Anatomia de um quase corpo

Anatomia de um quase corpo Yara Fers




Resenhas - Anatomia de um quase corpo


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AnaJuh.Jac 19/11/2024

Um quase corpo, um quase ninguém ?
Sobre essa perspectiva que o livro aborda. E nossa, eu me arrepio só de lembrar, a escrita é bela e descreve bem. Os momentos de dor, eu senti também, os momentos de alegria, fizeram parte das minha emoções lendo, momentos de angústia e raiva idem. Eu gosto de livros dawn kkkkk confesso que queria que esse terminasse meio dawn. Mas também gostei do final, cuja pergunta no título é respondida. Tudo o que a personagem passa, o que ela pensa, o que ela sente, é tudo muito humano, e nem precisa exatamente das mesmas provações dela. Pois sentimentos humanos são inerentes à qualquer provação. Por isso recomendo o livro, quero falar para todos lerem, ele me mudou um pouco. Quero reler sempre que possível.
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Beatriz3345 19/10/2024

Reflexões sobre vida, trabalho e relação
Sinto que as coisas chegam para nós realmente quando tem que chegar. Foi assim que senti com esse livro.

Mesmo sendo um livro curto, a sua mensagem clara e objetiva ainda é poética e transmite com poder a sua narrativa de forma muito envolvente. pelo mesmo motivo sinto que poderia ter sido um pouco maior, fiquei com um gosto de que o final foi apressado. Queria ter lido mais.
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Stela 10/09/2024

O pensamento que me acompanhou depois desse livro foi de que o sofrimento da personagem a transcende e descreve todo um ambiente de trabalho. Leitura rápida e fluida.
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iammoremylrds 17/08/2024

Uma obra bastante poética e fluída, abordando inúmeras temáticas sensíveis como o luto e a autoimagem/autopercepção, um livro relativamente triste, sob diversas nuances, trazendo reflexões no âmbito profissional e tbm no pessoal
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nalua.m 16/05/2024

O corpo é a mediação da nossa relação com o mundo
Uma prosa poética sobre luto, incompletude, autoimagem e auto percepção. A leitura segue muito fluida em uma linha narrativa temporal não linear, muito poética, sincera e triste.

"É preciso despejar no papel esse acúmulo de pequenas mortes diárias" (...)
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Diã 08/05/2024

Eu comecei a ler esse livro de forma tão despretensiosa e realmente me suspreendi,,,um livro que descreve trabalhos que desqualificam, ferem, decepam...Mas que grita resistência, amizade, descobertas, amores e recomeço...super recomendo a leitura.
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anarontani 07/05/2024

Nossa q livro triste!!

mas é muito lindo o jeito q ela junta todos os cacos e conta esse relato de sobrevivência?

muito tocante!
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P. G. S. ZAGO 27/03/2024

Leitura chocante, impressionante e inspiradora
Uma mulher que perde a mão em um acidente de trabalho lida com a for da ausência e reflete sobre o princípio da sua morte.
Esse livro é chocante. a analogia entre corpo e máquina, a desumanização através do trabalho repetitivo, martirizante que só se preocupa com a produção e não com as pessoas. Uma crítica social ao mesmo tempo que traz as questões pessoais de lidar com um luto por uma parte de si que traduz o todo que já morria muito antes do acidente. Impressionante e muito avassalador.
Estava com medo do final ser trágico, mas fiquei feliz com a mensagem final de reconstrução e reconexão com o próprio corpo, mesmo mutilado, e a integração entre todas as partes dessa máquina que também compõem o todo que é o universo. Amei
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wendymarques 11/03/2024

