Cartas na Mesa

Cartas na Mesa Agatha Christie
Agatha Christie
Agatha Christie




Resenhas - Cartas na Mesa


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Tati 06/04/2021

Gosto de reler os livros da Agatha, pois sempre me surpreendo novamente com o desfecho da história. Recomento muito a leitura deste.
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Suee 20/06/2021

Um jogo mortal? ????
Mais um livro com o nosso maravilhoso Hercule Poirot utilizando sua massa cinzenta.
A história é muito interessante e ocorre através de uma partida de bridge, confesso que nessa parte me perdi porque não conheço as regras do jogo, mas no decorrer da leitura tive várias teorias e fui levada a pensar em vários motivos para o assassinato tanto para quem cometeu e não acertei. Gostei muito da leitura, era um tombo atrás do outro, enquanto eu estava refletindo com a informação Poirot já tava batendo com o livro na minha cara, muito bom, posso incluir em um dos que mais gostei, Agatha não me decepciona.
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Fabio Shiva 04/03/2018

cartas racistas
Isso já aconteceu um montão de vezes: me deparo com um livro de Agatha Christie que sei que já li, mas não consigo lembrar da trama (nem da solução do mistério), então leio novamente, e me divirto um bocado pela segunda (ou terceira) vez!

Com a exceção de suas obras mais geniais e espetaculares, que possuem uma trama única e muito difícil de esquecer (colocaria nessa lista “O Assassinato de Roger Ackroyd”, “O Caso dos Dez Negrinhos” – atual “E Não Sobrou Nenhum”, “A Casa Torta” e “Assassinato no Expresso Oriente” como meu Top 5), nos outros livros de Agatha ocorre justamente o contrário: por mais que goste da leitura e se divirta com o mistério, fica muito fácil esquecer a trama depois de algum tempo e, principalmente, depois de ter lido vários outros livros semelhantes. Como normalmente minha memória é muito boa para livros, creio que se trate mais de uma característica dos livros policiais (especialmente do tipo “whodunit?”) que uma deficiência mnemônica minha.

Contudo essa releitura de “Cartas na Mesa” foi marcada por outra característica de Agatha Christie que continuo esquecendo: o racismo. Três passagens do livro são marcadas por um racismo tão horroroso quanto gratuito, pois nada têm a ver com a trama. Seria possível argumentar que o racismo não é da autora, mas dos personagens, mas a coisa é tão injustificavelmente gratuita, volto a dizer, que não há defesa possível, a não ser a época e o contexto em que o livro foi escrito. Ainda assim, cada trecho infestado de racismo foi como um tapa na cara, que reduziu enormemente a minha alegria em ler o livro.

Como tudo na vida é relativo, o que foi motivo de tristeza também pode ser de alegria, pois que bom perceber que a consciência coletiva está hoje tão mais atenta para questões como racismo, sexismo, homofobia etc. Ao refletir sobre “Cartas na Mesa”, acabei lembrando do programa dos Trapalhões, que marcou minha infância, e que nos dias de hoje seria simplesmente impensável, pois é um tipo de humor totalmente baseado no preconceito racial e de gênero. Que bom que no decurso de minha curta vida pude testemunhar tantas mudanças no mundo!

Voltando a Agatha e o racismo, fiquei curioso para ver o que se diz a respeito na Internet. Achei mais curioso ainda ter encontrado alguns artigos que retratam exatamente o que senti, escritos em inglês:
- https://thoughtcatalog.com/lakshmi-krishnan/2012/03/agatha-christies-top-ten-racist-moments/
- https://bookriot.com/2017/05/23/yes-it-still-hurts-to-read-racist-depictions-in-an-otherwise-good-book/

Nos artigos escritos no Brasil que visitei, contudo, a posição é oposta, de crítica ao que é considerado uma censura estúpida em nome do politicamente correto:
- https://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/o-caso-do-caso-dos-dez-negrinhos/
- https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/mataram-os-dez-negrinhos

Vivemos tempos interessantes, sem dúvida! Ninguém pode se queixar de tédio...

