Lisbela e o prisioneiro

Lisbela e o prisioneiro Osman Lins




Resenhas - LISBELA E O PRISIONEIRO


12 encontrados | exibindo 1 a 12


Déia 03/06/2023

Maravilhoso e diferente
É bem diferente do que eu estou acostumada, mas eu adorei
Li sim p escola, ent fez ficar um pouco menos interessante, mas eu gostei mto
Só ach difícil se acostumar com as características dos personagens no começo
Os diálogos me confundiam mto, mas dps de né acostumar foi perfeito e viciante

Dps q vc conhece os personagens, cada um deles ganha um espaço na gnt
Eu amei demais
comentários(0)comente



leiturasdaursula 29/04/2023

Um ritmo acelerado e divertido
Este é um livro do escritor e dramaturgo brasileiro Osman Lins, publicado originalmente em 1964. A obra é apresentada em formato de peça de teatro e conta a história de Leléu, um malandro conquistador que se apaixona por Lisbela, a jovem filha do Delegado Ten, Guedes e noiva do Dr. Noêmio.

O enredo se passa na cidade de Recife, no nordeste brasileiro, durante os anos 1920. A trama se desenvolve de forma cômica e envolvente, com personagens divertidos e cheios de personalidade. A ambientação se concentra dentro da cadeia, onde Leléu está preso por ter desvirginado uma jovem. São 13 personagens, em uma narrativa muito rápida e eu demorei um pouco para me adaptar ao ritmo, precisei reler algumas passagens, mas quando "peguei no tranco", foi uma delícia de leitura!

Além disso, o livro aborda questões importantes da época, como a influência da religião e da política na sociedade, e a questão das mulheres, que ainda se viam presas às amarras dos pais e/ou de outras figuras masculinas para traçarem seus destinos.

A escrita de Osman Lins é leve e bem-humorada, com diálogos ágeis e engraçados e a peça é dividida em 3 atos. Eu já tinha assistido à adaptação algumas vezes e, com certeza, há algumas diferenças importantes. As mulheres têm maior participação na adaptação do que no livro. Na obra, a Lisbela é a única personagem feminina com falas e alguns acontecimentos também se dão de forma diferentes. Mas não dá para negar, ambas as obras (livro e adaptação) são importantes para a cultura brasileira!

Este ano a adaptação, assim como a própria editora Planeta, completam 20 aninhos! Então essa é uma edição comemorativa que conta com um Posfácio bem legal!
comentários(0)comente



nandabevilacqua 13/12/2023

Não seria minha primeira opção de leitura por ser uma leitura obrigatória, mas me entreteu muito com os personagens.
comentários(0)comente



Egberto Vital 24/04/2023

Concluí de madrugada a leitura de ?Lisbela e o Prisioneiro?, essa foi a primeira peça de Osman Lins a ser encenada com sucesso, e ainda é a que tem mais alcance de público até hoje. Isso se deve à sua trama envolvente, personagens cativantes e humor bem dosado.

É fácil dizer que ?Lisbela e o Prisioneiro? se tornou um clássico da comédia brasileira. Publicado em 1964, o livro inspirou o filme homônimo de Guel Arraes, em 2003, que conquistou grande sucesso entre o público, além de uma minissérie exibida pela Rede Globo em 1993. O enredo gira em torno do secreto romance entre Lisbela e Leléu, bem como das dificuldades que eles enfrentam para se manterem juntos, a trama inteira se desenvolve dentro da delegacia em que Leléu divide cela com outros prisioneiros.

O estilo de escrita de Osman Lins é meticuloso e bem controlado, demonstrando sua habilidade em criar diálogos e personagens memoráveis. O autor utiliza de elementos nordestinos em sua obra, como a linguagem, os costumes da região e expressões populares que são marcas daquela territorialidade, o que confere uma coesão única à obra.

É nítido nessa peça a fidelidade de Osman Lins à busca de uma expressão própria na ficção, recusando a cômoda retomada do já conquistado, em termos do que se rotula de Literatura Regional, e tendo uma fé inabalável no poder criador da palavra. Isso se reflete na sua obra, que é construída com cuidado e atenção aos detalhes, não só em suas peças como também em suas narrativas, a exemplo de ?Nove Novena? (o qual desejo reler em breve).

É inevitável ler ?Lisbela e o Primeiro? sem lembrar da adaptação fílmica, mas é surpreendente quando percebemos que o trabalho de adaptação de Arraes deu relevo a personagens que sequer tinham fala no texto de Osman Lins, mas cresceram de forma brilhante, a exemplo de Inaura (interpretada brilhantemente por @virginiacavendish, de quem sou fã), assim como percebemos que Citonho, no filme, é uma amálgama criativa de vários outros personagens que compõem o corpo de oficiais da delegacia.

