Desenvolvimento como liberdade

Desenvolvimento como liberdade Amartya Sen




Resenhas - Desenvolvimento Como Liberdade


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Camila 22/12/2023

Desenvolvimento como Liberdade
Escrito em 1999 por Amartya Sen, esta obra é não só atemporal e poderosa como capaz de redefinir nossa visão de progresso. Sen explora a conexão entre desenvolvimento e liberdade individual, destacando como a expansão das capacidades humanas é a verdadeira medida do sucesso de uma sociedade. Sua abordagem é um convite à reflexão profunda sobre os verdadeiros valores do desenvolvimento. Uma leitura essencial para quem busca compreender o papel da liberdade na construção de um mundo mais justo e inclusivo.

#leitura para o doutorado
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Gui Mendes 08/12/2023

Conceitos fundamentais
Em um mundo em que as discussões sobre o limite das liberdades humanas tomam proporções cada vez maiores, o livro de Amartya Sen publicado em 1999 apresenta uma perspectiva extremamente interessante sobre esse tópico. A obra discorre sobre como há uma necessidade cada vez maior de governos garantirem que populações consigam obter a "liberdade" necessária para sobreviver e enriquecer, recusando visões da não-intervenção do Estado. Leitura importante para qualquer economista.
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Trindade 14/10/2023

Interessante
É um livro de economia mais denso do que aqueles que costumo ler, mas é bem esclarecedor e, se se dedicar um pouco, fica mais claro. É uma abordagem diferente dos livros ultraliberais que defendem algo que não se consegue aplicar no mundo real ou da outra utópia chamada comunista. O que se trata aqui é bastante palpável e realizável, sem criar um sistema fantasioso.
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Karisma 14/06/2023

Recomendarei a todos.
Embora não seja uma leitura fluída, o trabalho de Amartya Sen neste livro me cativou. Desde os temas, ideias e até mesmo os fatos, foram em certo grau novidades para mim.

A principal ideia do trabalho é expressa no próprio título: Desenvolvimento como liberdade; e o autor se prende a isso do início ao fim, conduzindo o leitor dentro do tema com sutileza e zelo pelo tema abordado.

Uma obra para ser lida, relida, citada, comentada e parte de vários ciclos de debates.

Leiam.

Att.
Kárisma
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Luan 15/05/2023

Mais escolhas = mais desenvolvimento
Desenvolvimento como Liberdade é um livro com uma proposta clara: mostrar que países não se desenvolvem apesar da liberdade. Eles se desenvolvem por causa dela.

Amartya Sen argumenta que o desenvolvimento não se resume a acumular riquezas materiais, mas deve ser entendido como um processo de expansão das liberdades individuais. A liberdade é um valor intrínseco e um meio para alcançar outros objetivos, como saúde, educação, participação política e igualdade de gênero.

O principal argumento é que fatores como pobreza, desigualdade, opressão política e falta de acesso a serviços básicos restringem a liberdade das pessoas. Ou seja, políticas públicas que promovam a capacitação, a inclusão social e o fortalecimento das instituições democráticas aumentam a liberdade como um todo. Uma população que tem mais escolhas disponíveis é mais rica que uma população que tem menos.

Em resumo, é um excelente livro, que traz uma perspectiva humana da liberdade e que fez uma geração inteira de economistas a darem mais valor ao funcionamento inclusivo das instituições sociais. Não espere, porém, uma linguagem acessível. Sen tem uma escrita carregada e quem não é da área econômica pode ter dificuldade de destrinchar tudo que o livro tem a oferecer.
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Guimarães 01/05/2023

Pobreza não e ter pouca renda...
Amartya defende que aumentar o PIB é bom, mas não significa desenvolvimento, desenvolvimento acontece quando a capacidade das pessoas se ampliam quando elas podem fazer o que desejam fazer e ser o que desejam ser, tendo segurança, educação e saúde. Algumas pessoas precisam de mais renda para terem as mesmas capacidades.

