O Continente

O Continente Erico Verissimo




Resenhas - O Tempo e o Vento: O Continente - Vol. 1


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Haryadne.Moreto 13/02/2021

Fiquei com receio de iniciar uma nova leitura de Érico Veríssimo depois da leitura de ?Olhai os Lírios dos Campos?, mas também não queria deixar de acompanhar o projeto de leitura coletiva que iniciaria a leitura do Tempo e o Vento, e que muitos falavam muito bem. Resolvi arriscar e fui fisgada pela narrativa rica e apaixonante. Por algumas vezes ainda a narrativa fica cansativa, mais para as 100 páginas finais. O restante do livro caminha também bem pelo tempo, pelas histórias de vida dos personagens, pela história do Rio Grande do Sul, pela narrativa tão bem construída que não tem como não se apegar, se deliciar.
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Val Alves 10/02/2021

Política, guerra, machismo, colonização e afins
A narrativa não linear de um romance histórico desenhado de forma primorosa por si só já justificaria o sucesso da obra de c Érico Verissimo.
Mas ele é muito mais que isso. Nos apresenta um contexto histórico entre disputas políticas entre famílias tradicionais do Rio Grande do Sul no século passado, com personagens muito bem elaborados e que funcionam da forma que tem que ser: os que foram pra serem amados serão amados,  os que deverão ser odiados serão odiados e outros causarão sentimentos ambíguos. 
A mim agradou principalmente a primeira parte que mostra a colonização e catequização do povo indígena e o consequente sabotagem de sua cultura e cerceamento do direito de usufruir as terras que lhes são de direito.  Pedro Missionario é de longe meu personagem favorito e gostaria que ele tivesse ficado na estória por mais tempo. O desprazer final pelo desprezível Capitão Rodrigo e a submissa Bibiana só fizeram confirmar o talento do Érico em construir personagens fidedignos, mas também- preciso confessar- trouxe sentimentos negativos e uma grande ansiedade de terminar o livro logo pois já estava ficando indigesto.
Enfim, reconhecer a grandiosidade dessa obra não necessariamente significa que existe o desejo de ler os demais volumes que compõem a obra. Provavelmente não vou. Por enquanto, chega dos Cambarás.
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caroukruger 10/02/2021

Incrível
Descobri no Erico um escritor que apesar de histórias e falas mais antigas e de difícil compreensão, uma escrita fluída demais. Ele sabe escrever e consegue te envolver muito rápido. Apesar de O Continente vol 1 ser dos anos 1800 até o final do século, a narrativa é jovem, li o livro muito rápido esperando para começar os próximos e entender onde os personagens estarão.
Falando em personagens, a árvore genealógica que ele constrói é incrível e me deixou pensando muitas vezes na sua genialidade para escrever entre tantas gerações e histórias específicas de cada um.
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Marciane Maria 09/02/2021

Uma ficção histórica incrivelmente envolvente e emocionante!
Esta história fala da saga de uma família do Rio Grande do Sul através dos séculos, são 150 anos de história da família Terra Cambará. É uma verdadeira viagem no tempo através de batalhas, conflitos, conquistas históricas que definiram e moldaram toda uma cultura a partir do século XVIII, quando a então chamada Província de São Pedro começou a ser colonizada primeiramente pelos espanhóis, depois pelos portugueses e mais tarde pelos alemães e italianos.

Os personagens são muito marcantes e suas histórias de vida dão ao romance toda poesia e encanto! Em meio a uma época extremamente machista, o autor coloca as personagens femininas em destaque, relatando a força e a importância das mulheres em todos os tempos, as grandes fortalezas! A única coisa que senti falta, foi ver mais trechos da trama pelo olhar dessas mulheres.

Uma história longa e fascinante, de narrativa não linear e com uma escrita muito fluida e imersiva, que nos leva pelos encantos dos pampas e nos permite viver de perto todas as emoções dessa gente através das guerras, revoluções e relações sociais e familiares que marcaram a construção do estado.
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Neila.Villas-Bôas 08/02/2021

A saga da família Terra-Cambará e a narrativa espetacular de Érico Veríssimo te envolvem de uma forma tão pungente que a vontade é devorar todos os seis livros q compõem o tempo e o vento de uma só vez.
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Kaiã 07/02/2021

Um livro espetacular
Sempre tive curiosidade porém a preguiça de iniciar a leitura de uma obra tão grande me assustava um pouco. Que bom que tomei a iniciativa e comecei, que livro espetacular! Impossível parar de ler, impossível não se envolver com as histórias de Ana Terra, Bibiana, Capitão Rodrigo... Recomendo para todos.
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Carolina2031 05/02/2021

Tão deliciosa essa narrativa!
Terminei o primeiro tomo já querendo iniciar tudo outra vez, mas vamos pros próximos.
Manuella_3 06/02/2021minha estante
Também foi um encanto para mim! Fã de Bibiana


Carolina2031 06/02/2021minha estante
Érico me surpreendeu demais. Personagens muito bem construídos.




