Norte e Sul

Norte e Sul Elizabeth Gaskell




Resenhas - Norte e Sul


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C de Leitura 06/08/2013

Resenha - Norte e Sul
Se você é fã de romances clássicos, então definitivamente, este é um livro que você não deve deixar de ler. Norte e Sul, de Elizabeth Gaskell, sem dúvida é um dos meus clássicos favoritos!

Porém, tenho uma observação importante, não espere um romance como Orgulho e Preconceito, de Jane Austen, pois posso atestar que não há qualquer semelhança entre os dois livros. Srta. Hale é uma pessoa muito diferente de Srta. Elizabeth Bennet e Sr. Darcy não tem nada a ver Sr. Thornton.

A heroína do romance é Margaret Hale, filha de um ministro britânico que renunciou a seu cargo após uma dissidência teológica.

Forçados a abandonar sua casa no presbitério em sua amada Helstone, a família Hale muda-se para uma cidade no norte da Inglaterra, Milton. Margaret não está apenas deprimida pelos ambientes pesados da cidade industrial e desconfortável com as circunstâncias a que foram reduzidos, mas também revoltada com a atitude do líder da cidade, John Thornton.

John Thornton é uma das primeiras pessoas na cidade que Margaret encontra. Ele é um dos alunos preferidos de seu pai, um fabricante talentoso, que venceu na vida através de seu próprio esforço, proprietário de um moinho e um dos homens mais ricos da cidade de Milton.

Ela é gentil e letrada, ele não tem requinte e uma educação formal. Superficialmente, eles são tão diferentes como os lugares de onde vieram. Ela o confronta, são inúmeras as discussões sobre as diferenças entre o Norte e o Sul, e as questões sociais em Milton, entre os quais está à extensão das responsabilidades sociais e morais dos senhores sobre os seus trabalhadores.

Uma das principais premissas desse romance é o preconceito que Margaret Hale tem contra os senhores de comércio, mas John Thornton, em última análise, muda a sua percepção.

Na maior parte do romance, o pobre Sr. Thornton é extremamente apaixonado por Margaret, mesmo quando rejeitado e com seu orgulho ferido.

Todas as diferenças habituais entre homens e mulheres, e suas formas de lidar com as situações, afetam o relacionamento de Margaret e Sr. Thornton. Além de ser também muito influenciado pelas sutis diferenças entre o norte e o sul, o orgulho, a rapidez para ofender, a corrente da greve, os trabalhadores, os senhores -, bem como, é claro, muitas outras complicações e mal entendidos. O amor deles parece muitas vezes condenado ao fracasso, e as chances de estarem juntos parece muito remota, às vezes. Uma história de amor complexa e, portanto, muito fascinante.

Elizabeth Gaskell tem um grande talento para descrever a natureza humana, reconhecendo como as pessoas agem em determinadas situações e suas diferenças de experiências. O livro é cheio de comparações e pontos de vista contrastantes. Seus personagens são humanos, tão propensos a cometer erros de julgamentos, como qualquer outra pessoa. O livro em essência é a história da transformação de Margaret Hale, de uma menina gentil a uma mulher forte e determinada. A história de amor entre Margaret e Thornton é um dos principais temas do livro, mas não o único. Na verdade, a ideia central desta história é a situação sócia, econômica e política representada em meados do século XIX, tendo como pano de fundo a revolução industrial. A classe média, que em sua maioria era composta por comunidades comerciais, tornaram-se ricas, e o norte ganhou grande destaque. Então, quando Margaret vem do sul para o norte, seus pensamentos, anteriormente preconceituosos contra a classe trabalhadora, sofrem uma mudança gradual. A luta de classes é outro tema principal deste romance, assim como é o socialismo, que, provavelmente, era um conceito crescente naquela época.

