Norte e Sul

Norte e Sul Elizabeth Gaskell




Resenhas - Norte e Sul


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Gabrieli.Nieman 03/12/2022

Um clássico perfeito e muito bem escrito. Perfeito!
Gaskell foi uma surpresa maravilhosa em 2022. A autora tem uma escrita incrível, que faz você não querer parar de ler, além disso a construção dos personagens são muito bem feitas e a propriedade com que ela escreve sobre realidades diferentes, que vão além da nobreza vitoriana, faz com que a obra seja uma referência excelente entre os clássicos.

A personagem principal, Margaret, assim como seu interesse amoroso, Thornton, são personagens muito interessantes. E o romance entre eles é muito bem desenvolvido, onde cada um tem sua história e um arco que é desenvolvido ao longo da obra, e isso permite com que o romance dos dois seja perfeito. As autoras atuais de romance deveriam ler para escrever boas histórias apaixonadas e não essas idealizações de "boys lixos" e relacionamento cheio de problemáticas.

Por fim, Norte e Sul entrou para lista dos meus livros preferidos.
girlatbook 03/12/2022minha estante
tô louca pra ler esse




Jaque 20/10/2022

Finalmente consegui concluir a leitura deste livro. Comecei a ler Norte e Sul no começo do ano, e as expectativas estavam bem altas por conta da comparação que é muito feita entre esse livro da escritora inglesa Elizabeth Gaskell, com Orgulho e Preconceito da Jane Austen. Como fã da segunda, fui confiante de que iria gostar da narrativa apresentada por Gaskell.

Mas infelizmente, a leitura do livro foi penosa ( tanto que demorei muito pra finalizar). Não achei ele de todo ruim, mas ao findar suas 744 páginas fiquei com a impressão de ter lido uma história superficial, com uma trama e personagens pálidos, que não me divertiu e não me emocionou.

Publicado em 1854, Norte e Sul é classificado como um romance industrial, pois a história acontece durante o período da revolução industrial inglesa, e a despeito das poucas passagens em que são mostradas as condições miseráveis dos trabalhadores das fábricas da fictícia cidade de Milton, a autora concentra a sua argumentação em prol de ressaltar que o problema é que existem patrões " bons" e " maus". Gaskell até faz uma crítica à exploração dos trabalhadores, mas faz isso de forma essencialmente moralista, pois condena os atos de violências quando são praticados por esses trabalhadores. Como se a violência maior não tivesse sido feita antes pelos donos das fábricas.

O romance do casal protagonista também é ruim. Em ambos falta carisma, humor ou qualquer outra qualidade que nos faça gostar e torcer por eles. Margareth e Thornton é a versão desbotada de Darcy e Elizabeth.
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Michela Wakami 26/09/2022

Muito bom
Que delícia de história, mesmo sendo uma leitura lenta, é maravilhoso acompanhar a vida da nossa protagonista, uma mulher forte, determinada e com opinião própria.

Um livro com muitos personagens cativantes.
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Martinha.Souza 17/09/2022

Norte e Sul
Um romance no período Industrial, com uma doce camponesa, Margareth, que depois das decisões do pai passa a residir na cinzenta Milton, onde o ar é pesado e o céu acinzentado; mas Miss Hale consegue se adaptar a nova realidade e seu lado altruísta é destaque. Em contra partida, vemos Mr Thornton um industriário que ambicionava poder e com o desenrolar dos fatos, se rende aos encantos da doce menina.
Perdas, desencontros, desconfianças rondam a vida de ambos, porém o tempo e a distância não foram capazes de aniquilar um sentimento simples e verdadeiro plantado no coração de ambos.
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Ralibô 10/09/2022

Perfeito
Leitura maravilhosa, nunca pensei que ia gostar tanto, agora entendo porque tantas pessoas falam com tanto carinho desse livro.
Apaixonante, comovente e ao mesmo tempo tão austero. Um livro para mergulhar e sentir, viver. Norte e Sul foi bom do início ao fim, em todo o drama. Margareth r Jonh são agora um dos meus casais favoritos.
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@fabio_entre.livros 01/09/2022

