Todos os nossos ontens

Todos os nossos ontens Natalia Ginzburg




Resenhas - Todos os Nossos Ontens


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Débora 22/05/2021

Morno.
A história se passa num período antes e durante a segunda guerra mundial. Narra situações várias que ocorrem com os personagens e com a Itália durante esse período. No entanto, a escrita da autora foi um pouco cansativa pra mim. Demorei muito pra concluir porque por muitas vezes achei chato e cansativo. O final é mais envolvente. Recomendo.
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André 26/04/2021

A guerra do ponto de vista familiar
Com personagens que podem ser associados a figuras do nosso cotidiano (me vi refletido diversas vezes em alguns deles) Natalia Ginzburg nos conduz por uma jornada de tragédias e pequenas alegrias que nos coloca em meio a guerra, que chega tão silenciosa e parece estar tão distante que quando percebemos ela já mudou tudo ao redor e estamos envoltos pelos seus horrores.
Escrita em duas partes, que se passam em duas regiões distintas da Itália temos também visões de mundos diferentes sobre a mesma guerra.
Recomendadíssimo não como um romance histórico, mas sim como um estudo da natureza humana e as reviravoltas ocasionadas hora pela guerra, hora por nós mesmos.
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Ju 28/03/2021

Natália Ginzburg entrou pra minha lista de autoras preferidas quando li “Pequenas Virtudes”, depois li “Caro Michele” e agora com “Todos os nossos ontens” entendi o porque de minha preferência. Ginzburg descreve o cotidiano com simplicidade, e tem uma escrita intimista, com frases curtas e informações rápidas que nos convida a refletir sobre a importância das coisas corriqueiras, dos afetos e sobre o sentido da existência. Há em seus livros ume ar de dia a dia com uma perspectiva muito realista que acaba paradoxalmente ganhando uma dimensão mágica.
Em “Todos os nosso ontens” ela traça um panorama de como era a vida entre os anos 1930 e 1940 em uma Itália com intensa ascensão nazista. A ameaça da guerra paira como mau agouro sob pessoas simples, e é pano de fundo para o narrador contar o cotidiano de duas famílias Italianas, ambas da burguesia mas uma mais abastada que outra. Em seus núcleos familiares os conflitos são intensos porém a autora não faz alarde, é como se colocasse tanto a tragédia pessoal quanto a coletiva no mesmo plano, equalizando as consequências. O silêncio é uma característica muito forte na narrativa de Natalia e seu realismo cotidiano não é nada óbvio.

Ler esse livro no auge da Pandemia me fez refletir sobre situações consideradas normais antes pandemia, fazendo um paralelo com a guerra, muitas vezes a solução para elaborar o caos existencial diante de tamanha atrocidade é justamente o apego as coisas simples e banais, a rotina, é a vontade de se apegar ao máximo as pequenas coisas, que produzem uma sensação de "normalidade" , na tentativa de manter a sanidade física e mental .
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Celia.Mattos 13/02/2021

O que acontece quando se está prestes a iniciar uma guerra? E quando ela começa? Não o que acontece com os personagens centrais do conflito, políticos, soldados, resistências; o que acontece com as pessoas comuns que seguem suas vidas?
De modo sensível e melancólico, a autora acompanha a vida de duas famílias no período entre os eventos que levaram à Segunda Guerra Mundial e o início do pós-guerra. O medo, as ideologias às vezes não tão bem compreendidas, as ilusões e decepções, tudo costurado entre a guerra e as relações familiares das famílias e entre elas.
Pessoalmente considero um daqueles livros para se ler esperando ficar com um peso no peito, e sem esperança na humanidade, mas uma leitura ímpar para refletir acerca da natureza humana.
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mrsnone 01/01/2021

Anos de guerra num piscar de olhos.
Primeiro quero elogiar a escrita da Natalia Ginzburg. Meus amigos, que escrita envolvente e fluída. Ambientado na Itália e num contexto de guerra, a autora conta sobre personagens jovens burgueses que vivem num país aliado aos fascistas e o olhar que esses jovens tinham para com a segunda guerra mundial. Além de contar como se relacionavam esses jovens, Natalia conseguiu fazer com que durante toda a narrativa as coisas mudassem de um parágrafo para o outro. Tudo acontecia tão rápido que acabávamos tendo a mesma sensação dos personagens: os acontecimentos eram tão distantes, mas tão próximos ao mesmo tempo. Eu realmente recomendo esse livro e com certeza irei procurar mais livros da autora pra ler.
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Maíra 29/12/2020

Apesar do ritmo ser um pouco arrastado, a história é boa e interessante. Vale s pena a leitura.
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Arisa.RC 26/12/2020

Estilo incrível
A leitura do livro nós faz mergulhar na realidade das personagens quase como se estivéssemos as ouvindo falar. A vida cotidiana é permeada pela informações e acontecimentos relacionados à guerra, mas não é um livro sobre a guerra, é sobre a vida durante uma guerra e toda a sua complexidade tanto subjetiva como objetiva.
Vale a pena a leitura!
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Xico 25/12/2020

