As sete luas de Maali Almeida

As sete luas de Maali Almeida Shehan Karunatilaka




Resenhas - As sete luas de Maali Almeida


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Alessandra.Lantimant 02/05/2024

Adorei o livro! A história começa bem maluca, tanto por permear o mundo dos vivos com o dos mortos quanto por falar da Guerra Civil no Sri Lanka, da qual eu não tinha nenhuma informação prévia. Mas o livro é cativante e a cada capítulo ficava mais curiosa para saber o desfecho.
?O que é a Luz? A resposta breve é O Que Você Precisa Que Seja. A resposta longa é que eu não tenho tempo para a resposta longa.?
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Laisinhaa_aa 30/04/2024

Malinha Almeida e suas fotografias
Livro incrível, que te faz pensar sobre a vida e a morte, e as injustiças do mundo. As vezes vc fica perdido nas partes políticas, mas é uma leitura que recomendo pra todo mundo.
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KiraLunna 27/04/2024

Mais um livro que pode entrar para a categoria de leituras que começam malucas, mas que por fim se mostram bastante lúcidas.
Fui convidada a conhecer um lugar novo e uma cultura muito diferente, mas, por sorte (e um pequeno estudo pré leitura) não senti nenhuma grande barreira no decorrer do livro.

A primeira lua foi bem confusa, mas, assim como com o protagonista, à medida que as luas passam, a confusão se dispersa e tudo começa a se encaixar.
Mais do que um livro sobre a morte, trata-se de um livro sobre a vida, sobre como vivemos, sobre porque vivemos e porque precisamos tanto saber os por quês. É um livro sobre escolhas, intenções, e principalmente sobre história, memória e testemunho.
Gostei muito de conhecer um pouco das ideias pós morte trazidas e sobre o interstício e os espíritos e me permiti flutuar por diversas reflexões sobre vida e morte.

Sempre mexeu comigo a frase "o ser humano não é uma ilha" e o final desse livro veio para abalar um pouco mais ao mostrar a importância da memória e de pessoas/seres que testemunhem a sua existência, porque, se ninguém compartilha uma parte da vida com você ou escuta a sua história, se ninguém conhece você, pode-se chamar isso de vida? O que garante a nossa existência se não as pessoas que tocamos?
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Bi Faria 20/03/2024

| Resenha
Que história emocionante do início ao fim. Foi uma leitura impactante com o Sri Lanka em meio à guerra civil onde o autor mesclou fantasia e realidade.

Esse foi o meu primeiro contato com a escrita do autor, premiado com Booker Prize de 2022, ele traz um humor único e nos apresenta seu país e uma realidade bem difícil, de muitas mortes e escassez de alimentos para a população. Além de trazer a questão da homossexualidade e um preconceito intenso, com a fantasia em um pós morte cheio de significados, onde o bem e o mal se apresentam na crueldade do ser humano, as questões humanas são profundas, o poder e suas nuances, a vida e a morte lado a lado.

Aqui vamos conhecer Maali Almeida na cidade de Colombo em 1990, um fotógrafo de guerra cheio de vícios entre apostas e homens, e o que ele poderia fazer pelo país com suas fotos e o que realmente é a guerra e a política do local.
Mas ao morrer e se encontrar com outras almas, como em um purgatório, sua jornada será intensa visualizando sem restrições todos que já passaram por sua vida.
E ao deixar envelopes com suas fotos em uma caixa terá a missão de fazer com que elas fiquem com seus amigos, estes estão desesperados com seu desaparecimento. Há suspeitas de sua morte, pois há esquadrões da morte, capangas, homens-bomba e o interesse em suas fotos de uma realidade que deve ser mostrada sem restrições.
Ele só tem sete luas para encontrar a luz ou se entregar às trevas e saber mais de seu assassinato, que surpreende pela intolerância e preconceito.
Uma barbárie sem limites entre mulheres, crianças, jovens, idosos e inocentes, uma incineração com toque de recolher de quem está no poder.

