Menino mamba-negra

Menino mamba-negra Nadifa Mohamed




Resenhas - Menino mamba-negra


207 encontrados | exibindo 16 a 31
2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 |


Sandra 20/01/2024

A jornada
É a história contada sobre a jornada de transformação de um menino em homem. Essa jornada épica é permeada pela busca incessante de um pai ausente, e por momentos históricos de guerra no continente africano. Temas como a liberdade, respeito e sociedade são trazidos e nos leva a refletir sobre as dificuldades enfrentadas pelo povo africano. O texto é um pouco cansativo, não pela história (achei bem interessante), mas pela forma em que foi escrito (vocabulário bem focado no dialeto, sem glossário ou apontamentos explicativos).
comentários(0)comente



Andieli0 14/01/2024

Menino mamba negra
Livro com leitura complicada no início, devido às palavras diferentes, porém no decorrer a história se torna cativante para saber oque irá acontecer com Jama.
comentários(0)comente



Jeejca 03/01/2024

#35
Jama, o menino mamba-negra, tem sua vida marcada pelo deslocamento forçado, em um país permeado pela guerra, fome e caos. As necessidades físicas e também emocionais, se tornam mais do que uma questão de sobrevivência. É um livro um tanto pesado nas temáticas; retrata a guerra, morte, violência, desunião familiar, abandono, além de uma cena de estupro. Ainda assim, é uma obra que consegue nos passar um pouco de esperança através do protagonista, pois em um mundo que tenta, de todas as maneiras, o sucumbir, ele se torna mais forte e enfrenta todas as dificuldades em meio ao caos.
comentários(0)comente



Mariana113 23/12/2023

Nadifa assume desde as primeiras páginas uma posição importante e desafiadora: contar a história de seu pai ao mundo, como é costume do seu clã Somali e também das grandes histórias humanas. Ela compara seu herói, Juma, com Enéias e Jasão, navegadores e sobreviventes. Essa associação existe só no primeiro capítulo, onde ela com seu conhecimento europeu e africano conecta as histórias, talvez para exemplificar para os leitores não-africanos a grandiosidade deste que, mais que um personagem, é real.

Acompanhamos Juma desde sua infância com a mãe nos anos 30 até os primeiros anos da sua vida adulta no fim da década de 40 no pós guerra. Menino órfão longe da sua terra, ele precisa voltar para a Somália em busca do pai. Encontra uma África colonizada e revirada pelos efeitos do tsunami da Segunda Guerra e seus participantes. Ele precisa aprender a ser sozinho e sobreviver no meio de morte e perdas constantes. Com a ajuda de algumas pessoas de seu clã, consegue viajar por vários países tentando alcançar o Egito, onde ele esperava encontrar trabalho.

A mamba-negra que o encontrou na infância representa um destino de vida e força que o acompanha junto com as bênçãos da mãe, do pai e da irmã, mortos antes de seu tempo.

É um livro difícil de ler sem um mapa ou Internet. Ele escancara ao leitor um universo ignorado nas aulas de história e geografia, um conhecimento que nos é negado pela hegemonia europeia que apaga essas vidas sem hesitação. Nadifa Mohamed consegue ir além dos seus objetivos iniciais descritos no primeiro capítulo, ela conta a saga de diversos povos e pessoas num período conturbado da história mundial.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Denilsoncampos 07/12/2023

Jama, resiliente.
É a história de um menino refugiado, no fundo a 2a Guerra Mundial e as colônias na África. Jama, passa por muitas dificuldades, próprias de um nomade! Como disse, é como um soco no estômago, tem que se preparar para lê-lo, dói menos! Gostei da obra, a escritora Nadifa é maravilhosa! Em sua jornada Jama passa por muito perrengue e muita gente má, mas fiquei surpreso com as pessoas boas que surgiram para estender as mãos à Jama. Vale muito a leitura e a narrativa prende sua atenção, no final então, você sempre quer ver oque vai acontecer!
comentários(0)comente



Sté 06/12/2023

Essa, foi uma leitura bem sofrida.
Só consegui engatar depois da página 180 e tive que me esforçar muito, porque não gosto de abandonar as leituras.
Facilmente, poderia ter sido um livro com apenas metade das páginas. Por mais que eu tenha lido em 3 dias, ainda sim, não foi uma experiência bacana.
Confuso na escrita, na cronologia, nos personagens e só teve um ponto alto que realmente me tocou, por ter sido uma das descrições mais reais que já li até hoje. Fora isso, não é uma leitura que eu indicaria para alguém.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Gabriel.Almeida 30/10/2023

Jama, o menino Mamba Negra tornara-se um homem do mundo
Uma jornada de autoconhecimento, amadurecimento e perseverança.

Assim se resume a jornada de Jama, que parte em busca de seu pai em meio à guerra, lutando não apenas pela sua sobrevivência, mas também pela descoberta de si mesmo.

O livro nos traz uma realidade ainda existente e mostra como a Segunda Guerra afetou o continente africano.

Uma ótima leitura sobre um menino que, prematuramente, teve que se tornar um homem para sobreviver, ao mesmo tempo em que embarca em uma jornada profunda de autoconhecimento.
comentários(0)comente



Bruna.Toledo 14/10/2023

Gostei muito de acompanhar as aventuras de Jama. E gostei mais ainda de ter a visão em primeira pessoa de um personagem Somali. Não conhecia nada sobre a cultura e histórico de lá e, apesar de ter certeza de que continuo não sabendo quase nada, sinto que descobri um novo universo.