É um texto lindo, divertido, emocionante e cativante, e uma ótima porta de entrada para quem deseja conhecer o texto dramático.
comentários(0)comente



WilzaAlves 15/10/2023

Obviamente a história é boa, mas confesso que a adaptação é mais empolgante e divertida. Indico a leitura, mas tem muita coisa que difere do filme e nem sempre para melhor, enfim é um raro caso onde o filme é melhor que o livro.
comentários(0)comente



Neto165 30/08/2024

Lisbela e o Prisioneiro
Essa peça é absolutamente INCRÍVEL. Eu com certeza adoraria ter assistido a apresentação (o filme é maravilhoso só que a peça tem uma essência própria que prende o leitor).

Lisbela e Leleu são lendários!!
comentários(0)comente



Larissa Verena 26/12/2023

Li pelo app Skeelo
Me apaixonei primeiro pelo filme e só agora li o livro e adorei! A adaptação foi incrível.
O livro é uma peça de teatro em 3 atos, um único cenário e poucos personagens. O filme é uma ode ao cinema, Lisbela tem um protagonismo maior, os personagens têm maior desenvolvimento, mas as falas principais estão lá.
Amei essa leitura!
NatyNatalia 26/12/2023minha estante
Skeelo é incrível, né ?


Larissa Verena 27/12/2023minha estante
Sim! Estou adorando usar mais o app.




Andreia Santana 06/03/2024

Duas leituras armoriais
O Movimento Armorial foi criado pelo escritor e dramaturgo Ariano Suassuna em 1970 para valorizar a autêntica arte brasileira com base nas raízes populares, abrindo espaço para a apreciação da cultura do Nordeste com seu teatro de rua, mamulengos, cheganças, cordéis e outras expressões típicas sertanejas.

Lisbela e o prisioneiro, de Osman Lins, e O santo e a porca, do próprio Suassuna, embora escritos antes do movimento, em 1964 e 1957, respectivamente, representam uma 'literatura armorial' ou com forte inspiração nesse caldo cultural diverso.

Ambos foram concebidos para o teatro e encenados dezenas de vezes. Também adaptados para o cinema e a televisão, sempre com grande sucesso, muito por conta do carisma das personagens e da força dessas histórias criadas há décadas, mas atemporais.

Lisbela e o prisioneiro e O Santo e a porca podem ser também definidos como dramas de amor. Embora o centro da trama da história de Suassuna seja o avarento Euricão Engole Cobra e sua porca de madeira, onde ele guarda uma suposta fortuna, é o casamento de Margarida, filha de Engole Cobra, com Dodó, filho do rico coronel Eudoro, que ajuda a tecer a narrativa. Já Lisbela e seu amado Leléu são o ponto central da história de Osman Lins. Todos os outros personagens giram em torno do casal.

Lisbela e Margarida são típicas mocinhas do interior de antigamente, casadoiras, belas, inocentes, mas nem tanto. Pois, enquanto Lisbela quer "queimar sua vida em um fogo muito forte" por amor ao artista errante Leléu, seguindo-o pelas estradas de sua existência torta; Margarida não hesita em aderir a uma trama engendrada por Caroba, uma das empregadas de seu pai, para que ela consiga, por fim, realizar o desejo de casar com Dodó. De quebra, Caroba ainda quer garantir o próprio casamento com Pinhão, empregado do coronel, e de dona Benona, irmã de Euricão, com Eudoro, de quem foi noiva no passado, antes de uma rusga botar fim no compromisso.

Para atrapalhar o enlace dos pombinhos nas duas histórias, aparecem Frederico Evandro, assassino de aluguel que tem contas a acertar com Leléu; e o coronel Eudoro, pai de Dodó, que deseja desposar Margarida por não saber que o filho ama a moça.

Esses dois textos que despertam riso pelo absurdo e pelo burlesco de algumas situações, futuca nas entranhas da nossa nordestinidade e brasilidade, remontando a um período histórico onde pistoleiros brabos conviviam ao lado de homens santos e mulheres "sonhosas e de colo macio".

De certa forma, a 'literatura armorial' é shakespeariana, "epopeica e embandeirada", como diria Pedro Diniz Quaderna, protagonista de O Romance d'A Pedra do Reino, a obra-prima de Suassuna, na minha modesta opinião, e uma leitura que requer fôlego e mente aberta do leitor, como já escrevi aqui no Skoob, em resenha de 2012.

A beleza dessas tramas está também na representação de tipos característicos como o delegado e a força policial atrapalhada e simplória das cidadezinhas empoeiradas e perdidas do sertão. Em Lisbela, a delegacia é o principal cenário da história, com seus cabos, sargentos, soldados rasos e carcereiros que gravitam em torno dos protagonistas ao mesmo tempo que vivem seus pequenos dramas pessoais.

