Mais ou menos 9 horas

Mais ou menos 9 horas Vitor Martins




Resenhas - Mais ou menos 9 horas


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AndrAzin0 02/10/2024

Vitor Martins ainda tem a mesma vibe gostosa de 15 dias, dessa vez um autor mais maduro porém com um protagonista nem tanto, a história do livro te carrega pelos contos entre passado e futuro e ainda que seja um final talvez um pouco antes do esperado a história entrega o que prometeu e um pouco mais, no fim do dia Junior continua sendo um personagem identificável (mesmo que em algumas partes se torne detestável, acontece)
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Pietra.Shimoda 02/10/2024

Ameiii
Como fã do Vitor sou suspeita para falar mas eu amei este livro!
Trazendo uma visão de um adulto mas de um adolescente ao mesmo tempo é um livro muito gostoso de ler.
Conta um história que dá para ser real, se aprofundando em cada personagem e mostrando a história de cada um com o tempo.
Me prendeu muito e é um livro profundo porém leve ao mesmo tempo, muito bom para ler após uma ressaca literária.
Mudando drasticamente dos outros livros do Vitor que tem um ar mais fofo e ?juvenil?, trazendo a história do Júnior adulto e seus problemas.
Indico.
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Gui 02/10/2024

Um abraço quente que nos permite chorar
Simplesmente estou sem saber lidar com esse livro... Mais uma vez Vitor Martins sabe exatamente onde estão nossas feridas, mas usa essas informações para nos ajudar a curá-las. Só sei dizer que estou tocado e em êxtase por essa história.
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Duda 03/10/2024

O Vitor Martins em todo livro dele traz algo que me agrada muito que é humor gay misturado com drama de não saber quem tu é e ter inseguranças e ele executa essa ideia com tanta maestria q é incrível de ler
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Caê 03/10/2024

Sem reação para o final.
Os livros do Vitor Martins são assim, aquele toque de acolhimento e identificação, aquela sensação boazinha demais.
Esse livro foi um pouco diferente dos outros dois que eu li desse autor, esse conto aborda questões mais "adultas" também, questões mais sérias e eu sinceramente não recomendaria para uma pessoa de 12/13 anos por exemplo. No geral, gostei muito, é um livro que eu já tinha vontade de comprar e ainda me cativou bastante. Uma coisa maravilhosa dele é que consegui me transportar completamente, ao ler as páginas, simplesmente entrava na história e esquecia do "mundo real". Recomendo! (Obs: o final é uma das melhores coisas do mundo!!!!)
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Arthicus 03/10/2024

Em algumas postagens antes do lançamento do livro e depois, Vitor falou sobre como este foi um trabalho dele em que uma chave foi virada para ele como escritor. Que é uma mudança na sua escrita para uma outra fase. Uma outra Era, por assim dizer.
Eu concordo totalmente com ele.
Aproveitando da analogia dele, digo que é como se uma porta se abriu e fomos para outro lugar neste seu novo trabalho. Um lugar onde conversas mais adultas e maduras irão acontecer. Em “Mais ou menos 9 horas” acompanhamos Junior em sua viagem de ônibus – de mais ou menos nove horas – para a cidade natal, para o enterro do seu (não tão presente em sua vida) pai. Acontece que ao lado dele está Otávio, seu ex namorado, da época da adolescência. As conversas com este ex namorado e seus próprios questionamentos nos levam para o passado e vemos como as coisas aconteceram (ou não?) no ponto de vista de Junior e como está sendo tudo isso para ele nas vésperas dos seus 30 anos.
Não pense que apesar do tema soturno da sinopse que é um livro triste. Ele tem sentimentos e conversas envolvendo um falecimento de um parente próximo, mas são conversas únicas porque o Junior não sabe muito bem o que sentir, afinal o pai dele não foi alguém que participou da sua vida ou que estava lá. Também acaba sendo um livro engraçado pelas intervenções de Junior e a maneira jocosa de sua personalidade. Pronto para fazer alguma piada ou pouco da situação.
Mas, além desta inda a rua de memória é um confrontamento da realidade.
Junior coloca na mesa a conversa sobre o momento em que se encontra. Onde ele está, como sendo um homem gay de 30 anos “trabalhado como roteirista para um podcast onde duas mulheres ricas vão ficar conversando” e se está fazendo certo este lance que é a Vida. Um questionamento que acredito todas as pessoas LGBTQIAP+ se encontram ou vão se encontrar em algum momento.
Novamente citando o Vitor, “este livro é um livro bem Azul”.
Em questão de escrita, se você já leu algum outro trabalho do Vitor, e gostou, está para um prato cheio. Há tudo aqui que se já teve antes e mais. Se você não gostou, acho que é uma porta de entrada interessante. Além também de ser uma leitura rápida.
Tendo dito todos os pontos positivos, e reafirmando aqui com todas as letras, foi um livro que gostei bastante, mas há alguns pontos de crítica.
Para mim, em alguns momentos, Junior me fez revirar os olhos e beirou o irritante. Principalmente em um momento específico da história, onde vemos como se sucedeu o término do relacionamento dele com Otávio. Também não posso dizer que confio totalmente como ele descreve algumas coisas de seu passado. Apesar de alguns momentos termos o Otávio ali dizendo, como garantia, de que algumas coisas aconteceram da maneira que aconteceram, a perceptiva do momento em que esta no presente ou a seleção do que foi omitido, se destaca ao termos o Otávio no Agora contra-argumentar o Junior ou revelando coisas que ele não sabia até o momento. Mais sobre omissões, sabemos que o pai de Junior não é uma pessoa participativa em sua vida. E isso fica claro no texto. Seu pai tem duas (três?) participações na história, fisicamente dizendo, na maior parte do tempo ficando mais como uma figura assombrosa no qual não temos muito no que se basear em seu comportamento, que não seja passado pela perspectiva de Junior, uma pessoa que em certo momento diz “ter o pai como uma figura que pode colocar a culpa de todos os seus problemas”. Não estou dizendo que queria um personagem “terapeutizado” do Junior, mas eu gostaria de ter visto mais ações de quem era este pai que era tão distante. Talvez isso tenha haver com o tamanho do livro. Acho que isso reflete na figura da mãe, que acabamos sabemos pouquíssimo sobre, principalmente com base em momentos no qual ela parece ter tido certa importância na vida de Junior. Não digo que o livro deveria ser mais longo o que valha. Ele tem o tamanho que deve ter. Eu só gostaria de ver mais coisa do passado Junior em um corte mais amplo.
Tendo dito tudo isso, reforço mais uma vez, é um livro que gostei muito, que valeu muito a pena. Digo ainda que, tendo acompanhado os trabalhos do Vitor a tanto tempo, dês da época de que ele fazia resenhas no youtube (saudades), não posso negar um certo orgulho por ver onde ele chegou. Ao mesmo tempo que fico curioso em saber o que vem dele nesta nova Era.
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Cachola Literária 03/10/2024

MAIS OU MENOS NOVE HORAS É UMA VIAGEM DELICIOSA.
Vitor Martins mais uma vez entrega uma história envolvente e apaixonante. Eu diria que é o livro mais maduro que ele já escreveu, sem perder a leveza e o humor sarcástico tão característico presente em suas obras.

É uma leitura bem fluída com personagens admiráveis. Júnior me irritou completamente em muitos momentos, mas de certa forma suas neuroses e questionamentos são compreensíveis, considerando que estamos acompanhando um millenium, vulgo " drama queen".

Gosto da forma como a narrativa se desenvolve, intercalando os tempos presente e passado. O gostoso foi acompanhar as memórias de Júnior desde a descoberta do amor e sua sexualidade na adolescência até os dias atuais.

Vitor Martins é sempre muito perspicaz na construção de seus personagens apresentando seus medos, frustrações e todos os dilemas que os cercam durante diferentes épocas.

