Resenhas - Arapuca Estadunidense

Didi 17/09/2023

Arapuca Total
O livro apresenta o modo operante dos EUA de influenciar as relações comercias no mundo a qq custo. Jeito imperialista de ser. "American first".
A leitura traz todos os detalhes do "lowfare" q o Brasil é America Latina também foram vítimas na operação farsa Lava Jato.
Um livro de cunho histórico. Ótima leitura.

Paulo 19/10/2022

Lawfare com arma política e econômica
Através de um relato detalhado de um executivo sênior da Alstom que serviu de isca para que os EUA pudesse, através de um processo de lawfare, tirar uma empresa poderosa do caminho e favorecer a GE.
Impossível não fazer um paralelo com o que fizeram com a Petrobras por aqui. Além das questões judiciais, os processos jurídicos extra-territoriais aos EUA viraram importante fonte de receita para aquele pais.
De quebra, há uma aula de como ?funciona? o sistema de ?justiça? daquele país.
Livro fundamental

Igor.Costa 12/06/2022

O Miserável
Arapuca Estadunidense leva o leitor a um mergulho no submundo estadunidense e todo seu maniqueísmo raivoso, guloso e imperialista.

Essa obra que para os desavisados pode passar por um excelente livro de ficção, remonta a atuação dos vizinhos do Norte ao redor do mundo, com sua sede de poder agem sem o menor escrúpulo, com afinco para esbulhar a riqueza de qualquer país, por vezes usando o poderio militar, por outras, contra potências mundiais, através do lawfare que mistura todos os tipos de manobras imorais.

Fréderéric Puerucci pode ser tomado como um personagem de uma aventura, a jornada do herói, mas trata-se de um francês do mundo real que narra seu calvário perante aquele país que posa de Xerife mundial e sob essa máscara corrompe e rouba o mundo.

A jornada desse engenheiro, executivo da Alstom, uma gigante empresa francesa capturada pelo esquema estadunidense, inicia em sua prisão no aeroporto JFK quando em rotina de trabalho desembarca e tem sua vida totalmente transformada a partir daquele momento.

O sistema jurídico estadunidense entra em ação para esbulhar uma joia da coroa francesa, e para isso utiliza das piores manobras sobre um homem dedicado ao trabalho, que paga amargamente por cumprir suas tarefas.

O subtítulo caiu como uma luva, no mais recente caso nacional de corrupção, alguns atores da justiça brasileira tentaram se fazer valer do ?modus operandi? estadunidense para auferir ganhos na área política em trocas milionárias. E, claro, os EUA estavam totalmente implicados, atuando sorrateiramente e em uma das formas que se deleitam, por procuração.

Infelizmente nos deixamos abater pela ignorância, em um mundo cada vez mais imerso em mídias sociais, conteúdos vazios, fúteis, dominam crianças, jovens, adultos e idosos. Esse livro deveria ser obrigatório para todas as pessoas.

Dimas Lins 07/02/2022

A guerra econômica americana contra o mundo
Em abril de 2003, ao chegar em Nova Iorque por causa de suas atividades profissionais, o ex-executivo da Alstrom, Frédéric Pierucci é preso ao desembarcar no aeroporto. O motivo, corrupção. Mas nem tudo parece o que é. Embora o caso tenha acontecido em Cingapura, na Ásia e Frédéric não tenha tido atuação no pagamento de propinas, através da contratação de ?consultores?, ele é o bode expiatório da Alstom e é processado pelo DOJ, o Departamento de Justiça americano.

A primeira pergunta é o que os Estados Unidos tem a ver com transações de propinas na Ásia? O FCPA, Foreign Corrupt Practices Act, uma lei de 1977, tem aplicação mundial, tornando os EUA a polícia do mundo, empurrando goela abaixo dos outros países seus procedimentos judiciais.

A luta contra corrupção é apenas a desculpa para abarrotar o tesouro americano com multas bilionárias e enfraquecer os concorrentes internacionais. No caso da Alstom, a perseguição aos seus executivos fez a empresa sucumbir a GE, a mega-concorrente americana que, ao adquiri-la, tomou conta de um setor estratégico europeu: as centrais de energia nuclear e afetou sobremaneira a soberania francesa.

Os métodos mostrados no livro são idênticos aqueles utilizados na Operação Lava Jato. Para se ter uma ideia, só a Petrobras pagou multa de U$ 1,78 bilhão ao Tesouro Americano. A Odebrecht, gigante do setor de engenharia, também pagou U$ 2,6 bilhões de multa.

O enfrentamento às práticas de corrupção deve ser uma bandeira de todas as nações, mas aqui ela é utilizada como instrumento de guerra econômica utilizando-se os procuradores e os tribunais americanos como verdadeiros cães de caça. Dessa forma, tais práticas não passam de instrumentos de manipulação e dominação econômica.

Embora um pouco tarde, os europeus começaram a despertar e contra-atacar os abusos americanos. Quanto a nós, brasileiros, a cada dia entrávamos de mão beijadas as joias industriais brasileiras. As instituições brasileiras são utilizadas em benefício do tesouro americano. A pergunta é: até quando?

Jayme8 30/12/2021

Para entender o mundo, não é teoria da conspiração, estamos sendo vigiados.
O que aconteceu no Brasil também está acontecendo em todo o mundo.
Os EUA estão controlando tudo para não perder o poder. Fazer uma lei para valer em todo o planeta isso é incrível.
Leitura obrigatória.