Minha Lady Ludlow

Minha Lady Ludlow Elizabeth Gaskell




Resenhas - Minha Lady Ludlow


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AlineLucia 14/09/2024

Não prometia nada, entregou tudo!
Que história suave e ao mesmo tempo profunda!
Contada em retrospectiva por Margareth Dawson, que quando jovem, passando sua família dificuldades financeiras, foi acolhida por Lady Ludlow, uma abastada parente distante de sua mãe.
Através da narrativa de Margareth dos fatos cotidianos do tempo em que viveu com Lady Ludlow, somos apresentados ao pensamento típico da sociedade tradicional inglesa do século XVIII e como as transformações sociais e econômicas trazidas pelos novos pensadores e os ventos da Revolução Francesa foram inevitáveis.
A história mantém um bom ritmo, introduzindo os fatos e personagens cada um ao seu tempo, de forma cativante e instigante. Dou destaque especial à condição que irá atingir Margareth e como fiquei surpresa com esse fato!
Esse foi o primeiro livro que li da Elizabeth Gaskell e por causa dele fiquei interessada em ler mais obras da autora!
Peregrina 13/11/2024minha estante
Ainda não li Minha Lady Ludlow, mas amo Gaskell. Recomendo especialmente Esposas e Filhas.




Dri 09/09/2024

Gostei bastante. Um relato dos preconceitos da nobreza inglesa do século XVIII. Lady Ludlow era totalmente contra a educação dos plebeus, o que, segundo ela, resultaria em uma versão inglesa da Revolução Francesa. Apesar disso, não era uma mulher má. A péssima revisão atrapalhou a fluidez da leitura, mas a escrita de Elizabeth Gaskell é impecável, como sempre.
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Renata.Bertagnoni 16/07/2024

Minha Lady Ludlow
Bem como já escrevi antes ainda bem que comecei pelo best-seller dela pois se fosse por este livro teria corrido. Parece que eu li, li, li e nada fiquei esperando mais de Lady Ludlow.
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Daiani.Cris 18/04/2024

Acho que não ouvi esse livro em um bom momento
Eu não tenho dúvidas que o livro é bom, mas eu não consegui extrair dele o seu melhor. Acho que li ele em um momento errado da vida, não devo ter prestado atenção corretamente. Eu não consegui absorver a importância de Lady Ludlow pra ela ter dado seu nome ao livro.
Ok, a história fala sobre ela, mas ela também passa boa parte do livro contando histórias de outras pessoas, dessa forma, o livro não é dela, então não necessariamente deveria ter o seu nome.
Eu acho que fiquei presa nesse negócio de "se o livro recebe o nome dela, então deve falar sobre ela" e não dei o valor correto pra ele.
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Natty 26/12/2023

Razoável...Chato
De verdade,não é nem de longe a melhor leitura da Elizabeth Gaskell.É enfadonho,maçante,chato mesmo com trechos de diálogos intermináveis ?.Parece até que não houve planejamento pra escrita,acho que a autora fez de qualquer jeito e pronto!
Minhas desculpas aos fãs da Gaskell.
Péssimo livro!
Não recomendo.?
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_bbrcam 30/06/2023

Realmente um retrato de uma vila pacata
Mas traz várias críticas e reflexões AINDA MUITO atuais. Foi uma leitura bem envolvente e tiveram momentos que eu não consegui largar o livro enquanto não descobrisse o desfecho. Gaskell nunca decepciona.
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Grazi.ela 20/03/2023

Fluido, mas enfadonho
Apesar de ter sido uma "leitura" rápida, não consegui gostar da história. Não me prendeu e em muitos momentos, enquanto ouvia, me vi perdendo o interesse. Pra quem gosta de clássicos, pode ser que a experiência funcione, mas mesmo assim, pra mim, ficou muito aquém de Sempre sua Judy e Castelo Azul, por exemplo (não são da mesma autora, mas são clássicos que têm a mesma vibe).
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Tania_Lamara 19/10/2022

Não morri de amores
Achei um livro legal no quesito "conhecer" os antigos hábitos das pessoas nos séculos passados.

Mas não morri de amores, nem pelo livro, nem pela personagem principal.

Tem livro que não nos ganha.
Simples assim.
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Tuca 27/06/2022

Publicado pela primeira vez em formato de folhetim em 1858 na revista Household Words, “Minha lady Ludlow” não é um dos trabalhos mais conhecidos de Elizabeth Gaskell, mas não deixa de trazer seu brilho à tona. A vida de Lady Ludlow é o pano de fundo para narrar a diferença de pensamentos entre classes sociais distintas, a evolução social na Europa do final do século XVIII para o início do século XIX, e como o progresso pode afetar as pessoas de acordo com a forma que elas entendem o mundo. As rupturas de status quo tendem a ser dolorosas, porém com recompensas para uns, e desvantagens ou traumas para outros. É assim que Elizabeth Gaskell vai mostrar por que para algumas pessoas – mesmo tendo um coração bom – é tão difícil aceitar as mudanças que surgem na tentativa de se construir uma sociedade melhor e mais igualitária. Essas pessoas simplesmente não querem perder seus privilégios, no entanto, às vezes, há um medo ainda maior de se perder muito mais.

