David Copperfield

David Copperfield Charles Dickens




Resenhas - David Copperfield


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Glenda 29/01/2020

David Copperfield é uma jornada muito interessante, narrada em primeira pessoa pelo próprio Davy ou Trot ou Copperfiel, desde a noite do seu nascimento, quando ele fala o que lembra de lhe terem contado sobre esse episódio, até a vida adulta. Essa narração envolve acontecimentos diretamente relacionados a ele e outros relacionados a pessoas que marcaram sua vida desde a infância, o que envolve pequenos mistérios, escândalos e desfechos dramáticos.

A primeira fase da leitura, em que o Davy narra os primeiros anos da sua vida, me causou impressões muito fortes. Chorei, me enterneci e até senti tanta raiva, que algumas vezes precisei largar o livro, pra não morrer de indignação. Foi minha parte preferida, apesar dos fios brancos adquiridos.

Mais tarde, me via dividida entre o riso e a exasperação ao ver o Trot adolescente, apaixonado, volúvel e, às vezes, inseguro. Era muito intenso esse rapaz, por isso me dava alívio ver o amadurecimento gradual dele, quando chega na fase adulta.

Quanto aos demais personagens, suas características são muito extremas, o que acaba tornando-os menos críveis. Veja só Inês (ou Agnes, dependendo da tradução que você lê), Dora, sr. e sra. Micawber e Uriah Heep: não se enxergam muitas nuances em suas personalidades (sem falar que as mulheres desmaiam demais!). Mas, pra não cair no ridículo de criticar Dickens indevidamente (afinal, quem sou eu?), prefiro crer que isso foi algo totalmente intencional, pensado pra criar personagens burlescos e dar ao leitor uma experiência mais espetacular. Aqui vou acrescentar que adorei a tia Betsey Trotwood!

Bom, esse é o primeiro romance do Dickens que eu leio e, como gosto de romances de formação e de coisa bem escrita, não tinha como não amar e já estou aqui pensando em quando vou conseguir ler Oliver Twist. Então, recomendo!
Adnildo 02/03/2020minha estante
Este livro está na minha lista para ler... só não sei quando... rsrs


Glenda 03/03/2020minha estante
Hahaha arranje um tempo. Vale muito a pena :)




Hester1 13/12/2019

Não gostei muito. Muito longo e cansativo. Mas os clássicos costumam ser assim, as vezes. Longos e chatos.
Alcione13 14/12/2019minha estante
Riscado da lista


Lais.Black 24/01/2020minha estante
Você trocaria ele?


Hester1 24/01/2020minha estante
Eu li digital.


Lais.Black 24/01/2020minha estante
ah.