O autor traz o Sri Lanka e a sua guerra civil de forma viva, com amizade, luto e as verdades de uma luta desigual com a população que não sabe o que é liberdade, o que proporciona muitas reflexões culturais, políticas e de guerra.
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Lais 09/03/2024

A história do Maali vale a pena ser lida
Eu adorei o livro. Além de poder aprender sobre a história do Siri Lanka (que eu tinha 0 conhecimento), a história do Mali é muito bem desenvolvida, a forma como o mundo dos mortos e dos vivos se entrelaçam é incrível. Recomendo muito a leitura, um livro que te traz reflexões sobre vida e morte. Recomendo a quem for ler, ter paciência em procurar palavras que não foram traduzidas que ajuda a enriquecer a leitura.
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Gii Gomes 05/03/2024

As sete luas de Maali Almeida
"Então você pula.
E, ao pular, há três coisas que você sabe.
Que o brilho da Luz vai te obrigar a arregalar os olhos. Que você vai escolher a mesma bebida e ela vai te levar a um lugar novo. E que, ao chegar lá, você vai ter se esquecido de todas as coisas acima."

A cada parte do livro que passava ficava curiosa pra saber o desfecho, das ações dos personagens. Um suspense com uma história inédita pra mim, e pega de surpresa ao descobrir o assassino no final. Leitura que valeu a pena.
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PauloLins 28/02/2024

Tinha tudo pra ter sido, mas não foi
As sete luas de Maali Almeida tinha tudo pra ser uma ótima leitura pra mim, mas foi u literalmente um fardo.

Conta a história de um repórter fotográfico no Sri Lanka - gay e promiscuo que acabou sendo encontrado morto. E o mote da história é ele no interstício convivendo e conhecendo outros espíritos, demônios e seres do além. Parece interessante né!? Eu também achei.

Mas a leitura é difícil, são muitos personagens, muitas palavras locais com a explicação só em um glossário no final do livro (podiam ter feito uma nota de rodapé!) e um contexto politico difícil de entender.

A história não foge do clichê, com um final bastante regular. Nada excepcional, pelo menos pra mim.
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milnee 15/02/2024

Uma leitura que vale demais!
Caramba? sensacional! O livro é incrível e me prendeu de uma forma diferente. Não fiquei entretida apenas querendo saber o que iria acontecer, como e quem matou Maali Almeida, mas me prendeu muito toda a narrativa histórica e a reflexão que o livro me deixou.

Maali Almeida é um personagem incrível! Que faz besteira, não é santo e que erra, entretanto, que não perde a sua vontade de ser justo e ajudar as pessoas. Além de maali, o livro conta com muitos personagens incríveis, como DD, Jaki, dr. Ranne, tio Stanley e o Sena. Achei cada personagem bem desenvolvido e interessante.

O livro é confuso no início e seria muito mais proveitoso se eu conhecesse a história do Sri Lanka antes de começar a ler, pois a narrativa conta com muitas referências e nomes (que achei muito confuso no início). Depois a leitura fica mais fluida e interessante.

Acho que o livro me deixou muito reflexiva, principalmente com o final. Acredito que isso não seja spoiler, mas foi interessante pensar como que algumas crenças e objetivos acabam tomando tanto espaço e nos impedindo de sermos felizes e livres com as pessoas que amamos.
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Pri 05/02/2024

Gostei bastante, a história é confusa no início mas tudo se resolve e se encaixa no final. Muitos nomes, muita grupos disputando política do Sri Lá lá. O protagonista é um fotógrafo contratado por diversos grupos rivais para tirar fotos de conflitos e depois que ele morre ele tem até luas (sete noites) para revelar suas fotos e supostamente mudar o rumo político do Sri Lanka, um país com vários atentados e diversos grupos disputando o poder.
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Lê Lima 01/02/2024

Vale a pena dar um google sobre o Sri Lanka antes
Vale a pena estudar sobre a história do sri lanka antes. Como o autor faz muito uso de metáforas, acaba confundindo por nao entender alguns aspectos culturais e da histora do país.

