Terra papagalli

Terra papagalli José Roberto Torero
Marcus Aurelius Pimenta




Resenhas - Terra Papagalli


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anajuz 09/10/2024

Bizarro
No geral achei o livro uma experiência muito louca e curiosa.
Estranho demais pensar que alguns desses acontecimentos, realmente eram tão normalizados em outra época no nosso país ainda por cima.
Mas achei bem legal para ensinar a origem do nosso país, bem necessário.
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Manuela222 05/10/2024

TERRA PAPAGALLI
Não esperava nada, mas eu gostei muitoooo!!! a leitura não é tão difícil quanto parecia e li muito rápido. O autor faz com que nos apaixonemos pelos personagens e depois nos faz odiarmos.
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Bruno R. 02/10/2024

Nada sútil, ácido e hilário
Ele te conquista inicialmente pela estupidez de todos os envolvidos e lentamente monta uma alegoria sobre o que é o Brasil e o que é ser brasileiro.

A história é narrada por um colonizador português, homem e racista da época das grandes navegações. O tom que os eventos são narrados facilmente afastam leitores, mas quem passa dessa barreira consegue aproveitar uma história simplesmente hilária e com uma profundidade inesperada.

Toda piada quando não é escrachada deixa um sentimento de "Pera aí... O autor fez isso de propósito?" e ao longo do livro você vai percebendo que sim. Toda situação absurda é uma alegoria e você não precisa ir muito longe pra entender que a piada não são aqueles personagens, a piada é você que vive as mesmas alegorias retratadas ali todos dia e não percebe.

O livro é sobre ser brasileiro, o que acontece quando o português mal intencionado e os nativos malandros se encontram: Dão origem a uma sociedade caótica onde todo mundo é em certo grau, um cretino.

Todo personagem do livro é um cretino e é hilário a forma que todos pagam por isso eventualmente. Essa é a cruz dos brasileiros, somos cretinos. Seus avós foram cretinos, seus pais foram cretinos e vocês provavelmente já foram cretinos.

"Naquela terra de fomes tantas e lei tão pouca, quem não come é comido"
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Maria20376 02/07/2024

Bom
Li esse livro por causa da escola e eu tenho o costume de julgar o livro pela capa (principalmente quando é da escola) e fiz isso com esse, MAS É MUITO BOM. Eu fiquei assustada com algumas coisas ( principalmente pelo o que acontece na página 85 ), mas mesmo assim o livro consegue ser muito bom e engraçado, nunca falei tanto de um livro igual esse com as minha amigas e tem apelidos muito bons para dar para as pessoas ( por exemplo eu chamo minha amiga de minotaura e ela me chama de ririripê). Tirando essa parte engraçada tem várias informações sobre os povos que aqui viviam antes da chegada dos portugueses, o que é muito interessante.
Recomendo!
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tata_musa 24/06/2024

Quem não come, é comido
QUE LIVRO BOM!
Eu li pra escola mas era exatamente o que eu estava procurando. Um livro descontraído, diferente dos que você costuma ler e é um ponto de vista diferente sobre o descobrimento do Brasil.
O protagonista e narrador, Cosme Fernandes, é hilário e conta as particularidades de sua história da melhor forma, sempre me fazendo soltar altas gargalhadas.
No início a leitura foi lenta porque o vocabulário é complicado (visto que o livro se passa no século XVI), mas em algum momento uma chave vieou na minha cabeça e eu li normalmente.
Recomendo muito.
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Sabrina 09/06/2024

História boa com linguagem fácil que te prende do início ao fim com o humor de Cosme Fernandes e com um enredo muito com com uma pitada de romance contando a história do descobrimento do Brasil com fatos religiosos também.
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marilagares08 17/05/2024

Li para o colégio, mas é até que legalzinha a história, depois que você pega a linguagem e entra na vibe da história fica mais interessante, mas é maneiro essa outra perspectiva da "história do brasil"
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skuser02844 20/03/2024

Há muito já ouvia falar sobre esse livro, sobre ser um livro bem humorado sobre os primeiros portugueses que chegaram no Brasil, mas nada sabia dele além disso. Acho que posso começar essa postagem comprovando essa fama.
Cosme Fernandes foi deixado no Brasil depois da primeira vinda de Cabral à essas terras, e aqui ficou, junto de vários outros "degredados" por cerca de trinta anos até que os portugueses voltaram pra se estabelecer.
Nesses trinta anos Cosme - que passou a ser conhecido como Bacharel da Cananéia, baseado em um homem que realmente existiu e que foi deixado no Brasil na época descrita, mas que muito pouco se sabe a respeito dele - faz sua vida, bem diferente da vida que conhecia em Portugal. Além de contar com muita malandragem e jogo de cintura para se estabelecer entre os povos nativos e os demais detratados.
O livro tem muita realidade misturada à comédia que os autores criaram e desenvolveram muito bem, no decorrer da narrativa vemos até os "Dez mandamentos para se viver bem na Terra dos Papagaios" que era como chamavam o Brasil na época. Mas esses mandamentos são basicamente malandragens pra se dar bem nas costas dos outros, e é meio triste ver que muita gente os segue ainda nos dias atuais (mesmo que nunca tenham ouvido falar do livro).
É um livro com um protagonista malandro e preguiçoso, mas que pra conseguir seus interesses se empenha em presepadas que tornam a leitura divertida e engraçada, até que você para pra pensar e começa a ver a sua própria malandragem e preguiça nos personagens, nesse momento, mesmo em meio às piadas você se obriga a fazer uma auto análise e tentar melhorar.
É um livro de leitura fácil, divertida e que ainda consegue ser reflexiva, se você assim quiser. Escrito com maestria e bom humor.

