A luz brilha somente agora

A luz brilha somente agora Abdi Nazemian




Resenhas - A luz brilha somente agora


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Zerit 17/10/2024

Uma árvore em 3 partes
A história se divide em 3 caminhos que são diferentes em suas igualdades, com muitos temas sendo tratados ao mesmo tempo, mas com uma qualidade que não se perde tanto. claro que algumas histórias parecem mais fracas que outras, mas no fim todas fazem parte da mesma árvore e se tornam muito mais bonitas se vistas no todo.
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Albieri 04/10/2024

A Luz Brilha Somente Agora", de Abdi Nazemian, é uma obra singular que entrelaça as experiências de três gerações de iranianos em meio a profundas transformações pessoais e políticas. Saaed, Moud e Bobby enfrentam os desafios do segredo e da perseguição, lutando contra as divisões de classe, o preconceito e por um país melhor.

O autor nos conduz de maneira emocionante por cada conflito, transportando-nos para diferentes lugares e épocas, onde a identidade se torna uma questão de sobrevivência. A luta das pessoas LGBTQ+ começa internamente, evoluindo para a aceitação familiar, seguida pela aceitação dos amigos, da sociedade e, por fim, do próprio país.

Nazemian escreve com uma simplicidade cativante, imbuída de emoção, e constrói personagens tão bem elaborados que nos sentimos como espectadores imersos nas cenas. Minha imaginação transcendeu, algo que não acontecia há tempos. Sou profundamente grato por este livro, que é perfeito em sua essência.
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Percystente 07/09/2024

"se não carregamos nossa história, não somos ninguém"

Eu gostei do livro, mas com certeza é o que eu menos gosto do autor. Os personagens são muito interessantes, gostei muito do jeito que a narrativa interligou os três personagens e conseguiu desenvolver o relacionamento entre eles e também de forma individual. Acho que por contar a história de três personagens diferentes, o autor teve que correr um pouco com a narrativa e isso me incomodou durante a leitura. E o Shane é insuportável, misericórdia.
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luizfrezende 04/09/2024

Uma linda homenagem
Foi uma leitura espetacular. Esse foi meu primeiro contato com o autor, e não poderia estar mais satisfeito. Este livro é uma verdadeira homenagem a todos que deram suas vidas para que a liberdade de amar pudesse existir.

A história é centrada em três protagonistas, e é incrível como cada um deles consegue ser único e original em sua própria maneira. O ponto de vista do narrador muda ao longo da narrativa, mas o leitor não precisa se esforçar para se adaptar, pois a escrita é fluida e natural. Cada mudança de perspectiva acrescenta profundidade à trama, revelando nuances e segredos dos personagens que nos fazem mergulhar ainda mais no enredo.

Além disso, o autor demonstra uma sensibilidade rara ao tratar de temas tão profundos e complexos. A forma como ele constrói as relações entre os personagens é rica em detalhes e emociona, permitindo que o leitor se conecte com eles em um nível muito pessoal. A história é um convite à reflexão sobre amor, liberdade e coragem.

?Talvez, ao iluminar todas essas histórias que já foram invisíveis, possamos honrar aqueles que pavimentaram nosso caminho ao transformar o mundo num lugar de empatia, perdão e compreensão, um lugar onde cada dia carrega o espírito de ontem consigo. Porque tudo o que nós temos é o agora, e devemos isso àqueles que lutaram para que ele fosse o mais lindo possível.?
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Caio Victor 26/08/2024

3 gerações poderosas
3 histórias que se entrelaçam, mostrando que cada geração tem sua luta e precisa enfrentar seus medos.
A melhor lição que o livro entrega é sobre a união da família, seja a de sangue ou a escolhida na comunidade.
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vcmechamademar 02/08/2024

Eu tenho um fraco por histórias sobre família, conflitos internos e auto descoberta. Essa história é sensível e muito íntima, 3 homens de gerações distintas, que viveram de forma diferente, se reconectando e se reconhecendo como parte de uma mesma família e comunidade. Me identifiquei com os 3 personagens em momentos específicos, a escrita do autor também é muito envolvente e cativante. Gostei muito!
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junio_hudson14 02/08/2024

