Narlaine.Souza 20/05/2024
Perdão é o K@ralho
Os livros da Manuh me sugam de uma forma que não sei explicar. Adoro sua escrita, sua forma de abordar temas de muita complexidade, de nos fazer refletir inúmeras questões, valores e conceitos e/ou preconceitos que formamos ao longo da vida. Me encontro em muitos de seus personagens, encontrando resposta ou refletindo atitudes que adoto em situações semelhantes. Com a Ror não foi diferente. Me vejo nela em todos os aspectos e odeio a mania que a autora tem de colocar seus personagens no papel de ter que passar pano pra pessoas sacanas que as destroem e chegar no final da história com um "todos felizes para sempre"
Sei que é aqui é ficção e que a liberdade poética permite dar um final como bem quiser a esses personagens que deveriam acabar no inferno. O marido da Ror e a Naomi tem que ter terminado na lama. Esse final foi patético e dolorosamente injusto. O Henry merecia uma lição na vida pra valorizar a mãe que tem. Te amo, Manuh. Mas está na hora de criar história com mais justiça nas consequências desses personagens escrotos. Enfim, amo leituras que mexem com minhas emoções.