Cupim

Cupim Layla Martínez




Resenhas - Carcoma


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patriciamarilene 05/09/2024

Estranho? Acho que isso resume bem
No começo achei que tinha entendido, depois, lá pelas 40 páginas, tinha entendido menos. Dai com umas 80, entendi o nó que era aquilo. Finalizei o livro e pensei que perdi algumas horas da minha vida lendo uma nóia. Vim por indicação, porém, curti foi é nada.
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myhtuck 03/09/2024

História diferente, de terror, sobre ódio (geracional) e vingança. Intercala as vozes de neta e avó, mesclando o passado e presente, enquanto que o futuro é certo: permanecer na casa.

?Ninguém jamais sai daqui e os que se vão acabam sempre voltando.?
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Pamela 24/08/2024

Não costumo dar 5 estrelas fácil, mas...
Não costumo dar 5 estrelas fácil, mas... esse aqui me surpreendeu. Normalmente, mesmo o livro sendo muito bom, o enredo me cansa ou a linguagem é pouco envolvente ou envolvente de uma maneira forçada. No entanto, não é o caso deste livro aqui. Inclusive, é um livro de estreia! E é incrível!
No início do livro você já percebe algo estranho, mas aos poucos vai se acostumando com a estranheza e sendo envolvide numa narrativa dura e comovente. A metáfora com o cupim é boa, mas não é a centralidade do livro. Para mim, o livro é sobre duas mulheres tentando entender como chegaram àquele ponto que não tem mais volta e nos envolvendo em toda sua raiva.
A linguagem é simplesmente incrível, o enredo também.

Vale muito a pena ser lido!!
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Mandyavanna 31/10/2024

"Família é isso, um lugar onde lhe dão teto e comida em troca de você ficar presa com um punhado de vivos e outro de mortos."

A casa em sua essência era feita de sombras, sombras de mortos que se misturavam em sua construção, permeando pelos cômodos e mobília como algo viscoso sempre espreitando seus movimentos.

Se arrastavam e espreitavam em cada andar, cada corredor, cada cortina, em todo cantinho possível onde pudessem se esconder.
Por mais que se rezasse elas não iam embora, pelo contrário, cresciam.
Rezavam às santas mas nunca pediam ao anjos, afinal, elas já os viram e eram seres assustadores que as vigiavam pelas janelas do sótão...


Com o tempo perceberam que as sombras poderiam ajudá-las, mas será que estavam dispostas a pagar o preço? Estar presas para sempre naquela casa já não era tristeza o suficiente?

Cupim vai muito além de uma história sobre casa mal assombrada, é um comichão que vai dando na cabeça e que vai aumentando, aumentando te ensandecendo aos poucos até não ter mais retorno.


Ele é muito mais do que uma história de terror, ele é um grito de indignação ante ao descaso e asco que a burguesia trata "seus inferiores". É aquele sentimento de revolta ao perceber que nada muda e que se não tentarmos quebrar esse ciclo
ficaremos presos num vórtex de frustração, discriminação e injustiça social.

A atmosfera de terror do livro é sensacional. Não é aquele terror explícito, mas pequenas nuances de que a casa está ali sempre na espreita observando, esperando. Seja em pés saindo por de baixo da cama, o medo de abrir panelas e encontrar alguém lá e até mesmo nos sussurros em seu ouvido ou em estrondos que a casa faz quando se esta inquieta com algo.

A sutileza com que a autora escreve tais cenas pega o leitor de surpresa, ja que demonstra o quão familiarizados com esses espectros as personagens estão, me trazendo acreditar que se eu abrir um armário ou olhar atrás de uma porta também encontrarei algo.

Esse livro se tornou um dos meus favoritos. Não apenas por ser uma história de terror, mas de mulheres que usam suas crenças, vivências e fé para tentar quebrar um ciclo de opressão não só familiar mas de servidão.

Nota: 5?
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Paulo1376 04/10/2024

Esta casa não é um refúgio, é uma armadilha onde há sombras, terror, humilhação e desamparo, vividos por uma geração de mulheres sofridas. O livro é bom, mas esperava mais.
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Mari 15/05/2024

Cupim é um livro delicioso e não sei bem se gosto mais do retrato da maldade entranhada em muitos anos de ressentimento , da clássica casa assombrada ou da sugestão de horror cósmico que a autora nos oferece na descrição dos seus santos e anjos. Cupim é uma história de vingança e bruxaria e bruxaria em sua melhor forma, como a arma dos desvalidos.
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Ricc 19/08/2024

Uma casa sombria. Quatro gerações. Mistérios.

Cupim é uma narrativa gótica sob dois pontos de vista: de uma avó e uma neta. Os capítulos intercalam-se entre ambas as narrativas trazendo à tona segredos de um passado sombrio carregados com mágoas e rancor que crescem como um cupinzeiro.