Não é um livro ruim, mas acho que o li no momento errado e não senti grandes emoções durante a leitura. Apesar de o autor militar muito durante a história, e às vezes parecer um pouco forçado, acredito que é uma militância necessária de certa forma. Gosto de como ele trata a cultura queer, pop e persa nos seus livros. Aprendi muitas coisas que eu não sabia sobre a cultura persa e sobre a comunidade deles, o que ajuda a quebrar certos preconceitos já enraizados em na gente. Gosto muito também de livros com pov's diferentes e ele sabe trabalhar bem com isso e como cada enredo tinha algo de interessante. Enfim é isso.
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lipesousas 30/07/2024

Barreiras
Incrivelmente envolvente.
entender as barreiras culturais/temporais, nos faz entender em que situações a nossa liberdade se encontra.
esse livro nos fala muito dessas relações, de como era ser gay nos anos 30 e como é ser gay no Irã.
uma historia 100% conexa, que te surpreende a cada capitulo.
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Jaqueline.Xavier 20/07/2024

"Sei que nós dois culpamos nossos pais pelas mágoas que sentimos na vida, porque a quem mais poderíamos culpar além das duas pessoas que nos colocaram no mundo e falharam em transformar o mundo no lugar perfeito com que sempre sonhamos?"
Destaco aqui esse trecho que resume de forma sublime a premissa dessa história. Me emocionou em vários momentos, cada um de uma forma, queria ter visto mais um pouquinho do futuro dessas três gerações, confesso que é algo que sempre me faz falta quando não tem um epílogo, mas é um gosto meu. No geral foi uma história muito bem desenvolvida.
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Marilia 14/07/2024

A luz brilha somente agora
Eu acho que é um livro muito assertivo . Que comunica com uma sensibilidade que me agrada demais como leitora. A maneira como a história ficou redondinha, homogênea. A maneira como alguns personagens por mais controversos ainda mantinham sua razão de ser. As vezes tudo que nossos filhos precisam é nos conhecer como indivíduos, não como mãe ou pai apenas e esse é outro ponto que foi muito bem trabalhado. Recomendaria demais a leitura.
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itsveveti 10/07/2024

Histórias conectadas
Esse livro conta a história de uma família em 3 gerações diferentes, mas com histórias de sobreviventes muito inspiradoras, avô, pai e filho.

Admito que apesar de não ter conseguido me conectar com os personagens verdadeiramente como achei que iria, o livro é bem gostosinho de ler e a leitura dele é bem fluida, achei que terminaria ele mais rápido mas por conta de uma forte ressaca literária eu demorei um pouco.

Gostei muito dos capítulos intercalando as histórias e cada vez mais eu conseguia ver as coisas de forma mais transparente na visão de cada um. Amei o final também e vi que certos males podem vir para um bem maior.

Um livro realmente lindo.
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JoAo.Nhan 27/06/2024

é que narciso acha feio oq não é espelho.
Que livro lindo ele tem uma visão meio americanizada e é feito pra dar um choque de realidade nos americanos, até e tem um personagem que é pura sátira desses americanos que militam de uma perspectiva bastante privilegiada, mas mesmo assim ele é perfeito em tudo.

as histórias de todos os 3 protagonistas são perfeitas e muito bem feitas, faz vc entender cada personagem e suas nuances, entender e amar até um personagem problemático em um primeiro momento, tbm é muito interessante a dinâmica familiar nesse livro. o livro é sobre os personagens e não sobre história de amor ou romances, é sobre realmente a história de muitos refugiados e de pessoas com ascendência nos estados unidos.