Há muitas coisas interessantes sobre este livro, embora eu tenha ficado surpresa com as descrições detalhadas do cenário sócio-político durante a revolução industrial, especialmente por ser através de um romance. Cada personagem foi detalhado de maneira que o leitor possa compreender suas disposições. Este não é um livro dramático como Oliver Twist ou David Copperfild, de Dickens, e nem cheio de angústia como as obras das irmãs Brontë e dificilmente pode se comparar com os romances de Austen. Mas é um livro fantástico, muito envolvente e bem pensado, altamente recomendado e apreciado.

site: www.concertosdeleitura.wordpress.com
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fabio.orlandini 21/08/2024

Lindo
Como gosto de clássicos. Linda história, grandes personagens. Para quem gostou de Orgulho e preconceito, esse livro é super indicado. Acho até que gostei mais dele que de Orgulho.
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Danila 08/10/2021

Boa escrita, mas...
Então, não é um livro ruim, de forma alguma. Retrata uma época importante da nossa história em forma de romance.

De início todos, absolutamente, todos personagens me irritaram. Todos preocupados com o próprio umbigo. Entretanto, com o passar da história eles vão amadurecendo e parecem se tornar pessoas melhores.

Mas gente, pelo amor do Pai, a história não tem ponto alto, ponto baixo, nada. É uma monotonia e para ser sincera quase desisti de ler por tédio.

Todo romance se resolveu no último capítulo de três páginas. Entendo que esse não era o foco do livro, mas a última parte que tem uns 10 capítulos as pessoas principais ou que seriam o foco principal nem aparecem.

O livro tem 700 páginas e poderia ter sido escrito em 200 ou no máximo 300.

Entendam, é uma leitura importante e bem escrita, mas não me conquistou e achei super valorizado.

E pensar que as pessoas comparam esse livro com Orgulho e Preconceito. Se você está procurando uma história romântica, não recomendo, pois romance é quase inexistente.

A edição da Martin Claret é maravilhosa.
Raquel 02/03/2022minha estante
Concordo com vc. Saberia me dizer, qual era a doença da Sra. Hale?




Anne__ 04/01/2022

Às vezes, a melhor coisa que te pode acontecer é ir morar em uma cidade industrial.
Eu conheci o livro através da série da BBC e terminei de ler duplamente satisfeita. Gostaria de ter conhecido a escrita da autora antes. O livro narra a história de Margaret Hale e as mudanças que ocorrem em sua vida desde o casamento de sua prima, Edith, até o momento em que o destino leva-a à cidade industrial de Milton, onde sua vida muda por completo.
Eu amei Margaret (que é uma representante com mente evoluída em relação à sociedade do seu tempo) por ser uma personagem simples, decidida, inicialmente um pouco preconceituosa (como todos nós quando não somos habituados ou não conhecemos a fundo determinada situação ou ambiente), mas que tem um coração humilde e cheio de amor. Acho que John é o meu novo amor porque nunca vi um homem tão... decidido e com caráter tão admirável. Sem negar suas origens, o empresário faz de tudo para honrar seus compromissos com dignidade e respeito.
Quando eles se encontram, claro que não é das melhores colisões, mas é a mais correta. Eles são muito parecidos em muitas maneiras e a autora conseguiu transmitir os pontos de vista acerca dos conflitos sociais da época de maneira eloquente e envolvente, deixando a narrativa longe de ser cansativa.
A família de Margaret é um pouco difícil de se gostar devido à superficialidade e egocentrismo e até mesmo infantilidade das personalidades, mas nada que prejudique a leitura. Nicholas roubou a cena e me fez pensar sobre a importância dos direitos trabalhistas que temos hoje, que, ainda que não sejam ideais, nos levaram um degrau acima na busca pela dignidade no trabalho.
Tendo como pano de fundo questionamentos sobre religiosidade, conflitos sociais, início do capitalismo global e quebra de tradições, o romance de John e Margaret se desenvolve e daí nasce o amor mais lindo.
Há surpresas não tão positivas pelo caminho, mas é um livro de aquecer o coração e fazer quem ama romances históricos e causas sociais (totalmente esta leitora) pedir mais.
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Carlos Nunes 06/11/2024