Há vida no chão da fábrica?
Esse livro é lindo, a autora consegue colocar a gente dentro da fábrica, dentro da vida dela, dentro dos sentimentos dela.
É um livro curto, ficção mas com um ar melancólico e que muitas vezes me lembrava poesias, é muito fluido e fácil de entender cada parte dele. Ele é completo, redondo, cheio de detalhes, de informações, descobertas, aceitação, é lindo.
Retrata o processo de luto e de auto aceitação depois de um acidente de trabalho em um ambiente de trabalho pesadíssimo!
Eu acho que peguei uma versão sem revisão e com alguns erros (ou ele pode ser assim de propósito mesmo) mas isso me freiou um pouco no começo, depois eu nem percebia mais os erros de tão bom que ele foi, minha nota é única e exclusivamente por conta disso,
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Sabrine Amalia 23/02/2024

Uma conexão entre corpo-máquina
Os pedaços de alguém que se vão. O luto de um membro do corpo. O adeus forçado de si.
A perfeição deste livro é sinestesia. É encontro de poesia com dor, de imcompletude com amor.

SOMENTE LEIAM!
Se aventurem neste livro com muito amor.
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skuser02844 18/02/2024

O corpo e suas conexões
Barbara sofreu um acidente na fábrica onde trabalha e acaba sofrendo uma amputação. A pedido de sua terapeuta passa a escrever para tentar se entender nessa nova condição. Temos então essa narrativa em primeira pessoa, onde ela conta sobre outras perdas ao longo da vida, sobre a mecanização do corpo num trabalho que avilta o ser humano, e sobre seu encontro com a arte e com o amor em meio as simplicidades da vida comum. E como avança pela negação da vida com esse corpo agora mutilado, com a dor do membro que não existe mais misturada com a dor de não saber como ser/estar nesta nova situação e com as novas conexões e competências que precisa criar. A autora, com uma narrativa poética, mostra esse renascimento neste novo corpo, nesta nova vida, se compreendendo como parte da natureza e como a arte e o amor podem nos curar as dores da alma. Adorei a leitura, um livro breve mas intenso.
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@quixotandocomadani 12/01/2024

Lendo esse livro da Yara Fers, dá para perceber como ela consegue ter um olhar poético e especial sobre a vida. Há o tempo todo associações de coisas corriqueiras do dia-a-dia, como comer uma tangerina, com a vida. Do nosso corpo com as máquinas da fábrica. Do braço amputado com o galho de uma árvore. Do pai ausente com a mão que lhe falta. Até o nascer do sol Yara consegue associar com a mecânica da fábrica. É demais.

O livro é narrado por Bárbara que trabalha numa fábrica metalúrgica e num acidente, tem a mão e meio braço amputados. Fala sobre a raiva, a culpa, a importância dos ritos para marcar inícios e fins de ciclos, como essa tragédia afetou sua relação com Letícia, como aceitar o fim e refazer seus planos e sonhos. Além de como Barbara vai morrendo um pouco por dia com a rotina insalubre de trabalho em uma metalúrgica.
Mas a vida é repleta de coisas boas que também são temas no livro: o bem-estar que a música (e a arte) é capaz de nos trazer, a amizade, a coletividade e união, e a reconexão consigo mesma. Aliás, que final! Não podia ter sido melhor.


site: https://www.instagram.com/quixotandocomadani/
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Izabel.Reinaldo 26/12/2023

Anatomia de um quase corpo
Anatomia de um quase corpo traz uma reflexão sobre o corpo-máquina, sobre quando começamos a morrer, ainda que não percebamos, e ainda, sobre olhar não para o que falta, mas para o que permanece.

Um livro bonito e poético, capaz de despertar reflexões sobre a vida e as reflexões pessoais e profissionais.

Neste romance, narrado em primeira pessoa, a personagem recorda momentos anteriores ao acidente que sofreu na fábrica em que trabalhava. Em diferentes momentos ela conta que morreu muito antes do acidente.

Ao longo da narrativa, é possível se identificar em algumas cenas, sobretudo quando se trata das condições de trabalho precárias e outros pontos de sua rotina.

É uma leitura rápida e de fácil compreensão. Recomendo.
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Clarispectiana 17/12/2023

E um livro bom, daqueles que é bom dar de presente, principalmente para quem não costuma ler muito.
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