Foi mal, cara

Foi mal, cara Taleen Voskuni




Resenhas - Sorry, Bro


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Tainateixeira92 13/10/2024

Achei Erebuni um nome lindo
O início é um pouco lento, mas o que realmente me cativou foi a exploração cultural dos personagens. Não estou acostumada com leituras ambientadas na Ásia Ocidental, o que me fez refletir sobre a importância de conhecer histórias que vão além do eixo Estados Unidos-Europa — algo que o pensamento decolonial nos incentiva a fazer.

Alguns personagens são bem construídos, porém Erebuni, sem dúvida, é a que mais se destaca. Já Nareh, em alguns momentos, pareceu um pouco imatura, mas consegui entender certas atitudes devido às suas inseguranças. No entanto, senti que seu desenvolvimento poderia ter sido mais aprofundado, porque o final ficou um pouco aquém do esperado para mim. Ainda assim, o que mais me conquistou foi a abordagem da cultura armênia.
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Bia | @psicosedelivros 30/08/2024

Amei
A vida de Nareh está um verdadeiro caos. Aparentemente ela tem a vida perfeita, mas sabe aquele ditado: as aparências enganam? A carreira de jornalista anda um saco, o chefe é um idiota que não dá créditos para suas ideias, o namorado de longa data, Trevor, acaba de pedi-la em casamento de uma maneira que a deixou repensando sobre todo o relacionamento deles.

Depois da insistência da mãe, ela acaba aceitando participar do Explore a Armênia, um evento que explora as raízes armênias, coisa que ela está precisando, porque após tanto tempo em um país estrangeiro, acabou deixando de lado sua própria cultura. O que ela não esperava é que iria conhecer um grupo de amigos incrível e uma bela e linda jovem que a faz mergulhar numa jornada de autodescoberta.

Erebuni Minassian está totalmente imersa na sua cultura, e seus ideais são baseados em suas crenças e valores repassados por sua família. É nítido o amor que ela tem por sua cultura, tanto que ela é engajada em várias causas e dá até palestras em universidades.

Temos duas mulheres que pertencem a uma mesma cultura, mas que tem pensamentos diferentes sobre suas raízes e identidades. E ao longo da narrativa vamos vendo acontecimentos que as colocam em situações de reflexões e escolhas.

O livro tem romance, mas o foco da autora é dar uma aula sobre a cultura Armênia (e eu não sabia absolutamente nada sobre - culinária, referências, gírias, etc), inclusive temos algumas explicações sobre o genoc1dio do qual eu não fazia ideia.

Eu particularmente gostei muito da evolução da Nareh, que foi de uma jovem temerosa para uma mulher que luta pelo que acredita. Mas ao longo desse caminho ela tomou atitudes que me fizeram desgostar um pouco dela por ser um tanto imatura, principalmente quando o assunto era a família e seu relacionamento com Erebuni (que é uma querida). Também acho que a história merecia um pov duplo.

Não é uma comédia romântica popular como muitos leitores estão acostumados, aquelas que tem grande foco no romance, mas vale a pena conferir se você gosta de histórias com humor, representatividade queer e aceitação.
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mah :) 06/09/2024

Esse foi o tipo de livro que eu não sabia que precisava ler até começar ele e simplesmente se apaixonar por tudo. Foi surpresa incrível e eu não faço ideia de como as pessoas não estão planfetando ele em todos os cantos possíveis.

O livro conta a história da Nareh, uma jornalista armênia-americana que depois de recusar um pedido de casamento de um americano, acaba por aceitar a sugestão da mãe para conhecer novos homens armênios no evento sobre a cultura. No entanto, ela acaba se apaixonando mesmo pela Erebuni, uma mulher incrível, para dizer o mínimo.

O que mais me cativou nessa história foi a cultura armênia. Eu não tinha ideia de alguns eventos históricos deles e como isso causa impactos no mundo atual, não tinha ideia dos costumes e do jeitinho deles que me lembrou MUITO os brasileiros. Por mais que a história deixe claro que ainda há muita homofobia internalizada na comunidade armênia, eu me senti acolhida por esses personagens. São cativantes, trazem elementos muito novos para mim e se desenvolveram muito muito bem dentro da história. A personalidade de cada um deles me arrancou risadas e me senti muito representada por todos eles, mas principalmente a Erebuni. Arrisco dizer que é uma das minhas personagens favoritas da vida.