Sem dúvida, NORTE E SUL é a obra mais conhecida da Elizabeth Gaskell. É um romance social, que fala sobre as relações entre patrões e empregados, um tema que não era novidade para a autora, porque seu primeiro livro, Mary Barton, de 1848, já falava disso. Mas NORTE E SUL vai um passo além: apresenta a situação de proprietários de fábricas e de trabalhadores em uma cidade industrializada no norte da Inglaterra, mas através do ponto de vista de uma protagonista vinda do sul do país. O livro é todo centrado nessa protagonista, a Margaret Hale, que acabou se tornando uma das personagens femininas mais icônicas da literatura vitoriana, por conta de sua personalidade forte e determinada, e por algumas atitudes que eram bastante incomuns e até ousadas para a época. O livro trata das relações trabalhistas, mas sem tomar partido, e um dos pontos que mais me chamaram a atenção é que aqui é mostrado o outro lado da moeda, a situação dos patrões, que quase sempre são vistos como ricos e de pura má-vontade quando o assunto é remuneração ou bem-estar dos empregados. Só que, em uma sociedade capitalista, a cadeia de produção é toda interligada, e as empresas e seus proprietários também têm seus desafios e cobranças por parte das autoridades e dos mercados.
Além da Inglaterra, o livro foi lançado também nos EUA e na Alemanha, mas recebeu duras críticas, muitas delas fundamentadas no pensamento preconceituoso de que uma mulher não poderia entender de problemas industriais ou da indústria do algodão, que ela não tinha a “masculinidade” necessária para lidar adequadamente com os problemas sociais, mesmo com o elogio de duas outras grandes e já consagradas escritoras, a George Sand e a Charlotte Brontë.
As diferenças entre o norte e o sul, entre o rural e o urbano, entre a modernidade e a tradição, são muito bem descritas, não só nas paisagens, mas principalmente nos costumes sociais. Mas também as diferenças entre as classes sociais e entre patrões e empregados são muito bem retratadas, especialmente porque ela não toma partido, ela expõe os fatos e todos os lados da situação, deixando que o leitor decida, sem tentar nos influenciar, e eu gostei muito dessa abordagem. Os acontecimentos do livro nos envolvem e prendem o nosso interesse, ainda mais por conta dos personagens, todos muito bem construídos. Claro que toda essa questão social serve de pano de fundo para uma história de amor e, na minha opinião pessoal, foi o lado mais fraco do livro. Eu não tenho nada contra obras românticas, mas as idas e vindas do casal me lembraram muito ORGULHO E PRECONCEITO, aquelas cenas de briguinhas e troca de farpas entre dois apaixonados, e muito baseadas em mal entendidos - aquela história de que uma pessoa viu uma situação, achou que era uma coisa e era outra bem diferente, mas ninguém quer dar o braço a torcer e esclarecer o fato. Mas mesmo aqui a autora foi inovadora, porque é muito raro em obras vitorianas a gente ver o lado do homem que está sofrendo de um amor não correspondido, e aqui todos os sentimentos e conflitos do John Thornton são totalmente expostos, e isso torna os personagens muito mais palpáveis e reais.
NORTE E SUL é um livro muito bem narrado, envolvente, fácil e agradável de ler, um dos maiores clássicos da literatura britânica. Leitura recomendadíssima!
Para resenha completa, assista o vídeo no link abaixo.

site: https://youtu.be/HmHazNZH1e0
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Jéssika 21/10/2021

Excelente
Em ?Norte e Sul?, vemos a historia de Miss Margaret Hale e Mr. John Thornton, duas pessoas que mesmo com suas diferenças, fizeram uma grande mudança na vida um do outro. Margaret Hale é uma pessoa com uma personalidade forte, orgulhosa e decidida, leva sua vida da melhor forma, ela mora no Sul, no campo, lugar lindo, arborizado, quieto. Já John Thornton é um grande homem, guerreiro, desde criança, com um bom coração, que mora no Norte, um lugar cinzento, feio e lotado de máquinas. Aí está o título do livro: Norte e Sul.

De cara, percebemos o clichê de romance que poderá surgir entre Margaret e Mr Thornton, mas apesar de parecer com a fórmula padrão para romances desse século escritos por mulheres ? como os livros de Jane Austen e com Jane Eyre, de Brontë, Norte e Sul é muito diferente deles.

Embora haja em seu cerne um romance, o livro também trata de questões como industrialização, greves e relações trabalhistas, assim como dissidência religiosa. Alguns desses aspectos são mais fáceis de compreender que outros. Não é explicado, por exemplo, em que consiste exatamente a dissidência do pai de Margaret.

