O Coração de Nanquim

O Coração de Nanquim Robert Galbraith




Resenhas - O Coração de Nanquim


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Zouza 01/09/2023

????
A série de Strike sempre entrega uma trama labiríntica, um verdadeiro quebra cabeças e é ótimo tentar montar pecinha por pecinha. Mais uma vez, não consegui descobrir quem era o assassino, mas isso não diminuiu em nada o prazer que essa leitura me proporcionou.
Que delícia angustiante é acompanhar o desenvolvimento da relação entre Cormoran e Robin.
Não vejo a hora de poder ler o 7° livro.
O Coração de Nanquim,apesar de não ser perfeito (eu gostaria que ela não fosse tão repetitiva quanto a questão da perna de Strike) acaba de subir para 1° lugar no meu ranking dessa série ????????
Fabiana Pessoa 26/09/2023minha estante
As interrogações me lembraram a Yasmin kkkkkkkkkkkkk, no bom sentido tá?




Amanda MN 29/08/2023

Livro surpreendente
Este foi meu maior livro já lido e depois de um tempo sem ler, li devagar, uma obra cheia de detalhes e muitos personagens intrigantes, que me levou ao suspense até o último minuto. Robin e Strike estão na minha lista de casais (ou quase rs). Esperando loucamente pelo próximo...
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Gramatura Alta 29/08/2023

Http://gramaturaalta.com.br/2023/08/29/o-coracao-de-nanquim-um-ataque-da-autora-a-seus-fas/
Quando a frenética e desgrenhada Edie Ledwell aparece no escritório implorando por ajuda, a detetive particular Robin Ellacott não sabe muito bem como lidar com a situação. Cocriadora de um popular desenho animado ― O coração de nanquim ―, Edie está sendo perseguida virtualmente por uma misteriosa figura que atende pelo pseudônimo Anomia e, em desespero, pede que a detetive descubra a verdadeira identidade de seu stalker.


Robin encerra o encontro informando que sua agência não está habilitada a resolver casos desse tipo. Após indicar alguns concorrentes à mulher, Robin não pensa mais no assunto… Isso até, dias depois, ela ler a notícia chocante de que Edie foi assassinada a facadas no cemitério de Highgate, o cenário onde se passa a animação. A partir daí, Robin e seu sócio, Cormoran Strike, sentem-se instigados e aceitam sair em busca da identidade de Anomia. Porém, confrontados com uma rede complexa de usuários virtuais anônimos, interesses contraditórios e conflitos familiares que precisam navegar, Strike e Ellacott se veem envolvidos em um caso que leva seus poderes de dedução ao limite e que os ameaça de formas novas e horripilantes.

Eu sou fã dos dois personagens da série de livros que J. K. Rowling escreve sobre o pseudônimo de Robert Galbraith. Robin e Cormoran são complexos, donos de um passado extenso, bem construído, que agrega e explica muito do comportamento e da personalidade de ambos. A interação dos dois é deliciosa de acompanhar, seus diálogos, a maneira como são diferentes e, por isso mesmo, se completam. A impulsividade e a coragem de Robin, a frieza e a proteção de Cormoran. Tudo ao redor dos personagens é muito bem escrito e apresentado. E penso que o sucesso da série se deve exatamente a isso.

As tramas de todos os seis livros se desdobram em torno de algum mistério ou crime, mas nenhum desses estopins é tão interessante quanto acompanhar Robin e Cormoran. De maneira bem objetiva, e fazendo um paralelo com obras do mesmo gênero, os enigmas apresentados são sempre simples, não há nada de realmente revelador, surpreendente, e as habilidades de dedução dos detetives são normais, nada de grandes gênios ou sacadas inteligentes. Tudo é muito simples. A criatividade para construir mistérios nunca foi o forte da autora, desde os livros de Harry Potter. E como esses livros, o que realmente torna as histórias memoráveis, são os personagens, suas vidas e o ambiente em que eles interagem. Sem uma Robin e um Cormoran bem construídos, os livros seriam fracos e desinteressantes. E isso pode ser conferido nos comentários dos fãs, há um profundo interesse por Robin e Cormoran, e o resto é apenas um complemento sem tanta importância assim.

