Uma história divertida, profunda e reflexiva sobre luto, amor e família
O quarto romance de Vitor Martins, autor de Um milhão de finais felizes, Quinze dias e do finalista do Prêmio Jabuti 2022 Se a casa 8 falasse.
Júnior não imaginava que, às vésperas de seu aniversário de trinta anos, receberia a notícia da morte do pai. Agora, prestes a embarcar em um ônibus que sairá de São Paulo rumo a uma viagem de mais ou menos nove horas até Nova Friburgo, cidade onde nasceu, ele precisa lidar com todos os sentimentos conflitantes que uma notícia dessas desperta.
A verdade é que Júnior só queria se sentar em seu lugar à janela, colocar os fones de ouvido e dormir por todo o trajeto para não ter que pensar na relação complicada que teve com o pai durante toda a vida ou no que essa morte significa para seu futuro. Mas o que parecia o plano ideal, considerando as circunstâncias, vai por água abaixo quando Otávio, seu amor de adolescência, se senta ao seu lado.
Preso em um ônibus apertado, ao lado de seu primeiro namorado, em um trajeto longo demais, Júnior viaja entre passado e presente para entender como tudo pode ter dado tão errado em sua vida. Não que de fato tenha dado tudo errado. Mas Júnior pensa demais em tudo. Sabe como é. Mais ou menos 9 horas é uma história emocionante com representatividade LGBTQIAPN+ que aborda temas sensíveis como perda, conflitos familiares e autodescoberta.