no livro falam bastante tbm sobre a visão dos americanos a algumas coisas da cultura persa, sobre isso só deixo essas aspas do michel de montaigne "Cada um chama de bárbaro o que não é de seu uso, como, em verdade, não parece que tenhamos outro padrão de verdade e de razão que o exemplo e a idéia das opiniões e usanças do país de onde somos. Lá esta sempre a religião perfeita, o emprego perfeito e acabado de todas as coisas."
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Nat 20/06/2024

Enquanto eu estiver aqui, você estará aqui também
"É uma fantasia absurda demais até mesmo para os filmes, onde um homem pode voar ou lançar feitiços mas não amar outro homem"

Bem, eu terminei esse livro à tarde e até agora não consegui parar de pensar nele, principalmente sobre como eu gostaria de ter mais sobre esses personagens, como eu queria receber só um pouco a mais de cada um deles, principalmente do Baba.

Abdi mais uma vez entregando muito drama familiar, muito drama gay e muito drama iraniano. É incrível como mesmo se você não tiver bagagem alguma sobre a cultura iraniana, você se sente parte da história, você consegue enxergar e sentir tudo, a todo momento eu me sentia ali, dentro da casa do Baba.

As três histórias são incríveis, apesar de que talvez você não ame todos os personagens, mas tem um em particular que é impossível não amar, e nossa, me dói pq eu queria muito ter mais dele!! Pfvr Abdi traga ele em outros livros, isso aqui é bom demais pra ter um livro tão curto.

"Como posso saber qualquer coisa sobre o passado ou futuro, quando a luz brilha somente agora?"

Enfim, chorei muito no último capítulo, acho que o livro se resolveu da forma que deveria, qualquer coisa além seria maquiar demais a realidade . É uma leitura gostosa de ser feita, apesar de tocar em assuntos sensíveis, principalmente quando se fala de homofobia. Enfim, só leiam, vocês não vão se arrepender!

"Talvez, todos esses tempo, eu devesse ter dado a ele o amor que eu queria receber"
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Nickie Dias 11/05/2024

Gostei, adoro a escrita do autor.
Tenho lido muitos livros diferentes dos temas habituais e a cada dia me surpreendo com uma nova leitura, com esse livro não foi diferente. Acompanhar a história de Bobby, Saeed e Maud foi emocionante, cada um deles daria um livro tranquilamente.
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Em ?A luz brilha somente agora? temos esses três jovens da mesma família, narrando suas histórias em primeira pessoa, cada um em uma época diferente 1939, 1978 e 2019 e entre idas e vindas dos EUA e Irã, eles enfrentarão o preconceito da sociedade e da própria família.
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O autor vai tecendo com muita verdade e sensibilidade as relações familiares, o encontro desses jovens com o primeiro amor, as inseguranças e os medos em se assumir gay mesmo nos dias atuais.
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Ambientado em dois países com culturas e linhas temporais diferentes, é impossível não traçar comparativos de como a sociedade lida com pessoas que são diferentes. Entre a necessidade de tornar-se invisível em um país e a luta por ser reconhecido e aceito em outro, esses jovens vão descobrindo que não estão sozinhos em seus receios e que o apoio de uma comunidade é fundamental para se sentirem seguros e aceitos.
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Gostei de como o autor tentou retratar ambos países, mostrando que nem tudo é só flores ou só espinhos.
Assim como, o Irã não é apenas opressão e conflitos, mas também um lugar de muita arte que ele deixou impresso em versos, além de lugares bonitos, boa comida e um povo sofrido que luta contra um regime quase escravocrata.
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Bem como, nos EUA não é só sonho e liberdade, eles são apenas mais sutis em seus preconceitos, colocando uma camada de verniz para parecer bonito.
??Eles não chamam de deportação. Como bons americanos, deram um jeito de repaginar o termo. Estão chamando de repatriação??
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Mas como Abdi Nazemian comenta em sua nota, o livro também é sobre a resiliência do espírito humano, os laços familiares e o poder de perdoar os outros e a si mesmo.
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No entanto, o livro é sobretudo sobre o amor, o amor pelo próximo, pela família e o direito de amar e ser amado por quem seu coração desejar.
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