Alê | @alexandrejjr 03/02/2021

O épico, o início e o inesquecível

O quão satisfatório é começar a obra-prima de um grande escritor e ter as suas expectativas correspondidas? Minha tentativa de resposta vai ser este pequeno texto em que tento esmiuçar o épico atemporal de Erico Verissimo.

O primeiro tomo de “O tempo e o vento” é, se fosse pretensiosamente possível classificá-lo em uma palavra, magistral. É incrível a sintonia de tudo dentro desse livro. A atmosfera e o ritmo impostos em “O Continente - vol. 1” criam, assim como previsto pelo título, uma viagem imperceptível pelo tempo, onde nossos olhos acompanham histórias marcantes das personagens como se elas fossem o tal vento sugerido por Erico. Confesso que é praticamente indescritível a sensação que temos durante a imersão nas estórias que compõem o povoado de Santa Fé.

E a epopéia gaúcha já começa em máxima potência. Somos transportados para um sobrado, espécie de casarão, que por si só é uma personagem. Não bastasse isso, as descrições, os diálogos e a construção das personagens foram criados com um esmero por Erico que segue incomparável. Nunca foi tão interessante aprender a história do Rio Grande do Sul e, claro, a história do Brasil como aqui, através da ficção, onde mitos, religião e civilização são mesclados de forma acessível para contar o nascimento de uma nação.

Como esquecer a força de Ana Terra? Como não gostar (e depois odiar) o capitão Rodrigo? Ou ainda as reflexões do padre Lara? E é possível ignorar os flertes com o tradicional realismo mágico desse canto do mundo através do uso das nossas crenças indígenas, centradas em especial na figura de Pedro Missioneiro? Tudo, simplesmente tudo funciona perfeitamente.

Parto para o segundo volume com a expectativa de que o épico não perca nem o tempo e nem o vento que conquistaram este singelo leitor que vos escreve. Que privilégio ter Erico como conterrâneo e como um escritor do meu país! Que grande contador de histórias!
Kamyla.Maciel 03/02/2021minha estante
Já me convenceu a furar a fila dos livros que pretendo ler...


Cleane 03/02/2021minha estante
?????


Alê | @alexandrejjr 03/02/2021minha estante
Kamyla, não era intenção, mas não vou ficar triste, pois sei que vai ser uma ótima experiência. E Cleane, tá na tua lista também?


Carolina.Gomes 04/02/2021minha estante
Quero muito ler.


Alê | @alexandrejjr 04/02/2021minha estante
Vale o tempo que for dedicado, Carolina, é um dos melhores livros nacionais com certeza.


Fabi 07/09/2021minha estante
Iniciando agora essa leitura


Alê | @alexandrejjr 08/09/2021minha estante
Espero que o livro te transporte para Santa Fé tanto quanto eu fui transportado, Fabi. Bom proveito!


arlete.augusto.1 01/04/2023minha estante
Depois da sua resenha, nem é necessário escrever mais, você disse tudo e disse bem! ??????


Alê | @alexandrejjr 01/04/2023minha estante
Agradeço a leitura e o carinhoso comentário, Arlete.


Alexya. 05/05/2024minha estante
Perfeita colocação. Não mudaria uma vírgula! ??




Paula 29/01/2021

Ana terra e cap rodrigo
Adoro personagens bons e maus, perfeitos e imperfeitos, puros e impuros, certos e errados. Aqueles que a gente ora ama e ora odeia
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Ler para Recomeçar 28/01/2021

O Continente
A história do nosso Brasil q eu não conhecia, ou conhecia muito pouco. Estou completamente apaixonada. Quero ler tudo sobre o sul.
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Larissa Tabosa 25/01/2021

"Para Erico, os livros escolares não faziam ninguém amar a história do Rio Grande do Sul e de sua gente. Eram, em geral, versões decoradas cujo estilo lembrava um 'relatório municipal'.

