miri.miri 12/11/2024
A rainha e o rei do submundo: Hades e Perséfone
Nesse livro a Manipuladora vai pro Infernus, gangue de assassinos, antigo grupo rival do Abismo. Ela fez um acordo com Hades em troca de ajuda para um conflito que aconteceu no primeiro livro da série. Ela vai passar 6 meses no Infernus, ajudando Hades a enfrentar uma dupla de inimigos. Primeira coisa pra se dizer é que esse casal de início quase nem fez sentido, parecia impossível, opostos.
Perséfone é uma ótima protagonista, ela é diferente e está dentro do espectro autista. Esse é o ponto mais interessante do livro. Conhecida como a Manipuladora, seu jeito de matar é quase elegante. Ela usa de fórmulas e venenos variados. Não entende ironias e nem sarcasmo e fala tudo na lata, o que deixa cada diálogo mais empolgante. Enfim, ela é... Impecável. Tem seu jeitinho adorável, sua dose de perigo e coragem ilimitada. Nina não erra nas suas personagens femininas.
Agora Hades... Foi uma surpresa. A primeira vez em que ele se encontra com a protagonista, ele está numa "situação" com duas moças de programa! Muito transante, arrogante, esquentado. Tem também as características fod@s de um líder de gangue de assassinos. Porém um cabeça dura, diferente de Perséfone que é a inteligência em pessoa. Hades pisou na bola muitas vezes no início do livro. Mas é claro que ele vira o cara que mata por ela, um cara devoto por ela e isso não tem preço. Todos adoramos um mocinho que idolatra a mocinha. No caso é o "monstro" idolatrando sua deusa.
O negócio foi lento, teve um bom desenvolvimento ao mesmo tempo que enrolou demais. Eu diria que o primeiro livro da série é melhor que esse, o clímax desse não foi tão bom quanto o do primeiro, mas no fim eu apreciei muito o casal. Então irei dar a mesma nota. Mas se você quer mais ação, leia "A Assassina". Aqui também teve ação, até mesmo uma cena tortura graças a participação de Azrael. Mas o primeiro foi mais frenético nesse quesito.
Eu sinto que em termos de hot, tivemos ainda mais. Isso eu não apreciei tanto. Hades é muito... Serelepe, um aviso, níveis de pimenta e indecências altíssimos.
Por fim, minha coisa preferida do livro foi a Perséfone, precisamos de mais personagens representando pessoas especiais na literatura atual. Aqui deu muito certo. E mesmo que improvável, o casal em si foi me conquistando e provando que são uma combinação inusitada, mas que dá certo.
Agora finalmente irei reler "O Protetor" estando por dentro de tudo nessa série. Já estava com saudades de Azrael e Mason, meus favoritos!