***PODE CONTER SPOILERS

A competência narrativa de autora faz o texto fluir naturalmente. É um daqueles livros que deixa o leitor atônito e submerso. Cumpre o objetivo de percorrer um passado aterrorizante ambientado em um universo onde santos, anjos e espíritos coexistem e são palpáveis.

O desaparecimento da criança acaba tornando-se menor do que realmente é durante quase todo o texto. É como se fosse apenas mais um elemento visceral da trama. Porém, o final fecha com êxito todas as pontas que pareciam estar soltas.

Uma estreia excepcional de Layla Martínez!
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Icaro 19/04/2024

Ódio
Livro incrível, um dos melhores que li esse ano. É impressionante a capacidade humana de se reinventar, não existe inteligência artificial capaz de criar uma narrativa tão envolvente e tão inovadora. Recomendo muito a leitura!
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Alexia.Vaughan 24/07/2024

Me senti vendo um filme de terror
Cupim foi um livro tenso, como eu comentei com a minha prima, parece um filme da A24. A tensão lendo esse livro é quase palpável, a forma como a Layla escreve te envolve num manto e te amarra de forma que voce dificilmente consegue sair, de tão bem entrelaçada que é a sua escrita. Você sente o desconforto, o ódio e a malquerença dentro e todas as protagonistas. Incrível.
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YsllaC. 05/09/2024

Sofrível demais
Cupim foi o livro do mês no desafio bookster e o sentimento de referência é a raiva.

Trás a história de uma família focando em quatro geração de mulher e o que é comum a todas é sofrimento e ódio por sofrer.

Eu realmente não releria esse livro nem me pagando. É tenso, aterrorizante, e me perdi altas vezes na história que pela forma da escrita as vezes parece confusa. Enfim, 1/5 estrela ??
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lara 08/03/2024

Um livro curto mas que não deixa de ser impactante. utiliza de uma linguagem simples e poderosa para denunciar o machismo, misoginia e o preconceito com pessoas de diferentes classes sociais através de uma narrativa que acompanha mulheres de diferentes gerações de uma mesma família.
gostei de como os personagens não são identificados além de títulos como “avó”, “mãe”, “filha” etc, e de como utilizou elementos clássicos do horror para contar uma história que é a realidade de muitas mulheres na sociedade atual. acredito que a história irá ressoar com muitas pessoas e será apreciado, especialmente, por aqueles que gostam de literatura de terror feminista.

agradeço ao NetGalley e à editora pelo envio de uma cópia antecipada em troca de uma resenha honesta.
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Luciana 15/03/2024

Um terror que envolve bastante ressentimento e vingança, com uma crítica social interessante.
A autora consegue criar uma atmosfera bem densa e sufocante, com desenvolvimento satisfatório.
Vale a pena ficarmos de olho nos próximos livros.
Maria4043 17/03/2024minha estante
Coloquei esse livro na minha lista de leitura agorinha mesmo, e agora, depois dessa resenha, quero ler o mais rápido possível.


Luciana 18/03/2024minha estante
Não traz nada de novo, mas ela criou uma atmosfera interessante. É uma autora pra ficar de olho.




Carlinhos 13/06/2024

Extraordinário! Uma estreia espetacular
Cupim = trauma intergeracional + luta de classes + feminismo + muito ódio, sem moderação.

O romance de estreia de Layla Martinez tem uma potência, uma força e tanto ódio em cada parágrafo que parece às vezes que a narrativa representa a casa das protagonistas, paredes e teto compostos de pura mágua. A trama é contada quase num fôlego só, sem vírgulas e pontos separando as frases, o que faz lembrar a maneira de narrar tão característica de Gabriel Garcia Marques sobre sua Macondo. Layla também se utiliza do realismo fantástico, aproximando ainda mais sua escrita da do escritor colombiano. Impossível largar esse livro. Apesar de o ódio ser a temática principal e as críticas sociais possuírem uma acidez sem igual, a obra garante enormes gargalhadas em certas passagens. Leitura mais qie recomendada! Dá vontade de continuar acompanhando as desventuras dessa família. Brilhante estreia da autora.
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MissTarjaPreta 08/09/2024

Denso, esquisito, e meio maluco. Não é uma história ruim, só é uma história amarga. O livro é rápido, bem escrito, mas não leria novamente.
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Elen 18/06/2024

Brutal
A escrita das mulheres latino-americanas no horror é brutal. Até hoje não li uma em que não tivesse alugado um triplex na minha cabeça.
Horror + cidade pequena + casa assombrada + legado de família + críticas à desigualdade social
Kai 16/07/2024minha estante
indicações de outros livros nessa mesma vibe amiga? acabei de ler esse e quero mais!!! achei incrivel




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