Futuro ancestral

Futuro ancestral Ailton Krenak




Resenhas - Futuro ancestral


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Stefanie.Fogaca 12/11/2024

Necessário demais
Bem eu chorei nessa leitura como sempre quando algo me impacta eu viro uma chorona. Bem o livro tem se não me engano possuí 5 capítulos separados por assuntos que vão se conectando a visão de mundo e ancestralidade. O primeiro capítulo trata de hidrografia, vocês já pararam pra pensar sobre a importância da água? A gente que vive na cidade desnaturaliza até isso, a água é aquilo que sai da torneira, do chuveiro e que vem em garrafinhas da água... A água é pra manter a gente limpo e hidratado só isso. O Krenak apresenta a água como ela é: a natureza e a vida ou a "completude da existência", o planeta tem a mesma quantidade de águas desde sua formação, mas o ser humano está tornando a água QUE É UMA SUBSTÂNCIA VITAL PRA EXISTÊNCIA, em uma substância tóxica pela mineração, o garimpo e a apropriação do espaço da natureza pelas cidades, cidades essas que não podem se manter sem oq vem da natureza e que a própria cidade está matando. O segundo capítulo vai tratar sobre a cartografia onde são destaques a sua afetividade, como os diferentes povos originários explicam através das suas tradição a origem dos rios e da fauna. O terceiro capítulo foi tipo um soco na cara, ele apresenta as cidades, e meu deus do céu cara, isso me fez pensar em como vivemos e ocupamos o espaço. Logo no começo ele já taca um tijolo na tua cara a respeito da pandemia com a seguinte declaração ?Por que que você acha que ela deveria nos ensinar algo? A pandemia não vem para ensinar nada, mas para devastar as nossas vidas. Se você está achando que alguém que vem para te matar vai te ensinar algo, só se for a correr ou a se esconder?. Isso me fez lembrar de tanta dor desse período da minha vida (revivi traumas). Logo depois outro tijolo na tua cara: "A professora Conceição Evaristo disse uma coisa genial: as pessoas acham mais fácil acabar com o mundo do que acabar com o capitalismo." E isso é tão presente nas nossas vidas a gente naturalizou a destruição do planeta pelo capitalismo, o planeta Terra já existia antes disso, as civilizações já existiam, assim como a cultura, as sociedades e toda e qualquer forma de interação entre o ser humano com a natureza já existiam, então porque raios associamos tudo da contemporaneidade ao capitalismo?? Como se a vida antes do capitalismo não existisse???? Outra questão importante nesse capítulo é sobre o quão hostil as cidades são. Vamos pensar no início, o que eram os agrupamento humanos? Eram espaços de vida coletiva. Qual o objetivo? Socialização, manter a comida/água próxima para consumo, proteção etc. O que a cidades são hoje? Uma peça num sistema capitalismo. A expansão das cidades gira entorno do trabalho, você mora na cidade porque é perto do seu trabalho, porque é perto de onde você consome pra gastar o teu salário, pra perder menos tempo de deslocamento porque a tua vida foi comercializada como força do trabalho. As cidades deixaram de ser algo coletivo com uma vivência de cultura ancestral e passaram a ser hostil a experiências banais da vida, aqui o Krenak cita a luta do Padre Júlio Lancellotti por humanização das cidades para pessoas moradoras de rua, mas podemos usar de exemplo também as privatizações de espaço público como as praças e os parques, não há mais espaço livre para a socialização. Você quer um espaço coletivo? Logo você tem que pagar por ele seja em um bar, restaurante, festa ou o que for. O quarto capítulo apresentado como "Alianças afetivas" fala sobre a luta por ocupar um espaço como comunidade e as lutas que são necessárias para isso, uma comunidade vai além da criação de símbolos para gerar uma identidade nacional comum, uma comunidade deve ser desenvolvida com uma visão da diversidade entre diferentes indivíduos e essa diversidade apresenta diferentes enfrentamentos/vivências/visão de mundo, e dessa variedade de pensamentos surgiriam outras perspectivas e contribuições para se viver em comunidade em sintonia com a ancestralidade, cultura e ecologia (se você leu isso e teve algum pensamento negativo ou pensou em quão "irreal e utópico" isso parece, você só comprovou o que o autor apresentou no capítulo anterior). O último capítulo apresenta a formação do indivíduo, e foi uma leitura bem... delicada (chorei horrores). Foi como se fosse colocado um espelho na minha frente e falasse "olha isso aí é tudo sobre a sua criação", o autor fala sobre a educação das crianças indígenas e no mundo ocidental. Ele destaca como a educação ocidental foca em formar as pessoas, configurando-as como pequenas pecinhas que devem se provar como melhores e mais competentes e mais inteligentes e mais capazes em uma criação voltada a competição de um campeão, temos que ser os primeiros senão seremos um fracasso, um perdedor e um lixo. Somos ensinados em uma redoma de proteção sem contato com a natureza, sem tempo para ser criança, sem tempo de desenvolver nossa relação com o mundo que nos cerca, as crianças são só tacada numa sala e obrigadas a aprender em um sistema defasado o que lhes pedem pra decorar sem nenhuma experiência ou voz ativa nesse processo com o saber somente atrelado ao que é acadêmico, e todo o resto? E não digo sobre aquela ladainha que fizeram no novo ensino médio com os itinerários formativos, estou falando de viver mesmo. Ao longo do texto Krenak apresentar também a educação como uma forma de se conectar com o mundo e isso ficou martelando na minha cabeça, esse trecho aqui: "A presença dos outros seres não apenas se soma à paisagem do lugar que habito, como modifica o mundo. Essa potência de se perceber pertencendo a um todo e podendo modificar o mundo poderia ser uma boa ideia de educação. Não para um tempo e um lugar imaginários, mas para o ponto em que estamos agora. Para além de onde cada um de nós nasce um sítio, uma aldeia, uma comunidade, uma cidade, estamos todos instalados num organismo maior que é a Terra." isso me fez pensar tanto.... Nossa. E só pra concluir bem no começo do capítulo o autor narra um ritual Guarani onde o pajé canta e defuma as crianças novas e depois pergunta seus nomes, isso significaria o reconhecimento da existência desse pequeno ser, nas palavras do autor "esse ser já existe, não precisa de uma fôrma, ele quem nos informa quem é que chegou ao mundo", tipo as crianças não seriam moldadas a se encaixar apenas teriam a possibilidade de se desenvolver como elas são em sua existência com a terra e eu achei isso tão colossal que ainda estou sem palavras...
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Rafael.Paiva 02/11/2024