site: http://hiattos.blogspot.com/2023/10/opiniao-terra-papagalli-jose-roberto.html
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Sarah587 13/03/2024

Nao é im livro que eu leria por conta própria.
Apos a escola propor, me surpreendi com a abordagem e palavras utilizadas.. gostei mt do livro mas nao esta nos favs
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Eduarda2519 21/02/2024

Ler duas vezes não foi o suficiente.
É de uma riqueza imensurável. Apenas lendo para entender o qual perfeito é a cultura descrita, os defeitos e qualidades humanas apresentadas, as críticas ao interior humano. LEITURA OBRIGATÓRIA.
Joao366 28/10/2024minha estante
Esse livro é muito legal. Mas só li uma vez. Por outro lado, já li outro livro deste autor...




wanessa169 26/01/2024

Li esse livro quando estava no ensino médio, o achei muito divertido, foi uma forma leve e engraçada de aprender mais sobre a história do nosso país, gostei, recomendo e quero voltar a lê-lo em algum momento.
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clara2353 06/01/2024

Literalmente quis ler esse livro por um meme que vi no instagram com uma fala dele. Eu não esperava nada do livro e ele entregou tudo principalmente comédia (e umas partes nojentas) mas é um livro muito bom.
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laurasantana 24/11/2023

Terra papagalli
Cosme, o bacharel de Cananéia, tem muito o que contar sobre suas experiencias em terras brasileiras. um dos degredados que aqui chegaram nos primeiros anos do descobrimento, Cosme aprendeu que nesta terra é preciso dar presentes sem parcimônia, fazer alarde de qualquer dificuldade, que não há quem não troque honradez por honraria. nesta edição revista, os autores recontam episódios da nossa historia e inventam outros tantos, construindo uma narrativa deliciosamente irreverente e critica.
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sophsdaybyday 18/11/2023

Santo Ernulfo e suas obras
Para um livro que eu tive que ler para a escola, eu classifico como um dos melhores que li esse ano, mesmo que não me tenha rendido uma boa nota na verificação de leitura.
Acompanhamos o Cosme Fernandes através de letras que ele manda para um dito conde, ele é um judeu que teve que ser levado a sério mosteiro para que não perseguirem sua família, mas o cara apesar de ser muito inteligente, pensa com uma cabeça diferente.
Ele é preso e acaba parando no Brasil, onde na época apelidaram de Terra Papagalli. O livro usa as brechas que existe na verdadeira história para criar o livro, acompanhamos 7 presidiários deixados nessa terra junto com os indígenas.
O livro me fez rir em diversos momentos, e mais ainda nos momentos que o Bacharel (ex-Cosme Fernandes) narra tentando enganar as pessoas e o próprio leitor, principalmente ao mostrar o quando é inteligente e como consegue enganar os mais ingênuos.
Lobo de Pina pode ficar com o Paraíso, nós temos Cananeia.
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MatheusPetris 10/11/2023

Há, em Cosme Fernandes, o chamado Bacharel, narrador-testemunha de Terra Papagalli, elementos irônicos que se dão a ver. Enquanto Cosme narra os feitos, principalmente os ensinamentos aprendidos no Paraíso (O brasil antes de ser Brasil), muitos deles ditos populares, ele aponta para certas características nossas (brasileiras) como se fossem de exclusividade tupiniquim. A ironia reside também nessa viela, pois são características facilmente generalizantes a todos nós (seres-humanos).

Embora o principal catalisador irônico esteja na própria fala, a ironia submerge a nós, leitores-receptores, menos no texto — num provável refinamento de um escritor que se sabe irônico — e mais na recepção dele. Exemplifico. No capítulo intitulado “Em que o Paraíso deixa de sê-lo”, o Bacharel se entristece por ter perdido suas terras com a chegada da tropa colonizadora, o capítulo gira em torno disso e da mudança de nome das terras de “Paraíso” para “São Vicente”. Porém, a tristeza não nasce da mudança de nome, da perda das terras, mas de como a ideia de “Paraíso” criada por ele, agora poligâmico, vivendo da escravização de prisioneiros de guerra, comendo tudo do bom e do melhor (se me permitem o duplo sentido), vivendo não como degredado, ex-prisioneiro, mas como um “rei”.

Meta ficção historiográfica de muito bom humor, Terra Papagalli também diverte, flerta com os absurdos do ultraromantismo, digno das novelas do século XX e XXI. O romance também se experimenta em gêneros. Teoricamente uma carta do protagonista a outro personagem, mistura-se com diário pessoal, bestiário, diário de viagem. Assim, pode-se notar um deboche variado, com a própria História, com os gêneros (literários e textuais), com os colonizadores, com os mandamentos (isto é, com a religião).

O narrador-personagem se leva a sério e, evidentemente, nós, leitores modernos, não. A ironia, então, toma forma. Os bárbaros selvagens são os índios? É uma pergunta que sabemos a resposta. Porém, nas palavras do próprio Cosme, como “a razão não é bem-vinda na casa do hábito”, deixemos isso de lado; sem respostas. Você, leitor, responderá por si.


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