Como Destruir a Civilização Ocidental

Como Destruir a Civilização Ocidental Peter Kreeft




Resenhas - Como destruir a civilização ocidental


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@evelynefabri_ 02/10/2024

Uma surpreendente decepção
Adquiri o livro por indicação e pensava tratar -se de uma argumentação crítica sobre a cultura woke. Não é. A decepção durou pouco, logo nos primeiros artigos - o livro é um apanhado de artigos apresentados pelo autor em algumas conferências -, pude me surpreender com o posicionamento e algumas resoluções do autor, especialmente sobre sexualidade e aborto.
Vale considerar que é um livro explicitamente católico, o que não me incomodou.
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wellpimentel 21/08/2024

Análise provocativa.
"Como Destruir a Civilização Ocidental" é uma obra provocativa que explora as fragilidades e os desafios enfrentados pelas sociedades ocidentais contemporâneas. O autor Peter Kreeft, filósofo e professor, utiliza seu estilo incisivo para discutir as ideologias que, segundo ele, ameaçam os fundamentos da civilização ocidental.

O livro é estruturado em formato de ensaio, onde Kreeft apresenta uma série de argumentos sobre como certos valores e práticas modernas podem levar à decadência cultural e moral. Ele critica o materialismo, o relativismo ético e a perda de valores tradicionais, argumentando que esses fatores contribuem para uma crise de identidade e propósito nas sociedades ocidentais. Também, ele aborda a importância da filosofia, da religião e da ética na construção de uma civilização saudável, defendendo que, sem uma base sólida de princípios éticos e morais, a civilização está condenada a se autodestruir, citando exemplos históricos e contemporâneos para ilustrar suas ideias, tornando a leitura instigante e reflexiva.

Apesar das diversas referências que constam na obra, é escrita de forma acessível, permitindo que leitores de diversas formações possam compreender e se engajar com os temas abordados. A crítica de Peter Kreeft, embora contundente, também provoca uma reflexão sobre o que significa viver em uma sociedade que muitas vezes parece estar em conflito consigo mesma. Sendo um livro que desafia os leitores a reconsiderar as direções que suas sociedades estão tomando e a importância de revalorizar princípios que sustentam a civilização ocidental. Através de uma análise crítica, o autor nos convida à reflexão sobre a necessidade de um renascimento cultural e espiritual para enfrentar os desafios atuais.
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Vinícius 06/07/2024

O Fim do Ocidente
O professor de filosofia Peter Kreeft aborda os temas de cultura de massa, das apologias abortistas e da sociedade pervertida moral e sentimentalmente, que está levando à destruição dos valores morais, principalmente cristãos. Tendo como inspiração escritos de C.S. Lewis, J.R.R.Tolkien, Chesterton, São Tomás de Aquino e passagens bíblicas, o autor consegue nos transmitir os conceitos morais que estão sendo destruídos com os avanços do movimentos revolucionários desde o século passado e avança com apoio da mídia mundial.
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Thayane Oliveira 08/05/2024

4/5
O autor faz um apanhado sobre o declínio da civilização ocidental, através de vários ensaios ao longo dos capítulos ele vai detalhando onde estamos e quais valores faltam a nossa sociedade. Achei o livro muito bom, mas um pena que eu violei a regra de ler vários livros juntos - nunca ler dois livros sobre o mesmo assunto. Estáva este livro junto com Como não perder a cabeça e acabei misturando o que era de um de só outro.
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Pablo Paz 19/04/2024

Cada época tem seu Alienista
No século XVI, quando surge a reforma protestante, os intelectuais da Igreja Católica diziam que estávamos prestes a ver o fim da cultura ocidental.
No século XVII, com as guerras religiosas entre católicos e protestantes, os filósofos (pense em Hobbes) diziam que estávamos prestes a ver o fim da cultura ocidental.
No século XVIII, com as revoluções americana e francesa, católicos, protestantes e filósofos agnósticos diziam que estávamos prestes a ver o fim da cultura ocidental.
No século XIX, auge do imperialismo e da belle époque!, escritores magistrais, de românticos a naturalistas (pense em Dostoievski, Victor-Hugo, Zola, Nietzsche etc.) diziam que estávamos prestes a ver o fim da cultura ocidental.
Na primeira metade do século XX, entre a 1º e a 2º guerra mundiais, os intelectuais (pense em Spengler) e os modernistas diziam que estávamos prestes a ver o fim da cultura ocidental.
Na segunda metade do século XX, com as guerras Fria, da Coreia, do Vietnã, das revoluções socialistas no chamado terceiro mundo, todos diziam que estávamos prestes a ver o fim da cultura ocidental.