Livro extremamente necessário a todos que reconhecem o momento em que estamos passando e qual seria a alternativa pra pensarmos enquanto sociedade.
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Raul 01/11/2024

Professor Krenak
Quanta saberia nestas densas páginas. É muito difícil sair ileso desse livro. É questionador ao mesmo tempo que mostra os caminhos para uma vida mais harmoniosa com a natureza, pois não há outra saída que não essa.
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Alice126 25/10/2024

Me emprestaram um novo par de olhos
A proposta de visão que Ailton traz é tão revolucionária, que é capaz de desestruturar o pensamento civilizatório no mundo externo e interno.
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Jhully.Rodrigues 25/10/2024

Ailton Krenak é um grande pensador contemporâneo. Seus livros são maravilhosos e muito bem escritos!
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gongui 17/10/2024

Krenak oferece reflexões extremamente valiosas sobre outras formas de vida além do antropocentrismo e o capitalismo.
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Maria1460 08/10/2024

O livro reforça a importância de uma reconexão com os saberes ancestrais, questionando a visão de progresso e desenvolvimento que predomina no mundo moderno.
A estrutura é composta por ensaios e reflexões que abordam a necessidade de reimaginar o futuro a partir de uma perspectiva que valorize o legado ancestral
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charlesnascimento 08/10/2024

"Os rios, esses seres que sempre habitaram os mundos em diferentes formas, são quem me sugerem que, se há futuro a ser cogitado, esse futuro é ancestral, porque já estava aqui."