Orgulho, preconceito e luta social
Numa realidade alternativa em que Jane Austen e Charles Dickens se unissem para escrever um livro, o resultado dessa parceria certamente seria algo como "Norte e Sul". Combinando a representação provinciana da vida sulista inglesa com a observação das transformações e dos contrastes sociais urbanos no norte industrial durante o século XIX, a obra de Elizabeth Gaskell reúne algumas das melhores características literárias dos autores supracitados.
Em relação a Austen, o livro lembra inescapavelmente "Orgulho e preconceito" devido à dinâmica conflitante do casal protagonista. No entanto, Gaskell dá a esse conflito uma dimensão social que vai além dos atritos românticos de Margaret e John. Isso porque, além de abordar os extremos ideológicos de seus personagens, "Norte e sul" também abre espaço para o protagonismo daqueles sujeitos socialmente desfavorecidos que povoam os romances de Dickens, Hugo e Zola. A propósito, um dos temas centrais de Gaskell nesta obra é a luta das massas por justiça social no trabalho, ideia que ganharia um expoente perfeito com o clássico francês "Germinal", de Zola, publicado quase trinta anos depois de "Norte e sul".
Embora seja um romance consideravelmente longo, "Norte e sul" tem um número de personagens ativos limitado, o que é favorável à tessitura da obra, permitindo que a autora apresente de forma específica os choques culturais, de classe, região ou ideologia entre eles. Além do desentendimento constante entre o casal (Margaret representando o sul pacato e austeniano; John, o agitado norte industrial), outros conflitos ganham vez e voz, como entre Thornton e Higgins (representando o contraste de interesses entre patrões e empregados) e entre Higgins e Boucher (operários com índole e ideais opostos).
Mesmo com esse contexto social, a obra não perde o tom folhetinesco: intrigas, mal-entendidos, segredos de família, perdas de entes queridos, perseguições e, o principal, uma protagonista forte e determinada, são ingredientes que tornam a leitura agradável e quase isenta de rupturas de ritmo. O único ponto desfavorável, para mim, foi o final, especificamente os últimos capítulos, não pelo "que" acontece, mas o "como". Achei o desfecho muito abrupto, mais ou menos como o de "E o vento levou". A adaptação da BBC em minissérie (versão de 2004, excelente por sinal) entregou um final mais satisfatório e definitivo, em minha opinião.


site: https://www.instagram.com/fabio_entre.livros/
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Maria10726 21/08/2022

Um romance na Revolução industrial.
? Norte e Sul, por Elizabeth Gaskell; 1854.

"Devo isso a alguém a quem amo. E não creio que homem algum jamais amou assim uma mulher."

? Margaret Hale, vive uma vida tranquila em Helstone, cercada de uma paisagem bucólica e um ar saudável, ela cresce e se torna uma mulher de personalidade forte, inteligente e à frente da sua época. Com o passar do tempo, a família de Margaret se muda para Milton, uma cidade industrial totalmente diferente do mundo em que a Srta Hale, estava acostumada.

? Confesso, que fiquei muito impressionada com a segurança e responsabilidade da protagonista. Em relação ao meu primeiro contato com a escrita da obra, achei estranho, pois é diferente dos clássicos que estou acostumada a ler, paralelamente à escrita chega a ser fácil demais. Porém, em meados do livro, a história te prende e se desenvolve muito bem.

? A história se passa no cenário da Revolução industrial, e retrata de forma assídua a falta de diálogo e compreensão entre empregador e empregado. Eu me senti no meio de uma greve, e vivi as misérias que os trabalhadores daquela época passavam, porém, eu também entendi que nem todos os comerciantes industriais queriam explorar dos seus operários, e é aí que surge a figura do Sr. Thornton.

? Um homem que construiu um império, e se tornou um dos maiores industriais da cidade. Inicialmente, eu não gostei desse personagem achei ele arrogante e condescendente, mas quando a autora começou a narrar a história e o caráter dele, percebi que tudo o que notei no início sobre a personalidade do Sr Thornton eram apenas primeiras impressões; você realmente só pode conhecer alguém, quando estuda sua intimidade e vida.

? Margaret, assim como eu, tem uma antipatia pelo Thornton e o evita à todo custo. O amor surge nesse livro, através de uma construção diária, e ambos os personagens passam por cima das convenções sociais e dos pré-conceitos. Nessa obra, você vai entender a visão do operário e do patrão, viverá a revolução industrial e entenderá que a harmonia, compaixão e amizade entre essas duas classes é a chave para o sucesso.