Amartya Sen ressalta que pobreza não é ter pouca renda, mas ter privação de capacidades. A capacidade de ser que você quer ser vai muito além do dinheiro e essa é uma das principais teses do Amartya, para ter mais capacidades precisamos reduzir a pobreza, fome, analfabetização, aumentar a moradia, segurança, saúde e muitos outros benefícios e direitos. Amartya fala como o debate público a liberdade de expressão, o debate livre democrático auxilia as pessoas a entenderem seus objetivos e evitarem preconceito, só a própria sociedade a partir deste debate público pode dizer o que realmente deseja, só a sociedade pode definir os limites do seu desenvolvimento..

A democracia a liberdade de expressão e participação tem um papel protetor de barra por exemplo fomes coletivas mencionando que não é a falta de alimentos, mas a má distribuição de alimentos e renda que comina em grande fomes podem assinar até 5% da população ressalta que as liberdades retroalimentam a liberdade de participar pressiona o governo a investir em educação a maior educação das pessoas fazem com que saibam ler melhor, raciocinar melhor, argumentar melhor e o debate público como um todo eleva seu nível como novas energias e melhores ideias com mais educação as pessoas conseguem aproveitar melhor as oportunidades sociais que surgem aproveitando as oportunidades sociais que surgem elas ganham ainda mais dinheiro, fugindo das amarras da analfabetização, doenças, mortes prematuras, fome se desenvolvendo de fato e não somente através do PIB quebrando um ciclo vicioso que muito hodiernamente estão aprisionados.

Para que uma nação se desenvolva o estado deve praticar atos de previdência como benefícios aos desempregados aos aposentados medidas paliativas como empregos públicos em casos fomes coletivas.

Como é possível segundo o autor custear tanta saúde tanta educação tanta previdência em lugares pobres?

Amartya refere que muito do desenvolvimento é do aumento das capacidades das pessoas está atrelado a trabalhos e serviços coletivos que não exigem altas tecnologias e altos conhecimentos, mas exigem esforços intensivos.

Liberdade constitutiva: refere-se às liberdades substantivas que são as capacidades elementares como ter condições de evitar privações poder de ir e vir (viajar), saúde básica, saneamento básico, comer todos os dias.

Liberdade instrumental: A liberdade que as pessoas tem de viver do modo como bem deseja, isso não depende de renda, financeiro, mas sim, viver como querem. Por exemplo: pessoas que vivem de arte na praia.
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Carol 01/12/2022

Livro interessantíssimo para pensarmos nossa sociedade atual, o papel do Estado e do indivíduo no desenvolvimento e, principalmente, o que pode ser considerado um Estado desenvolvido, para muito além da medição do PIB ou de critérios puramente econômicos.
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CAsar.Freitas 22/06/2021

Revelador
O livro me surpreendeu bastante, achei que teria críticas bem forte a ele mas qcebeu de envolvendo muito com a linha de pensamento desenvolvida por Sen no livro. Além de que ele consegue fazer conteúdos que geralmente vemos na microeconomia e parecerem bem simples mesmo.
É uma leitura super boa e muito esclarecedora também :)
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Iury 15/04/2021

A verdadeira liberdade
Sen demonstra a importância do incentivo às capacidades de cada ser humano para a promoção de um desenvolvimento que realmente signifique uma melhora na qualidade de vida das pessoas.
A relevância das liberdades, observada pela visualização dos direitos individuais, políticos e sociais, assume o protagonismo como meio e fim de uma teoria do desenvolvimento.
À vista disso, a supressão de garantias básicas em pró de um governo autoritário não se justifica em nenhuma hipótese, pois a harmonia em situações de crescimento econômico apenas mascara o risco inerente da desconsideração das necessidades mais básicas nos momentos de crise.
O enfoque principal da obra, ao meu ver, reside na compreensão que o mero crescimento econômico de uma nação não implica no aumento das condições para que o povo consiga realmente ser livre. É necessária a noção de que os investimentos sociais são imprescindíveis para a finalidade maior de um desenvolvimento que impacte a vida de todos os grupos.
Portanto, uma nação não precisa ser rica para, a partir desse ponto, se preo[*****]par com os direitos sociais. A política que potencializa as capacidades individuais precisa ser priorizada em quaisquer cir[*****]nstâncias.
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leandro.marcond 30/08/2020