O primeiro capítulo do livro "Saudações aos rios" Ailton Krenak fala como os povos indígenas tem uma relação imersiva com os rios, com as águas, com a natureza a ponto de conjugar o nós: nós-rios, nós-montanhas, nós-terra.
Quando ele fala sobre a contaminação que nós os povos das cidades, das vigilâncias sanitárias e da higiene em primeiro lugar causamos, ele é enfático: "O que estamos fazendo ao sujar as águas que existem há 2 bilhões de anos é acabar com a nossa própria existência. Elas vão continuar existindo aqui na biosfera e, lentamente, vão se regenerar, pois os rios tem esse dom."

No segundo capítulo, Krenak fala de um termo recentemente cunhado, o "capitaloceno" que é um termo que substitui o "antropoceno", ambas as palavras são para designar a atual época geológica do nosso planeta, mas enquanto o antropoceno propõe que a humanidade se tornou um fator no sistema global, moldando uma nova época geológica, o capitaloceno considera que a ação humana é sempre perpassada por relações políticas e econômicas de poder e desigualdades no contexto do capitalismo global.
No tal capitaloceno, que estamos experimentando, diz Krenak, não restará nenhum lugar da Terra que não seja como o corpo do Rio Watu* assolado pela lama (*Rio Doce que fica em Minas Gerais e foi assolado pela lama quando uma barragem da Samarco rompeu em 2015, despejando 40 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério, sendo este o maior desastre ambiental da história do Brasil).
Krenak diz que enquanto os Orixás, assim como os ancestrais indígenas e de outras tradições, instituíram mundos onde a gente pudesse experimentar a vida, cantar e dançar, a vontade do capital é empobrecer a existência. O capitalismo quer um mundo triste e monótono em que operamos como robôs, e não podemos aceitar isso.

No capítulo terceiro "Cidades, pandemias e outras geringonças" quando perguntado se a pandemia veio para nos ensinar alguma coisa, Ailton Krenak discorda e diz que essa ideia de ensinamento através da dor é dos brancos. "Eu não tenho nenhuma simpatia por essa ideia, não quero aprender nada às custas de sofrimento."
Falando sobre o futuro o ativista lembra uma fala da professora e escritora Conceição Evaristo, em que ela afirma que "as pessoas acham mais fácil acabar com o mundo do que acabar com o capitalismo". E é isso, o capitalismo nos enche de tanta baboseira que achamos essencial, que passamos a duvidar de um mundo sem esses subterfúgios. José Mujica. ex presidente do Uruguai diz que estamos substituindo a ideia de cidadão pela ideia de consumidor e assim o mundo passa a ser habitado por clientes - alguns preferenciais. E vemos essa ideia até mesmo na área da saúde, quando pouco a pouco estamos deixando de ser pacientes para sermos clientes.

No quarto capítulo "alianças afetivas" Ailton fala de um outro termo dessa vez cunhado por seringueiros encabeçado por Chico Mendes e indígenas que perceberam que suas lutas não cabiam no termo "cidadãos" e daí nasceu o termo "florestania" eles não queriam estacas nem lotes, queriam a fluídez sdo rio, o contínuo da mata.

Ainda nesse capítulo Krenak nos fala sobre a necessidade de refundarmos nosso país e concebermos, a ideia de um Estado plurinacional, porque nosso velho Estado colonial tem um DNA de pirata, de bandeirante: existe para comer os outros.