Mas, são os empregados ou outros personagens subalternos e mais espertos que seus patrões que representam o imaginário do sertanejo 'malasartiano', em referência à figura tradicional dos contos populares ibéricos, Pedro Malasartes, o burlão cheio de astúcia que aparece em histórias desde o século XII.

A cultura do nordeste tem traços de muitas culturas dos povos formadores do Brasil e a figura de Malasartes é recriada com maestria em diversas histórias nordestinas inspiradas nas tradições ibéricas e temperadas com as culturas africana e indígena.

Para sobreviver onde a terra é esturricada como no sertão nordestino, é preciso engenho. Caroba, em O santo e a porca, e Citonho, em Lisbela, mais do que alívios cômicos desses espetáculos, são como Malasartes, cheios de expedientes para enganar os figurões, quase sem querer, mas querendo, e sem perder o carisma, o que garante a cumplicidade da plateia (ou, no caso da publicação dessas peças, do leitor).

As duas histórias tão simples, divertidas e irônicas ao desfiar os preconceitos do sertão brabo dos tempos idos, são também ingênuas no seu desfile de tipos quase caricatos, mas que quem nasceu no Nordeste ou tem familiares dessa região, vai reconhecer com ternura.

A ideia, nesses textos, não é estereotipar, mas representar uma cultura única, peculiar e multifacetada, forjada na lida e no lúdico...

Fichas Técnicas:
Lisbela e o prisioneiro
Autor: Osman Lins
Editora Tusquets, 2023
128 páginas
R$ 40,56 (livro físico, Amazon) ou para assinantes do Leer+ no aplicativo Skeelo

O santo e a porca
Autor: Ariano Suassuna
Editora Nova Fronteira, 2000
224 páginas
R$ 50,29 (livro físico, Amazon) ou para assinantes do Leer+ no app Skeelo
*O Kindle Unlimited também tem para empréstimo para assinantes do serviço

***************

*Livros lidos para o desafio #50livrosate50anos, uma brincadeira que criei para comemorar meu aniversário. Em abril de 2024 eu faço 50 anos. A ideia é ler 50 livros até lá e, se possível, resenhar ou fazer algum breve comentário aqui no Skoob e no Instagram, sobre cada um deles. Lisbela e o prisioneiro e O santo e a porca são os livros 20 e 21, respectivamente, do desafio.

Resenha única e comparativa sobre Lisbela e o prisioneiro e O santo e a porca



site: https://mardehistorias.wordpress.com/
comentários(0)comente



Pâm 10/05/2024

Lisbela e o Prisioneiro
Uma das melhores leituras que já fiz, não é o tipo de leitura costumeira, mas foi incrível. Divertida, crítica e muito bem escrita. O filme é uma explosão, impossível não se apaixonar. Eu mesmo adoro, é o meu favorito. Mas, agora com o livro lido a paixão só aumentou. Claro que há diferenças, além do livro ser uma peça, dividido em 3 atos, mas incrivelmente organizado.
Há mais personagens e algumas cenas acabam sendo previstas por conta do filme. Esse livro é uma preciosidade da nossa cultura.
comentários(0)comente



Camila2023 30/11/2023

Lisbela é a filha do Tenente Guedes, delegado da Cadeia de Santo Antão, e o prisioneiro Leléu é um Don Juan nordestino.
Esses dois personagens, presentes no título da peça, formam o par amoroso anticonvencional, assumindo riscos em nome de sentimentos intensos. Lisbela foge com Leléu no dia de seu casamento com Dr. Noêmio, advogado vegetariano, por isso mesmo personagem destoante do meio em que se encontra, prestando-se a alvo de muitas tiradas cômicas. Ao marido, doutor, representante do estabelecido e da segurança, a jovem prefere Leléu, o artista de circo preso, com tudo o que ele significa de risco e subversão dos valores vigentes em seu meio.
Ainda que não seja idêntico a sua adaptação para o cinema (e eu prefiro o filme ao livro), a obra originária dessa história é leve, divertida e cheia de personagens interessantes - até pouco explorados, como a própria Lisbela, que no filme recebe mais densidade que no livro.
comentários(0)comente



Emylli.Yasmim 26/10/2024

Um grande amor não se acaba assim, feito espumas ao vento
Eu me diverti bastante com esse livro, apesar do seu humor ser, por vezes, duvidoso. Após a leitura, assisti o filme pela primeira vez e acabei me apaixonando perdidamente pela sua história (e pelo Selton Mello)!! Nunca senti tanta vontade de sair por aí dizendo que eu moro em Vitória de Santo Antão, juro ?.
comentários(0)comente



cxparrish 30/10/2024

Um livro maravilhoso e muito divertido, me tirou diversas gargalhadas e me deixou com vontade de ler mais.
comentários(0)comente



12 encontrados | exibindo 1 a 12


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR