Resenhas - The Vulnerables

Lú Ribeiro 15/11/2024

Puxa que livro! Gostei muito!
Acredito que a nota baixa associada a este livro no Skoob seja talvez, porque este exige uma bagagem cultural ou o mínimo de curiosidade do leitor às várias citações de outros livros e autores, filmes e outras referências que a autora traz como complemento a sua narrativa.
Eu amei! Um livro super inteligente e sagaz.???

Lopes 14/11/2024

Escrita inteligente, porém às vezes cansativa
O livro em si é bom. É um livro que me fez rir em alguns momentos e que tb me fez parar para ver o quanto é uma escrita muito inteligente. Só que é um livro que não prende, não traz apego. É genial na forma de falar das trivialidades, mas acabou que eu não me afeiçoei a ele e dificilmente eu irei recomendar a alguém

Mateus.Silva 05/11/2024

Sinceramente...
Eu ainda não sei porque terminei esse livro. Do começo ao fim ele não parece ter conteúdo nenhum, conversas que não levam a nada. A história (se é que tinha alguma) simplesmente não vai pra frente. Parece aqueles sonhos que você tenta correr pra alcançar uma porta no fim do corredor e não consegue sair do lugar.

taisbellini 01/11/2024

Conversa envolvente com uma pessoa inteligente
A definição da escrita de Sigrid Nunez trazida pelo panfleto que acompanha o livro do mês da Tag é muito precisa: ?uma conversa envolvente com uma pessoa inteligente?. O enredo em si do livro é simples, sem muitos acontecimentos, mas é uma leitura muito gostosa, pois é recheada de cultura e referências, além de ser fluida e leve. A narradora descreve naturalmente sentimentos profundos, alguns que só se comenta em sessões privadas de terapia. Também tem muitos diálogos e passagens engraçados. Uma leitura muito legal, o leitor termina com vontade de ler outras obras da autora.

Camila 31/10/2024

Gente branca e rica sofrendo
Acho que a ideia do livro é boa, a de acompanhar uma senhora idosa durante o isolamento da quarentena na COVID.
Mas no final são só mensagens vazias e rasas, sobre coisas que a maioria das pessoas sabem ou vivem (como a existência da pobreza por exemplo), mas que para a protagonista parece ser uma grande descoberta.
Pelo menos a escrita da autora e boa e fluída.

Finotti 21/10/2024

Em um dado momento, a leitura se arrastou assim como a pandemia. Um livro curto que me levou mais de mês de leitura. O que achei que seria rápido demorou bem mais que o esperado, o que, ironicamente, também ocorreu com todos nós acerca da pandemia de 2020.

2020 foi um ano estranho para todos. Eu, particularmente, passei aquele período como se ele não estivesse existindo, como se os problemas da humanidade não fossem meus, como se o passado tivesse ficado no passado e a vida tivesse sido sempre as paredes de casa e as poucas pessoas com quem tive contato. Tive alguns dos privilégios que os personagens desse livro tiveram e vivi algumas das alienações que eles viveram.

Eu acordei de 2020 muito tempo depois e é até estranho revisitar aquele ano. Ler esse livro me fez encarar o ano da minha própria alienação da vida e de mim mesma. Quem eu estava sendo ali? Que personagem vesti? Quantos personagens somos ao longo do tempo?

O que sentimos quando vemos aquelas fotos de pessoas com roupas de astronauta no metrô, de luvas no mercado ou lavando sacolas plásticas na pia? 2020 faz tão pouco sentido hoje em dia. E acho que esse livro retratou um pouco essa falta de sentido. Há ensaios sobre muitos temas diferentes no meio do romance, há um turbilhão de pensamentos rápidos sobre várias questões. É um livro confuso, assim como foi o período que ele retrata.

Andrea 11/10/2024

Quando o nosso mundo mudou
A história de Os vulneráveis inicia falando sobre a relação da narradora com o mercado do livro Os vulneráveis

A história de Os vulneráveis inicia falando sobre a relação da narradora com o mercado do livro misturada com suas memórias até chegar ao funeral de uma amiga de tempos antigos e o reencontro com outras duas.

Todas se despedem cheias de planos para os dias seguintes, mas os mesmos foram interrompidos pela quarentena que parou o planeta em 2020: a pandemia do coronavírus.

Sozinha em Nova York, a narradora resolve fazer o favor para uma amiga de uma amiga, e é assim que ela vai parar em um apartamento enorme com a tarefa de cuidar de um papagaio enquanto cede a sua moradia para uma enfermeira que está na linha de frente.

Mas é justamente quando ela fica à vontade e já se sente praticamente dona do lugar que aparece um jovem amigo da dona da casa para dividir o apartamento com ela. Gerando uma mudança na sua rotina e humor.

Resenha completa no blog: http://literamandoliteraturando.blogspot.com/2024/08/os-vulneraveis.html
misturada com suas memórias até chegar ao funeral de uma amiga de tempos antigos e o reencontro com outras duas.

Todas se despedem cheias de planos para os dias seguintes, mas os mesmos foram interrompidos pela quarentena que parou o planeta em 2020: a pandemia do coronavírus.

Sozinha em Nova York, a narradora resolve fazer o favor para uma amiga de uma amiga, e é assim que ela vai parar em um apartamento enorme com a tarefa de cuidar de um papagaio enquanto cede a sua moradia para uma enfermeira que está na linha de frente.

Mas é justamente quando ela fica à vontade e já se sente praticamente dona do lugar que aparece um jovem amigo da dona da casa para dividir o apartamento com ela. Gerando uma mudança na sua rotina e humor.

Resenha completa no blog: http://literamandoliteraturando.blogspot.com/2024/08/os-vulneraveis.html

Gabriella.Palmejan 10/10/2024

O livro não me cativou! Narra a história de algumas amigas no período da pandemia de COVID-19. Embora bem escrito, por se desenvolver em um período de isolamento, passa a sensação de que nada acontece.

Marcio.Nunes 02/10/2024

Os vulneráveis
O livro é bastante desafiador porque você não tem uma história contínua, fluída, com expectativas. Mas, acredito que seja devido ao próprio enredo. A história se passa durante a pandemia. Tudo nesta época era novidade, as pessoas ficavam isoladas, os sentimentos eram os mais diversos. Tanto que os comentários pós-leitura do livro também são diversos. Alguns amaram e não entenderam as críticas e outros odiaram e nem terminaram de ler. Será que porque a leitura desperta algo ruim da época? faz o leitor se teletransportar ao passado? Bem, não considerei a leitura ruim, fui até o fim. Confesso que foi bem arrastado e demorado. Mas o livro trouxe alguns reflexões importantes sobre a sociedade e o mundo. Sobre prioridades, sobre o que realmente importa para cada indivíduo e que somos finitos. E essa finitude ficou latente na época da pandemia, nos fez refletir. Tudo parou, mas internamente a nossa mente continua acelerada e foi obrigada a ir parando e refletindo sobre quem nós somos. Será que estou na profissão certa? devo parar a universidade? será que tenho amigos ? Entre inúmeras reflexões que a pandemia nos trouxe. Portanto, nota 3,5 de 5 para o livro.

Lila 27/09/2024

A arte incomoda
Comecei a ler Os Vulneráveis cheia de expectativa, mas fui murchando ao longo da leitura, justamente porque fugia de tudo que esperava. Uma viagem além de louca. O enredo é sobre uma mulher entrando na terceira idade, que se vê obrigada a dividir o apartamento com um jovem com problemas psicológicos, no meio da pandemia, enquanto ambos cuidam de uma ave de estimação de uma amiga em comum.
O problema não é o assunto do enredo, mas a forma como a autora desenrola essa trama incomoda muito. Incomoda porque é arte e a arte foi feita para gerar incômodo. Ao mesmo tempo em que ela apresenta personagens e histórias, Sigrid aproveita a aproveita a oportunidade para questionar o papel do autor e leitor, no caminho em que obra, autor e apreciador se entrelaçam.
Apesar do livro não fazer parte do meu estilo, é achar a leitura arrastada por conta dos vai e vens constantes da narração, indico a leitura.

brusilvah 22/09/2024

Um livro muito diferente de tudo que já li, que mistura ficção e nao-ficcao e que aborda temas atualissimos. Confesso que foi muito terapêutico pra mim ler este livro, neste momento da minha vida, onde tenho me sentido em partes como a narradora deste livro, e em partes como o personagem Ervilhaca. Solidão, auto piedade, obcessão pelo ideal de vida, do eu... A sensação fantasiosa de que todos são normais e só vc que é louca, mesmo tendo chegado aos 30 sem nunca ter recorrido a remédios. Enfim, são várias reflexões sobre a nossa realidade que me fizeram pensar no que estou gastando minha energia nesse momento, e onde vou chegar com isso.