livrodebolso 14/10/2019

Há três dias, decidi honrar minhas férias com a presença de um gigante, tanto no tamanho quanto na qualidade: #DavidCopperfield, de #CharlesDickens. Pensei, segurando a edição que se assemelha a um tijolo, que levaria muito tempo para concluir a leitura, porém, neste curto espaço de tempo já se foram XV capítulos! Óbvio que farei um diário para me situar posteriormente quando desejar relembrar a obra.
#DiáriodeLeitura (#Resenha pg. 21 a 332): Filho póstumo (de pai) e de uma mãe jovem e inexperiente, nasceu David à meia noite de uma sexta-feira, já agourado de ser infeliz na vida. Pois o foi, logo no princípio de seus dias, perdendo os cuidados de sua tia que esperava ansiosa a vinda de uma criança menina.
Posteriormente, tendo crescido ao lado da mãe e da criada Peggotty, percebeu, ainda que com sua inocência infantil, um pretendente que se aproximava e se encantou com a viagem para casa da família da empregada (onde se apaixonou pela primeira vez pela pequena Em'ly), pretexto para o novo casamento de sua mãe. Não tardou para, ao se ver pressionado por ir mal nos estudos presididos pelo Sr. Murdstone (o padrasto) ser mandado ao reformatório, o que se mostrou maravilhoso, uma vez que conheceu amigos incríveis.
Porém, ao voltar para casa durante as férias, foi surpreendido ao encontrar sua mãe com um bebê nos braços, seu irmãozinho. Retornou para a escola apenas para voltar mais uma vez recebendo a mais triste notícia. Órfão então, David é enviado para trabalhar (aos doze anos) e morar sozinho em Londres.
Felizmente alugou um quarto de uma família amiga porém, tristemente envolvida em dívidas, sendo o patriarca preso, inclusive. David então, aluga um quarto na prisão para não se sentir sozinho. Acabada a pena, a família se vai para o interior e o jovem Copperfield se vê sem ninguém a quem pedir socorro. Decide fugir em busca de sua tia, e antes mesmo de sair de Londres, é covardemente roubado. Segue então viagem à pé, e vende suas roupas pelo caminho em troca de alguns tostões, conseguindo finalmente alcançar sua única família.
Felizmente é bem recebido, e tirado dos cuidados do Sr. Murdstone, podendo então, se agarrar a um lampejo de esperança.
Auxiliado por sua tia, que o acolheu melhor que o esperado, Copperfield voltou a estudar, fez novas amizades e cresceu prosperamente. Com dezessete anos então, terminado o colégio, ele se vê pressionado em relação à sua futura profissão, e, impelido por sua tia, volta a visitar os entes queridos de Peggotty acompanhado de seu amigo Steerforth (com quem estudou há bastante tempo no colégio interno). Chagando lá, além de encontrar, emocionado, a antiga babá e os velhos amigos, ele se surpreende ao saber que seu primeiro amor, a pequena Em'ly não só deixou de ser pequena como se encontra justamente anunciando seu noivado com o primo Ham.
Após esse período relaxando e passeando no interior, sua tia o questiona sobre a profissão que deseja desempenhar e Trotwood (nome adotado da parte de sua tia) decide por se tornar procurador. Antes de acertar os combinados na Corte Civil, algo estranho chamou a atenção de David: um estranho abordou sua tia enquanto passeavam pela rua, em trajes de mendigo e ela, apesar de bastante assustada, o acompanhou e deu-lhe dinheiro.
Passado o inconveniente, ficou acertado que Copperfield cumpriria um mês de experiência na nova profissão que escolheu para enfim a desempenhar posteriormente.
Vivendo então como solteiro, o jovem David sofreu a influência de Steerforth, e acabou completamente bêbado em um teatro onde encontrou Agnes, uma amiga antiga, que tentou lhe alertar sobre o companheiro, porém, não surtiu o efeito que deveria.
Uma outra moça tomou o coração do rapaz. Tratava-se de Dora, filha de seu patrão que teve a honra de conhecer em um jantar. Além da moça, conheceu também a confidente dela, que não era em nada desconhecida no fim das contas: a Srta. Murdstone, irmã do viúvo de sua mãe.
Alguns dos antigos personagens dividem as horas de Copperfield entre seu trabalho e a vida social. Mas não só de alegria vive o personagem (afinal, o autor é o Dickens), e perdemos um amigo próximo.
Uma supresa acomete tanto Copperfield quanto seus amigos do interior: a pequena Em'ly fugiu. Somente essa notícia seria devastadora, porém, ainda pior se mostrou a situação: ela fugiu acompanhada do melhor amigo de David, Steerforth, sem aviso ou carta, nem mesmo menção a algum arrependimento ou culpa. Desolado, o sr. Peggotty apenas pode sair pelo mundo a procura de sua protegida, anunciando: "meu amor por minha filha querida vai ser sempre igual e ela está perdoada!". Passado o grande susto, Trotwood (sobre nome dado pela tia) finalmente declarou seu amor por Dora! E foi nesse amor que se apoiou quando sua tia lhe visitou (e nunca mais saiu de sua casa) para contar que estava arruinada em suas finanças. Tão apavorado ficou o sobrinho, sentiu como sendo sua a culpa, uma vez que custou tão caro à sua tia o seu estudo, seu estágio e suas acomodações. Fez, então, o melhor que pode para reunir a maior quantia salarial por mês - como trabalhar para o antigo diretor de sua escola, o Dr. Strong -, e viveram todos desconfortáveis em quartos alugados com uma renda insuficiente.
Mas, de todas as consequências surgidas em virtude da revelação, a pior foi que a Sra. Murdstone entregou ao pai de Dora (que era seu chefe na Procuradoria) suas cartas de amor. Considerando a nova posição social de Copperfield, o pai da moça foi contra, apesar de toda súplica que ouviu.
Porém, pouco durou o flagelo do jovem apaixonado: em dias, morreu o pai/sogro/patrão, assustadoramente sem deixar nada para a filha em testamento, indo Dora, portanto, morar com as tias.
Uma nova perspectiva se instaura e David conquista a confiança das novas tutoras de sua namorada: ele obtém permissão para encontrá-la sob olhar atento.
Cortejando Dora e trabalhando muito, David Copperfield chega à idade legal e finalmente se casa! Aqui, preciso confessar que, mesmo sendo contra casamentos, Dickens me emocionou profundamente, e impressionou com a delicadeza.
Passamos então a acompanhar os primeiros meses e as dificuldades encontradas pelo jovem casal.
O relato da própria vida do autor se mistura com o amadurecimento deste que Dickens afirma ser seu "filho preferido". De fato, sentirei saudade de personagens queridos, como Agnes ou Traddles ("Esperar e ter esperança"), ou os excêntricos sr. Dick e sr. Micawber. Sentirei, ainda, um profundo pesar pelo pobre Ham, coitado! Aos demais componentes desta obra, posso dizer que cumpriram seu papel me entretendo por tanto tempo, permitindo-me chorar de emoção no final. Pois #CharlesDikens é esse cara: me deixou abobalhada lendo um capítulo todo dedicado ao casamento (assunto que pouco me agrada) de David Copperfield e sua filhesposa.
Minhas considerações finais são: um renomado autor que recomendarei humildemente (mas não tão humilde assim! Hahaha) para quem quiser se sentir abraçado (eu acredito que essa seja a característica principal do escritor: te abraçar enquanto você aprecia a leitura).
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Lara 11/10/2019

