O Retrato

O Retrato Erico Verissimo




Resenhas - O Tempo e o Vento: O Retrato - Vol. 1


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Rafaela.Zatt 15/10/2024

O retrato parte 2 irá narrar os acontecimentos na vida do Doutor Rodrigo Cambará após o seu casamento com Flora, contando sobre a sua vida política, sua profissão e sua família. A história revela a evolução em Santa Fé, com a chegada de rede elétrica, e principalmente sobre os conflitos políticos da época, como a 1° guerra mundial.
O jeito que Érico Veríssimo retrata o personagem é muito interessante, pois Rodrigo que é um homem que defende a imagem de provedor do lar, homem de respeito, não consegue sustentar a imagem que ele mesmo criou, no caso sendo descrita como o retrato feito dele mesmo anos atrás. Deixando de certo modo a entender a sua decadência com o passar do tempo.
Gostei da escrita, a história é realmente boa, todavia debatia muito sobre a política brasileira da época, a qual não preciso nem explicar que não entendia bulhufas.
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Luiz 08/10/2024

Continuação
Nesta segunda parte da saga Terra/Câmara, aquela aura de aventura, atos heroicos e sofrimento se desvanece, tal e qual a acontece com as mudanças que o progresso faz nas gerações. Passa a ser um romance girando em torno de um personagem que teve tudo de mão beijada e desfruta das facilidades que a herança financeira lhe proporciona. As lutas saem dos campos e migram para a política.
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Rafaela.Zatt 30/07/2024

O retrato (parte I)
Continuando a saga de O tempo e o vento, o Retrato parte 1 vai narrar agora a história do bisneto do Capitão Rodrigo, o Dr. Rodrigo. A história retrata principalmente os movimentos políticos da época, passando-se no primeiro capítulo em 1945 e no segundo em 1910.
Rodrigo Cambará tem 24 anos e recentemente se formou em medicina, e de volta a Santa Fé, o recém Doutor tem como objetivo mudar a cidade, criar seu consultório e atender os mais pobres, mas assim que volta ele percebe o atraso em que a cidade estava em comparação as outras, além do cenário autoritário que a política municipal tomava.
E ao decorrer da história Rodrigo junto com o pai cria um jornal, afim de atacar o Trindade, prefeito do município, que estava metido em esquemas de corrupção e ameaças. As ofensas são rebatidas pela oposição, e a partir disso cria-se um conflito.
Com as eleições se aproximando, Rodrigo tenta conversar com as pessoas a votarem no partido oposto de Trindade, mas as mesmas se negam, por medo de sofrerem. O autor retrata a corrupção existente na política dessa época, as opressões que existiam e todas as fraudes políticas.
A mensagem que esse livro leva, é principalmente o do orgulho, pois tanto Rodrigo e Trindade são extremamente orgulhosos, e ao terem seus egos feridos logo resolvem partir para a violência. Percebe-se que Rodrigo tem o mesmo gênio de seu bisavô, sempre lutando pelos seus ideais, e ao mesmo tempo trazendo a inovação, mudando Santa Fé. Gosto como Maria Valéria é retratada, assumindo o papel de Bibiana, se tornando mãe e tia do rapaz.
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Juleitora06 24/07/2024

Histórico
Esse livro mistura os acontecimentos históricos do povo sul-riograndense com sua trama e os personagens são resultados desse meio que sucede o império - regência - república velha - e suas revoluções.

O personagem principal, Rodrigo, é muito bem apessoado, pessoa simples de boas intenções, que resume seu comportamento em "ser agradável aos outros é tão agradável".
Volta de Porto Alegre um homem, já formado em medicina, é bem recebido pela comunidade e busca, acima de tudo, fazer prevalecer o bem-estar desse povo. Apesar de mulherengo (como todos os homens dessa trilogia), sonha em formar família e abrir seu consultório.