Tentarei de novo mais pra frente, e com mais estudo sobre o país. Mas é uma historia muito boa, que te prende mesmo quando nao entende.
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Maga 18/01/2024

Primeira leitura do ano
Impactada estou desde que comecei essa leitura. Tive pesadelos nas primeiras noites e passei a não ler antes de dormir...
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João 13/01/2024

Inovador. Agradável. Enfim, um livro daqueles marcantes.
?As sete luas de Maali Almeida? é um livro que se propõe a desbravar percursos raros na literatura. Trata-se da história de um fotógrafo da guerra do Sri Lanka, Maali Almeida, que, após sua morte, passa por experiências e contatos dos mais diversos no chamado ?interstício?, onde ele acompanha o desenrolar de seu pós-morte durante sete luas, vigiando e tentando entrar em contato com pessoas presentes em sua vida.

Sem spoiler, sinto-me no dever de recomendar, a quem quer que leia esta resenha, que o final do livro, mais precisamente suas últimas 20 páginas, são simplesmente lindas. Que leitura agradável e, por sua leveza, fugaz.

Vale ressaltar também que achei interessantíssimo o fato de o livro tratar o leitor como o Maali, ou seja, quem lê a obra encontra-se na pele do protagonista. Ou na alma, melhor dizendo.

Recomendo muito a leitura.
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liaentrelivros 13/01/2024

Todas as coisas passam, especialmente os sonhos
O Sri Lanka é uma ilha ao sul da Índia que sofreu forte influência dos portugueses, holandeses e foi colônia britânica ? antigo Ceilão ? até 1948, o mesmo ano em que Burma, Israel, Coreia do Norte e a África do Sul do apartheid, foram criados. Sua população é formada por maioria cingalesa, mas também por tâmeis, mouros, burgheres, malaios, cafres e o povo aborígene Vedda. Seu governo é semipresidencialista, possuindo uma capital legislativa e outra executiva, sua economia atual é predominantemente baseada no turismo, e o país ainda sofre os reflexos da Guerra Civil que perdurou por mais de vinte anos, entre 1983 e 2009, época em que se passa o livro.

Malinda Albert Kabalana, ou simplesmente Maali Almeida, 35 anos, foi um fotógrafo de guerra, viciado em jogos e gay não assumido, morto em Colombo, a capital executiva, em 1990.

Após uma noite no cassino do Hotel Leo, ele tenta acordar de um sonho, mas logo descobre que está no Interstício, local para onde vão as almas após a morte, também conhecido como "Igual Lá Só Que Pior", e não é à toa, cheio de almas perturbadas, fantasmas e demônios que vagam pelo mundo em busca de respostas, de vingança e do que possa lhes dar varam (uma dádiva, espécie de privilégio entre os mortos).
Enfim, Maali não tem tempo pra isso, ele tem fotos que poderão acabar com essa guerra para divulgar, precisa descobrir como foi parar nesse local, quem o matou e como entrar em contato com DD, seu namorado não assumido e Jaki, sua melhor amiga, as únicas pessoas que sabem onde estão as fotos e para quem elas devem ir. Tudo isso antes da Sétima Lua, ou ele não conseguirá ir para a Luz.

Comecei o livro rindo muito dos diálogos irônicos sobre como a gente imagina ser a pós-morte, mas com o passar dos capítulos as histórias sobre o Sri Lanka, a guerra e a política, os personagens que Maali encontra no Interstício, nossas crenças e as muitas reflexões sobre os propósitos que encontramos na vida me fizeram chorar. Foi quando entendi o motivo desse livro ter sido eleito o romance do ano e vencedor do Booker Prize 2022. Eu diria que Shehan Karunatulaka é o Neil Gaiman srilankês. Prepare os marcadores de frases e os lencinhos, a depressão pós-livro chegou cedo este ano! ?