***
“– Deve ser maravilhoso simplesmente sentar e escrever um livro inteiro.
– Não é bem assim que acontece – retrucou Mrs. Oliver. – A gente realmente tem que pensar, sabe? E pensar é sempre maçante. E é preciso planejar as coisas. E depois, de vez em quando, a gente se mete num beco sem saída que parece que nunca mais tem fim... mas tem! Escrever não é especialmente divertido. É um trabalho duro como qualquer outro.”



site: https://www.facebook.com/sincronicidio
Tuts 11/02/2020minha estante
mimimi exagerado. Agatha jamais seria racista


Fabio Shiva 13/02/2020minha estante
Olá, Tuts. Você leu esse livro? Aliás, quantos livros de Agatha Christie você leu para ter tanta certeza de sua opinião? De todo modo agradeço seu comentário, que confirma um fenômeno: quase sempre que alguém usa a expressão "mimim", logo em seguida vem uma demonstração explícita de ignorância arrogante.


Tuts 13/02/2020minha estante
Eu já li 22 livros da autora,incluindo esse,e não acho que em nenhum momento a autora foi racista.Alguns personagens foram,porém a autora faz isso propositalmente para denunciar sutilmente essa realidade.Você demereceu a obra por conta de um comentário.Incoerente


Fabio Shiva 13/02/2020minha estante
Eu li praticamente todos os oitenta e tantos livros de Agatha, alguns duas ou três vezes. Agatha era racista sim, lamento dizer. Isso não me impede de apreciar a grandeza da autora. Na época e ambiente em que ela viveu, havia outra forma de ver e entender o mundo. Sugiro que pesquise os links que disponibilizei na resenha e faça pesquisas por conta própria. Aliás, um dos grandes clássicos de Agatha, "O Caso dos Dez Negrinhos", teve seu título alterado para "E Não Sobrou Nenhum" justamente por ser racista. Não desmereci a obra, note que ressaltei vários pontos positivos. Negar o racismo não faz com que desapareça. Peço que faça com sinceridade a seguinte experiência: leia Cartas na Mesa e imagine que você é um jovem negro. Daí você poderá, pela empatia, se colocar no lugar do outro, e concordar comigo que não é "mimimi" denunciar o racismo e a intolerância onde quer que se apresentem. Gratidão.


Tuts 13/02/2020minha estante
O caso dos dez negrinhos era uma canção da época,ela não quis usar isso para inferiorizar a população negra


Fabio Shiva 13/02/2020minha estante
Cara, a música "da época" era racista, como a época toda era racista! Exatamente como a marchinha brasileira "O Teu Cabelo Não Nega". Na época não era considerada racismo, pois era normal o negro ser visto e tratado como inferior. Contudo se hoje você diz que uma música dessas não é racista, você está sendo racista. Não estou querendo hostilizar você, mas amigavelmente convidá-lo para uma reflexão. Você parece ser um jovem inteligente, e o futuro do Brasil depende de você e de sua geração. Faça melhor do que os que vieram antes de você. Gratidão.


Tuts 13/02/2020minha estante
Entendo.Mas a autora não era em si preconceituosa,não acho que ela fez isso com a intenção de menosprezar tais grupos sociais,compreende?Só acho meio incoerente você dar 2 estrelas num livro tão bom que nem esse


Fabio Shiva 13/02/2020minha estante
Oi Tuts, agradeço sinceramente por permanecer aberto ao diálogo e manter a civilidade em meio à discordância. Eu dei duas estrelas para esse livro justamente pelo motivo que descrevi na resenha, ao ler as passagens racistas, senti como se levasse um tapa na cara. Imaginei como um jovem negro reagiria ao receber aquelas agressões totalmente inesperadas, em uma aparentemente inofensiva história policial. O racismo não existe apenas quando há intenção de ferir e humilhar o outro, na verdade onde o racismo mais dói é onde ele sequer é percebido. Você sabia que uma criança americana negra aos dois anos de idade já se sente inferior às crianças brancas? Esse dado tirei de uma pesquisa feita há alguns anos. O racismo está embutido em cada comercial, em cada série ou filme, ele nos cerca como o próprio ar que respiramos. Por isso é que é absolutamente necessário denunciá-lo e combatê-lo sempre. No mais, segue meu afetuoso abraço de um leitor que é também ardoroso fã de Agatha Christie, assim como você.