E é por conta dessa dissidência, que a família se muda para o Norte, dando-se o encontro do Norte com o Sul?. ??

O preconceito de Margaret contra comerciantes é muito estranho e leva certo tempo até que você se acostume com as ideias aristocráticas dela. E aqui é bom ler o capítulo em que os protagonistas conversam sobre o que é ser um cavalheiro, pois ali entendemos (pelo menos, eu entendi), a diferença dos conceitos de ambos e de onde vem o preconceito de Margaret.

Muitos assuntos do livro são surpreendentemente atuais: as relações entre patrão e empregados, o funcionamento de greves e de sindicatos, a raiva de ambos os lados do conflito, a pobreza e o desespero das classes trabalhadoras e a soberba dos patrões.

E, aqui, a autora propõe algumas ideias, não para resolver esses conflitos, mas para ajudar a apaziguá-los, levando as ideias dos trabalhadores em consideração também (em especial, do sr. Higgins, um dos funcionários com que Margaret faz amizade), mostrando que um relacionamento mais humano e próximo entre essas classes é um começo para relações mais tranquilas.

A evolução de Margaret é magnífica: ela se torna uma mulher independente e senhora de si em uma sociedade que não dá muita liberdade para as mulheres e no final do livro, temos um plot twist que a deixa mais ?por cima? ainda. Tal como Jane Eyre?????

Outra coisa que gostei no livro é que o narrador nos deixa conhecer os pensamentos do Sr Thornton também, não só os de Margaret. E isso nos faz sentir raiva dela! Rsrs

A mocinha é uma sofredora. Morre gente à beça no livro, um atrás do outro?. Dá desespero! Gaskell gosta de matar seus personagens! Eita!

Queria mais do final?. Quero saber mais da vida da Margaret depois daquele episódio! Rsrs

Nota 10 para este livro que foi um grande companheiro neste mês de outubro!
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Poliana.Campos 27/07/2024

Vale cada página
Ao lado de Orgulho e Preconceito, Norte e Sul ocupa o topo da minha lista de Romances de Época Preferidos.
A escrita é rica e impecável, além de possuir o poder de nos tornar parte de todos os sentimentos vividos pelos personagens.
Norte e Sul, porém, não é um conto de fadas! Pelo contrário, o livro aborda de forma muito incisiva as dores e dilemas experimentados pela personagem principal e por aqueles que estão ao seu redor.
Apesar disso, toda a trajetória narrada constrói uma mulher forte, resiliente e que se conhece o bastante para se autodeterminar e ir em busca de sua independência e felicidade.
E assim, a nossa personagem encontra o amor!
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Elvira.Leal 27/04/2022

Positivamente Surpresa
Adorei a leitura.
Não tinha qualquer expectativa porque desconhecia o enredo e a autora.
Extraí muitas reflexões importantes sobre capitalismo, submissão da mulher, revolução industrial, conflito de classes...
Personagens que me despertaram vários sentimentos.
A protagonista no geral foi muito destemida e por vezes exerceu papel decisivo na condução dos acontecimentos, mas ao mesmo tempo foi contraditoriamente passiva e submissa, o que me incomodou um pouquinho.
A parte do romance em si me deixou frustrada, mas consegui contextualizar com as convenções sociais da época.
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Amanda.Sangbusch 22/03/2024

Nadou, nadou e? mal ?chegamos? na praia?
Primeiro de tudo: eu amei a leitura.
Os primeiros capítulos foram chatinhos, confesso, mas assim que fui introduzida ao Thornton a leitura fluiu maravilhosamente. Não queria largar ao livro, a partir dali todos os núcleos se tornaram irresistíveis à minha curiosidade: Eu precisava saber o que aconteceria na próxima página.

O final abrupto me desagradou, pois deu a impressão de que nadou, nadou e ?quase? morreu na praia. Migalhas nesse final, hein?
Roubou uma estrela da minha avaliação.

