spoiler visualizarAmelia.Espindola 09/02/2023
Companheirismo, Romance e Ação
Eu adorei o decorrer dessa história, não por conta da trama, até porque se for ver, não é nada muito mirabolante, era algo que todos já sabiam, se for pensar bem, até porque não teve muitas aparições de pessoas do passado da Brooke, a não ser os pais, a melhor amiga, Liv e o ex-namorado, Patrick. E entre essas pessoas, já estava na cara quem era o stalker dela, resumindo, o que estou querendo dizer, em questão de trama, não se tem nada muito “UAU”.
Mas em questão dos personagens principais, foi bem trabalhado a desenvoltura de cada um, a forma com que eles se relacionam, a forma como cada um dos homens foram uma peça essencial na cura dos traumas deixados pelo sequestro da Brooke.
O Seth foi um porto seguro pra ela, por já ter passado por algo semelhante, que foi bem pior e intenso, ele soube acalentar ela, soube fazer ela correr atrás de meios de não se sentir indefesa, ele soube esperar o momento certo para os dois dar um passo a mais, achei muito interessante, o fato de ele esperar até contar sobre seu passado, para se envolverem mais intensamente, por mais que eles já se amassem demais.
O Kyle é aquele cara que se vê protetor da Brooke, ele sempre esteve lá, sabe que não aguentaria ver seu amor, sua melhor amiga em uma situação de vulnerabilidade de novo, ele não suportaria, por isso, percebemos que ele está mais vigilante nesse livro, até que ele percebe que ela tem que se soltar, tem que sentir que pode viver sob suas pernas novamente, sem se esconder com medo, o que faz com que ele sempre pense em tudo para agradá-la.
O Raffi é o humor do trio, sempre com uma piadinha pronta, sempre tentando colocar um sorriso no rosto da Brooke, e normalmente, ele consegue. Ele ficou muito focado na felicidade dela, por ter se sentindo impotente quando ela foi sequestrada, e eu achei que o jeito dele ser, muitas vezes, era um alívio na história, para Brooke, Kyle, Seth, e para nós leitores. Porque acabávamos rindo com isso também, eu ri.
A Brooke, ela foi extremamente resiliente, corajosa, forte. Ela achou que podia passar por cima do trauma, que podia deixar tudo quieto que ela não sentiria aquela dor, até ela perceber que a dor ficava ali, pulsando, e quando ela começou a lutar com o trauma, fazer a terapia que a Liv indicou, começou a procurar maneiras de voltar a viver através dos seus hobbies favoritos, isso foi um ato de pura coragem, não é fácil de fazer, e ela conseguiu. Eu amei ver essa força de viver dela, amei como se vingou de todos que a machucaram, seja fisicamente ou emocionalmente. Ela ganhou meu respeito com isso.
A Liv é uma excelente amiga e dá pra ver isso pela interação das duas, e isso é bem legal de ver se desenvolvendo, a Liv é extremamente, impulsiva, gosta de viver a vida, correu atrás do seu desejo de receber seu projeto de designer e conseguiu tudo por mérito dela, não aceitando as opressões do seu pai, e vamos confirmar, que ela é muito descarada, o que deixa ela muito engraçada.
Os cachorros são minha parte preferida, ver como são apegados á Brooke, como eles parecem entender o que está se passando sempre, o Banguela, o Cérbero e o Apolo é uns amores, e ainda ganham uma amiguinha no final, que é a Perséfone, e não sei vocês, mas acabei shippando eles iguais seus donos KKK, engraçado, né?
A única coisa que achei que faltou na história, foi uma viagem deles para ir visitar a família do Raffi, tirando isso, a história é incrível de se ler.