l'ouest 14/07/2022
Tinha tudo para ser incrível, porém...
O segundo livro da trilogia possui um aprofundamento melhor dos personagens, apresentando seu passado e suas dores, além de um desenvolvimento da história, onde os personagens conquistam aliados e ganham mais poder. A história estava se encaminhando bem até que a autora fudeu com o final do livro.
Antes do lançamento, a autora já havia informado que um dos protagonistas iria morrer, e a partir daí já iniciei as especulações de quem seriam. Minha aposta era em dois personagens, que desde o primeiro livro, já indicam uma possível morte, pois ambos não acrescentavam muito a história, e a morte deles poderia ser muito bem feita e trazer um certo impacto aos leitores. Quebrei a cara. A protagonista que foi morta nunca soou como uma possibilidade para mim!
A Ridha foi um personagem deixada de escanteio durante o primeiro livro. Estranhei, mas pensei que era uma preparação para o próximo livro, onde seria uma personagem importantíssima na história. Mas a Ridha continuou sendo deixada de lado, sem qualquer tipo de desenvolvimento, e ao invés de a fazer brilhar, a autora simplesmente a matou da forma mais ridícula possível.
E aqui está minha pergunta: Victoria, virou tua receitinha matar desnecessariamente personagens que são amados pelo público? Porque você fez absolutamente a mesma coisa com o Shade.
Além disso, a batalha final foi ridícula e sem nexo algum! O que o Taristan ganhou? Por que o feiticeiro não conseguia controlar o dragão? Por que a Valtin levou o Andry? E quem era este tal Cavaleiro Negro que matou a Ridha? Para mim, todo esse final não fez o menor sentido!
De fato, só irei continuar essa história por conta de alguns personagens que me apeguei.