Resenhas - A Vida Secreta das Emoções

Sabrina758 28/05/2024

Peguei este aqui às cegas, pensando que era ficção, mas me deparei com um conteúdo provocativo e reflexivo. A autora, estudante e amante de filosofia, discute algumas das emoções de forma muito autêntica, dando seu toque pessoal tecendo histórias sobre a sua vida e vivências com cada uma, como trazendo referenciais teóricos, literatura, mitos, etc. construindo um texto conciso e sensível sobre as emoções.

Gostei muito da leitura, fiz diversas marcações, mas acabei perdendo um pouco ritmo da metade pro final, visto que fiquei de ressaca e o livro não estava fluindo tanto pra mim. Apesar disso, recomendo e acho válido, especialmente para as pessoas que gostam de leituras sobre autoconhecimento que não sejam fórmulas de auto-ajuda.

Estela.Mayra 05/05/2024

Dando nome as coisas
Muitas vezes sentimos coisas e não sabemos definir, daí a importância de entender melhor as emoções. As vezes não estamos familiarizados com algumas emoções e por não entendê-las, fica mais difícil de lidar. O livro não fala de todas, claro, mas gostei muito de como fala de algumas.

cinnamongirl612 15/02/2024

Refletindo sobre as emoções
"Demorei muito para compreender que ser emotiva não significa ser instável ou desequilibrada: apenas estar viva, aberta e permeável à experiência do mundo."

A obra é uma viagem emocional através de alguns dos principais sentimentos que influenciam na nossa forma de perceber o mundo e nos tornam humanos. Através da filosofia, da história da filosofia, da arte e da literatura, a autora nos convida a refletir sobre o que são as emoções, o que as definem, como elas se expressam em nós e sobre a importância de nos permitir sentir.

Acho que só não dei mais estrelas porque alguns trechos achei cansativos e outros me pareceram saídos de algum livro de autoajuda (o que eu não curto muito ler).

Mas, no geral achei um livro interessantíssimo, principalmente porque a autora conseguiu unir história da filosofia com literatura de uma maneira bastante didática e sensível.

"Aprender a linguagem das emoções implica o trabalho ? duro, cansativo, mas também feliz ? de educar-se para reconhecer-se nos outros, e para conhecer os outros dentro de si. Só assim é possível traçar uma linha divisória entre nós e o mundo; uma linha imperfeita como somos todos nós, lábil, mutável, continuamente sujeita à mudança que o viver carrega na fisionomia do nosso eu, que cresce como uma árvore, anel após anel, e se transfigura no fluxo do tempo."