Porém, ao adentrar na época de eleição, começa a pôr o carro na frente dos bois, a se exaltar com suas opiniões, e a disseminar sua ideologia com tanta força que cria desavenças e brigas. O livro ainda tem uma continuação, mas pelo esperado não haverá muita paz, decorrente das decisões precipitadas de Rodrigo.
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Pri.Kerche 14/07/2024

Um longo passeio...
Achei um pouco cansativo. É o 3° volume da Saga o Tempo e o Vento e o autor optou fazer um tour pela cidade, e pela vida do Dr Rodrigo Terra Cambará, utilizando como guia turístico o fofoqueiro Cuca.
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Além de fuxiqueiro, Cuca nunca toma partido nenhum, é liso como um bagre e tem o cacoete de cheirar a ponta dos dedos. Pra mim é o personagem mais asqueroso da Saga e cada vez que ele aparecia eu já ficava com raiva! E como ele apareceu mto no começo, talvez isso tenha me feito pegar uma certa birra desse volume. Erico, onde quer que você esteja, não achei uma ideia feliz a escolha do Cuca para nosso cicerone! Mas essa é só a minha opinião, tem mta gente que adora o início desse livro.
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Em 1945, com a queda de Getúlio Vargas, Rodrigo, que há 15 anos morava no Rio de Janeiro e era íntimo do governo, tem um infarto e volta para Santa Fé, trazendo a reboque a mulher e os filhos já adultos.
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Ao saber do retorno do senhor do sobrado, o asqueroso Cuca sai caminhando pela cidade à caça de mexericos. Cada pessoa que encontra, ele instiga a falar de Rodrigo, cavocando para encontrar os podres da vida deste e fica desapontado se o interlocutor fala coisas boas.
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No tour guiado pelo Cuca passamos por vários pontos da cidade que já serviram de cenário para a trama do Continente I e II. Vemos que a cidade cresceu, o comércio se desenvolveu, mas os bolsões de pobreza continuam lá. E descobrimos fatos positivos e negativos da vida de Rodrigo que são spoilers calculados para atiçar a curiosidade do leitor.
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No Capítulo seguinte a linha do tempo volta em 1910, quando Rodrigo está retornando à Santa Fé depois de se formar médico. Ele é recebido pela família, amigos e todo povo da cidade com banda de música e no dia seguinte, na companhia do irmão, também faz um tour pela cidade, mostrando em 1910 o que o Cuca havia mostrado em 1945. É um link legal, porém, sua andança é mais longa que a de Cuca e a impressão que ficou foi que o livro todo foi um enorme passeio, mostrando isso e aquilo. De ação mesmo teve mto pouco. Por isso a nota foi 4.
Michela Wakami 14/07/2024minha estante
Ainda teve o passeio pela cidade, feito pelo Eduardo, amiga.
Foi passeio que não acabava mais.?????
Socorro!
Amei a sua resenha!??
Que venham os próximos.

Obs: O Cuca realmente da nos nervos.
Além do Rodrigo. ??


Pri.Kerche 15/07/2024minha estante
Verdade! Teve o passeio do Eduardo tb!!


Pri.Kerche 15/07/2024minha estante
Obrigada?


Michela Wakami 15/07/2024minha estante
Por nada.???




priscyla.bellini2023 03/06/2024

Erico Verissimo te faz odiar homens.
Não acho que seja spoiler, mas leia por sua conta e risco.

