Raniere 01/04/2024
Adeus, Gwendy
"A Última Missão de Gwendy" me surpreendeu até o fim. Eu não esperava que se passasse no espaço, que gosse tão sombrio e fiquei em extase com o quanto a Caixa é ligada à Torre e aos Territórios. Ao contrário de "A Pena Mágica de Gwendy", cada capitulo me fazia ansiar por mais e explodia minha cabeça com revelações posteriores ao fim da saga do Pistoleiro.
Aliás, a trilogia acabou apresentando mais dois pistoleiros: Richard Farris e Gwendy.
Em certo ponto do livro eu esperava um tipo de matança como houve em Desespero e Os Justiceiros, com os personagens morrendo um a um, mas mesmo sem tal matança o suspense e a tensão não deixaram a desejar.
Quem leu apenas essa trilogia acompanhou a vida toda de Gwendy. A infância, quando ela recebeu um fardo grande demais pra sua pouca idade; a vida adulta, no auge de sua vida e em um livro um pouco monótono; e a velhice e fim de sua vida em um livro intenso, surpreendente e trágico. Já os "Leitores Fiéis" que acompanham a obra de Stephen King (como eu, que acompanho desde 1996), tiveram um retorno nostálgico à Torre Negra, aos Territórios de O Talismã e Casa Negra e à Castle Rock de Cujo, Zona Morta, A Coisa , A Metade Sombria e outras diversas obras excelentes do Mestre. Foi uma delícia ver todas essas ligações.