livro maravilhoso!! verdadeiro mergulho na vida do próprio autor por meio de uma autobiografia fictícia incrível!! daqueles de imergir na leitura mesmo!
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spoiler visualizar
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R...... 10/09/2019

Edição em resumo RIDEEL (Aventuras Grandiosas, 2004)
Comparativamente ao romance integral, a adaptação Rideel é apenas um sopro. O suficiente para perceber uma história inspiradora, onde a esperança triunfa sobre adversidades e experiências negativamente impactantes. Dela vem força motivacional no presente, direcionando a um sentido de vida, fortalecendo não sujeição à transformações impostas pelo meio. Fui surpreendido, pois imaginava histórias aventureiras à la Tom Sawyer, ou dramas transformadores como Oliver Twist. David Copperfiel é como herói romântico sem ser chato ou pedante, mostrando a esperança conduzindo seu destino.
Das personagens, tia Betsy é também atrativa, como se tivesse coisas antagônicas.
Gostei da leitura.
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Isa 21/06/2019

Essa foi uma das melhores experiências literárias q já tive. Q livro lindo! É um livro sobre memória, essencialmente. Teve altos e baixos, claro, afinal de contas é um calhamaço. Nem todo núcleo de personagens me cativou tanto, mas definitivamente não me esquecerei da forte e engraçada tia Betsey Trotwood, da doce e protetora babá Pegotty, do Dick e sua loucura, mas nem por isso, sua sagacidade e carisma.. Do Sr. Micawber, q personagem memorável!, da angelical Agnes e até mesmo do Steerforth, q faz muita raiva ao longo do livro mas q, com o tempo, vc vai percebendo a importância dele para a vida do narrador.. Esse livro tem alguns dos parágrafos e imagens mais bonitas q eu já me deparei enquanto leitora. Com certeza vou querer reler daqui alguns anos..
Lorrany Moura 07/11/2019minha estante
Você tem essa edição, Isa? Trocaria?


Isa 02/12/2019minha estante
Oiii, não troco :/




Arthur Sayão 11/05/2019

Do abandono à glória
Clássico romance de formação (bildungsroman), acompanhamos a história de David Copperfield e sua viagem de vida pelo início da era vitoriana.


David Copperfield, considerado pelo próprio Charles Dickens como o filho preferido, traz partes autobiográficas marcantes e revela uma maturidade do personagem e do autor frente às dificuldades do passado. Escrito primeiramente em forma de folhetins (claramente observado pelas esticadas em diálogos que não agregam tanto no geral), este romance de formação é estilo um novelão dramático, mas de humor sarcástico e crítico no modo de vida de um cidadão médio da era vitoriana. Típica classe de personagem esquecida nos grandes romances até então.


A riqueza de tipos de personagens fanfarrões, características de vilões que seriam estereotipados até mesmo no cinema muitos anos depois, atmosfera sombria e o humor negro clássico britânico arrancando alguns risos em situações dramáticas, fazem da leitura desse belo romance de formação um prazer único. A sensibilidade com que Dickens coloca o pequeno David se deparando e reagindo aos diversos desafios tão cedo é um dos melhores inícios de livros que já li. Faz pena do coitado.