Animado pela descoberta de que o brilho de alguns personagens brasileiros nada ficava a dever aos melhores espadachins do romance europeu, o escritor conclui que descortinar o passado devia ser muito mais interessante do que ficar preso às versões da mitologia oficial. Portanto, é de um impulso de apaixonar-se pela história de sua terra que nasceu este romance, hoje considerado um dos clássicos da literatura brasileira".

Nossa história é rica. E nesse livro ela é muito bem contada! ??????

Perfeição, apenas leiam!
roni.pimentel 25/01/2021minha estante
Sonho no dia que vou ter coragem de enfrentar esses livros kkkkk


Larissa Tabosa 26/01/2021minha estante
Por incrível que pareça a leitura flui muito bem. E é uma história muito interessante. Certeza que você vai gostar.




Talita 20/01/2021

Eu nem sei o que dizer sobre esse livro! Foi uma viagem tão deliciosa. Erico Verissimo tem uma escrita única, fluida e envolvente. Os personagens são cativantes e de personalidade forte, com destaque para as mulheres do enredo, em especial a Ana Terra; esse é o livro das mulheres! Ansiosa pela leitura dos próximos volumes!
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Jhon 19/01/2021

ele faz a obra prima dele
Érico Veríssimo é um dos meus autores favoritos, então eu estava a mil % de expectativas pra começar essa saga, que já nesse primeiro ciclo me surpreendeu demais! Uma das coisas que eu mais estava curioso era saber como ele ia articular o aspecto historiográfico (dos eventos históricos) e ficcional (da criação das personagens). E foi muito interessante a maneira espetacular como, em diversos momentos, ele descreve eventos históricos importantes que auxiliam na contextualização, mas nunca deixando que isso ofusque os verdadeiros condutores da narrativa: as impecáveis e tão marcantes personagens (principalmente as femininas).

Eu também amei observar como os processos históricos nos quais as personagens estão imersas, de alguma forma continuam reverberando em nosso tempo. Ouso até afirmar que não só reverberam, como também operam nas nossas relações e atuam na construção da nossa subjetividade. Acho que isso fica bastante evidente no jeito que o autor descreve a institucionalização de masculinidades e feminilidades que foi se operando ao longo do tempo. Afinal, a distribuição dos papéis e performances sociais das personagens, que estão imersas num extenso e complexo processo histórico heteronormativo, escravocrata, dizem respeito a nós.

É a maneira como as personagens em suas diversas camadas vão vivendo nesse contexto histórico tão duro e cruel que me fez ficar apaixonado. E embora as estórias sejam muito trágicas e tristes, é muito fácil se envolver com elas. Me emocionei demais, tive ranço, nojo, ódio, empatia por vários personagens (às vezes tudo isso em apenas um deles kkk).

Mas uma das minhas maiores surpresas foi o protagonismo feminino em toda narrativa. Na minha opinião, sem romantizar o sofrimento das mulheres em pról da criação de "personagens femininas fortes", o autor conseguiu mostrar que, embora para muitos a vida possa ser cruel, para alguns ela pode ser muito mais devastadora. As tão marcantes experiências de Ana Terra, Bibiana, Luzia e várias outras mulheres vão ficar comigo e espero fazer algo com isso, pois embora haja uma janela histórica e temporal, algumas situações vivenciadas por essas personagens não me pareceram tão distantes assim do presente.

Enfim, foi um ótimo pé na porta pra iniciar essa trilogia. Sou apaixonado pela escrita simples, mas ao mesmo tempo lírica, leve e aconchegante de Érico Veríssimo. A maneira como ele conduz as narrativas dele é algo que eu não consigo explicar. Estou empolgadíssimo pra continuar a saga.
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Fat212 18/01/2021

Uma mistura que deu certo.
Duas épocas, várias histórias de vida é um livro sem final. Esperar para o próximo...
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Davi.Costa 18/01/2021

Um dos meus preferidos
Recentemente li ?O Continente?, primeira parte da saga ?O Tempo e o Vento?, de Érico Veríssimo. Nessa obra Veríssimo conta, por meio da família Terra Cambará, parte da história do Rio Grande do Sul e, indiretamente, parte da história do próprio Brasil. Me pergunto o porquê não comecei a ler ?O Tempo e o Vento? antes; a leitura flui prazerosa e os personagens são interessantíssimos (destaque aqui para a firme Ana Terra e o impetuoso Capitão Rodrigo Cambará). Para quem não leu, ou ainda não conhece, fica a minha indicação. Já estou ansioso pelos próximos dois capítulos, ?O Retrato? e ?O Arquipélago?.
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