Entretanto, após seis livros, essa dinâmica entre Robin e Cormoran começa a cansar. Isso porque, embora todos os motivos apontados acima, ela não está evoluindo. Os dois personagens estão, basicamente, no mesmo ponto de relacionamento há pelo menos quatro livros. Há uma enrolação óbvia que deixou de fazer sentido. Robin e Cormoran compartilham uma química palpável e uma profunda conexão emocional. No entanto, o romance entre eles nunca é plenamente consumado, criando uma tensão sobre se eles vão ou não vão ficar juntos ao longo dos seis livros que nunca avança. Os motivos iniciais, como Robin ter sido contratada, o casamento que ela mantinha com um abusador, e o relacionamento opressivo de Cormoran com sua ex-esposa, que eram os principais empecilhos, já foram resolvidos faz três livros. E desde então, nada mais acontece.

Em O CORAÇÃO DE NANQUIM é apresentada uma nova personagem que se torna o interesse de Cormoran, mas apenas como escape para a falta de coragem de se declarar para Robin. O novo romance é óbvio e já se anuncia um desastre. São páginas e mais páginas de uma relação fadada ao fracasso, sem qualquer propósito. O mesmo acontece com as aparições insistentes da ex-esposa de Cormoran. A história dos dois foi encerrada nos livros anteriores, não há mais um real propósito para ela continuar aparecendo como uma barreira. É uma repetição que já se tornou cansativa. Ainda mais quando inserida em mais de 1000 páginas. Aliás, eu não consegui encontrar explicação para tantas páginas.

O CORAÇÃO DE NANQUIM possui dois graves problemas de narração e um outro de posicionamento. O primeiro é o excesso de partes sem qualquer objetivo para a trama. E são muitas. No ponto em que a série está, não é mais necessário criar trechos e mais trechos para explicar a relação dos personagens, ainda mais de casos paralelos para a agência de detetives que não tem qualquer ligação com o mistério central e não agrega nada de novo aos personagens. São apenas páginas sem interesse que tornam a leitura cansativa. O segundo problema, no caso específico deste livro, são as dezenas de páginas de diálogos de fóruns na Internet, mensagens no Twitter e de aplicativos de chat. Compreendo a necessidade de inserir alguns para contextualizar a perseguição que a vítima sofre nas redes sociais, mas a maioria é composta de troca de mensagens sem qualquer interesse, repetitivas, em excesso, em muito excesso, ao ponto que se torna uma tortura ter que ler tudo.

Já o terceiro problema, da mesma maneira que aconteceu em SANGUE REVOLTO (resenha aqui), a autora parece ter criado uma história para criticar o que acontece em sua vida pessoal. Para quem não sabe, e acho difícil alguém que lê os livros da autora não saber, ela costuma postar comentários nas redes sociais, principalmente no Twitter, sobre identidade de gênero e direitos trans. Em várias ocasiões, desde 2019, Rowling fez declarações trans-excludentes ou transfóbicos. Ela expressou preocupações sobre o que vê como uma erosão dos direitos das mulheres e sobre a definição de mulher, invalidando a identidade das pessoas trans, espalhando desinformação e prejudicando a comunidade trans.

Em seus tweets e escritos, Rowling expressou a crença de que o sexo é uma realidade biológica e que não pode ser mudado. Porém, a compreensão da identidade de gênero reconhece que gênero e sexo são duas coisas diferentes e que o gênero não é estritamente binário. Rowling expressou preocupações de que permitir que pessoas trans mulheres (indivíduos designados como do sexo masculino ao nascer, mas que se identificam como mulheres) acessem espaços femininos poderia colocar mulheres cisgênero (aquelas cuja identidade de gênero corresponde ao seu sexo designado ao nascer) em risco. Tal visão perpetua estereótipos errôneos de que pessoas trans são predatórias, quando, na realidade, são elas que estão em maior risco de violência e discriminação.

Rowling também expressou preocupações sobre jovens que buscam tratamentos médicos para transição de gênero, sugerindo que alguns podem se arrepender mais tarde. Enquanto existem discussões legítimas sobre o melhor tratamento para jovens trans, Rowling apresentou uma visão simplificada e não baseada em evidências do assunto. É importante notar que a controvérsia não é apenas sobre a desinformação que a autora perpetua, mas também sobre como as declarações dela são desrespeitosas ou invalidantes para as experiências de pessoas trans.