Um livro histórico, mas que não me pegou
É inegável a importância histórica de Natalia Ginzberg dentro da literatura italiana e de sua narrativa. No entanto, o estilo cubista e seguindo os caminhos das memórias não me pegou como deveria. É o tipo de livro que se reconhece o estilo, a força, o vigor, mas que não me arrebatou como o esperado.
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Isaac Eullen 19/12/2020

Decepcionante
Todos os nossos ontens foi a minha primeira experiência com a TAG, chegou em junho, confesso que demorei 5 meses para finalizar a leitura por ter uma história bem arrastada e sem emoção, o que compensou a leitura foram os acontecimentos no capítulo final, mas apenas isso, são cenas fortes, apesar de toda a crítica ruim da minha parte, convenhamos que o livro se passa em plena Segunda Guerra Mundial, cujo a autora é nascida em 1916, para os leitores da época pode ter sido um impacto maior por demonstrar muito bem os acontecimentos para quem viveu durante a guerra, fora isso, não recomendo
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Pandora 17/12/2020

Quando criança imagina os dias nos quais tragédias aconteciam um tom mais escuro, com o céu coberto por núvens escuras e uma chuva fria além do suportavel por alguém habituada ao calor do trópicos.

A vida adulta tem sido implacável na desconstrução desse delírio de criança. Os dias nos quais o mal acontece são cheios de céu azul, núvens branquinhas, vento, os pássaros são bem indiferentes aos nossos dramas e seguem afinados e voando com suas asas de penas espetaculares.

A vida segue corriqueira mesmo em meio as maiores desgraças. Vi filmes filmes americanos sobre a guerra na adolescência e pensei naquilo tudo com aquela atmosfera marcada por fotografia e trilha sonora grandiloquente, mas a vida não acontece dessa forma.

Estamos vivendo uma tragédia digna de filmes de guerra e no entanto seguimos vivendo nosso cotidiano implacavelmente. 2020 vai embora cheio de vários ontens, vivemos essa tragédia com mortes, violência, caos e um monstro no poder do mesmo jeito que os italianos viveram os anos da II Guerra Mundial e quem sobrevive ao dia de hoje segue implacavelmente para o dia de amanhã colecionando ontens inacreditáveis. Inacreditavelmente tanto se morre quanto se sobrevive às tragédias.

Amei a experiência de ler "Todos os Nossos Ontens" amo escrita conscienciosamente constante, límpida, real e sem trilha sonora grandiloquente da Natalia Ginzburg. Ela nos dá a saber o trágico, o lírico, o fugaz, o mágico, o belo, o feio, o heróico do seu tempo de um jeito maravilhoso, íntimo, leal e tocante. Um livro sobre o cotidiano, o amor, o medo, o trivial, o íntimo, o que sobrevive mesmo as piores tragédias humanas.

Pela forma como escreve e pelas escolhas sobre o que escrever, a Natalia é uma das autoras da minha vida.
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Daniel263 17/12/2020

De camarote em uma família na Itália fascista
Publicado em: @curadorliterario

46ª leitura de 2020.

Natália Ginzurg faz um retrato incrível de duas famílias italianas no período da 2ª guerra mundial, mostrando algumas das várias discrepâncias entre o norte e o sul.

Porém, isso é só o pano de fundo para a autora tratar de relações familiares, amores, lutas sociais e mil outros assuntos... Com o tema central justamente na memória, não pelas lembranças, mas sim pela sua construção, o livro desenvolve seus personagens de maneira muito envolve e cativante! Tanto que até quando agem errado, é difícil julga-los... E Natalia é uma autora muito impressionante, não só pela reconstrução minuciosa do cotidiano das personagens, mas também pela apresentação de seus trejeitos, relacionamentos e manias.

Uma leitura que vale a pena é que tem uma final forte é bem bonito! (Vale ressaltar que a edição da tag, além de bem editada, está linda!)

site: https://www.instagram.com/p/CCBd0Ehj5-E/
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Andre.S 09/12/2020

Como um álbum de fotos de família
Que livro delicioso de se ler! Descobri nesta edição da Tag esta autora italiana , Natalia Ginzburg e já me apaixonei por ela. Quero ler tudo o que ela escreveu. O livro tem como enredo uma família italiana no período da segunda guerra mundial e sua luta pela
sobrevivência em um país dominado pelo fascismo. Escrito inteiramente em terceira pessoa num tom intimista e apaixonante. Maravilhoso.
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Dênis 24/11/2020

Cotidiano complexo
Confesso que demorei mais de 100 páginas para engatar na história das personagens. O início é de um cotidiano cansativo, mas narração vai seguindo um compasso envolvente que nos leva da compaixão a raiva pelas ações dos diferentes personagens. Todos muito complexos, contraditórios e imprevisíveis. Um romance marcante para uma leitura num ano como o de 2020.
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