Sou muito fã de O Continente e já estava enrolando demais para continuar a saga O Tempo e o Vento e finalmente li a Primeira Parte de O Retrato. Como sempre Erico Verissimo traz um pano de fundo histórico, dessa vez ambientado na briga entre Ruy Barbosa e Marechal Hermes da Fonseca, civil vs militar. A escrita sendo um primor e a ambientação também me fazem continuar amando o autor, mas é preciso dizer que os personagens perderam muito do carisma de O Continente, os personagens do primeiro são bem mais cativantes e você briga para decidir seu preferido (apesar de Ana Terra wins). Aqui o autor decidiu pegar o ranço (odeio essa palavra, mas vou ter que usar) que eu sentia pelo Capitão Rodrigo Cambará e ampliar no Dr. Rodrigo Cambará. 99% dos personagens masculinos do autor são homens que declamam amar suas mulheres e serem pais de família, enquanto traem elas com o mundo todo e as querem encontrar felizes e sorridentes quando chegam em casa. Eu simplesmente odeio esses personagens, provavelmente porque eles são literalmente um RETRATO do homem médio brasileiro e do tipo de casamento que eu cresci vendo na minha família, situação essa que me faz ser esse poço de insegurança que sou hoje em relação a casamento. Se a missão do Erico era essa, ele conseguiu com sucesso, de quebra te faz desacreditar em todo o sexo masculino. Eu simplesmente perdi a paciência de ter que ficar lendo sobre as peripécias sexuais traidoras dos Cambarás, que ganharam tanta forma nesse volume que o resto se perdeu um pouco. Levando em conta a mentalidade revolucionária do autor, me parece ainda mais entendível a maneira que ele escolhe apresentar as coisas. No mais, eu não acho que todo homem não presta, mas acho que continua sendo difícil achar os invictos.
Max 03/06/2024minha estante
Espero começar a saga este ano, Priscyla!?


priscyla.bellini2023 03/06/2024minha estante
Imagino que você vá gostar muito.




Lohan.Valerio 27/05/2024

Sob uma nova perspectiva
Logo de inicio é perceptível a diferença do Retrato para o Continente. O Érico abre mão de uma narrativa macro até então, para desenvolver o micro (acredito que até justifica o titulo do segundo livro), focando principalmente na história do Rodrigo. Acredito que em pontos, algumas coisas se tornaram repetitivas, mas nada deixou de ser interessante. O Rodrigo se mostrou o personagem mais sensível até agora, as suas divagações melancólicas e nostálgicas foram os pontos altos para mim. Senti falta do desenvolvimento de outros pessoas do núcleo familiar, mas o que se aprende com O Tempo e O Vento é que a história é sobre a Familia Terra-Cambará, dando enfoque para determinados personagens durante determinada linha do tempo para se compreender a história a ser contada, se apegar a algum personagem é em vão. No mais, segue sendo incrível.
Vanessa.Castilhos 28/05/2024minha estante
????




Michela Wakami 02/05/2024

Razoável
Embora eu tenha gostado do início e me divertido bastante, depois achei que ficou repetitivo, sem contar que o foco maior ficou em cima do Rodrigo Terra Cambará e não se expandiu muito além disso.
Na minha opinião não sei quem é pior, Rodrigo Cambará ou o Rodrigo Terra Cambará.
São dois personagens que não me agradam nenhum pouco.
Vanessa.Castilhos 02/05/2024minha estante
Capaz, tchê!! Kkkk Amiga, como é maravilhoso ler com vc!! ??


Michela Wakami 02/05/2024minha estante
Kkkkk. Obrigada, amiga! Também acho maravilhoso ler com você.????


priscyla.bellini2023 03/06/2024minha estante
Pois é. Jsksks Detestáveis.




Flávia Menezes 23/04/2024

NEM DORIAN GRAY É TÃO SEDUTOR QUANTO UM TERRA-CAMBARÁ.
?O Retrato ? vol. 1? é a segunda parte da trilogia de ?O Tempo e o Vento? escrita com uma prosa fascinante que se refina a cada volume. Nesta nova parte da obra, Érico Veríssimo nos transporta de volta ao micromundo da cidade de Santa Fé, onde vai desenhando um panorama sobre a mentalidade da elite gaúcha do começo do século XX.

A cada página, vamos sentindo uma mudança na prosa do autor, que a partir deste vai se modernizando no uso do ponto de vista narrativo na terceira pessoa limitada dentro de introduções oniscientes, modificando sua narrativa do épico para o psicológico.