Recomendo a todos que buscam uma leitura leve, fofa e divertida. Uma comédia romântica bem gostosinha e que deixa um quentinho no coração.
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Gabes_jpg11 04/10/2024

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EU NÃO POSSO CHORAR EU TO MO METRÔ VITOR MARTINS QUE ÓDIO
Como é do saber de muitos, eu amo os livros do Vitor, eu amo o humor, os personagens DIVOS, tudo.
Mais ou Menos 9 horas tem um lugarzinho no meu coração agora.
No começo do livro eu fiquei com um pouco de raiva do Júnior, porque ele não conseguia lidar com nada de um jeito maduro.
Mas assim, no capítulo do sonho dele eu me emocionei, de verdade, de um jeito muito Vitor Martins de se emocionar.
Eu recomendo o livro, muito.
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s1nDEL 04/10/2024

Mais ou menos uma vida inteira
Júnior foi o garoto que teve as experiências necessárias para se autodescobrir aos quase trinta anos. Um dia antes, pode se dizer. E todos nós temos essas experiências, como gosto de dizer: momentos decisivos. É o que nos fazem pensar e repensar sobre quem somos e gostaremos de ser.

Iniciou e terminou como uma viagem; a emoção, o cansaço e o alívio de ter chegado ao destino. Passei quase noventa por cento do livro com raiva do Júnior. A maior parte da raiva que eu passei foi porque o Júnior de quase trinta anos não sabia das coisas que eu com dezenove anos descobri, dois anos atrás.

Muitas vezes acontece isso com amigos, familires, a experiência de cada um é diferente da sua. Essa divergência irrita, por coisas óbvias não serem tão óbvias aos outros:
"Penso em como pode ser gostoso ir realizando uma coisa pequena atrás da outra para depois olhar para trás e perceber que todas elas viraram uma coisa grandona". p.226
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Liinelendo 04/10/2024

APAIXONANTE E TRISTE E FELIZ
Como sempre, ler um livro do Vitor é emoção pura. Sempre me vejo rodeada de emoções conflitantes que me deixam sem chão. O Júnior enfrenta várias questões sobre si mesmo, relacionamentos passados, carreira e principalmente família. Odeio quando um personagem gay não tem o apoio da família, isso me destrói, por não ser só uma questão meramente ficção. Faz parte da nossa vida real também. Eu ri muitas vezes também, os personagens são engraçados quando não estão sofrendo. O Otávio é um amorzinho também, sempre respeitou o relacionamento deles, Queria que tivesse mais livros com a continuação desse casal.
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Karen.Araki 04/10/2024

Mais um livro sensível
Como todos os livros do Vitor Martins, já me preparo para me emocionar. Esse não foi diferente. Ele não é mais tão YA como os outros e é bem mais melancólico. Conta a história de Júnior, um roteirista que precisa viajar de ônibus por mais ou menos 9 horas para o velório do seu pai. Porém, por força do destino, essa viagem é ao lado do seu ex e primeiro namorado.
Achei muito criativa a forma como toda a história é contada, dentro desta viagem de ônibus, através de flashbacks e acontecimentos atuais.
Vale muito a leitura!!!
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Tatiane.Nogueira 04/10/2024

Maravilhoso
Eu fiquei com o coração quentinho e me deu uma certeza na vida, que pode estar tudo dando errado na sua vida uma hora as coisas se ajeitam e tudo vai dar certo.

site: https://www.wattpad.com/user/TatianeNogueira0
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Carinhaneutra 04/10/2024

O par romântico é meio meh mas o livro é bem escrito, pelo menos até o final onde as coisas desandam e fica bem chato, as vezes parece q a parte do passado atrapalha mais doq ajuda
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carolmndss 05/10/2024

Um livro divertido e triste ao mesmo tempo, na dose certa
é incrível ver como a escrita do Vitor evolui a cada livro. como ele consegue abordar com tanta
sensibilidade conflitos familiares, luto, amor, amizade, de um jeito que parece que você tá ouvindo um amigo contar a história dele,
enquanto te faz refletir sobre sua própria vida
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Douglas.Grant 05/10/2024

Isso é sobre mim????
Li em um domingo, esse livro é muito bonito, delicado e reflexivo. Durante a leitura fiquei "certeza que ele é geminiano" até revelar que, além de ser geminiano, faz aniversário no mesmo dia que eu, ainda ouviu Linger - the Cranberries (amo muito essa música) e entre outras coincidências. Meio que estava precisando de um livro assim, muito obrigado!!!!
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