Benditas coisas que eu não sei

Benditas coisas que eu não sei Zélia Duncan




Resenhas - Benditas coisas que eu não sei


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alinevianadp 08/10/2024

Delícia de leitura! Prato cheio para quem gosta de música!
Quero fazer uma introdução ao meu comentário sobre este livro, para vocês verem que emito minha opinião sem qualquer parcialidade de fã: nunca me considerei propriamente fã da Zélia Duncan, embora colecione algumas canções dela na minha playlist. No início deste ano, assisti a um podcast que a teve como convidada, e foi uma conversa muito gostosa! Zélia se mostrou uma pessoa interessante e, "de quebra", gente fina. Provavelmente foi ouvindo esse podcast que eu soube que ela tinha um livro publicado. Fiquei curiosa para ler. Livro em mãos, devorei suas páginas em três dias. Que delícia de leitura!! Em "Benditas coisas que eu não sei" Zélia nos conta sobre "Músicas, memórias, nostalgias felizes", e o faz de uma forma tão fluida, tão poética e tão rica, que é impossível não se envolver com sua narrativa. Nestas 239 páginas, ZD mostra não só seu enorme talento em combinar palavras, mas também sua riqueza semântica e sua percepção inspirada da vida. O livro é um prato cheio para quem gosta de música, e nos deixa com vontade de criar e fazer acontecer. Suas ilustrações também são assinadas pela Zélia.
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Luizvpovoas 28/07/2024

Convite a música
Zélia traz todo seu repertório musical e artístico que é enorme, começando desde seus primeiros passos em apresentações de escola em pequenas apresentações até começar a ter mais destaque.

Algumas críticas para os sistemas atuais de stream que acabam por desvalorizar a música e os artistas visto que existe todo um trabalho de seleção de músicas para um álbum, capa, design, qualidade de audio dos discos em vinil, entretanto tenho que dizer que o stream potencializa o alcance, tornando mais democrático.

Zélia traz sua experiência com a corrida e em maratonas e o quanto isso representa para seu bem estar pessoal também com várias referências. E inicialmente corria ouvindo música, mas que depois passa a correr sem ouvir música para aumentar sua concentração e ouvir sons do corpo e da rua.

Paralelo a isso, seus roteiros para apresentações em premiações com discursos emocionantes.

Pra fechar, as páginas em rosa ela conta como foi a experiência nas gravações de músicas com participações especiais com diversas artistas mulheres incríveis.

O livro também traz algumas ilustrações muito particulares que para surpresa também são da ZD!

Cantora, escritora, corredora, roteirista, ilustradora... uma artista completa!
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Aléxia Corujas 23/06/2024

Zélia nos convida para uma conversa.
E que conversa gostosa e poética.
A parte ruim do livro é que acaba.
Mas com certeza reverbera em uma playlist maravilhosa também.
Adorei ler e ir ouvindo as sugestões e indicações trazidas por ela ao longo do caminho.
É como se pegássemos uma estrada, fôssemos ouvindo o rádio e conversando sobre memórias e música.
Uma delícia. Super recomendo.
E pra quem é artista vai se identificar mais ainda. Os anseios, os medos, as expectativas, os sonhos, as conquistas...
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Marcelha.Leone 03/04/2024

Acabei demorando um pouco para finalizar o livro pois comecei mas fui encaixando outras leituras no decorrer deste, acredito que minha vontade de manter a leitura assim como uma chama acesa era tanta que fui protelando o término. A leitura é uma delícia ZD brinca com as palavras e nos brinda com poesia. Eu, amante de música, já gostava do seu trabalho, agora gosto também da pessoa. Indico muito a leitura pra quem gosta de música e da poesia que a música nos traz.
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Gabi Buarque 29/03/2024

Zélia Duncan nos presenteia com suas impressões e vivências musicais, desde de que se entende por ouvinte. É espontânea nas palavras, contando causos engraçados de sua trajetória como cantora e compositora, mas não apenas.. revela suas paixões pela corrida, pela literatura e se revela, mais do que sua música é capaz de fazer. um livro-guia pra cantoras, criadoras musicais, generoso, sensível e inspirador.
de bônus, um diário sobre as gravações do disco "Eu sou mulher, eu sou feliz" de parcerias com Ana Costa e arranjos de Bia Paes Leme.
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anna v. 31/12/2023

Despretensioso e delicioso
Comprei este livro na Bienal, mais por uma simpatia pela autora do que por qualquer outra coisa. Peguei para ler depretensiosamente, e adorei a leitura. São textos breves sobre a vida e carreira de Zélia, mas acima de tudo sobre a música e o ofício do músico profissional: os ensaios, as vozes que mais a influenciam, a convivência com outros músicos, o ambiente das gravações, o palco, os shows, o público. Zélia escreve bem e com autenticidade. Achei uma leitura prazerosa que estou recomendando especialmente e outros músicos.
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Heloisa Motoki 17/12/2023

História, bastidores e muito mais
Zélia Duncan escreve histórias, bastidores e pensamentos como uma conversa, faz referência e fala de parcerias.

Feliz de ver a referência como Rita Lee (minha última leitura) e as parcerias com a Fernanda Takai (que escreve o prefácio e eu sou fã)
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Alexia.Martins 14/07/2023

O brilho de Zélia
Bem ditas memórias de Zélia estão neste livro. Memórias desde a infância, como a primeira vez ela que pegou em um microfone.
O livro foi escrito durante a pandemia da Covid-19 e acredito que escrever foi um dos refúgios da cantora para continuar seu trabalho com as palavras mesmo longe dos palcos e distante fisicamente de suas parcerias musicais e de vida.
Daqui há uns 50 anos, quando os pesquisadores quiserem revisitar e analisar os efeitos desse momento histórico, este livro é um poético e triste testemunho de uma sobrevivente pandêmic. Eis um livro potente a documento histórico.
Mas não apenas isso.
Zélia nos diz muito mais, mais do que pensava em nos dizer. Fala de como ela compôs sua trajetória de vida.
Recomendo a leitura!
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Patrícia.Bilibio 19/05/2023

Digo que não li este livro: escutei este livro com a voz deliciosa da Zélia, com a risada gostosa da Zélia, com as lágrimas da Zélia. Que livro importante, forte, sensível. Que bonita a forma que Zélia fala das suas amizades, das suas referências, das suas vivências, dos seus medos e alegrias. Zélia é uma mulher fascinante, artista deslumbrante, fundamental para este mundo.
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Bia* 22/01/2023

Acompanhar o olhar da Zelia sobre a vida, a música, os amigos, as maratonas é como sentar com alguem muito querido que sabe contemplar e transformar em poesia o que o mundo nos proporciona de belo.
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Gabs 02/12/2022

Um livro incrível de um cantora mais incrível ainda
A Zélia Duncan é minha cantora favorita desde meados de 2014 e tenho admirado cada vez mais o ser humano que ela é. Me deliciava com seus vídeos durante a pandemia, foram realmente um acalento.
Esse livro tem um pouquinho de tudo que ela é. Sua sensibilidade, sua poesia, a música em cada pedacinho. Gostoso demais acompanhar os capítulos repletos de memórias, referências e contextos da sua vida e composições. Bom demais ser fã de quem é completamente foda em tudo que se propõe.
A minha cantora favorita também é uma escritora incrível. Tomara que seja o primeiro de muitos.
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Vinícius 24/09/2022

BENDITO LIVRO!!!
Instagram: @vinil23

Foi o Nilton quem me apresentou a obra musical de Zélia Duncan. Aos poucos, fui me afeiçoando não só com a cantora, mas com a escritora, que sempre teve uma escrita que chamou minha atenção.

Antes de ZD ter uma coluna no jornal O Globo (Por favoooor, grupo Globo: publiquem essas crônicas!!!), ela escreveu um texto que eu achei no site dela que eu adorei. Um texto sobre a cantora e compositora Joni Mitchell, na época do lançamento do álbum ?Taming the Tiger? (1998), se não estou enganado. Cedo ou tarde, eu pressentia a chegada de ZD nas nossas estantes para ficar ao lado dos nossos amados livros sobre música. E não é que a hora chegou?