No último capítulo "O Coração no ritmo da terra" ele nos fala como a cultura indígena entendem que todos nós temos uma transcendência e, ao chegarmos ao mundo, já somos, nós já existimos, não precisamos de uma fôrma para nos formarmos. Para ele, seus grandes mestres da vida são uma constelação de seres - humanos e não humanos.
As crianças indígenas não são educadas, mas orientadas. Não aprendem a ser vencedoras, pois para uns vencerem outros precisam perder. Aprendem a partilhar o lugar onde vivem e o que têm para comer. Aprendem que o indivíduo conta menos que o coletivo. O que as crianças indígenas aprendem desde cedo é a colocar o coração no ritmo da terra.

E que é preciso construirmos aquilo que a escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie nos recomenda "evitar um mundo com uma única narrativa".
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mari freitas 06/10/2024

Futuro ancestral, literalmente
Comecei a ler as obras do Ailton por obrigatoriedade de vestibular (o que é quase uma ofensa eu não ter procurado ler antes), mas esse eu li por conta própria e é sempre uma boa pausa de reflexões. Em meio a tanto caos no mundo contemporâneo, principalmente após a pandemia, ailton nos leva a olhar não só para dentro, mas para o que é externo a nós, e lembrarmos que o mundo não depende de humanos. Assim que todos formos extintos (e seremos), os rios continuarão seu curso, as árvores continuarão seu ciclo e os animais se reproduzirão. Infelizmente, a noção antropocêntrica herdada no Ocidente nos faz crer que somos todo o ecossistema, não só parte dele. Também é falado sobre noção sanitária, urbanização e como estamos longe das noções da natureza e o que ela nos ensina, principalmente sobre ancestralidade e adaptabilidade. São nas árvores mais antigas que se obtém mais informações sobre o local onde ela está, quanto tempo viveu, quem passou por ali, mas são nos novos frutos que se garantem a continuidade da vida. Como disse Krenak, ?sejamos água, em matéria e espírito, em nossa movência e capacidade de mudar de rumo, ou estaremos perdidos?.
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Math 02/10/2024

Necessário para os dias atuais
Didático, e gostoso de ler. A situação esta cada dia pior e é importante que seja espalhado DIA 6/10 ESTA CHEGANDO. NÃO VOTEM EM NEGACIONISTAS CLIMÁTICOS
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minaliteraria 29/09/2024

Excelente, como os outros
Esse livro nos faz pensar sobre qual futuro teremos diante de tanta coisa que tem acontecido em nosso planeta, não só em relação às questões ambientais, mas sociais também. É um livro necessário que nos faz refletir sobre o antes, o agora e o amanhã.
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Cardana01 26/09/2024

O futuro é ancestral
Um livro atual, recente e necessário.
Aborda questões históricas e sociais, críticas à educação atual, críticas ao capitalismo, críticas ao individualismo.
Muito bom, super recomendo.
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camila del rio 20/09/2024

Futuro ancestral
comecei a ler Futuro Ancestral assim que terminei Ideias Para Adiar o Fim do Mundo. ambos introduzem temáticas voltadas para as múltiplas formas de vida que devem coexistir na natureza, mas este paira sobre a ideia da educação, da comunhão com a terra, das cidades e da pandemia da covid-19.

assim como no livro anterior, Krenak segue expondo seus pensamentos de maneira inteligentíssima e eloquente, abordando as relações entre cada circunstância que compõe a sociedade urbana e o cenário de completa destruição em que nos encontramos atualmente.

entretanto, minha única ressalva em relação a esse livro é que é uma leitura muito mais densa, um pouco menos relaxante e fluida do que a de Ideias Para Adiar o Fim do Mundo. não que isso seja um problema, mas acaba fazendo com que o leitor precise de muito mais atenção para entender o que está escrito em cada frase, cada parágrafo. ainda assim, as temáticas enunciadas por Ailton Krenak seguem sendo extremamente atuais e importantes para qualquer brasileiro ? melhor, qualquer ser humano.
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Consuelo 18/09/2024