Carol 19/09/2024

Impressões da Carol
Livro: Os Vulneráveis {2023}
Autora: Sigrid Nunez {Estados Unidos, 1951-}
Tradução: Carla Fortino
Editora: Instante
176p.

Em 17/11/24, completam-se 5 anos do primeiro caso de infecção por coronavírus no mundo. 5 anos e, para mim, aqueles dois primeiros, são como um borrão: o desconhecimento, o medo, o isolamento - ineficaz, no caso de quem o trabalho foi considerado essencial -, pessoas próximas adoecendo, o luto, a ira com a omissão (dolosa) do governo do decrépito. Uma torrente de sensações, cujos efeitos ainda sentimos e que começam a ser revisitados por meio da literatura.

"Os Vulneráveis" é um desses livros. Por meio de um texto ficcional, Sigrid Nunez consegue reconstituir toda a atmosfera de incertezas e de vulnerabilidades do início da pandemia. E o faz de maneira que lhe é muito própria, refletindo sobre o papel da escrita e da literatura num mundo que está indo buraco abaixo.

A narradora, uma mulher idosa, aceita prestar um favor a uma amiga de uma amiga: mudar-se para um apartamento em Nova Iorque para cuidar do papagaio de estimação desta, o Eureca. Com o fechamento dos aeroportos impedindo o retorno de seus tutores, a pobre ave havia sido deixada só. O que, de início, foi uma benção – quem não gostaria de poder se isolar num apartamento chique em Nova Iorque durante o lockdown? - transforma-se em conflito quando Ervilhaca, um jovem de vinte e poucos anos, ex-babá de Eureca, reaparece.

O enredo é despretensioso. A profundidade de "Os Vulneráveis" está nas ponderações da narradora. Por mais que todos tenhamos sofrido com os efeitos da pandemia, é negacionismo achar que fomos afetados da mesma forma. Raça, Classe e Gênero são componentes que devem ser levados em conta numa análise séria.

Sigrid Nunez tem o dom de fazer com que a gente se identifique com suas narrativas. Mais uma vez, fica minha indicação =)

"Olhando para trás, sempre me pergunto: como passava meu tempo? Mantendo os pés o mais alto possível, lendo muitas notícias, embora outras leituras - leituras por prazer - tenham se tornado bastante difíceis. Eu simplesmente não tinha concentração para avançar muito em um livro. Tinha que recomeçar várias vezes." p. 125

Mari 19/09/2024

Que livro bom!
É uma leitura fácil? Não, mas é um leitura muito interessante sobre como uma senhora passou pela pandemia, sobre seus pensamentos, sua amizade com o papagaio, com um jovem quarentenado junto com ela, o qual ela não gosta de início
Sobre seu medo de sair, de como isso a definhou aos poucos mas como ela sobreviveu a isso
Todos nós sobrevivemos!

Nathale.Rebello 17/09/2024

Uma história morna sobre uma escritora entediada. Não fica claro até o final se a personagem é mesmo tão monótona ou se isso é causado pela situação do mundo no recorte relatado.

Wanessa_Gabriela 11/09/2024

Li outros livros/contos sobre períodos da pandemia, mas nenhum me foi tão real como esse. Ainda não li um com relato de médico, inclusive tá minha lista desse ano. Mas esse realmente me tocou pela verdade em cada parte. Uma idosa, um jovem, um papagaio. Um trio bem interessante quando se sabe que eles não possuem relação nenhuma entre si. No fim, acho que foi ótimo tudo ter acontecido como aconteceu. Gostei do livro ter sido curtinho, também. Falou o que precisava falar.
Mas preciso dizer que o amor e conhecimento pela literatura deram um charme a mais a leitura. O fato da personagem principal ser escritora e ter um vasto conhecimento que gosta de compartilhar para todos que querem ?ouvir? seus pensamentos, foi muito legal! Peguei várias referências para leituras futuras.