A edição bilíngue não indico!
Se possível leiam a edição da Martim Claret com tradução de Carlos e Anna Duarte, está muito boa!
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OceaneMontanea 19/05/2020

Esta (como quase todas do Skoob) não é uma resenha
Demorei bastante pra "engatar na leitura desse livro e, de fato só achei uma leitura fluida quando a história, já em Milton, sai um pouco de âmbito familiar e toma um rumo mais "social". A protagonista parece despertar para a vida e para os problemas alheios com essa mudança de cidade e isso também se faz perceber na narrativa. Justamente o que me encantou nesse livro foram as descrições da industrialização do Norte inglês e suas personagens. As coisas que a autora coloca na boca de Margaret Hale me impressionaram muito e as discussões e situações das quais ela participa, sendo uma mulher de seu tempo são muito interessantes de acompanhar. Para mim, algumas das melhores cenas são justamente as conversas dela com Nicholas Higgins, um dos operários com quem tem contato, um dos melhores personagens do livro. O cotidiano de trabalho duro, uma grande greve que resulta em violência, desemprego e muita desolação, as consequências, muitas vezes fatais, das condições de trabalho nas fábricas, a distância das mulheres de temas cotidianos da cidade e seu papel restrito de "organizadora do lar", o afastamento do clero e dos intelectuais das questões do povo, tudo isso é retratado muito bem na narrativa de Gaskell.
Pensando bem, é um livro que cresce conforme o analiso.
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Julia.Martins 19/06/2021

Período vitoriano em sua melhor forma literária
Clássico de Elisabeth Gaskall de 1854, esse romance industrial do período vitoriano foi publicado pela editora de Charles Dickens. Gaskell tem muitas vezes seus romances comparados aos romances de Jane Austen, o que eu concordo apenas em partes, pois ambas as autoras, embora apresentem coincidência temática em muitos pontos, muito se distanciam em estilo de escrita. Austen tem escrita mais "fast-paced", enquanto Gaskell escreve romances mais "slow-burned". Ambas impecáveis em seus estilos. Austen fala sempre do seu próprio ponto de vista, enquanto filha de um pároco na Inglaterra rural. Gaskell conduz o leitor a uma narrativa que tenta educar o leitor acerca das diferenças de classe sob o ponto de vista de alguém que conhecia muito bem a vida citadina do período industrial inglês, ela mesma tendo vivido em Manchester. A obra mostra as diferenças entre a vida rural mais ao Sul e urbana/industrial mais ao Norte apontando o efeito da desigualdade social na vida dos indivíduos, além da deterioração das relações comerciais entre as distintas classes. Obviamente esse livro traz muitas outras temáticas como o despertar da força da protagonista mulher no período vitoriano, além de ensinamentos sobre orgulho e compaixão. Um clássico incrível. Recomendo aos leitores das Brontes, Austen e Dickens.
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Sidineia.Cristina 10/02/2024

Norte e Sul...
É um livro bom, conta a história de Margaret e Thornton, um romance cheio de emoções, discussões e tragédias, uma verdadeira montanha russa. A trama acontece durante a Revolução Industrial, um choque de cultura e preconceito entre as classes sociais. Pra mim faltou um capítulo pra encerrar o livro, pois tem um final abrupto. Pra quem gosta de romance de época é um prato cheio.
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Gabi 19/08/2022

Norte e Sul traz uma história interessante e eu estava empolgada pra ler, mas acabei não me envolvendo tanto. Talvez tenha sido a longa ressaca literária que enfrentei no período que tentava ler esse livro que me fez ter dificuldade de me apegar à história. Apesar disso, ainda gostei da escrita da autora e fiquei com vontade de conhecer outros trabalhos dela futuramente.
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guidix3 29/01/2021

Maravilhoso! Que delícia de escrita e leitura! Além de ser uma história super bem construída, com aquela sensação de início-meio-fim, tem uma super crítica social e política sobre luta de classes. É ótimo o fato de que a autora nos coloca a par dos dois lados da moeda (patrão e trabalhadores). Em relação ao romance, como quase todo clássico, é lógico que não há nada imediato e clichê, mas as declarações de amor que existe em cada frase e palavra dita, supera tudo!
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Débora 06/12/2021

E fim...
Quão doloroso é chegar ao fim dessa história! Amando Margareth e sua força, resiliência e honestidade. Amando Tornton por seu senso de justiça, ética, coerência, nobreza.
Que saudade vou sentir deles.
Mais um clássico pra chamar de "meu amor".
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