Fomos ao lançamento de ?Benditas coisas que eu não sei? e fomos, como sempre, recebidos com muito carinho pela Zélia. Noite agradável, conversamos sobre um texto que ela escreveu para uma nova edição da ?Antologia Poética?, de Drummond, que tinha acabado de sair. Noite agradabilíssima, que me deixou na curiosidade para ler o livro. Enquanto o Nilton se deliciava com a escrita de ZD, ele me avisava que eu iria adorar o livro.

E ele acertou: dividido em 23 capítulos é uma ?faixa-bônus? (um belo e emocionante diário de bordo), ?Benditas coisas?? é uma declaração de amor à música. Zélia tece seu texto como se estivesse conversando com você, um tête-a-tête com memórias, dicas musicais, histórias sobre músicos e compositores, além do relato faixa a faixa de um projeto musical ousado que ela dividiu com Ana Costa e um timaço de cantoras, musicistas e alguns rapazes. A autora conhece o assunto com enorme propriedade: Zélia é uma operária apaixonada da música, já cantou por um monte de palcos em mais de quatro décadas de carreira, tem uma legião de admiradores e sucessos e? é uma cantora, compositora e escritora de uma inteligência e humildade que pouquíssimas pessoas no ramo tem.

Tem uma única coisa que eu não gostei no livro, que contou com ilustrações feitas pela própria autora: o título! Gosto muito de ?Benditas?, canção escrita em parceria com Mart?Nália, mas o livro mostra o QUANTO Zélia conhece (e ama!) o seu ofício. Eis um livro para ler e reler sempre que for necessário, afinal, eu sempre farei questão de prestar atenção em tudo que a moça tiver pra dizer, seja cantando, seja escrevendo?

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Pretti 29/06/2022

Um resumo do suprassumo
Sempre digo que gosto muito de livros que movem nosso desejo, aqueles que, ao mesmo tempo que nos seguram dentro deles, nos colocam num estado criativo de realização. Saímos desses livros escrevendo, cantando, desenhando, dançando, refletindo sobre o mundo, aprendendo algo novo.

"Benditas coisas que eu não sei", da Zélia Duncan, cumpre esse requisito excelentemente. Ele me arrepiou, me emocionou, me prendeu. Me deixou ir e me trouxe de volta. E, mais do que tudo, me deixou doida de vontade de realização, com a mão formigando pra criar - além da vontade de passar adiante a experiência gostosa dessa leitura.

Indiquei para amigos e conhecidos e já comprei outro exemplar para presentear. Fiquei entusiasta dele, sim, assim como fiquei entusiasta de "O mundo desdobrável: ensaios para depois do fim", da Carola Saavedra - dois livros com certos pontos de conexão que se destacam entre minhas leituras deste ano.

Zélia tem um dom de despertar memórias e leva a gente pra tão perto dela, que sinto como se estivéssemos conversando sobre os assuntos do livro em um café, trocando sobre músicas e poesia. Isso é muito especial em um livro assim, que transita entre a crônica e a autobiografia.

Aliás, como ela mesma nos lembra no prefácio, toda escrita é sobre nós. Mas toda escrita, mesmo a autobiográfica, também é falseamento, por ser a versão que criamos da narrativa da nossa vida e experiências. Independentemente desse limiar, que é o habitat mesmo da escrita, a sensação de intimidade que se tem a partir dos seus textos é arrebatadora e comovente. Ela se move confortavelmente no espaço da palavra, que, nela, é fluida, sonora, íntima e pessoal.

Já passei pela experiência de admirar muito um artista em um campo artístico, sem que ele me pegue tanto em outro. Zélia, porém, é completa. Me alcança na composição, na interpretação, na escrita e também na ilustração, que pude conhecer a partir das imagens espalhadas pelo livro (e incentivadas por Flávia, sua companheira, o que também achei singelo e bonito).

Uma delícia de livro, com uma edição bem cuidada da Agir. Recomendo muito!

Nota: ?????

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