Jerri 06/09/2013
Um ano extraordinário
Primeiro volume de uma trilogia abrangendo as aventuras da famosa Liga de Moore e O’Neill. Em 1910, a Liga, agora com membros adicionais e mantendo apenas Mina e Quartermain, tem que descobrir os planos de um suposto grupo de feiticeiros que querem destruir o mundo e correr atrás de um novo (ou talvez o próprio) Jack, o Estripador. Paralelamente, a filha de Nemo chega a Londres para fugir do legado sangrento do pai. Sem sucesso. Diferente dos 3 volumes anteriores, esse não chegou a me empolgar tanto quantos os outros. Talvez porque, como em O DÔSSIE NEGRO, a obra pareça não dizer exatamente a que veio, mesmo com diversas seqüências tão misteriosas quanto instigantes. Com centenas de referências tão obscuras quanto claras, a obra exige uma pesquisa de fôlego através da literatura inglesa do início do século XX para que o leitor possa se divertir tanto quanto Moore se divertiu ao escrever o roteiro. Apesar disso, a narrativa tem seus bons momentos, mas é indispensável ao leitor a leitura dos 3 volumes anteriores para total apreciação deste. Afinal, a Liga foi escrita para leitores extraordinários.