Mas não é só o tom da narrativa que sofre uma mudança, mas todo o seu enredo. Nesta continuação acompanhamos a vida do já conhecido Rodrigo Terra Cambará, o bisneto do heróico capitão Rodrigo, que retorna a Santa Fé em 20 de novembro de 1909, formado pela Faculdade de Medicina de Porto Alegre.

Para ele, apesar de todo o amor pela cidade que abriga a história dos seus antepassados tanto quanto do pai que ele tanto ama e admira, Santa Fé é uma cidade muito atrasada no tempo, e que vive a aflição da espera pela passagem do cometa Halley.

Aos poucos vamos vendo o quanto o Dr. Rodrigo Cambará vai revelando sua semelhança com o bisavô do gosto pela novidade, e aquele já conhecido espírito aventureiro de quem não quer fincar suas raízes, mas de ser livre para experienciar coisas novas o tempo todo, incluindo aquela vaidade imatura de quem acredita que os prazeres da vida está em não ter uma mulher apenas, mas o de conquistar e ser por todas amado e adorado.

Aliás, ser adorado é algo que descreve bem este livro, e assim como ocorre em ?O Retrato de Dorian Gray?, de Oscar Wilde, adoração é exatamente o que busca o Dr. Rodrigo Cambará. De fato, fazer esse paralelo com a obra do escritor inglês não poderia ser mais perfeito, já que ambos os protagonistas apresentam uma personalidade complexa que mescla a hipocrisia com o heroico, a sensualidade com a tradição, resultando nesta luta interna de uma identidade em conflito que ora exibe momentos de autoconfiança absoluta, alternado com momentos de uma rejeição profunda de si mesmo.

Toda essa mudança que sentimos em ?O Retrato? renova nossa motivação e fascínio na leitura, e esse novo tom que vai sendo dado, vai nos fazendo sentir novas emoções em relação a essa família que já acreditávamos conhecer tão bem.

Uma sensação que tive durante a leitura é que a modernidade nos traz um novo Rodrigo Cambará, que não só pode exibir um diploma universitário, como se mostra amante de tudo o que é mais refinado e requintado.

Aqui, o ir para a guerra não é mais na base da espada ou da bala. Nem na luta do corpo a corpo. Agora a guerra é através das palavras, e é aí que me pergunto: será que toda essa civilidade torna tudo mais fácil? Após terminar essa leitura, penso eu que não.

Um golpe de espada, ou o ser atingido por uma bala pode trazer um grande sofrimento físico e fazer alguém sangrar em cortes que perpassam a epiderme, chegando até a carne. E a dor que provocam é algo descomunal. Mas aqui, vemos que as palavras podem até não fazer jorrar o sangue que correm nas nossas veias, ou provocar dores alucinantes capaz de fazer qualquer um (mesmo um Terra-Cambará) perder os sentidos, mas quando atingem a honra, quando denigrem a moral e a reputação de uma família, é o ego que sangra. E aí, a dor provocada é de uma ferida que jamais cicatriza. Mesmo que morra aquela que as proferiu.

Uma das figuras mais marcantes deste volume é a de Maria Valéria Terra, a Dinda, que irá assumir de forma sublime o lugar da matriarca da família com o mesmo pulso firme daquela que a antecedeu (Bibiana). O que mais me encanta na Maria Valéria é que por trás da sua postura firme da mulher durona, vemos uma mulher amorosa que assume para si os filhos da irmã como se fossem seus, e por eles (especialmente pelo Dr. Rodrigo Cambará) é adorada. Aliás, os momentos vividos por estes dois, sem sombra de dúvida, são os mais divertidos!

