Liz 20/01/2023
O conto do mês de agosto da Sociedade das Relíquias Literárias foi escrito em 1895 e trouxe um mistério intrigante - uma saleta que aparece apenas para algumas pessoas, em alguns momentos da vida.
A história começa com uma jovem, recém-casada, viajando com o marido de trem para visitar suas tias em Vermont. A moça conta uma história inusitada de como sua mãe, que foi criada pelas tias, levou o pai dela para conhecer as tias e quando chegou lá, não encontrou uma sala onde ela costumava brincar. Ao questionar as tias sobre quando a casa havia sido reformada, elas disseram que a casa estava como sempre foi, sem alterações.
Os pais da moça vão embora e seguem a vida. Quando a menina tinha por volta de 8 anos, seu pai morre em uma guerra e sua mãe, muito abalada, decide passar um tempo na casa das tias. Para sua surpresa, ao chegarem lá, encontram a saleta de sua infância, que, segundo as tias, sempre existiu.
Agora é a vez da moça apresentar a saleta para o marido. A dúvida que paira é será que a sala estará ali? E se não estiver? As duas tias são muito estranhas e nos deixam bem confusas.
O conto é escrito de forma maravilhosa, sem descrições desnecessárias. Além de toda a tensão que vai sendo aos poucos desenvolvida pela autora, nos deixando sempre sem saber o que vem em seguida, com um monte de teorias na cabeça. O desfecho é bem interessante e inusitado, recomendado para quem gosta de histórias que fogem do comum.