ritita 20/10/2024Livraaaço!Tiro meu chapéu para escritores de ficção que conseguem engendrar drama, suspense e romance de uma forma que envolva o leitor até o ponto final.
Duas irmãs gêmeas com 8 anos de diferença, sim senhores, a fabulosa ciência da fertilização in vitro, que faz com que duas pessoas de diferentes idades tenham a mesma aparência e serem as melhores amigas desde a infância, sentindo uma o que a outra sente ainda que à distância geográfica.
Amélia foi encontrada numa praia próxima a sua casa, apenas de camisola num frio congelante. Não lembra de absolutamente nada, apenas de Sam.
Durante a narrativa fiquei pensando se Amélia imaginava o ocorrido ou se realmente viveu aquilo que contava.
A convalescença de Amélia é difícílima e os cuidados de Lexi e da mãe de ambas não estão surtindo o efeito desejado, volta e meia a moça tem que ser internada novamente.
Amélia resiste a tratamentos mais invasivos até que um renomado neurologista descobre nela uma síndrome genética rara que pode afetar seus descendentes, como ela foi afetada.
A leitura é viciante, não só pela condição de Amélia, pelos cuidados de Lexi, como também pelo final.
Claro que no meio de tanto drama tem um romance interessante, já que Nick seria o "alter ego" de Sam.
Todos os poucos personagens são muito interessantes e ajudam a desenvolver a trama.
Ah, e o final? De fazer chorar até o mais empedernido leitor.
Só não leva o selo por falta de esclarecimeno sobre o personagem Nick. Numa história onde família e importantíssima, nada se fala sobre as origens do moço.
Amei bem amado.