?O Retrato ? volume 1? é uma continuação fantástica daquela que é (para mim) uma das melhores e mais perfeitas trilogias de romances da literatura brasileira. Não há como não dizer que estou a cada livro ainda mais apaixonada pela prosa do Érico, e ainda mais fascinada por cada novo Terra-Cambará que vou conhecendo ao longo dos volumes.
Marcio.Caten 23/04/2024minha estante
Esse novo Rodrigo é o protagonista de muitas transições, influenciado pelas diversas leituras, esmerando-se para agradar, e com a algibeira da guaiaca aberta (no sentido figurado, pois o moderno doutor não era de pilchas).


Flávia Menezes 23/04/2024minha estante
Disse tudo, Márcio!!! Dr. Rodrigo veio e veio com tudo trazendo um novo horizonte pra história. E sua ligação coma a madrinha e a forma como agem um com o outro, deixa tudo ainda mais divertido. ?
Obs.: precisei pesquisar esse vocabulário gaúcho que você colocou aqui. ? E concordo! Dr. Rodrigo não era de pilchas! ??


Marcio.Caten 23/04/2024minha estante
Preferia a fatiota a andar pilchado.


Vênus_Alice 23/04/2024minha estante
Que resenha maravilhosa! Erico Verissimo ficou orgulhoso ?


Craotchky 23/04/2024minha estante
Se não é a maior saga épica da literatura brasileira, não sei qual seja


Regis2020 23/04/2024minha estante
Impossível ler esse texto e não sentir uma imensa vontade de conhecer os personagens que você descreve com tanta empolgação, Flávia. Parabéns pela ótima resenha, amiga! ????


Flávia Menezes 23/04/2024minha estante
Márcio, vou terminar essa saga uma gaúcha!! Pelo menos no dialeto? ?


Flávia Menezes 23/04/2024minha estante
Alice, minha querida! Muito obrigada!! Espero que sim, viu? Eu estou muito fã do mestre Veríssimo! ?


Flávia Menezes 23/04/2024minha estante
Filipe, eu concordo com você!!! ????


Flávia Menezes 23/04/2024minha estante
Aaaaaah minha querida amiga Regis!!! Que gostoso ler isso! Ganhei o dia (que foi longo e terminou só às 22h! ?).??
Agora, esse livro eu indicarei pra sempre com uma advertência: cuidado! Altamente viciante!!! ?????


Jacy.Antunes 23/04/2024minha estante
Solo de Clarineta, o livro de memórias fala da criação dos personagens. O Rodrigo Cambara é o pai do Érico, que era farmacêutico. Ótima resenha, parabéns


Flávia Menezes 23/04/2024minha estante
Jacy, muito obrigada por essa dica preciosa! Vou ler esse livro depois! Quero mesmo ver como foram criados e suas inspirações ?
E obrigada pelas palavras! ???


Pri.Kerche 25/04/2024minha estante
Limda resenha, Flávia! Ainda estou lendo, mas a sensação que entro é essa mesma: o Dr Rodrigo é uma versão moderinzada do Capitão Rodrigo.


Flávia Menezes 25/04/2024minha estante
Ai, Pri! Que bom ler isso! Obrigada pelas palavras, minha querida. Pois é? esse danadinho saiu bem mesmo o Capitão Rodrigo! ?


Pri.Kerche 25/04/2024minha estante
Verdade, Flávia. O Dr Rodrigo é o Capitão Rodrigo c uma pequena camada de verniz (que derrete assim q o sangue ferve na veia kkk)


Fabio.Nunes 25/04/2024minha estante
Ah como é bom! Qto tempo sem uma resenha dessas!


Flávia Menezes 25/04/2024minha estante
Pri, melhor definição não há!!! ? Mas eu confesso que não tem como não rir com ele, porque o Dr Rodrigo e a madrinha? eles são demais!!!


Flávia Menezes 25/04/2024minha estante
Aaaaah Fábio!!!! Não fala assim!!!! ??


Gabriela_Sut 01/05/2024minha estante
Ainda não tive a oportunidade de ler os livros, mas apenas com a adaptação consegui me sentir encantada pela história dessa família!