Além de todo romance e história armênia, o livro também aborda algumas temáticas como luto, aceitação familiar e empregos tóxicos. Tudo isso com muito cuidado e um desenvolvimento muito respeitoso, gostei de como os personagens foram crescendo nesses assuntos até tudo conseguir se alinhar.

A escrita da Taleen é maravilhosa, eu devorei esse livro e se eu pudesse leria mais umas 300 páginas dessa história. Vale muito a pena!
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Mari152 12/11/2024

Leitura bem gostosa, enredo bem escrito, quando vi, já estava acabando. Embora seja mais uma história muito centrada numa saída do armário, o tema foi abordado com algum frescor, mostrando que mesmo sendo assustador fugir do padrão em culturas mais tradicionais, nem tudo são espinhos.
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Ludmila 02/09/2024

Esse livro é impecável, e eu indo para absolutamente todo mundo que está assumindo a sua sexualidade a partir do início da vida adulta.
Nareh é surpreendida ao ser pedida em casamento pelo seu noivo antes de uma viagem dele. Ela não aceita e pede o tempo dessa viagem para pensar.
Ao mesmo tempo, combina com a sua mãe que vai dar uma chance ao evento Explore a Armênia e comparecerá a alguns eventos para se conectar com a comunidade.
A partir vemos Nareh resgatando suas raízes armênias, seus conflitos com a própria sexualidade, o início do encantamento por Erebuni, uma mulher que é um pilar da divulgação e estudos sobre o genocídio armênio, questões com seu próprio trabalho.
É perfeito e me deixou emocionada diversas vezes.
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delia.s 16/10/2024

Nareh é uma repórter local, que não tem reconhecimento algum no trabalho. Vive na sombra das expectativas da mãe e extremamente insegura.
Passou anos lidando com tudo isso até que o seu atual namorado lhe pede em casamento e isso até poderia ser um sonho, mas na verdade, ela acha que já não ama mais ele.

Essa é só a primeira confusão de muitas na jornada dessa protagonista.

Numa busca de encontrar ?seu caminho? ela não aceita o pedido de casamento, eles dois se dão um tempo e sua mãe tem a brilhante ideia de fazer sua filha participar do ?Explore Armênia? para conhecer um ?novo homem? digno. Enquanto sua mãe queria que ela arrumasse alguém melhor, Nareh não estava nada empolgada em conhecer suas origens e cultura até que conhece Erebuni e tudo muda.

A história do livro vai girar na relação de Erebuni e Nareh porque sim, ela é bissexual e sua família não faz IDEIA disso. Como também, toda cultura, política e costumes armênios serão desenvolvidas na história.

Eu amei a apresentação de cultura do livro e pra mim esse foi o ponto alto da história sabe? Esse foi um daqueles livros que se elas não tivessem ficado juntas no final eu teria achado melhor. Apesar da reviravolta não senti que a Nareh cresceu ao ponto de merecer a Erebuni.
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Gabi1509 25/08/2024

Um romance fofo
Uma linda história de amor entre duas mulheres de origem armênia ?

A nossa protagonista é uma repórter frustrada que trabalhar num ambiente extremamente sexista e tóxico. O livro começa com o rompimento do seu relacionamento de quase 5 anos com um rapaz cujo o nome eu não lembro porque não é relevante pra história.

Com o término, abre-se portas para novos candidatos que sua mãe escolheu e claro, de origem armênia. O que Nareh não contava era se apaixona por uma das organizadoras do evento Expo Armênia, que acontece nessa mesma semana.

Um romance fofo, divertido e muito enriquecido de fatos históricos. Você vai terminar a leitura com uma visão totalmente nova sobre essa cultura tão pouco falada e tão bonita.
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TacianeCS 13/08/2024

Amor, cultura é diversidade
Não é um livro sobre se descoberta é um livro sobre aceitação Nareh passa boa parte da história tentando aceitar quem ela é e que isso é muito importante ela tem que lidar com o medo de não ser aceita pela família e pela comunidade armênia ela também passa pelo processo de redescobrir sua própria cultura e história o livro e cheio de referências da cultura armena e eu particularmente amei aprender um pouquinho sobre
Nareh passa por muita coisa primeiro um término estranho e depois se apaixona por uma mulher (uma mulher incrível ) então ela tem que decidir se vai finalmente se assumir e arriscar a relação dela com a família ou abrir mão de viver uma paixão avassaladora
Amei os personagens secundários achei eles bem reais e autênticos amei o romance apesar de ele não parecer ser o ponto principal do livro amei as referências culturais simplesmente incrível
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Carous 22/09/2024

Passei a desgostar da história a partir do 70% do livro.
A autora meteu um clichê de pseudotraição e mentiras que poderia ser solucionado sem drama, mas ela optou pelo caminho mais comum possível que já vimos acontecer em tantos filmes e livros que não foi nem surpresa. E foi essa falta de criatividade que baixou drasticamente a nota do livro.