Enquanto em SANGUE REVOLTO, a autora cria um assassino em série que se veste de mulher para capturar suas vítimas, uma decisão criativa que parece reforçar seu ponto de vista na vida real, ao mesmo tempo que aumenta a falsa percepção da mídia e literatura que usa o padrão de “homem vestindo-se de mulher para enganar ou causar dano”, agora, em O CORAÇÃO DE NANQUIM, Rowling utiliza da trama de uma criadora bilionária de um desenho animado de sucesso que é atacada nas redes sociais por seus fãs, que pararam de gostar dela por causa de suas opiniões publicamente declaradas. A premissa de pessoa rica e poderosa que está em perigo mortal nas mãos de alguma conspiração secreta de vigília em oposição à violência realmente perpetrada contra comunidades marginalizadas.

Aliás, a série animada do livro parece retratar um conjunto de minorias que a autora costuma ignorar. Nos personagens há indícios de anti-semitismo, racismo, além da existência de um personagem hermafrodita, que é um óbvio gatilho para crianças não binárias, e um outro que tem várias partes do corpo perdidas que podem ofender os deficientes físicos. A sensação que é passada em muitas partes da leitura, é a de uma pessoa odiosa escrevendo discursos desagradáveis ​​sobre seus críticos, utilizando o disfarce de um romance. O que em SANGUE REVOLTO aparecia de maneira mais disfarçada, agora em O CORAÇÃO DE NANQUIM aparece escancarado, sem qualquer pudor de disfarçar o real objetivo da história, criticar quem é contra o posicionamento da autora, principalmente seus fãs.

Assim, depois da leitura de O CORAÇÃO DE NANQUIM, de todos os problemas que ele carrega e da clara mensagem deixada pela autora que corrobora seu posicionamento na vida real, fica impossível continuar a série, mesmo amando os dois personagens principais. Penso que é pertinente separar a obra do autor, como fiz durante a recente leitura dos livros de Harry Potter, mas quando a autora insere na sua obra seus pensamentos preconceituosos e deturpados como forma de resposta a seus críticos, não é mais possível continuar a leitura. Deixa de ser ficção, para ser um discurso que reforça estereótipos e desinformação, afetando minorias e grupos que precisam de ajuda e não de mais ataques. Não pretendo mais ler nenhum livro da série e recomendo o mesmo para quem tiver o mínimo de compaixão e sensibilidade.

site: http://gramaturaalta.com.br/2023/08/29/o-coracao-de-nanquim-um-ataque-da-autora-a-seus-fas/
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Jessica Alves 27/08/2023

De devorar
É mais um livro para se devorar, não conseguir desgrudar. Dava ter menos páginas, e poderia não ter tido um final tão breve, mas ainda assim uma ótima leitura.
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Michel.Costa 25/08/2023