Gabriela_Sut 01/05/2024minha estante
Ainda não tive a oportunidade de ler os livros, mas apenas com a adaptação consegui me sentir encantada pela história dessa família!


Flávia Menezes 01/05/2024minha estante
Gabi, depois de ler eu vou ver as adaptações! Mas que realmente essa família Terra-Cambará encanta? encanta e muito! ?


Ana Sá 04/05/2024minha estante
É muito bom saber que quando eu (finalmente) ler esta saga, suas resenhas já estarão me esperando pra reflexão! ?

obs.: cheguei atrasada na resenha, mas cheguei! capitalismo, miga! rs


Flávia Menezes 04/05/2024minha estante
Ana, amiga?super entendo isso do ?capitalismo?. Tentei ler um pouquinho de Érico hoje durante o dia, mas só foi ?work, work, work, work e work?! ?
Feliz demais de te ter por aqui, amiga!! E de saber que vai ser aquela troca boa: você lê a minha resenha dele, e depois, eu leio a sua! ??




Clio0 20/04/2024

O primeiro volume de O Retrato traz a transição do coronelismo para sua vertente ainda não nomeada, o "doutorelismo."

Dr. Rodrigo Terra Cambará, descendente do capitão, traz a versão moderna do personagem de cavalo e espada. Como seu ascendente, o dr. Rodrigo é um líder por natureza e domina a cidade por seu zelo pela modernidade - paralelo com a formação do estado na obra anterior.

A figura desse personagem toma igualmente proporções místicas, o "salvador da cidade", que definitivamente separa a vida familiar da pública e ignora que novos tempos exigem uma nova moral. O que antes trazia igual dor, deixa de ser uma mazela privada para se tornar pública, fazendo com que a divisão da família seja conhecida pela sociedade.

Os contornos da narrativa que beiravam o conto anedótico se voltam para a crônica política. Essa progressão é bem mais uma evidência do desenvolvimento do autor do que uma decisão pensada para a saga, o que não é detrimento algum.

Recomendo.
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Camila Felicio 03/04/2024

Incrível!
No primeiro volume de "O Retrato" continuamos a saga da família Terra Cambará, mas sob uma ótima mais sociológica e menos épica!
Se em "O Continente" temos um olhar mais emocional, sendo necessário para podermos entender melhor as origens de Rodrigo Terra Cambará (o verdadeiro protagonista da saga), e acompanhamos e nos encantamos por Ana Terra e um certo Capitão Rodrigo , em "O Retrato" o relato é menos novelesco, no entanto, é incrível (de outra maneira) acompanhar este Rodrigo (bisneto do grande Cambará macho).
Com muitas críticas aos excessos ideológicos que pairavam e continuam pairando em vários brasileiros vemos Érico tecer a história (agora política) do Rio Grande e do Brasil, se antes acompanhávamos as pelejas de Jesuítas vs Coroa Portuguesa, Farrapos x Império (chimangos e caramurus), Maragatos X Pica Paus, neste volume veremos antigos rivais mais próximos que nunca e novos laços políticos formando-se, fato que seguramente desencadeará na Rev de 1923 que finalizará o Borgismo no Rio Grande do Sul (que creio que será abordado em "O Retrato" II ou algum volume de "O Arquipélago").
É um volume que nos introduz a um novo panorama, com uma nova abordagem e para quem gosta de diálogos incríveis em "O Retrato" vemos um amadurecimento enorme das temáticas, posto que a virada do século trouxe uma nova visão de um mundo mais moderno e mecanizado, e esta nova forma de viver desembarca em Santa Fé através de militares e do nosso prota Rodrigo!
Rodrigo não ganhou o nome do seu bisavô sem motivos, ambos lutam pelo protagonismo e algum poder e passam por cima de quem for pelos ideais, são homens do seu tempo (um através da glória militar na guerra num período em que o Rio Grande era um barril de pólvora, e outro na política na incipiente República brasileira que anda a passos de formiga e nas mãos de coronéis).
Mas enquanto Capitão Rodrigo é simpático e cativante, Rodrigo Terra Cambará é hipócrita e arrogante o que pode irritar algum leitor.
O ritmo mais lento e reflexivo para quem espera um novo épico pode também frustar, fato que me agradou muitíssimo, fazendo-me devorar o volume em pouquíssimos dias!!
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Vinicius39 02/04/2024

