resenhasdajulia 02/06/2023
Sabe quando você acha que vai ser só uma leitura boa, e o livro acaba se tornando um dos seus favoritos da vida? Então, foi isso que aconteceu comigo em relação a esse aqui.
Adicionei ele na wishlist, mas sem intenção de ler logo, e acabei comprando na Book Friday por 18 reais. Foi uma das minhas melhores compras, com certeza.
Nesse livro, vamos conhecer a história do enfermeiro Charles Cullen. Que seria um ótimo enfermeiro, se não matasse os pacientes.
Sim, as pessoas o achavam um pouco esquisito, mas ele era um bom pai, na medida do possível, e um profissional excelente. Como que as várias mortes nos hospitais pelos quais ele passou poderiam ter a ver com ele?
Mas tinham, e muito.
Charlie matou por 16 anos, aplicando, principalmente, insulina e digoxina no soro fisiológico dos pacientes, até finalmente ser preso, graças a ajuda de Amy, sua amiga e colega de trabalho.
Ele era um gênio e cometia crimes perfeitos? Não. Mas os hospitais e as clínicas pelos quais ele passou, com medo de serem responsabilizados, acharam melhor demiti-lo, do que investigar o que estava acontecendo, mesmo percebendo a quantidade de pessoas que morriam em seus plantões.
Charlie foi condenado pela morte de 40 pessoas, mas estudiosos do caso afirmam que ele matou cerca de 400. Ao ouvir isso, ele não gostou do número, mas também não negou, então, não há como saber. Mas é bom lembrar que foram 16 anos de profissão, 9 lugares diferentes e muitos plantões, pois, como o ?ótimo? profissional que era, sempre estava disposto a trabalhar aos sábados, domingos e feriados.
Eu amo ler sobre serial killers, mas não conhecia a história dele a fundo. Vi muitas críticas ao livro, sobre ser detalhado demais, mas eu amei e me envolvi muito com a leitura!