Pausa: a única exceção foi entre 1989 (queda do muro de Berlim) e 2001 (atentado do 11/9), período otimista quando se acreditava que a Globalização, o Liberalismo e a Democracia imperariam e chegaríamos ao Fim da História.

No século XXI, por que seria diferente? Atualmente há uma enxurrada de autores profetizando mais do mesmo: contra a "liberdade sexual, o aborto, a redução das famílias, o pacifismo, a pornografia, o ateísmo, o agnosticismo, a ciência, a ausência de heróis, o fim da autoridade" e etc., etc., etc...

A proclamação do fim da cultura ocidental faz parte da cultura ocidental. É um mote que vai além da função de um mote: é um mecanismo de defesa - um olhar para si mesma que a impede de desaparecer e a faz continuar sua hegemonia mundo afora. Vemos aí a influência bíblica nos discursos laicos, em especial a do Velho Testamento no qual a pregação dos valores morais e o preparo para o fim dos tempos é algo sempre iminente. É que o medo também une e quando une, torna-se um fato social, diria Emile Durkheim. Esses profetas da decadência ocidental, à direita (Oswald Spengler) ou à esquerda (Theodor Adorno), lembram-me sempre o médico do conto "O Alienista" de Machado de Assis. Está tudo ruindo e todos doentes, exceto o médico.

Este livrinho, no estilo Olavo de Carvalho, é mais uma dessas pérolas, porém sem a erudição, a profundidade e a honestidade intelectual de um Spengler e um Adorno.

Muita doença, pouco remédio. Cada época tem seu Alienista.
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Clio0 21/04/2024minha estante
Ótima resenha.


Pablo Paz 21/04/2024minha estante
Obg Clio, e as suas são excelentes.




Sobsob 28/02/2024

Leitura construtiva
Provavelmente será o pior livro de 2024, considerando apenas livros políticos ou em um geral, quero dizer, no âmbito da direita ele pode ser facilmente superado (para pior).
Contudo não foi uma leitura perdida, algumas vezes ficamos fixados apenas no nosso lado da historia, e isso não é tão interessante, creio que é importante entender os objetivos e as filosofias de seus oponentes políticos e esta aqui me serviu muito para isso.
Pontos; a leitura em si é muito fácil, algumas coisas que ele dizia o meu raciocínio falhava, por ser usado de um elasticismo mental que me deixava tonta, mas num geral de fácil leitura, mesmo sem conhecer certas obras citadas a fundo, ou até com conhecimento raso de certos filósofos é de fácil acesso, um ponto muito positivo; por outro lado as referências usadas são de três tipos: mal-usadas, de mau tom científico ou inexistente, certas vezes ele apenas dizia "tal coisa é assim independente disso" e não explicava o motivo ou dava nenhuma fonte, acadêmica ou não para aquilo; além de que a tradução nem sempre é a melhor e ele usava poucos conectivos em suas ideias; todo livro dele é fundado na moral e tudo que não é ele ou se parece com ele é rebaixado ou horroroso.
Enfim, talvez hajam mais pontos, mas não não lembro agora, foi uma leitura interessante para entender o pensamento conservador diretamente da fonte.
Resumo (quase palavras-chave): escrita acessível, estrutura de texto medíocre, preconceitos exacerbado, tanto implicito quanto explicito, moralismo católico, exaltação de senhor dos aneis.
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Ezequiel.Soares 22/12/2023

Cirúrgico
O autor, com maestria, nos leva por um caminho sem volta. É perceptível como nossa civilização vem sendo destruída a cada dia que passa, pois os valores tradicionais da mesma vem sendo substituídos por ideologias do ego. A solução para nossa cultura não está na política, não está na educação, não está na arte, ( embora Tudo isso possa de alguma forma nos ajudar) , mais a solução para o ocidente está em Cristo, só depois que voltarmos a essência do cristianismo é que nossa civilização será restaurada. Se isso não acontecer, seremos substituídos por outro povo, com outros valores, com outra cultura.
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