? Ademais, esse livro me lembrou muito "Orgulho e Preconceito", não o contexto da obra, mas o caráter dos personagens.
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Gabi 19/08/2022

Norte e Sul traz uma história interessante e eu estava empolgada pra ler, mas acabei não me envolvendo tanto. Talvez tenha sido a longa ressaca literária que enfrentei no período que tentava ler esse livro que me fez ter dificuldade de me apegar à história. Apesar disso, ainda gostei da escrita da autora e fiquei com vontade de conhecer outros trabalhos dela futuramente.
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Clube do Farol 08/08/2022

Resenha por Renara @renaradoula
Olá, Faroleiros!!

Hoje iremos conversar sobre um grande clássico da literatura — Margaret Hale (Norte e Sul). Esse livro é a base para série Norte & Sul da BBC. Não assisti a série, mas, pelo que vi na internet, a série sofreu algumas mudanças, porém esse fato não mudou sua qualidade em relação à obra literária.

Quando li Esposas e Filhas (resenha aqui!) pude apreciar a incrível escrita da autora e, como falei naquela resenha, a autora escrevia histórias para uma revista da época. Sendo assim, Margaret Hale foi o título escolhido pela autora quando ela começou a escrever a história para a revista, mas o editor da revista preferiu alterar o nome para Norte e Sul.

Narrada em terceira pessoa, a obra conta a história da personagem Margaret Hale, ela vem de uma cidade do sul da Inglaterra chamada Helstone. Margaret passou um tempo com seus tios, e após voltar para a casa de seus pais, descobre que a família resolveu mudar completamente de vida. Eles deixam a tranquila cidade ao sul e vão viver em Milton (cidade fictícia) ao norte da Inglaterra. Pegou a referência de Norte e Sul?

A história começa a acontecer mesmo a partir desse ponto. Nossa protagonista é cheia de personalidade, muito orgulhosa e beeeeeeem resolvida.

O problema é que Margaret é meio preconceituosa com os habitantes da nova cidade. E isto torna sua adaptação bem difícil. Entretanto, a personagem aceita a mudança.

Com o tempo, Margaret conhece o senhor Thornton, um comerciante dono de uma indústria tecelã.

Quando Thornton e Margaret se conhecem meio que os dois não se dão bem. Mas é palpável a química entre os personagens.

Uma coisa bem legal sobre o romance é que não temos um enfoque no casal, o leitor pode vivenciar com a leitura momentos da Revolução Industrial e fatos mais sérios que um romance apenas.

Por exemplo, a família de Margaret conhece o Sr. Higgins, e isto faz com que a opinião dela sobre as pessoas de Milton vá mudando. Margaret passa a ter um grande carinho pelo Sr. Higgins e pela sua filhinha.

Margaret passará por grandes dificuldades e para completar um grande mal- entendido com o Sr. Thornton, fará com que ela mude seus pensamentos e amadureça.

Norte e Sul é um clássico. Uma leitura atemporal! Aquela leitura que te prende do início ao fim. A autora passa ao leitor, por meio de sua escrita, o drama, medos e dificuldades que pessoas vindas campo para a cidade grande sofrem.

Leitura mais que recomendada.

site: http://www.clubedofarol.com/2019/01/resenha-margaret-hale-norte-sul.html
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Doralice.Ramos 19/07/2022

O título deveria ser orgulho e preconceito
Eu amo a Jane Austen, mas sinto que o título deve livro deveria ser "orgulho e preconceito". Pois a personagem Margareth parece muito fria em relação aos sentimos do Thornthon. Mas, eu preciso dizer que esse livro não é um romance parecido com os livros da Jane Austen. Essa história fala muito mais sobre o contexto sócio-politico do interior da Inglaterra, principalmente com início da revolução industrial. Porém, eu gostei muito do Thorbthon, confesso que queria que a Margareth fosse mais "amorosa".
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Carous 25/06/2022

- Leitura coletiva do canal @michelly
Eu achei que este livro se tornaria um queridinho tal qual Orgulho e Preconceito é para mim por causa das semelhanças dele com a obra de Jane Austen. Até admito que tem um pouco de Elizabeth Bennet em Margareth Hale e com certeza sr.Thorton lembra muito o sr. Darcy - aquele homem caladão, que pode soar meio ríspido e indiferente, mas por dentro sente uma forte paixão pela heroína da história.

Não é um favorito, mas foi um prazer esta leitura do mesmo jeito. Eu sei que guardarei para a vida o exemplar que tenho de Orgulho e Preconceito, que eu me controle para não comprar outro. Com Norte e Sul, eu tenho minhas dúvidas. Imagino que um dia possa querer revisitar as cenas mais adoráveis entre Margareth e sr. Thornton, mas estou satisfeita com a edição física que tenho e, no momento, a mantenho mais pelas marcações e anotações.

