Resenhas - Carcoma

Isabela354 14/09/2024

Não é o tipo de leitura que eu gosto. Confuso e um pouco macabro, fala sobre raiva. A raiva que cresce e reverbera dentro de mulheres. Raiva que passa por gerações. Raiva e vida que elas não conseguem mudar, fadadas a repetir os mesmos erros e sofrer na mão de homens parecidos. Raiva que piora na condição da pobreza e da miséria. Raiva que não é tratada e jogada a todos o tempo todo.

Carol 12/09/2024

Um livro intrigante! Tive medo, raiva, angústia, tristeza e confusão rs uma leitura muito diferente do habitual! Mas interessante!

anneentrelivros 11/09/2024

História visceral que aborda gerações de
mulheres que carregam dentro de si o ódio dos homens que as maltrataram, esse ódio que fica remoendo dentro como se fossem cupins
destruindo madeira.

A narrativa se desenrola em torno de uma casa em um povoado, habitada por avó e neta, e um mistério que permeia ali a vida das duas. A casa possui vida e consome aqueles que vivem nela.

O Thriller é narrado de forma intercalada entre as visões da neta e da avó.

Envolvente e angustiante.

A leitura foi excelente.

Robtavares 10/09/2024

Acho q pus muita expectativa
Cheguei ter um sonho/pesadelo por causa do livro. Achei-o eletrizante! Mas o final me decepcionou demais! :,(

Gabi® 10/09/2024

Pretendo reler em breve
Eu levei um vida para ler o livro. Não porque não estivesse gostando, mas porque não estava num momento de leitura. Talvez fosse ressaca literária depois de passar um tempo com minha JE e ficar sem ela depois.

Num dado momento, abandonei a leitura pq planejava começar do zero, mas acabei retomando.

É um livro muito bom, pesado, claustrofóbico e feminista.

Quero reler em breve num dia só ou dois. Deve ser mais foda ainda pq vc não perde quase nada.

Mais uma vez, só estou escrevendo aqui por conta do desafio. Rs

jhenniferbeatriz 08/09/2024

Phrases from the book ?
"[...] porque se uma pessoa cai uma vez numa cilada
não é culpa sua mas se cai quatro ou cinco vezes sim, e me custou aprender isso mas agora já sei."

?Quando ela morreu eu dei ao coveiro uma gorjeta pra ele deixar o caixão ao contrário, com os pés virados pra cabeceira da lápide. Queria que ela soubesse o que ia acontecer se tentasse voltar à casa.?

?[?] Não têm advogado não têm empregada não têm nada e todo mundo vê isso e todo mundo sente pena mas todo também entende que esses meninos desaparecem sim que esses meninos não falam idiomas nem viajaram de avião mas desaparecem sim. Ninguém quer que isso aconteça todo mundo acha ruim mas afinal um pouco menos ruim porque a imprensa os esquece depressa e eles logo se transformam em um número dentro de uma estatística e todo mundo sabe que isso já não dá pena em ninguém que ninguém sente pena de um número que quem dá pena são os meninos louros e brancos de quem sabemos o brinquedo favorito a cor favorita o nome do seu cachorrinho.?

?Numa vez que foi à farmácia todo mundo a olhou mas ninguém disse nada porque neste povoado as pessoas são miseráveis e mesquinhas mas sobretudo são covardes.?

MissTarjaPreta 08/09/2024

Denso, esquisito, e meio maluco. Não é uma história ruim, só é uma história amarga. O livro é rápido, bem escrito, mas não leria novamente.

lucianem 08/09/2024

Cupim
Esse não é o tipo de estória que eu gosto de ler. Foi o livro indicado pelo Desafio Bookster no mês de setembro.

É um livro pesado, que perpassa quatro gerações de mulheres que vivem em uma casa no meio do nada, cheia se sombras e mistérios.
A estória começa com o desaparecimentos do filho da família mais rica do povoado, e a sua babá, que vive na dita casa com a avó, é acusada de ter envolvimento no caso.

Enfim, não gostei.

YsllaC. 05/09/2024

Sofrível demais
Cupim foi o livro do mês no desafio bookster e o sentimento de referência é a raiva.

Trás a história de uma família focando em quatro geração de mulher e o que é comum a todas é sofrimento e ódio por sofrer.

Eu realmente não releria esse livro nem me pagando. É tenso, aterrorizante, e me perdi altas vezes na história que pela forma da escrita as vezes parece confusa. Enfim, 1/5 estrela ??

patriciamarilene 05/09/2024

Estranho? Acho que isso resume bem
No começo achei que tinha entendido, depois, lá pelas 40 páginas, tinha entendido menos. Dai com umas 80, entendi o nó que era aquilo. Finalizei o livro e pensei que perdi algumas horas da minha vida lendo uma nóia. Vim por indicação, porém, curti foi é nada.

Cris609 04/09/2024

Cupim lembra um pouco o estilo de Gabriel Garcia Marquez em Cem anos de solidão. Conta a história de um ressentimento visceral que está arraigado em toda uma família de mulheres. Sentimento esse que passa de geração a geração.

Com pano de fundo de muito misticismo em um cenário de horror, o enredo perpassa por muitas críticas sociais, trazendo apontamentos a respeito de gênero e pobreza.

De leitura de um fôlego só, o instigante livro - instigante pois você não consegue parar ler nem por um minuto até a última palavra- busca, mais do que o terror. Ele impõe reflexão sobre a realidade social.

Bruna 03/09/2024

Achava que eu já tinha lido um pouquinho de tudo, um pouquinho de cada gênero literário, mas as histórias nunca param de nos surpreender. Esse livro é uma loucura, um terror meio absurdo, meio feminista, meio dramático, enfim, impossível de generalizar ou categorizar. Gostei! Confesso que passei mais tempo tentando entender o que era esse novo estilo literário para mim e acabei não me envolvendo tanto com a história. Fiquei com vontade de reler em uma próxima oportunidade.

Marina.Araujo 03/09/2024

A casa e as gerações me lembrou Cem Anos de Solidão e o povoado e as santas me lembraram Torto Arado. Mas Cupim ainda tem algumas particularidades que me atraíram muito. Gostei bastante

myhtuck 03/09/2024

História diferente, de terror, sobre ódio (geracional) e vingança. Intercala as vozes de neta e avó, mesclando o passado e presente, enquanto que o futuro é certo: permanecer na casa.

?Ninguém jamais sai daqui e os que se vão acabam sempre voltando.?

Paola Galva 31/08/2024

Simplesmente Incrível
Demorei pra engatar no livro, talvez pela maneira da escrita (diálogos corridos, sem muita pontuação, mas que depois acostuma), mas a medida que ia lendo, comecei a ?devorar? a história.

Layla cria uma narrativa intrigante, de quatro gerações de mulheres que vivem e estão presas a uma casa que lhes foi amaldiçoada e que tal como um cupins, tudo devora. E tudo começa quando um menino, da família mais rica da cidade, desaparece e colocam a culpa na neta e na avó.

Toda a construção é fantástica, então vale tirar um tempo e dar uma chance para Cupim ?