O Coração de Nanquim
Mais instigante romance da série do detetive particular Cormoran Strike até o momento, ler O Coração de Nanquim (Rocco, 2023, com tradução de Edmundo Barreiros) é como correr uma maratona de 1024 páginas e ser recompensado no final. Sem dúvida, uma história longa, mas que merece ser apreciada por todos os fãs do gênero policial.
Diferente dos livros anteriores, J. K. Rowling, mais uma vez sob pseudônimo Robert Galbraith, recomeça a saga dos detetives exatamente de onde a aventura anterior, Sangue Revolto, havia terminado. Embora essa escolha sirva para situar rapidamente os fãs da série, também pode gerar confusão em leitores avulsos ou novatos que vão precisar de mais tempo para entender como os protagonistas foram parar no restaurante onde tudo começa.
É essa dupla de protagonistas que estabelece a diferença para outras séries policiais. Acompanhar a vida particular de Cormoran Strike e Robin Ellacott normalmente é tão ou mais interessante do que o próprio mistério em curso. O leitor mais acostumado com romances em que a centralidade da trama é o caso a ser investigado, pode se surpreender com a tridimensionalidade da dupla de detetives.
Strike e Ellacott têm vidas bastante atribuladas fora da agência e dramas pessoais que permeiam cada página. Ele, um ex-militar que perdeu parte de uma perna numa explosão e ela, uma estudante universitária que teve sua trajetória acadêmica interrompida por um crime pavoroso.
Outra sensação inerente à série é a percepção de como cada caso resolvido dá à agência mais fama e credibilidade. Se no início mal havia condições para servir um cafezinho para um eventual cliente, passando por um período em que cada caso era fundamental para a sobrevivência do escritório, até o estágio atual em que a fila de espera pode significar recusar clientes.
Isso é exatamente o que ocorre quando Edie Ledwell, cocriadora do famoso desenho animado O Coração de Nanquim, procura Robin Ellacott na tentativa de descobrir quem a está perseguindo no Twitter, mas ouve que o acúmulo de clientes impede que seu caso seja investigado. Para infortúnio de Ledwell e pesar de Ellacott, tempos depois a artista é assassinada no mesmo cemitério que inspirou a animação.
Agora contratados para desvendar o homicídio, Strike e Ellacott ficam diante do caso mais intrincado que já tiveram e de um criminoso, o sombrio e virtual Anomia, que guarda características de grandes vilões da cultura pop com um componente a mais: Anomia e seus seguidores odeiam mulheres.
Neste ponto cabe citar a própria autora. O tema escolhido por J. K. Rowling para permear a história é a misoginia, o ódio e a violência física e psicológica que as mulheres sofrem. Contudo, na prática, esse livro-denúncia teve pouca repercussão midiática. Talvez pelo fato de Rowling ser vista pela esfera progressista – justamente quem levanta essa bandeira – como transfóbica por conta das declarações que deu sobre o tema.
Nota-se ainda que a essência dos embates que Rowling teve com os progressistas está nas páginas de O Coração de Nanquim, inclusive com uma sugestão de hipocrisia representada por alguns personagens secundários com discursos progressistas que, na prática, se mostram bem diferentes. Pelo visto, essa animosidade está longe de acabar.
Polêmicas à parte, O Coração de Nanquim é um ótimo romance, um dos melhores da série até o momento, com um desfecho capaz de fazer o leitor virar a noite. Se pelo número de páginas vencer esse livro é uma maratona, o terceiro ato certamente merece um sprint final.

site: contehistorias.com
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Josymara 24/08/2023

Não consegui acertar o final!
Elaborei várias teorias, orgnizei até um bloco de anotações. Mas no final não cheguei muito perto! Fui trouxa!
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booksdapaty 23/08/2023

Experiência maravilhosa
Assim como os outros livros da série, esse me surpreendeu positivamente, mais uma vez com elementos bem diferentes! Tem resenha bem destrinchado no nome canal no YouTube.
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Alysson - @alyssonhp 21/08/2023

O Coração de Nanquim
Apesar do tamanho a leitura desse livro fluiu maravilhosamente bem. A maneira como a autora explorou a questão do cancelamento virtual (coisa que ela entende bem) foi abordada de uma forma até que branda, pois a gente sabe como tem muitas pessoas podres no twitter/x. O submundo da deep web poderia ter sido mais bem trabalhado também, mas acredito que se tivesse sido o livro teria ficado maçante. Enfim, uma das coisas que mais curti foi o amadurecimento da relação entre os protagonistas e a investigação também se desenrolou de uma forma muito boa que deixava a gente sempre muito curioso. única ressalva é em relação ao final que foi meio anticlimático, pouco surpreendente e sem aquela revelação de deixar a gente de queixo caído (como aconteceu no livro anterior). Mas nada disso tira o mérito de ter sido uma baita história! Estou ansioso pelo próximo já!
Camila Felix 24/08/2023minha estante
Esse para mim tá fluindo super bem! Bem melhor que o anterior! O anterior para mim fluiu melhor depois dos 40%, mas demorei muuuuuito pra chegar lá. Nesse com alguns dias de leitura já estou quase lá!




Thiago275 21/08/2023

Complexo
Lançado no Brasil em 30 de junho de 2023, O Coração de Nanquim é a sexta aventura do Detetive Cormoran Strike e sua sócia Robin Ellacott, e foi escrito por Robert Galbraith, pseudônimo de J.K. Rowling, que dispensa apresentações.

Na trama, a detetive Robin recebe a visita de Eddie Ledwell, co-criadora de um desenho animado extremamente popular: O Coração de Nanquim. Ela relata que está sendo perseguida nas redes sociais por alguém cujo “nickname” é Anomia, que possui uma legião de fãs e consegue fazer de sua vida um inferno.