Há tempos queria conferir o trabalho de Elizabeth Gaskell, grande amiga de Charlotte Brontë. Não me arrependo nem um pouco e me sinto confiante confiante para ler outros livros escrito por elas.

Eu não li este livro pelo romance - e ainda bem -, mas confesso que foi o principal atrativo. Norte e Sul se distancia da famosa história de Jane Austen por abordar diversas temáticas além do relacionamento amoroso. Acho importante ter isso em mente para não se decepcionar. Há muitos capítulos em que Margareth e sr. Thornton nem se cruzam, o romance nem é mencionado e isso pode deixar os leitores mais apaixonados podem ficar impacientes ou frustrados.

Nada murchou meu pique com a leitura. Estava muito investida no romance - e como não estar? - assim com nas outras histórias ao redor e nos debates.
Sinceramente, é curioso e triste ao mesmo tempo como este livro - e tantos outros clássicos - ainda conversam com os dias atuais. Os discursos ainda se aplicam, a revolta, a injustiça. Parece que andamos em círculo.

Margareth Hale é uma personagem que pode ser difícil de gostar; eu, no início, torcia no nariz para opinião parcial que ela tinha do pai e da mãe. O pai ela desculpava tudo; a mãe, ela julgava mais.
Sim, tem influência da criação, da época. Não tenho dúvidas de que ela reproduzia machismo. E tenho menos ainda que ela não percebia como a dinâmica familiar era esquisita.

A sra. Hale nem tenho muito o que dizer, mas o sr. Hale, em poucas palavras, é um frouxo. Ele era apenas o chefe da família no papel, mas não fazia nada - isso sempre cabia à Margareth. A coitada era pau para toda obra para todos os membros da família e pouco valorizada. E foi mais um motivo para se apaixonar pelo sr. Thornton e torcer pelo romance entre eles: ele a valorizava. Ele a idolatrava.

Mas a posição de Margareth na família não foge muito do que encontramos hoje em dia. Só é levemente angustiante ler sem poder fazer nada e triste que ela esteja rodeada de pessoas e sem apoio algum.

O sr. Thornton... ah, como descrever o sr. Thornton?
Ele não é perfeito, mas perfeição é uma palavra que se encaixa bem para defini-lo. Eu não sabia o que pensar sobre a diferença de idade entre eles (normalmente sou contra), mas foi tudo feito com tanta delicadeza. Autoras contemporâneas de romances de época não conseguem escrever histórias de amor sem mocinho problemático e Elizabeth Gaskell fez isso com a maior naturalidade... no século XIX. Te faz pensar...

Há outros personagens na trama, mas quem liga pra eles? Mentira, eles são interessantes e a autora coloca tanta faceta, mas se for comentar um a um...

O livro trata dos efeitos da Revolução Industrial na Inglaterra. Volta e meia nos deparamos com discursos de patrões e funcionários apontando dedos, pesando pós e contra. É interessante. É bom ter uma noção sobre a Revolução, as diferentes classes sociais para não ficar perdido.

Torço para que a tradução da Martin Claret tenha ficado fiel ao texto de Elizabeth Gaskell. Não é exatamente fluído, mas é bem construído e você avança na leitura sem perceber.

A edição está ótima; apesar de ser um calhamaço de capa dura, não é frágil nem pesado. Há algumas notas de rodapé para contextualizar o leitor, mas eu acho que é importante pesquisar antes sobre os temas discutidos no livro para ter uma noção do que acontece.
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Marcela.Borges 21/06/2022

Uma obra sobre dois lados em diversos aspectos.
Que livro envolvente! Aqui temos uma obra que fala o tempo todo sobre dicotomias: norte industrial versus sul bucólico, empregados versos empregador, miséria versus riqueza, fé versus descrença e outros dualismos que permeiam o livro em suas mais de 700 páginas.

Gaskell tem uma narrativa detalhada, rica e consegue desenvolver tanto personagens quanto cenários e situações com maestria.

Um clássico é um clássico!
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Paula 22/05/2022

Meh
A leitura é bem fluida e rápida. O pano de fundo, na Inglaterra pos revolução industrial tbm é interessante. E só! As personagens são um pouco caricatas e pouco profundas; o enredo é agradável mas bem previsível. Enfim, é gostoso de ler mas bem pouco original.
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