"? Por que o Sri Lanka é o número um em suicídios? [...] ? É porque temos a quantidade precisa de educação para compreender que o mundo é cruel e a quantidade exata de corrupção e desigualdade para nos sentirmos impotentes diante disso." ?
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Valéria Ribeiro 20/12/2023

Incrível
Maali Almeida, fotógrafo de guerra, morto em Colombo, em 1990, durante a guerra civil no Sri Lanka, descobre que há vida depois da morte ao despertar no Interstício.

Ao tomar conhecimento de sua nova condição, Maali vê -se diante do fato de que tem sete luas para ir para a Luz. Ocorre que ao ver que foi assassinado, ele resolve descobrir porque isso aconteceu e quem foi o autor.

Dessa forma, o protagonista viciado em jogo, excepcional fotógrafo de guerra, gay não assumido, inicia suas aventuras no Além e o leitor se vê diante de uma história repleta de um humor ácido, fantasia que envolve demônios, encostos e seres celestiais, bem como uma profunda crítica à brutalidade da guerra, impunidade e corrupção.

Com As Sete Luas de Maali Almeida, Shehan Karunatilaka conquistou a maior distinção para obras de ficção em língua inglesa, o Prémio Booker, em 2022. É considerado um dos autores mais importantes do Sri Lanka.

Nascido em Galle, no Sri Lanka, em 1975, Karunatilaka cresceu em Colombo, estudou na Nova Zelândia e viveu e trabalhou em Londres, Amsterdã e Singapura.
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Tathi (@Doidosporserieselivros) 04/12/2023

Olá queridos amigos leitores! Como estão as leituras nesse final de ano? Por aqui mais um lançamento finalizado, dessa vez As Sete Luas de Maali Almeida publicado pela @editorarecord .

??? ? O único jeito que a gente consegue entrar em partes dessa cidade é chamando os ricos de doutor. ?

Com uma escrita divertida para o teor do livro, conhecemos Maali Almeida, mas ele não é um personagem, pois a narrativa diz que ele é você.
Então Você, Maali Almeida é um Fotógrafo, apostador e Piranho, segundo você mesmo.
E descobre que está morto, preso em uma espécie de Limbo, ou purgatório, e que seu corpo morto foi vitima de um crime hediondo,
Você não se lembra quem te matou, ou muitas coisas cruciais sobre a sua vida.
O que acontece é que por você ser um fotógrafo de guerra, tinha muitas informações importantes que poderiam abalar o país e é claro que as escondeu.
Agora precisa entrar em contato com pessoas vivas para que elas procurem os envelopes que você deixou.

??? ? te fazem esquecer a própria vida e te empurram na direção de alguma luz tudo isso são as ferramentas burguesas do opressor dizem que a injustiça parte de algum grande plano e é o que impede vocês se rebelarem?

As Sete Luas de Maali Almeida foi o livro vencedor do The Booker Prize 2022, e causou um sem fim de emoções em mim durante a leitura
(também eleito o melhor romance do ano pelo Washington Post, Times e Guardian).

É impossível não sentir uma espécie de impotência durante a leitura já que acompanhamos as atrocidades causadas em países, e lugares onde a guerra existe.

O autor cingalês também levanta questões de aceitação sexual , e como isso é ainda pior em países como o dele, bem como a relação de religião e crenças mediante os acontecimentos.

A obra também trata de politica, família, luto, atrocidades e maldade humana, e de como algumas pessoas simplesmente são obrigadas a participar de tudo isso.

As Sete Luas de Maali Almeida é uma leitura marcante, e fez eu me apaixonar pela escrita mordaz e irreverente do autor, do qual espero em breve ler muito mais.
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