Robin não aceita a tarefa de tentar descobrir quem é Anomia, afinal, eles não trabalham com crimes cibernéticos. Pouco tempo depois, Edie é vítima de um esfaqueamento. A partir daí, a agência de detetives precisa lidar com o caso.

A série Strike é uma das melhores séries policiais dos últimos tempos. Adoro a maneira como Galbraith/Rowling construiu personagens fidedignos e reproduz o dia a dia de uma agência de detetives real, com casos paralelos acontecendo, intrigas profissionais e apelidos “carinhosos”.

No entanto, e talvez por esses mesmos motivos que me fazem amar a série, reconheço que ela pode não agradar a todos. Os livros são geralmente longos (para livros policiais) e o ritmo não é frenético. Mas isso tudo se deve ao fato de que o crime e a vida dos personagens são maravilhosamente esmiuçados.

Apesar de ser fluida, a leitura requer atenção redobrada, tanto pelo número de personagens suspeitos, quanto pelo fato de que a trama se desenvolve no mundo real e no mundo virtual: vários capítulos se passam dentro do chat de um jogo online, com conversas simultâneas entre os moderadores. Uma das coisas que os detetives – e o leitor – devem descobrir é a identidade deles fora das telas.

Galbraith/Rowling aproveitou O Coração de Nanquim para discutir temas muito atuais, como a cultura do cancelamento na internet, a perseguição por meios virtuais e o uso indiscriminado das redes sociais por crianças e adolescentes sem o acompanhamento dos pais. Se isso reflete o que a autora passa na vida real, cabe ao leitor julgar. O que está fora de questão, no entanto, é que a história é excelente e eu já estou ansioso pelo próximo mistério.
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Lucy 19/08/2023

Viciante
Eu sou muito suspeita para falar dos livros do Cormoran Strike porque eu simplesmente amo a série... A história é viciante e, assim como os os anteriores, além do mistério da vez ser envolvente, muito bem amarrado e o desenvolvimento da relação de Robin e Strike, que é cheio de "encontros e desencontros", também deixa a gente ansioso por cada interação deles. A expectativa de que eles finalmente assumam seus sentimentos e saiam do patamar da amizade é uma das coisas que nos mantêm interessados na série, então não vou reclamar da situação em que o relacionamento foi deixado.
O livro tem 1024 páginas, mas sei que se tivesse mais 1000 eu leria sem nem sentir o tempo passar. Terminei a leitura satisfeita com o desfecho do caso, mas triste por saber que vou ter que esperar, provavelmente, mais um ano pra ter o próximo livro da série traduzido. =/
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Thalita 14/08/2023

Mais um caso complicado para Strike e Robin
Gostei bastante deste caso em relação aos ataques cibernéticos tão comuns hoje em dia. (Vou tentar ignorar que provavelmente a autora possivelmente queria se comparar a ela, mas estou tentando fortemente esquecer os twitters da JK e me focar nas histórias). Gostei de mostrar o dia a dia atribulado do escritório tendo vários casos a se tratar agora que são famosos, mas achei desnecessário a criação de mais um caso amoroso pro Corm? depois de 6 livros, acho que já dava pra começar a estabelecer melhor como seria o relacionamento Corm e Robin.
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Vivian.Strapasson 13/08/2023

Quero um hambúrguer com batatas fritas
Esse caso é inferior ao último (Sangue Revolto - aka meu preferido) mas eu não consigo dar uma nota menor que 5. Um livro inteiro de Strike e Robin só indo em pubs e conversando já ganharia nota máxima tamanho é o carinho que tenho por esses dois.
Esse livro foi essencial para o desenvolvimento tanto individual de ambos, como no relacionamento dos dois. É muito bom ver a Robin crescendo tanto, no âmbito profissional e pessoal. Strike também estava ótimo, me irritou um pouco (principalmente a teimosia) mas meu pano tá pronto rs.
Uma coisa que gostei bastante nesse livro foram as doses de humor, deixou minha leitura ainda melhor.
Editora Rocco, por favor acelera a tradução do próximo!!! Pedido honesto de uma trabalhadora brasileira, preciso de Strike e Robin de volta logo!
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