Nareh é uma protagonista complicada, mas não tinha sentimentos conflitantes com ela. Ela estava insatisfeita com quase tudo da sua vida e o livro começa em que ela reconhece quais são essas partes e as mudanças que precisam ser feitas. Começa com ela certa de que precisa sair da sua zona de conforto e fazendo esforço sempre que possível para isso.

Ate o seu envolvimento romântico enquanto estava noiva seria perdoável pela maneira como o pedido de casamento ocorreu, mas a autora tinha que estragar tudo. Não há outro jeito de colocar: a autora sabota a própria protagonista e depois disso realmente acha que o leitor vai engolir a redenção dela. Não. Por tudo que ela fez, foi perdoada muito fácil. Deveria ter terminado sozinha ou o livro ter uma passagem de tempo de cinco anos - PELO MENOS - em que aí ela e outra pessoa se acertam.

Minha conexão com a história foi levemente prejudicada pela escrita. Não senti que parecia uma história, um romance (formato do livro) e sim um manual porque a linguagem é meio distante.
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Moni 11/11/2024

Um amor pela cultura e o romance
Achei esse livro um deleite. A exploração da cultura Armênia no livro é simplesmente divina e feita de uma forma muito amigável com quem não conhece a cultura, como eu. Você não se perde no contexto e quem é mais atualizado em temas culturais vai se adaptar muito facilmente.

O romance entre Nareh e Erebuni também é algo adorável de ler. Não é algo que eu chamaria de muito complexo ou difícil de digerir, é um romance feito de forma leve e, se o leitor busca um romance tranquilo de ler e sem muito caos, ele é perfeito.

Os últimos 80% do livro são mais previsíveis, pois focam na parte de desenvolvimento lgbt+ que livros desse estilo sempre acabam focando. Não é um insulto, apenas algo esperado, o que acaba resultando em algo previsível na história.

É um romance leve e super tranquilo e rápido de ler, sem complicações e que explora bem a cultura Armênia. Para quem quer um romance leve e de fácil digestão, recomendo.
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Joseane 10/11/2024

Legalzinho
Eu gostei do livro e de conhecer mais da cultura da Armênia, nem sabia que tinha existido um genocídio lá. Achei que o início foi meio chato e parado, mas depois gostei de ir descobrindo a paixão da Nar. Acho que o que eu mais gosto desses livros são os descobrimentos do amor e as inseguranças. Lembro de quando sentir essas sensações.
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Laura 03/11/2024

Pra mim a melhor coisa desse livro é a capa...

Odeio livro que tem gente não assumida e o plot é sempre: alguém descobre, dá merda e tu mágoa a pessoa que tá ficando.
Fora que o livro parece que não anda e é sempre mais do mesmo.
A parte da cultura armênia é legal mas acho que falta muita explicação no livro pra quem é de fora.
A personagem principal me irritou muito e toma cada decisão que só por DEUS. Enfim, 3 estrelas só pq não consigo dar menos (tenho pena do livro).
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xrvitoria 12/11/2024

Erebuni tem meu coração!
Gostei bastante da história, principalmente a parte da cultura armênica, foi interessante aprender um pouco mais sobre uma cultura tão diferente. sem dúvidas a melhor personagem do livro é a erebuni, a bruxona tem meu coração. ?
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Mariana.Santos 08/11/2024

ótimo livro e com uma cultura que eu ainda nao conhecia muita coisa sobre, então foi bem legal de ler
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ibeongs 08/11/2024

"de coração para coração, existe um caminho."
Eu gostei do livro, ainda mais porque senti que o livro foi focado na história da nareh em si do que o seu romance com a ere, amei isso!!
bom, me vi bastante na nareh, talvez por isso tenha sido mais fácil eu ter entendido as suas ações ou algo assim (ter entendido mas não concordado, rs), mas o ideal é você ler o livro e tentar entender que tem todo um negócio por traz, além disso, não seria uma personagem totalmente real sem esses bos, né?
enfim, amei as duas! um objetivo de casal que quero pra mim.
a erebuni com certeza é o tipo de pessoa que qualquer um cairia aos pés, entendo super a nareh. ?
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