Tuts 13/02/2020minha estante
Obrigado. Tenha um bom dia.


Carla 16/04/2022minha estante
Achei super pertinente você apontar essa questão do racismo nos livros sa Agatha. Concordo com tudo que vc disse. Há algumas passagens gordofóbicas tbm, em ocasiões em que a autora descreve fisicamente algum personagem. Temos que ler atentos a isso, entendendo que não cabe mais em nosso tempo esses comentários, mas mantendo no horizonte que o livro foi escrito em uma época em que isso era aceitável de se dizer. Excelente trazer Os Trapalhões como exemplos, é bem isso.


Fabio Shiva 17/04/2022minha estante
Oi, Carla! Gratidão por sua Luz somando!




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Silvana.Clemente 31/08/2021

Bom
O livro todo é um deleite, são várias história, quatro passados, quatro motivos e um final que só Ágatha Christie poderia imaginar.
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booklover 02/10/2021

o que falar sobre?!
nem tenho comentários sobre a agatha christie, minha escritora favorita de todos os tempos né? um livro melhor que o outro, esse em específico é incrível, não terminei ainda mas tô adornado demais!!!!
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claudioschamis 26/03/2009

Colocando as cartas sobre a mesa, só posso falar: " um máximo".
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rkive 10/09/2021

"Meu Deus, este é o quarto assassinato del..."
Uma vez me disseram que a Agatha era superestimada, logo eu...
Quero uma coleção dos livros dessa mulher.

Então, eu li esse livro em abril... Ou seja, lembro de nada da história, porém não exatamente nada.
Eu lembro de surtar e me perguntar "que?".
Lembro de errar o assassino tantas vezes que sinto até vergonha kakkk.
Pretendo ler mais da autora, digo que é um bom livro porque ele foi a minha 2° leitura deste ano, eu comecei a ler este ano, e ele me cativou muito... Tanto que faz parte de um dos meus gêneros preferidos

É uma leitura bem rapidinha, mas recomendo usar um tradutor e um dicionário.

Nesse livro eu fiz algo muito "????", defini minhas palavras preferidas na Língua portuguesa, em primeiro lugar : mefistofélico

(aleatório? Sim! Mas eu amo essa palavra kakkk. Vou usar? Não!)

Eu até falaria um pouco do livro... Mas não lembro da história. Só sei que é bom.
Leiam, ele é bom.
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Letícia Fontes 13/04/2020

Bom passatempo, mas sem as "genialidades" típicas da Agatha.
Bom, primeiramente vale ressaltar que já iniciei a leitura um tanto quanto "revoltada" com o antigo dono do livro (adquiri minha edição em um sebo). Isso porque o "bendito" escreveu, além da data (25/06/1982), o nome do (a) assassino (a) na contracapa!!!

Somado a isso, outro fato comprometeu um pouco o prazer dessa leitura: acredito que as pistas foram bem óbvias desde o início (mesmo que eu NÃO tivesse notado esse nome escrito) e convergiam bastante para determinado(a) personagem (isto do meu ponto de vista, a julgar pela certa "experiência" com o mundo do Poirot e seu métodos kkkkk). Tal fato me espanta um pouco, haja vista que na maioria das obras da rainha do crime, o(a) suspeito(a) mais ÓBVIO(A) raramente é o(a) culpado(a).

Contudo, é uma boa história. Não uma das melhores obras da AC, como vi alguns comentários, mas ainda sim é um bom passatempo para tempos de quarentena.
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mere 09/09/2021

Como sempre Agatha não deixa nada a desejar. Um dos meu tops dela. Super recomendo. Os fãs com certeza devem ler
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Carolina 16/04/2022

Tipico
Típico da autora, te faz pensar a cada 10 minutos que é uma coisa diferente...No meio dele achei meio chatinho aquele tanto de entrevista, Mas, no fim ele te surpreende e se torna instigante...Não consegui adivinha o final e acho que você também não a autora te leva a pensar por outro caminho amei a leitura.
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@ruthlunang 09/06/2021