O mais fraco da série até agora
Livro muito arrastado, conta muita coisa desnecessária e poucas partes são realmente interessantes. A melhor parte do livro começa quando ele está na metade, mas é muita informação de personagens que não agregam em nada.

Muitos personagens introduzidos de uma só vez, no final poucos são relevantes. Esse eu não leria novamente.
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Gab 12/02/2024

Ansiosa pela continuação!
?? Xô égua! Vocês doutores complicam tudo.
? Não digas isso! Depois que a gente lê certos livros, os horizontes do espírito se alargam.?

É assim que me sinto quando leio as obras de Veríssimo. No início de O Retrato conhecemos o Dr. Rodrigo Cambará através do que a cidade de Santa Fé tem a dizer sobre ele. Alguns guardam boas memórias e outros profundos ressentimentos. Após essa introdução no capítulo Rosa dos Ventos, acompanhamos a ambição egoísta do Dr. Rodrigo em ser o homem mais notável e revolucionário da cidadezinha, os seus discursos dotados de justiça social e caridade na verdade escondem um espírito altivo e egoísta, pois Rodrigo na religião crê em si mesmo, na política quer tudo a seu modo e a seu tempo.

Estou ansiosa pela continuação da série já sentindo saudades do mundo novo que o Érico abriu para mim, cheio das duras realidades a que os mais vulneráveis eram submetidos e com um contraste profundo do progresso vivido pelas capitais brasileiras e as simples cidades interioranas espalhadas pelo Rio Grande.
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Peter... 04/02/2024

Paixão extrema
O segundo volume da trilogia O tempo e o vento fica quase que totalmente focada na vida de Rodrigo Cambará. Seu gênio forte, impetuoso, uma personalidade de extremos seja para o bem visando o auxílio indiscriminado,seja para o mal, beirando o abuso e a violência. Ao lado dele, temos o seu maginifico retrado pintado por Don Pepe, anarquista, que faz uma obra inigualável, mas a realidade se torna mais perversa do que a arte. Livro forte, mostrando como era a vida no Rio Grande do Sul no início do século XX, com seus feudos, corrupção,abuso de poder e machismo. Tenho uma ressalva: esta edição tem muitos trechos de diálogos e músicas em francês e espanhol, e não são traduzidas. Quem não tem intimidade com esses idiomas fica sem a percepção integral do texto, tendo se quiser que recorrer a um dicionário. No final, há um resumo da obra, juntamente com os principais eventos históricos no país e na vida do autor.
Pri.Kerche 11/04/2024minha estante
Vou começar dia 15 em Leitura Coletiva


Peter... 11/04/2024minha estante
Muito bom livro. Boa leitura!




Marquinhos28 03/02/2024

Melhor a Cada Volume
É inacreditável como só melhora, livro após livro.

E inacreditável, como a cada geração os dramas se aprofundam e os novos personagens conseguem ser tão ou mais cativantes que os seus antepassados.

Neste volume acompanhamos a história de Rodrigo Terra Cambará, bisneto daquele tal de Capitão Rodrigo, que hoje já é considerado uma lenda. Vemos Rodrigo, ao melhor estilo do seu bisavô, bater de frente com todos aqueles que comandam com mãos de ferro a cidade de Santa Fé.

Bem antes de Ken Follet, com seus romances históricos super emaranhados e precisos, nós temos que nos orgulhar muito dessa obra de Érico Veríssimo, que obra!

E olhe que só estou na metade.


Estupendo!
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