Narrado em terceira pessoa por uma narradora testemunha, Margaret Dawson, uma jovem solteirona que é colocada sob os cuidados de Lady Ludlow, foi uma escolha perfeita para fazer a retrógrada senhora aristocrata mais palatável ao leitor, porque Margaret tem todos os motivos para amar e lamber o chão que Lady Ludlow pisa. Quando somos apresentados a Lady Ludlow temos uma percepção dela; ao final do romance, temos outra, não apenas por uma discreta mudança de comportamento da personagem, mas também pelo nosso entendimento mais profundo da sua identidade.

Reflexo de uma aristocracia enraizada e resistente, Lady Ludlow detesta o avanço social e pensa que servos não devem aprender a ler nem escrever, imagina algum deles ganhar consciência de classe e descobrir o poder dos trabalhadores para reivindicar direitos? Lady Ludlow é a versão da “tia reacionária” do século XIX. E como ter empatia com esse ser que acredita em uma hierarquia social e despreza o crescimento intelectual e financeiro dos mais pobres? A mágica de Gaskell nesse livro é fazer o leitor sentir um pouco de empatia pela tia reacionária. E ela faz isso por meio de Margaret Dawson, pela história de vida de Lady Ludlow que é afetada por acontecimentos históricos da época, e pela gama de personagens que estão ao seu redor, cujas atitudes sempre a impulsionam para uma reflexão.

Com uma mulher que passou décadas com uma mentalidade engessada achei lindo o modo a partir do qual Gaskell fez desse um romance de formação de uma idosa. É possível entender a personalidade de Lady Ludlow, o porquê de seus preconceitos, o modo como sua mente funciona, e o principal: ao mexerem nos pontos certos de Lady Ludlow podemos ver que ela consegue em pequenos gestos mostrar uma disponibilidade de evolução. Gaskell humanizou a “tia reacionária”, e fez desse um enredo muito político e realista, o aspecto político se enfatizou ainda mais pelo fato de Lady Ludlow ser a proprietária daquelas terras e responsável não apenas pelos seus servos, mas por toda uma comunidade. Há uma busca por um entendimento de como é possível que ricos e pobres vivam em comunidade sem se odiarem e em como as diferenças e os preconceitos entre as classes sociais podem afetar a felicidade das pessoas.

Não acho que seja um livro que vá agradar a todos, mas assim como a maioria dos livros de Gaskell, ele tem um enredo bastante inteligente se você lê-lo com atenção. Não acredito que foi à toa, por exemplo, escolher contar essa história no espaço do campo (interior) da Inglaterra, onde os modernismos demoravam a chegar, e por meio de um romance histórico firmado em um período que ela indica ser entre o final do século XVIII para o início do século XIX, ou seja, em uma virada secular que pode representar a saída do velho para a chegada do novo. Para mim, mais uma vez Gaskell se mostrou atemporal com essa trama que em essência pode se adequar a qualquer contexto político-social de qualquer era da história.



site: IG: https://www.instagram.com/tracinhadelivros/
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Ana_Elisa_Toledo 17/02/2022

Um bom livro, retratando a velha aristocracia inglesa e seus costumes.

Um sociedade estabelecida em cotas bem distintas ... Ainda bem que as coisas "aparentemente" mudaram.
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ramiromat 08/02/2022

É uma história que muitos vão gostar e muitos não vão. É a história de Lady Ludlow contada pela "dama de companhia" Margareth. Por vezes senti uma fuga da história principal, como todos os acontecimentos dos Créquys. Tomou uma boa parte do livro (não tiro o mérito, os relatos sobre a Revolução Francesa foram legais). Ri alto da Miss Galindo e a pata. Isso que dá ser fofoqueira. Mas, no fim, fica o ensinamento que tudo tem o seu tempo de amadurecer.
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Josiane.Castro 05/02/2022

Aristocracia inglesa
Um retrato da velha aristocracia inglesa , com seus conceitos e manias . Narra o cotidiano da viúva Lady Ludlow e as razões pelas quais ela defende sua forma de pensar e agir . Traz uma ampla compreensão de todos os níveis da sociedade , da mais alta nobreza aos mais pobres trabalhadores .
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