Mata Doce

Mata Doce Luciany Aparecida




Resenhas - Mata Doce


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Larissa3354 11/11/2024

Perfeito!!
Agora entendi o porquê desse livro ser um dos finalistas ao prêmio Jabuti, que história intensa e densa, com personagens bem construídos. Apesar da linha temporal não ser cronológica, a história não fica confusa e você quer saber o que aconteceu com os moradores de Mata Doce, um romance que se passa na Bahia, ver aquele casarão comandado por mulheres durante muito tempo e exaltar a cultura africana são pontos muito bem executados e em geral foi um livro muito bom de ler.
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Bi Bueno 09/11/2024

Mata Doce
Através da história de Maria Tereza, conhecemos a história das várias mulheres de Mata Doce.
Poético, brutal e sensível? tudo ao mesmo tempo.
E a capa é uma lindeza à parte!
Torcendo pra que ganhe o jabuti desse ano!
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Rosa Alencar 29/10/2024

Lajedo, local e vida
O mergulho na narrativa de Luciany, que conta a história de quatro mulheres, fortes, resilientes, desafiadas pelas circunstâncias de suas existências, é uma experiência cativante. Acompanhamos, sem querer deixar um minuto, a caminhada de Mariinha, Tuninha, Lai e Maria Teresa, aquela que " não queria ser valente, mas a vida parecia não lhe dar outra opção" (pág 234). E que se reinventa na pele de Filinha Mata Boi, apoiada por suas mães e madrinha, pois, ali no casarão do lajedo tem muito amor e companheirismo para ajudá-la a superar as adversidades e perdas.
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Elton.Oliveira 25/10/2024

Histórias de um povoado
Gosto muito de livros com essa temática. Histórias de povoados pequenos com personagens fortes e marcantes. Contos de superação, traumas familiares, crítica social ! Histórias de pessoas pobres , humildes e da discriminação racial nua , jogada na cara de pessoas que acham que isso não existe !

O texto tem uma narrativa poética , é muito bom o seu avanço, vamos absorvendo a história e os personagens do povoado de Mata Doce , através das memórias de Filinha Mata Boi que terá crises, desastres , angústias e tudo que uma mulher preta e pobre pode passar de ruim na vida !

O livro relata dramas pessoais , que poderíamos facilmente assemelhar à algum conhecido , preconceitos raciais , estupro , pobreza , problemas de gênero.... O livro tem muito conteúdo !!!

Um povoado formado por mulheres fortes , sem apoio de ninguém, apenas com seus filhos , tinham que sobreviver e prosperar , histórias tristes de abandono.

O livro está concorrendo ao Prêmio Jabuti 2024 em Romance Literário, li com meu grupo de leitura e foi fantástico, agradeço ao Fera e amigo Amadeu , que indicou, pois eu ainda não tinha ouvido falar dessa jóia brasileira!!!

Recomendo muito !
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Carol 06/10/2024

No começo eu fiquei um pouco perdida com a narrativa, era uma mistura de tempo e muita gente aparecendo... Só conseguia lembrar da cachorra Chula que não envelhece, chocada. Mas a história que se desenrola sobre Maria Tereza se mostrou boa, depois que fui me acostumando com a forma dos capítulos, comecei a ter bastante curiosidade em ir sabendo o que ia acontecer, também já começa com uma desgraça daquelas que chama atenção.
A escrita é tão boa, que eu juro que podia sentir o cheiro das rosas, bizarro.
É uma história sobre mulheres fortes, apesar de mostrar o quanto nossa realidade é violenta, cruel e sem justiça... Maria Tereza, suas mães (as 3) mostram como seguir a vida, diante de tudo ali sofrido, junto com outras personagens que marcam a história como o Mané da Gaita.
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Erica.Barone 26/09/2024

Gostei do livro, mas sua leitura não é fácil. Há muita alternância de tempo e narrativa. É bem fácil se perder, mas a história é bonita e comovente.
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Saw 21/09/2024

Linda e triste história. Mulheres fortes e guerreiras. Filhinha mata-boi passa por momentos tristes e de descobertas pessoais.
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Lud 20/09/2024

Comecei gostando muito do livro, mas no final foi me cansando um pouco. A narrativa fica indo e voltando na história, o que é uma abordagem interessante, porém foi o que acabou me cansando no final. Gostei que a trama tem personagens femininas muito fortes, tem uma beleza nos cuidados entre as mulheres. Vale muito a pena conhecer o livro.
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Maria 16/09/2024

Vou panfletar!
O livro acompanha a vida de Maria Teresa, que vive com suas mães em um antigo casarão cercado por um roseiral de rosas brancas. A maneira como esse roseiral é descrito faz com que eu quase consiga sentir o cheiro das rosas! A história explora diversos personagens que se conectam, como a cachorrinha Chula, que parece não envelhecer, entre muitos outros. Não falta emoção, afinal, o livro já começa com uma tragédia.