A história de Jama é a história de um povo nômade, que tem como terra natal não uma localização geográfica, mas seus conterrâneos e irmãos de clã. A autora não faz nenhum esforço para romantizar a vida árdua desses que tiveram que atravessar os obstáculos mais horrendos que se pode imaginar, incluindo a fome, a solidão, a guerra e o racismo promovidos pelo colonialismo europeu.
comentários(0)comente



anaana 08/10/2023

?às vezes os mortos estão mais vivos que os viventes. Nenhuma pessoa morre de verdade enquanto há outras que se recordam dela, que têm afeto por ela.?

?Conto a você esta história para poder transformar o sangue e os ossos de meu pai - e seja qual for a mágica que a mãe dele costurou debaixo de sua pele - em história. Para transformá-lo em herói; não o tipo lutador ou romântico, mas o real, a criança faminta que sobrevive a cada pedra ou flechada que a sorte desavergonhada joga contra ela e que agora pode sentar-se e contar as histórias de todos os que não conseguiram.?

?Ele chutou uma lata pelas ruas de Crater, uma cidade no coração de um vulcão, seu calor infernal derramando pessoas e culturas pelos lados como um fluxo de lava.?

?O som veio, e Jama engoliu em seco; a morte parecia tão inescapável agora, e ele perguntava-se como nunca tinha prestado atenção nela antes.
Sentiu o coração disparar, tropeçar e parar, mas continuou trabalhando no gramofone, a música resultante reassegurando-o de que não estava morto, de que era realmente carne e sangue vivos.?

?Até seus sonhos vinham em uma monotonia desbotada?

?Enquanto Jama dormia e seus anticorpos expulsavam o vírus da malária da cidade, maggiore Leon era expulso da Abissínia pelos anticorpos do nacionalismo, os anticorpos italianos dos patriotas abissínios.?

?Jama ficou surpreso com o caçador. Ele lutava com crocodilos devoradores de homens, mas tinha sido derrotado pela arrogância e a violência dos fascistas.?

?Jama parou na prancha e deu uma última olhada para a África. Para além da linha do horizonte falsamente europeia de Port Said, estava seu coração e seu lar, as montanhas e os desertos da Somalilândia e os vales de Bethlehem. Ele sabia que, se morresse, eles seriam a última coisa que veria em seus olhos negros. A terra abrasante da Africa, cintilando de mica como se Deus tivesse a feito com diamantes quebrados, não seria encontrada em nenhum outro lugar. Mas, como as mulheres somalis de Áden, a África lutava para cuidar de seus filhos e os deixava correr com o vento, dando a eles liberdade para escolher seu próprio caminho no mundo. Jama colocou os pés com firmeza no Runnymede Park e esperou ser levado embora.?
comentários(0)comente



jullie.160 19/09/2023

?Diga a ele que eu quero uma mamba-negra?
QUE HISTÓRIA
eu dei 3 estrelas porque o estilo da escrita me pegou muito e deixou minha leitura muito arrastada, as vezes me senti meio perdida
MAS
é uma história muito bonita e muito sofrida, me admira muito que Jama sobreviveu a esse tanto de coisa ruim e ainda conseguiu achar felicidade no final
e é ainda mais doído pensar o tanto de verdade que tem nela
recomendo, mas tem que ter paciência!
comentários(0)comente



Luiza 21/08/2023

Menino mamba negra
?Ele vira como mulheres fortes eram melhores líderes que homens fortes?.

Menino Mamba-Negra? é o segundo livro que leio de Nadifa Mohamed, nascida na Somália e que cresceu e mora na Inglaterra.

Jama é um personagem adorável: esperto, corajoso, destemido e muito afetivo, ao mesmo tempo. Ele é chamado de Goode por sua mãe, que quer dizer Mamba-negra, uma cobra grande, extremamente venenosa, nativa de partes da África. No romance a mãe tem uma experiência mística com essa cobra durante a gravidez de Jama e, por isso, acredita que o menino terá um destino grandioso. O livro cobre a fantástica, mas extremamente triste e muitas vezes dolorosa viagem de Jama da Somália, passando por vários países da África, até chegar ao Reino Unido e então de volta para a Somália. Isso de 1935 até 1947! Trás a visão de como a segunda guerra mundial envolveu, foi cruel, violenta, injusta a vida dos africanos, impactou profundamente a vida do povo africano.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



lemesleu 11/06/2023

MENINO MAMBA-NEGRA
Literatura somali-britânica que busca trabalhar o deslocamento, o assujeitamento e o desejo de conhecer a si próprio. A narrativa cria uma atmosfera dicotômica entre a ambientação natural e o espaço caótico bélico. Por meio do protagonista, a autora discute o não-pertencimento e o ideal identitário, o crescimento individual, a autoafirmação e a luta pela sobrevivência dupla: interna e externa. O livro trabalha o contexto da Segunda Guerra Mundial associado à jornada do protagonista, na qual a autora vai tratar, por meio de reflexões e personagens secundárias, os percalços dos povos africanos e todo o mal que essas batalhas por domínio e poder causou ? e ainda causam ? a todo o continente. Discute bastante, também, relações interpessoais como questões sobre amizade, família, abandono, solidão e encontros. A linguagem é simples, mas contém muitas palavras estrangeiras, forçando o leitor à pesquisa. É uma história sobre opressão e violência, em que a autora não se preocupa em romantizar as cenas, o que enriquece muito mais a obra. "Me perdoe, meu bebê serpente, e não viva a vida que eu vivi, você merece coisa melhor."
comentários(0)comente



207 encontrados | exibindo 16 a 31
2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR