Verão

Verão Edith Wharton




Resenhas - Verão


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Claire Scorzi 25/03/2023

Escolhas...
Dia destes eu voltava do trabalho; era a semana do dia internacional da mulher e vi a propaganda de um curso que dizia: " Mulher que investe em si mesma vai mais longe".
Percebi imediatamente uma conexão entre a filosofia da propaganda e minha leitura de Verão de Edith Wharton. O romance de 1917 narra as aventuras de uma jovem que desperta sexualmente enquanto ao mesmo tempo se percebe incapaz de sonhar e assim batalhar por uma vida futura com o homem amado.
A escritora feminista Marilyn French diz em seu romance- ensaio "Mulheres" que não gosta dos romances de Wharton porque, neles, o mundo exterior é tão forte que condena seus personagens a nunca conseguirem vencer as adversidades por mais que tentem.
Mas, será este o caso de " Verão"?
Não achei. Logo no início, vemos a heroína dizer não a uma oportunidade de estudar fora da cidadezinha onde vive; e esta aparente decisão menor terá sérias consequências para a autoestima da jovem, sua autoimagem, segurança, e chances de mudar seu destino.
Não. Ela não é uma vítima impossibilitada de lutar; é, como muitas vezes ocorre, alguém que deixou passar uma oportunidade de melhorar e depois colheu o resultado disso.
" Verão" é sobre fazer escolhas, e depois ter de conviver com o resultado delas.
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Rafaelle 26/08/2020

Verão
Acho que esse é o livro mais difícil de avaliar que eu já li.

Verão conta a história de Charity, uma menina nascida na montanha e que é resgatada de lá ainda criança pelo advogado Royall e criada na cidadezinha de North Dormer.

Charity não gosta da vida que tem. Ela deseja ir para a cidade grande e ver mais do mundo. Trabalha em uma biblioteca com o único intuito de ganhar dinheiro e ir embora de lá. Então, com a chegada de Lucius Harney na pequena cidade, a vida de Charity muda completamente de direção.

Esse livro é difícil de avaliar porque a escrita da Edith Wharton é impecável. No primeiro capítulo já ficamos presos à história e querendo ler até saber como aquilo termina. Porém esse é um livro repleto de personagens complicados. Eu particularmente não consegui me apegar a nenhum e por mais que eu não conseguisse largar a história, eu também não conseguia gostar de ninguém.

O enredo é muito bem construído e tem um final que para muitos pode ser surpreendente. O livro trata de assuntos delicados e polêmicos de forma simples e direta. Eu amei a forma como a autora é consistente com a personalidade e caráter de seus personagens, onde cada um toma atitudes coerentes com aquilo que se mostraram durante toda a narrativa.

Não é um livro que eu tenha me apaixonado mas é um livro extremamente bem escrito e impossível de largar. Terminei a leitura com vontade de correr para ler os outros livros da autora de tão boa que a narrativa dela é, mesmo que o livro não seja dos meus favoritos. É uma leitura que vale a pena para todos os amantes de clássicos.
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@cinthia.lereplanejar 23/07/2020

Considerado um dos melhores trabalhos da autora...
...mas não me envolveu tanto.
O romance ambientado na zona rural, traz Charity, uma filha das Montanhas que circundavam a pequena cidade de North Dormer, que foi adotada pelo respeitado advogado Royall. Enquanto bibliotecária, ela conhece Lucius Harney, um educado arquiteto de Nova York, que fora à cidade em busca de construções antigas. Ela se apaixona por ele e vê a esperança em poder se ligar daquele lugar que ela tanto despreza. Mas será que um homem da cidade irá realmente se casar com uma moça tão simples? Muito difícil, pois era muito importante unir famílias pelo status.
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Mandark 14/08/2021

Com certas ressalvas...
Uma narrativa lenta, sem grandes reviravoltas ou aprofundamento, sempre trabalhando na superfície dos sentimentos e descrevendo os fatos de maneira sutil e obscura, deixando no ar o teor sexual da história e as reais intenções de sua protagonista e das demais personagens que a cercam. Gostei da leitura, mas acho que esperava outros encaminhamentos. Ponto positivo parte o inesperado desfecho da obra, que apesar de repentino e pouco detalhado, faz sentido. Gostaria de ter tido mais acesso à detalhes do passado das personagens e dos desdobramentos dos últimos fatos após a conclusão.
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Fabiola Hessel 21/06/2021

História cativante, escolhas desagradáveis
Esse é meu segundo contato com a escrita de Edith Wharton e acho que ela conta histórias muito bem, mas os personagens dela são antipáticos, não consigo gostar deles. Entretanto eles são bem construídos e eu fico querendo saber o que vai acontecer com eles.

Acho que o mais surpreendente é que eu não concordo com as escolhas dos personagens, nas consigo entender bem o que motivou e vejo que tem sentido.
Sou uma leitora que gosta de me conectar com os personagens, o que não aconteceu nesse livro, mas fiquei presa na história e queria saber o que ia acontecer.

Vamos acompanhar um verão que mudou a vida de uma jovem órfã, criada por um respeitável advogado em uma pequena cidade. Charity está entediada com a vida pacata e quer viver mais emoções, quer sair da cidade e viver.

Ela vem da montanha, um lugar misterioso e mal visto pelos habitantes da cidade.
Não sei se por ser adotada, por vir da montanha ou apenas por ser quem é, Charity não se encaixa, é como se ela visse tudo de fora, me senti como se ela não se envolvesse com nada da verdade. Para mim ela não se importa com nada, nem ninguém além de si mesma.

Após esse verão tudo na vida dela muda, ela descobre o amor e a dor de ter que encarar a realidade. Ela volta às origens e encara situações muito complexas, situações que a empurram para uma direção que foi totalmente inesperada para mim.

Terminei esse livro sem gostar de nenhum personagem em particular, mas com a sensação de ter lido um libro potente, que por sua construção e seu desenvolvimento me cativaram. Edith Wharton escreve muito bem minha gente, acho genial quando um autor me ganha pela qualidade do que escreve e não pelos personagens. Porque sou vendida para personagens cativantes e sem eles, a história precisa ser ótima para me cativar.

Achei um livro gostoso e rápido de ler, daqueles que a gente lê sem sentir o tempo passar.
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Dri 09/04/2021

Um bom livro com um final abrupto
O livro é muito bem escrito e à partir do momento em que Charity e Lucius começam a se relacionar é quase impossível parar de ler. As descrições dos sentimentos de Charity são inteligentes e tocantes. A descrição dos locais e eventos faz você se sentir dentro da história, é realmente muito bom. Entendo a importância da obra, ainda mais escrita por uma mulher e em 1917. Entretanto, o final foi abrupto e decepcionante. Uma pena! A obra merecia um final bem mais trabalhado.
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Sabrina.Lima 16/08/2020

Leitura envolvente
O livro conta a história da Charity Royall, que mora no vilarejo de North Dormer e acaba se apaixonando por Lucius Harney quando ele aparece na cidade caçando casas antigas. Charity se apaixona por Lucius e devido a esse amor acaba vivendo uma vida ignorando as regras da sociedade. É maravilhoso acompanhar essa história e desvendar o final da heroína.
Amei a escrita da Edith Wharton, te prende na história do início ao fim. E apesar de eu não gostar muito da Charity, eu amei a história.
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Patty 13/07/2020

Verão conta a história de Charity, uma jovem que nasceu no vilarejo nas montanhas, mas foi adotada ainda criança pelo advogado Royall e cresceu na cidade de North Dormer. Durante seu trabalho como bibliotecária ela conhece o jovem arquiteto Lucius Harney, vindo de Nova York em busca de construções antigas. Esse encontro mudará totalmente a vida de Charity.
O livro é um romance que me prendeu desde o início e confesso que para mim o final foi surpreendente.
Foi o primeiro livro que li de Edith Wharton e gostei bastante de sua escrita, que faz a leitura fluir muito bem.
Para sua época, foi lançado em 1917, esse livro foi um escândalo, e isso nos faz perceber o quanto a sociedade mudou de lá para cá.
Com certeza é mais um clássico que me encantou.
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sentilivros 17/08/2020

Verão...
Não sei nem o que dizer do livro.
A narrativa é gostosa, instigante até, mas eu sou o tipo de leitora que preciso sentir afinidade pelos personagens para poder me apegar ao livro e nesse não gostei de nenhum.
No final vc ve mais claramente um deles, consegue sentir pena de outro, mas não é um livro que funcione para mim.
Entretanto, reconheço o valor do livro e da autora.
Para quem gosta dos Clássicos... Recomendo!
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Tuca 28/08/2020

Esse, para mim, foi um livro complicado de interpretar, porque você pode olhar para ele de diversos ângulos: uma crítica social, um aviso, uma provocação, uma censura... com um final ainda mais multifacetado dependendo assim de como se escolhe encará-lo, e com personagens cujas atitudes não são julgadas com uma régua moral única.

North Dormer, uma pequena cidade na Nova Inglaterra (EUA), aos pés de uma enigmática montanha, foi onde Charity Royall crescera. Adotada pelo advogado Royall e sua esposa, ela havia sido trazida do local descrito como não civilizado e pobre, e o qual pouco sabemos ao longo da trama, a tal montanha. Com a morte da esposa, quando Charity ainda era pequena, Mr. Royall acaba a criando sozinho, porém ele passa a se apaixonar ou sentir luxúria -não sei ao certo- em relação a Charity. Mas casar-se com o pai adotivo era tudo o que ela não queria, e quando o jovem arquiteto Lucius Harney aparece na cidade, mesmo sendo bastante consciente de que nada de bom pode sair desse relacionamento, ela decide vivê-lo.

O romance é contado pelo ponto de vista de Charity, com todo seu orgulho, toda sua dureza e todos os seus medos. Ela é uma menina claramente boba, que se auto inferioriza durante todo seu romance com Harney, e para uma moça que veio do nada, ela é extremamente soberba. Esse não é um enredo de personagens simpáticos ou amáveis, é um enredo conduzido pelos perigos da sedução e da opressão social e patriarcal do início do século XX. E aí nesse ponto, estamos na minha interpretação, porque como eu mencionei a história pode ser compreendida de diversas formas. Em “Verão”, Edith faz algo similar a Mrs. Henry Wood em “O pecado de lady isabel”, ela destaca os caminhos em falso das mocinhas, porém ao contrário da última a intenção não parece ser de uma moral cristã, tanto é que “Verão” escandalizou a sociedade da época. Ele aproxima-se muito mais de uma crítica, de como nossas escolhas não eram realmente escolhas, de como nossas vidas eram limitadas e de como, para a mulher, ser sexualmente livre vinha com um peso social gigantesco e desproporcional.

Edith aponta uma sociedade de homens costurada pelo poder. As mulheres eram limitadas em tudo, porque poucas tinham esse privilégio. Elas não tinham dinheiro, não tinham força, não tinha voz, e não eram livres, sempre amarradas pela linha da submissão. Aos homens, os donos da agulha, tudo era possível, tudo era permitido, e deles nada era cobrado. A elas, a vida resumia-se a decidir a cor ou a grossura do cordão cerzido ao seu redor. E assim, tudo era forma de controle, mas principalmente, o exercício da sexualidade feminina. E se pensarmos bem, progredimos muito ao longo dos anos, mas a gerência de nossos corpos continua sendo uma maneira de nos julgar, nos restringir e nos submeter.

Edith Wharton foi uma romancista que em sua própria vida ultrapassou os limites do papel de gênero da época. Ela foi uma das mais bem pagas autoras do período nos Estados Unidos, tendo ganhado o prêmio Pulitzer por “A época da inocência”, era divorciada, viajava constantemente sozinha e tinha muitos amigos homens, dentre eles Henry James, de acordo com a página do livro no site encyclopedia.com . Isso em um tempo em que a luta por mais direitos das mulheres como o do voto estavam pipocando ao redor do mundo.

Apesar de ser classificado por diversos críticos como um romance de formação e tendo como um dos principais temas o despertar sexual de uma jovem, quando “Verão” foi publicado, o amigo de Edith, Bernad Berenson elogiou o personagem Mr. Royall, a isso ela lhe respondeu “claro, ele é o livro”, dando a entender que o protagonismo da história pertencia na verdade ao advogado. Ela provavelmente tinha bebido álcool demais para falar isso. E mais uma vez voltamos à questão da interpretação desse livro. Eu posso entender completamente a importância de Royall no desenrolar da problemática e na resolução dos conflitos, mas me desculpe, Edith, Charity é o livro. E isso é um grande peso para afundar um pouco a trama, porque ela inicialmente é alguém por quem senti empatia, porém depois de alguns poucos capítulos ela torna-se insuportável.

Leia esse livro pela ótima escrita, pela crítica à opressão feminina e social, pela importância literária da autora, e até mesmo pela coerência do final (que eu não gostei, mas não posso negar que foi adequado), mas esteja ciente que os personagens não são o forte dele.





site: IG: https://www.instagram.com/tracinhadelivros/
May @maynemet 28/10/2020minha estante
Concordo plenamente ?




Mariana Sousa 17/08/2020

Sob a Montanha
Verão foi meu primeiro contato com Edith Wharton, até então eu só tinha uma vaga ideia de querer conhecer suas obras, mas neste momento tenho a plena certeza de que sim, preciso ler mais dessa autora. Edith tem uma escrita prazerosa que nos faz consumir o texto mesmo quando não encontramos pontos de identificação pessoal com a história ou com os personagens. Compreendemos facilmente suas palavras, visualizamos suas descrições e nos surpreendemos querendo saber mais.

A razão desta resenha ter se iniciado enaltecendo o talento da autora não significa que o livro tenha uma história ruim, mas que Verão é uma obra simples com enredo previsível, e contrariando a reação normal, de frustação que uma história prevísivel poderia nos causar, terminamos o livro com satisfação, pontuando a coerência dos acontecimentos e a fidelidade da autora a personalidade das personagens.

O enredo gira em torno de três pessoas Charity, Mr. Royall e Lucius Harney, sendo os dois primeiros, moradores de North Dormer uma pequena cidade localizada sob uma montanha e o terceiro um visitante que ao chegar de passagem na cidade, despertará desejos e mudanças na vida de nossa protagonista. Charity é uma moça simples, por vezes até ignorante, cuja vida e expectativas sempre estiveram sob a sombra de sua origem incerta, tudo por que a jovem foi trazida em circunstâncias misteriosas da Montanha para a cidade, ainda muito pequena.

A Montanha representa um papel enigmático na história, despertando a curiosidade do leitor, a respeito das pessoas que a habitam, seu modo de vida, assim como as circunstãncias que levaram Charity a ser acolhida e criada por estranhos. Dessa forma a história trata da vida de Charity na pequena cidade, de seus medos, dores e estigmas adquiridos em razão de seu local de origem e de sua solidão, pois apesar de ter sido acolhida por Mr. Royall a garota e o homem possuem um relacionamento conturbado, marcado por mágoas e expectativas frustradas. Logicamente a chegada de Harney mudará as perspectivas de Charity e causará um turbilhão de sentimentos novos em sua vida, até então muito pacata. Veremos um relacionamento sendo formado e a maneira como tal relação surge, e é encarada , será determinante para o curso da história.

Verão é um livro que narra uma paixão, que discorre sobre os preconceitos do início do século 20, e as aspirações de uma jovem que conhece tão pouco sobre o mundo e sobre si mesma. É uma daquelas histórias que nos mostra que nem sempre a vida acontece em conformidade com o que queremos e que dentro do meio social todos nós, uma hora ou outra seguimos uma cartilha. Uma leitura agradável, fluída, uma amostra do talento de sua escritora.

site: @olhaoquote
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Mrs. Helena Hawthorn 22/08/2022

Esse livro tem tantas mensagens interessantes que se eu falasse todas aqui iria perder a graça de ler o livro. Para mim, no entanto, a mensagem mais importante foi a de que um homem, se não se comprometer e querer viver como um espírito livre e solto, pode prejudicar imensamente a vida e o futuro de uma mulher (principalmente para a época - 1917.)

Charity coloca toda suas esperanças no jovem Lucius para poder ter uma vida mais interessante fora de sua cidadezinha pacata. Ela trabalha numa biblioteca para poder ter algum dinheiro para sair dali, mas ela acaba pondo mais esperança no seu relacionamento amoroso com o jovem.

No decorrer da história, Lucius é pressionado pelo guardião de Charity a se casar com ela. Nesse momento, vemos as verdadeiras intenções de Lucius...

É uma história triste, que me lembrou Tess D'ubervilles...Uma jovem garota que é ludibriada por homem encantador, libertário, mas com promessas fúteis e vazias.
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Ana_Elisa_Toledo 30/12/2022

Esta leitura foi bastante dolorida, cheia de assuntos que machucam ... Abandono, falta de acolhimento, uma mente que precisa de ajuda e apoio.

Desejo que a continuidade da história de Harriet tenha sido feliz.

Marcou ?
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Cristina 11/07/2020

Charity um jovem sem muitas oportunidades na vida, vive em um vilarejo pequeno da Nova Inglaterra e sonha co a vida de outras garotas das cidades grandes. Um dia conhece um arquiteto de Nova York, Lucius Harney, um jovem gentil e educado, e com ele experimenta o amor e a paixão, até que ela percebe que não se adequa a realidade da vida que ele tem.
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ramiromat 31/05/2022

Achei que tudo aconteceu como deveria acontecer. Ao contrário de muitas resenhas que li, o título diz muito do livro: é um amor de verão. Daqueles que tu se apaixona, vive intensamente, e termina. Uma pena que a história fique mais interessante na parte final, e que tudo seja resolvido num estalar de dedos, como se estivesse pronto para entrar em ação e fazer o seu papel, com tudo decorado. Também achei a Charity bem ingênua, no sentido de nunca ter ponderado sobre outras possibilidades para as suas decisões (não acredito que por ela ter tido pouco ensino, isso não pudesse acontecer).
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