A obra explora um Brasil onde opressão, violência e impunidade fazem parte da realidade, mas onde também há muito afeto, força e perseverança. Luciany Aparecida captura tanto a brutalidade quanto a ternura dessas vidas simples, mostrando a força de um legado de resistência. As pessoas de Mata Doce, especialmente as mulheres, enfrentam a vida com coragem e determinação. É um lugar moldado por mulheres que contam suas próprias histórias e vivem suas raízes. Mata Doce é a terra de mulheres valentes!
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Giacomet1 07/09/2024

Livro de memórias
Achei interessante a forma como o livro foi construído, primeiro numa narrativa em terceira pessoa, que descobrimos ser a própria personagem escrevendo. E por ser um livro de memórias, é repetitivo, como as memórias costumam ser.
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theo88 26/08/2024

Mata doce
Esse livro é espetacular. conta a história de Maria Teresa e dos moradores de Mata Doce. é um livro, sobretudo, da força feminina, repleto de mulheres fortes e guerreiras - Maria Teresa, a professora Mariinha e Tuninha. Virou um dos meus livros favoritos junto com Torto Arado. Recomendo demais!!!
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Hamanda.Freires 21/08/2024

A doce mata doce?
Um livro com uma narrativa arrastada, mas que prendeu minha curiosidade conforme a condução da autora com as histórias. Uma obra que trata do simples e comovente cenário de uma pequena comunidade interiorana. Traz consigo a injustiça dos poderosos, tão real ainda nos dias de hoje, mas também o pacato e calmo ambiente apaixonante que só um ?interior? consegue ter, principalmente para quem já vivenciou memórias em lugares assim.

Na sinopse do livro é retratado a importância dos personagens coadjuvantes, e isso de fato se concretiza na história, o livro também dá importância a essas histórias para além das personagens principais. Mata doce traz a profundidade do trauma e como ele pode mudar a nossa vida do avesso, nos fazendo inclusive adotar uma nova identidade emocional e física. Traz o sagrado da maternidade, traz a essência do primeiro amor, o luto e também aborda a neurodiversidade, um assunto que não é nomeado no livro diretamente, pois retrata a a realidade do lugar e da época.

Gostei muito desse livro, me tocou e me fez querer ir até o final. Senti falta apenas de saber sobre a histórias das mães da personagem principal, pois seria super interessante entender como um casal de mulheres era respeitado em um cenário como aquele. Quem sabe fica uma oportunidade para uma continuidade ou até mesmo uma saga das mulheres da vazante!
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Daniela742 30/07/2024

Mata Doce
Mata Doce foi uma grata surpresa. Cheguei ao livro sem saber muito do que iria encontrar, conhecendo um pouco sobre Luciany Aparecida, autora que esteve no FLIAP. Mergulhei nessa história de corpo, alma e coração e a cada personagem, lugares e histórias do povoado fui me sentindo em casa. Viajei para Mata Doce como se tivesse mesmo entrado no carro de Thadeu e ido passar alguns dias por lá.

Enquanto eu tomava meu bom café com cuscuz, Mariinha, Tuninha, Maria Teresa, Mané da Gaita e Chula, comiam biscoitos de goma e me contavam causos de alegria, tristeza e amor. Me vi mais forte, inspirada pelas Mulheres da Vazante que apesar das dificuldades, fazem acontecer. Sonhei que posso ser uma delas também, por que não?

Já no final da história Maria Teresa descobre Úrsula e junto descobre também um dos sentimentos mais lindos que a literatura nos proporciona, de sentir a catarse, ou em português claro, identificação. Nesse momento nosso sentimento era o mesmo e isso é inexplicavelmente divino.

Perdi as contas em quantas passagens e momentos vi meus familiares, pais, avós, tios, conhecidos, desenhados nessa história com outros nomes e fisionomias. Vi muito da minha região, da cidade onde moro, descrito tão bem que era como se eu conhecesse Mata Doce e seus cenários não fossem só imaginação, mas realidade.

Pra arrematar tudo, pude dar um abraço em Luciany Aparecida e dizer a ela como a sutileza e sensibilidade da sua escrita me tocam profundamente.
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