Cartas na mesa
O senhor Shaitana é o tipo de homem que se diverte vendo a desgraça alheia, e gosta de atormentar pessoas que ele acha que cometeram um crime e saíram impunes. Um dia ele resolve dar um jantar com quatro "detetives" (um dos quais é o próprio Poirot) e quatro pessoas que ele suspeita que já cometeram assassinato. O que ele não esperava é que uma dessas pessoas fosse realmente se assustar com o que ele poderia revelar e acaba assassinando-o. Cabe, então, aos quatro detetives descobrirem quem é o assassino do senhor Shaitana.

Achei a história um pouco sem graça, mas o final me surpreendeu com tantas reviravoltas.
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Aline.Fazio 12/11/2022

Suspense multiplicado
Um dos melhores livros da Agatha com ctz! Talvez seja melhor ler depois de já ter conhecido seus famosos personagens, Poirot, Ariadne, Battles e Race em outras histórias, pois acrescenta uma gostosa sensação de familiaridade revendo todos juntos e acompanhando seus métodos e postura (mas não que isso seja fundamental, a leitura vai ser boa de qualquer forma)

Nesse livros temos 4 supostos assassinos e 4 famosos investigadores reunidos em um mesmo jantar por um anfitrião excêntrico que acaba assassinado no decorrer da noite! Sabemos que só pode ter sido por um dos 4 convidados apresentados como assassino.

Assim, acompanhamos os 4 "detetives" não só na investigação do assassinato do jantar, como também tentando descobrir quais eram os assassinatos anteriores ligados aquelas pessoas. É o melhor da Agatha multiplicado, temos 5 casos em um e 4 investigadores e o final é daqueles eletrizantes.
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Thiago 11/08/2022

Agatha Christie em sua melhor forma!
Um livro excelente de Agatha Christie, com uma história interessante e envolvente. O destaque da obra é algo que a própria autora coloca na introdução: o número restrito de suspeitos e possibilidades. Diferente de outras de suas histórias, nesta, há somente quatro indivíduos que podem ter cometido o assassinato, não havendo a possibilidade de uma reviravolta nesse sentido.
Não há, contudo, uma facilidade de elucidação, pois, durante toda a condução da trama por Poirot e pelo Superintendente Battle, descobrimos motivos e possibilidades para todos os envolvidos, surgindo novas teorias a cada página.
A conclusão da trama é frenética, fechando-se todas as pontas que estavam soltas antes. Até mesmo as que nem sabíamos que precisariam ser fechadas.
Como sempre, Poirot e seus métodos são primorosos, divertindo e instigando o leitor, e tornando este livro um dos melhores da autora.
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Marina 02/05/2015

A engenhosidade da Rainha do Crime é superada de novo!
Foi dada a largada para a competição do século. Quatro investigadores - o superintendente Battle da Scotland Yard, a escritora de romances policiais Ariadne Oliver, o coronel Race e o incomparável Hercule Poirot - são convidados pelo excêntrico sr. Shaitana para um jantar especial. Os quatro convidados - um médico, uma senhora viúva, um aventureiro e uma bela moça -, cidadãos aparentemente comuns, vão se tornar seus adversários num disputado jogo de bridge. Mas um crime interrompe bruscamente a noite, e o jogo tem uma reviravolta: passam a ser quatro investigadores contra quatro suspeitos. Um dos casos prediletos de Hercule Poirot, Cartas na mesa é também uma das mais intrincadas tramas de Agatha Christie.

"A melhor história de assassinato de sua carreira... Agatha Christie nunca foi tão engenhosa"
Daily Mail

Geralmente os assassinos são os que menos dão bandeira e os que parecem mais tolos. O ricaço sr. Shaitana é um colecionador de bagatelas e em uma conversa com Poirot ele revela que o que tem de mais valia em sua coleção são assassinos. Não são quaisquer criminosos, eles possuem algo em comum e também muito especial: cometeram crimes perfeitos, ou seja, jamais foram incriminados. Para mostrar suas raridades ao melhor detetive de Agatha, Shaitana decide oferecer um jantar em seu apartamento. Foram convidados quatro investigadores e quatro criminosos.

Logo após a refeição é sugerido um jogo de bridge, fica combinado que as preciosidades de Shaitana irão jogar juntos e os investigadores jogaram entre si. Cada grupo fica em salas diferentes. Shaitana prefere não jogar e acaba indo beber perto da lareira, localizada em uma parte da sala em que os “cidadãos comuns” estão jogando. Depois de algumas partidas Poirot e seus companheiros decidem parar de jogar e ir embora, pois já estava ficando tarde. Ao adentrarem na sala para se despedirem do rico anfitrião, enquanto os outros convidados continuam distraídos com o bridge. Ao se dirigirem a Shaitana, percebem que ele está morto, foi apunhalado com um de seus objetos "decorativos". Nada de pistas, nem de deslize cometido, então quem é o assassino?

"Narrativas policiais, segundo uma tese corrente, lembram grandes prêmios de turfe – competidores diversos, cavalos e jóqueis promissores. “Arrisque um palpite e faça suas apostas!” Por consenso, o favorito é o oposto dos favoritos nos páreos. Em outras palavras: há grandes chances de o vencedor ser um completo azarão! Aponte a pessoa menos provável de ter cometido o crime e em noventa por cento dos casos a tarefa está encerrada.

Não desejo que meus fiéis leitores, repletos de asco, joguem longe este livro. Por isso, acho melhor alertá-los de antemão: este livro não se enquadra nesse perfil. Existem só quatro competidores, e qualquer um deles, sob as circunstâncias oportunas, pode ter cometido o crime. Isso forçosamente lança por terra o elemento surpresa. Não obstante, penso eu, as quatro pessoas suscitam igual interesse. Cada uma delas já matou e é capaz de matar de novo. Quatro personalidades destoantes, levadas ao crime por motivos característicos e adeptas de métodos distintos. A dedução, portanto, deve ser inteiramente psicológica, mas nem por isso vem a ser menos cativante, pois, no frigir dos ovos, é na mente do assassino que reside o interesse supremo.

Posso mencionar, como argumento extra em favor desta história, que Hercule Poirot a considera um de seus casos prediletos. Mas o amigo dele, o capitão Hastings, ao ouvi-la de Poirot, considerou-a muito insípida! Eu me pergunto com qual deles meus leitores vão concordar."

Ao ler a sinopse, nada dica muito claro, porém é óbvio que irá acontecer um assassinato e mais óbvio ainda é que foi alguém que estava presente no jantar. A Agatha deixa o leitor pê da vida já no prefácio. Ao lê-lo pessoa já pensa: "lascou tudo!", como irei descobrir o assassino pelo psicológico dele?

Nunca havia me deparado com uma narrativa tão intrincada, com detalhes que podem ser pistas que levem ao assassino. Os depoimentos se encaixam e não sobra nenhum fio solto pra acusar alguém. Eu tinha dois suspeitos, coisas aconteceram e o leitor vai criando dúvidas e mais dúvidas e mudando de opinião quanto a quem é o culpado. Fatos inacreditáveis acontecem e a narrativa vai dando um nó tremendo, deixando o leitor mais instigado a terminar a leitura pra descobrir de uma vez o culpado por um assassinato quase perfeito, não fosse por um mínimo detalhe. Garanto que os eventos ocorridos são muito surpreendentes, só que seria um super spoiler falar quais.

O médico, a senhora viúva, o aventureiro e a bela moça são personagens muito ricos e cheios de conflitos, o que torna a caça ao culpado muito complicada. A Agatha foi incrível ao escrever esse livro e o Daily Mail não estava mentindo ao falar que Christie nunca havia sido tão engenhosa, e mesmo eu não tendo uma vasta experiência com suas obras, concordo plenamente. O livro é impressionante, tive que contar a história toda pra minha mãe, eu precisava dividir com alguém, estava sendo consumida. Um detalhe, uma ousadia e o psicológico do assassino é que o entregarão.

site: https://www.facebook.com/LeituraClub/photos/a.214412112034011.55185.213345082140714/594281097380442/?type=1&permPage=1
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