Mais um texto assertivo de Krenak. A secção criada entre o homem e a natureza, como se fossem dois elementos distintos e não intrínsecos e simbiônticos não pode/deve ser normalizada. A busca ?pelo passado?. Só o retorno ao nosso lugar enquanto parte integrante do planeta poderá garantir um futuro.
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fra5n 18/09/2024

O futuro não é esperançoso
Eu sou uma pessoa pessimista. De verdade, não é uma afirmação exagerada. Na terapia, descobri que meus pensamentos caminham com muita facilidade para uma linha altamente catastrófica (risadas nervosas). Isso significa que minha distorção mental sempre foca nos piores contextos possíveis para os problemas que vivencio. Ler Futuro Ancestral, como era de se esperar, não me deixou nada otimista. Isso é totalmente um problema dos meus problemas mentais, e não do livro. Não estou dizendo que Ailton Krenak remove esperanças; na verdade, acredito que ele tenta ajudar nós, não indígenas, a encontrar um rumo para sair desse limbo desesperançoso.

Não acho que posso acrescentar qualquer comentário útil à discussão sobre o que o futuro nos espera. Não que eu ache que toda resenha literária precise contribuir com algo. A questão é que, sendo naturalmente pessimista, nem mesmo o consolo de Krenak me permitiu sentir esperança. Dizer que pensar demais sempre foi meu problema é um vasto eufemismo. O futuro sempre me assombrou, e não me refiro apenas às questões ambientais emergentes que estamos vivenciando. O sentimento de desconexão com a realidade e o desapego em relação à minha própria existência me afligem desde os 11 anos, sim, eu sei. Com 23 anos, e finalmente aprendendo a lidar com a enxurrada de pensamentos que tenho, ainda não consigo me desapegar totalmente da desesperança. Foram muitos anos tendo-a como aliada. E Ailton fala disso e muito mais.

Ler Futuro Ancestral não me foi incômodo; para uma pessoa que vive há muitos anos apenas pensando no pior, refletir sobre a atual situação do Brasil e do mundo não me incomoda, me enfurece. Tanto que, por vezes, fico sem ar. Confesso um quê de prepotência da minha parte em escrever sobre este livro sem realmente discuti-lo. Eu poderia mencionar que, em 2022, o desmatamento no Brasil, sobretudo para o agronegócio, respondeu por quase metade das emissões de gases de efeito estufa, ou que, nos primeiros seis meses de 2024, o Cerrado perdeu 347 mil hectares de vegetação nativa, uma área equivalente a três vezes a cidade do Rio de Janeiro. É mais comovente ser específico ou trazer fatos gerais?

Pensando que está longe das minhas capacidades acrescentar qualquer argumentação que já não esteja sendo discutida mundialmente, me limito apenas a citar alguns trechos do livro.

Em ?Saudações aos rios?, Ailton fala sobre o abuso aos rios e o descaso da humanidade com esse bem tão precioso. Como um recurso abundante e renovável pode estar se tornando escasso? Simples, rios e lagos são os ecossistemas mais degradados do planeta.

Em ?Cidades, pandemias e outras geringonças?, ele escreve que a pandemia não veio para ensinar nada, mas para devastar nossas vidas. ?Se você está achando que alguém que vem para te matar vai te ensinar algo, só se for a correr ou a se esconder. Os brancos que me perdoem, mas eu não sei de onde vem essa mentalidade de que o sofrimento ensina alguma coisa. Se ensinasse, os povos da diáspora, que passaram pela tragédia inenarrável da escravidão, estariam sendo premiados no século XXI. Eu não tenho nenhuma simpatia por essa ideia; não quero aprender nada às custas de sofrimento?.

De forma geral, Futuro Ancestral é provocativo e reflexivo (e bota reflexão nisso). Krenak, grandiosamente, nos apresenta sua percepção de mundo e nos oferece a oportunidade de refletir não sobre o futuro, mas sobre o presente, sobre o cotidiano e o que estamos fazendo com ele.
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