Livro importantíssimo
Desenvolvimento como liberdade é uma obra importantíssima porque introduz novas noções de liberdades (positivas) nas liberdades que chamamos de “fundamentais”, se afastando das justificativas clássicas utilitaristas para intervenção do Estado e se apoiando na importância da liberdade dos indivíduos seja como o fim do processo de desenvolvimento, seja como meio. Nessa perspectiva, as liberdades políticas, religiosas e sociais passam a ser tão importantes quanto as liberdades de mercado; e a privação de bens semi-públicos como serviços de saúde, educação básica, saneamento e água tratada passa a ser visto como uma privação das liberdades quando essas limitações impede que os indivíduos cresçam com saúde, alfabetizados e dignos de buscarem seu próprio bem-estar.

Amartya Sen desprende um tempo considerável para mostrar como o simples aumento do PNB per capita não significa uma melhora nas condições de vida da população pobre se tratando do aumento de expectativa de vida, taxas de alfabetização e acesso a serviços de saúde, apesar do PNB per capita estar correlacionado com melhoras nas condições de vida da população. Da mesma forma, um simples aumento na renda da população pobre não é justificativa para ausência de liberdades políticas e sociais como muitos já defenderam - “Como as liberdades políticas e civis são elementos constitutivos da liberdade humana, sua negação é, em si, uma deficiência.” (p. 31). As liberdades políticas e civis e a democracia servem também para impedir que populações pobres em situações de calamidade sejam desassistidas. De acordo com o autor, a democracia cria incentivos para que medidas preventivas sejam tomadas em situações extremas. “Não surpreende que nenhuma fome coletiva jamais tenha ocorrido, em toda história do mundo, em uma democracia efetiva – seja ela rica (como a Europa ocidental contemporânea ou a América do Norte), seja relativamente pobre (como a Índia pós-independência, Botsuana ou Zimbábue)” (p.31).

Fica evidente a defesa de Amartya Sen de uma sociedade em que a liberdade de mercado, o direito de propriedade, as liberdades políticas e civis sejam asseguradas, bem como mecanismos de proteção as populações mais vulneráveis. É preciso salientar que o autor é um discípulo de Adam Smith e que rejeita vias socialistas ou com excessivas intervenções do Estado em que o princípio do comedimento financeiro seja irresponsavelmente abandonado - “O papel do dispêndio público na geração e garantias de muitas capacidades básicas requer atenção: ele deve ser considerado juntamente com a necessidade instrumental de estabilidade macroeconômica” (p. 187).
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cadu 06/12/2010

Esta resenha é produzida a partir da leitura do capítulo 6, a importância da democracia, do livro Desenvolvimento como liberdade, escrito por Amartya Sen.
Podemos perceber com clareza lendo o texto do Sen, a defesa ferrenha que faz da democracia - não sem antes apresentar os argumentos de seus opositores - em um momento onde muitos se arvoravam pela sua destruição.
Ele busca demonstrar onde há o exercício pleno da liberdade política e dos direitos civis, estes, servem como instrumento para se construir uma situação em que as necessidades econômicas de todos sejam atendidas, principalmente nos países em desenvolvimento. Ou seja, argumenta que o suposto conflito existente entre atender as necessidades econômicas e vivenciar a liberdade política e os direitos civis, é apenas aparente. Na realidade ele não existe.
O autor pensa que a constante pratica política e diálogos públicos efetivos, inclusive, favorecem a identificação das necessidades econômicas. Sustenta que a simples existência de um ambiente democrático, de instituições que assegurem direitos fundamentais, não significa muita coisa se não existir uma prática política evidenciando uma movimentação entre as pessoas. A democracia por tanto é uma “oportunidade”, e como tal deve ser valorizada e cultivada.

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Paulo 04/05/2010

Anotação
Devedor de Adam Smith (como se confessa), Sen evita a interpretação usual de liberdade (que, penso, teria originado o neo-liberalismo), afirmando que carências básicas como as que assolam grande parte da população dos países subdesenvolvidos são restrições sérias à sua liberdade.
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