Blue Hunger

Blue Hunger Viola Di Grado




Resenhas - Fome Azul


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Juliana222 04/03/2023

Não sei como escrever essa resenha porque não sei se entendi muita coisa. Entendo essa história como um relacionamento abusivo, pessoas lutando contra seus traumas, mas a forma como a autora contou isso não me agradou muito. Sei que provavelmente deixei de notar muitas coisas na narrativa, mas por ser um livro mais "poético" não consegui me conectar porque não é muito meu estilo.
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joara 23/02/2023

Melancólico
Acompanhar a vida da personagem principal foi angustiante, ver as coisas pela visão dela foi tão sem perspectiva, mesmo que eu torcesse pra que ela aproveitasse a vida do outro lado do mundo. Acho que essa história é sobre dependência emocional e, por isso, esperava que o final tivesse uma resolução melhor, mas nem sempre os finais são como desejamos, eles são só finais.
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Yanna7 09/02/2023

Lindo
Extremamente poético em todos os sentidos desde a forma como a protagonista descreve as cenas, até aos sentimentos mais complexos que ela enfrenta.
O processo de luto dela se une com essa paixão intensa que ela sente por Xu e assim eles se conversam facilmente e com muita melancolia; ambas personagens estão lidando com uma dor muito grande, diferentes, mas que as afetam tanto que dor é um dos fatores principais do relacionamento delas.
É interessante ver a forma que esse romance é construído, elas tentam saciar o vazio que possuem, estando sempre com fome uma da outra, uma fome insaciável.
Perfeito não tenho o quê reclamar!
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Nara 30/01/2023

Li uma frase com descrição simplistas sobre sagitarianos (eu rs) com a qual muito me identifiquei: Romantizam o mundano.

Eu AMO uma narrativa meio Trainspotting.. Cheia de personagens ambíguos, situações que suspendam a noção de moralidade e não temem serem mal vistos, egoístas ou mesquinhos... Gente completamente arrasada ou ferida por dentro e que se jogam de modo autodepreciativo... Envolvem-se com algum tipo de vício p/ lidar com a própria dor.. Relações de poder, bares, bairros, grupos de caráter duvidoso.. Testam os limites do próprio corpo e mente.. Tensão. E uma hora alguém vai explodir.

Personagens que confundem a forma com que sentem,  tem atitudes que nos soam incompreensíveis, mas, um magnetismo que produz certa admiração. Me lembram o quanto somos humanos e, basta uma faísca para tirar nossa mente de um eixo que é imaginário e, nos levar a viver situações que nos tornam estranhos para nós mesmos.

Pensando no título, a fome, a dor do luto, o amor e a luxúria, são experiências que de fato podem produzir esse efeito p/e em nós mesmos.

É como eu li a protagonista desse livro.

Uma professora italiana completamente arrasada com a perda do irmão gêmeo Ruben e que se muda para a China.
Cada capítulo tem como título uma parte do corpo e, literalmente são vários os corpos que ganham forma conforme a leitura.

É visceral, sensual e sexual, explora jogos de relações de poder entre duas mulheres que se vinculam de modo doentio e cada uma por suas próprias razões. A protagonista italiana está num estado quase letárgico, de depressão e vulnerabilidade pela perda. Busca com a mudança uma fuga da dor do luto e, uma manutenção de Ruben que tinha o sonho de viver na China.
E, Xu essa garota misteriosa, também enfrenta disturbios alimentares e, outras dificuldades e, no entanto, se coloca numa posição de poder para evitar lidar com a própria fragilidade.

Amei as descrições da cidade de Xangai, as passagens que mesclam aspectos históricos e culturais da China e a relação entre a língua e o comportamento dos chineses.

Gostei de como ela faz parecer que a língua é a entidade que dá forma e constitui esses corpos e suas andaças pelos mundos  e submundos, dá nome ás nossas faltas e fomes.
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Meri 07/01/2023

FOME AZUL
Após perder o irmão gêmeo a personagem principal se muda para Xangai para dar aulas de Italiano. Entre idas e vindas ela conhece Xu e começa uma espécie de romance doentio com a garota que lhe usa do jeito que bem entende!
Infelizmente não consigo descrever nada além disso pois achei insuportável ?
De uma chatice tamanha ao descrever cenas e locais, me fez perder qualquer vontade que poderia ter em conhecer Xangai algum dia!
Me deu nojo ? do jeito como tudo se desenrola, do relacionamento e das comidas descritas no livro!
Aceitei ajudar o projeto do livro pelo Catarse sem saber de que livro se tratava e me arrependo!
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melita 30/12/2022

melhor leitura de 2022
Em todos os aspectos de amor, luto, paixão, auto-estima e vida foram retratados com tanto sentimento e com tanta cultura, que esta leitura se tornou o livro mais emocionante e significativo desse ano.
A descrição impecável e indireta dos sentimentos passados e dos sentimentos expressos com a personalidade oriental vivida com pressa pela personagem durante essa nossa passagem pelo romance degenerativo e autodestrutivo com Xu.
A depressão e o desprezo são tão pessoais e tão plural que se tornam o grande diferir de um livro lindo como esse.
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Marta 12/12/2022

“Gostamos de amar porque é um sentimento comestível.”
Se você busca uma leitura estranha, esse é o livro, nunca tinha ouvido falar nem lido nada a respeito. A editora Dublinense às vezes faz uma campanha do livro misterioso e eu embarquei nessa, não me arrependo, mas provavelmente se tivesse me deparado com esse livro numa livraria não sairia de lá com ele, mas gosto de sair da minha zona de conforto e sempre faço isso. O título com certeza chama atenção. Após a perda do irmão gêmeo, uma professora se muda de Roma para Xangai, onde passa a ensinar italiano em uma escola de idiomas. Em meio ao torpor do luto e o choque cultural, ela conhece a enigmática Xu, para quem entregará seu corpo e sua mente até confundir os limites entre prazer e dor, afeto e desprezo, desejo e obsessão. Mas é justamente nessas tensões entre opostos, excitadas pelas luzes e sabores de uma cidade que evoca o melhor e o pior do Oriente e do Ocidente, que ambas vão saciar uma fome que vai muito além daquilo que os dentes podem mastigar. Se recomendo? Só se você gosta de leituras um pouco mais chocantes.
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Erica 08/12/2022

Vulnerabilidade
Até que ponto não demonstrar sentimentos nos protege? Protege de quê, na verdade?
Em tempos de amores líquidos, foi uma ótima leitura!
Vulnerabilidade, sacrifício, amor, desprezo, tudo entrelaçado de uma forma tão poética que o livro se torna incrível!
Foi uma grata surpresa!
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