Amanda @litera.pura 19/06/2024Imagine que você está andando pela rua e vê um simpático casal de velhinhos precisando de auxílio...Com a cadeira de rodas que emperrou. Você iria correndo ajudar, certo? Depois de ler Holly, eu pensaria duas vezes...
A história começa com Holly Gibney, nossa já conhecida detetive, que está temporariamente afastada do trabalho mas resolve voltar à ativa quando recebe a ligação de uma mãe desesperada, cuja filha desapareceu em circunstâncias estranhas. Durante a investigação, Holly percebe que há um padrão de desaparecimento de pessoas na região, mas ela não consegue entender o que aquilo significa já que os desaparecidos não parecem compartilhar nenhuma semelhança. A única coisa que possuem em comum é o fato de nunca terem sido encontrados. É nessa vizinhança que mora o casal Emily e Rodney, idosos muito preocupados com a saúde e com hábitos incomuns, que estão dispostos a fazer qualquer coisa para garantir mais uns bons anos de vida pela frente.
Adoro a Holly porque ela é uma personagem gente como a gente: bicho do mato com carisma reverso que não sabe conviver com outras pessoas, mas é inteligente e tem o coração bom.
Nesse livro, acompanhamos uma investigação que chega cada vez mais perto de um desfecho absurdo, mostrando que as aparências enganam e que a maldade existe dentro de quem a gente menos espera. O livro não tem um grande plot twist porque desde o começo nós já sabemos o que está acontecendo, mas acompanhar os detalhes da investigação e dos desaparecimentos é incrível! Aqui não tem terror, mas tem um suspense intenso e bem diferente. Você vai se pegar com vontade de socar a fuça de dois velhinhos e eu sei que isso parece muito errado, mas vocês vão entender quando lerem o livro! Foi uma leitura cinco estrelas e excepcionalmente nojentinha.
Lembrando que a Holly já apareceu em outros livros, então você vai acabar levando alguns spoilers caso não tenha lido os anteriores (trilogia Bill Hodges, Outsider e Com sangue).
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