No meio do livro, a história esfria consideravelmente. Não que caia de qualidade, mas David passa a ter uma vida mais tranquila e os acontecimentos são marcados por longos períodos de diálogos e vida cotidiana. Momento de conhecer mais os vários personagens do início e de surgir alguns que serão cruciais na parte final: os irmãos Peggotty, os Micawber, os Wickfield, Sra Trotwood, Sr. Strong, Sr. Dick, os Steeforth, Rosa Dartle, Uriah Heep, os Spenlow... Sâo só alguns dessa miríade de personagens que permeiam a vida de David.


Dickens retrata o contexto histórico sombrio da revolução industrial inglesa, marcada pela exploração do trabalho e descrevendo uma experiência autobiográfica dura do autor que foi o trabalho infantil. Época de intenso progresso da Inglaterra, trouxe consigo um materialismo nunca visto antes, com seu lado podre pincelado em alguns momentos do livro.


Como o próprio Dickens sentiu quando o terminou, a gente conclui a obra sentindo falta da companhia diária dos inúmeros personagens marcantes, simpáticos e odiados de David Copperfield. Uma obra cara, singular, feita com esmero e paixão. Mil páginas de leitura prazerosa.
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Cristiano 04/03/2019

Emocionante, espetacular, fabuloso
Certamente dos livros mais incríveis que já li.
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Carlos Eduardo 18/02/2019

Sem dúvidas uma das melhores coisas que já li
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Alice 13/02/2019

?Quero apenas dizer que, tudo o que tentei na vida, tentei com todo o coração fazer bem, que tudo a que me dediquei, me dediquei completamente, que nos grandes e pequenos objetivos, sempre avancei com empenho.

Nunca acreditei ser possível que qualquer habilidade natural ou aprimorada pudesse pretender ser imune à companhia das qualidades da Firmeza, Simplicidade e Trabalho duro, e esperar conquistar seu fim.
Não existe algo como a realização nesta terra.

Algum talento fortuito, alguma oportunidade privilegiada, pode dar forma ao dois lado da escada por onde alguns homens sobem, mas as voltas dessa escada devem ser feitas para suportar desgastes e danos; e não existe substituição para a Dedicação, ardente e sincero empenho. Concluo agora que nunca por as mãos em algo que não pudesse me lançar por inteiro; e nunca depreciar meu trabalho, fosse qual fosse meu trabalho, foram minhas regras de ouro.?
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Marcos Scheffel 06/02/2019

o livro mais biográfico de Charles Dickens
Há um momento neste romance que David Copperfield (as iniciais ao contrário de Charles Dickens), durante sua estada na escola interna do Sr. Creakle, em que o personagem-narrador conta histórias para os demais meninos, mas em especial para o mais poderoso (Steeforth). São histórias de livros que ele tinha lido e ainda lembrava. Mesmo tomado pelo cansaço da escola (onde mais se apanhava que se aprendia), David funciona como uma espécie de Sherazade das "Mil e uma noites" e experimenta a tirania de Steeforth que quer ouvir as histórias, independente do cansaço do contador de histórias.
Esta breve história me ocorreu, pois eu também me senti um pouco como Steeforth: eu queria que o romance não acabasse que seu autor emendasse outras tantas tramas de suas personagens fantásticas: a maluca tia Betsey Trotwood, os sempre endividados Micawbers, o caráter sólido de Agnes, Uriah Heep e sua fala repetitiva de eu "sou humilde, o mais humilde dos humildes" (mas no fundo uma cobra venenosa), o mundo entre outros.
É um livro que te traz um sopro de esperança fazendo lembrar os grandes romances russos, mas com um leve toque de humor. A morte de um personagem, por exemplo, é tragicômica, pois há todo um efeito humorístico construído em torno de frases sistematicamente usadas pelo personagem .
O tamanho dos capítulos deixa transparecer claramente sua origem nos folhetins - na exata medida da sentada de um leitor do século XIX e já deixando um gancho, algo a ser resolvido que atiça a curiosidade do leitor (fórmula ainda usada nas telenovelas, mas sem a mesma força que se encontra aqui). Neste ponto, gostei muito deste tamanho regular dos capítulos.
A tradução de José Rubens Siqueira é primorosa - fato que pode ser percebido por em como o tradutor manteve aspectos de variação linguística na fala dos personagens populares. E talvez aí esteja uma grande sacada de Dickens que mostra estas pessoas simples, com sua fala em uma variedade linguística não prestigiada, mas que são capazes dos maiores gestos de amor e solidariedade com o próximo, como os senhores Peggoty e Barkis.
Só um detalhe esta edição da Cosac Naify: ela está esgotada na forma impressa - sendo vendida a preço de ouro no Estantevirtual - mas pode ser encontrada em e-book.
Estou super motivado para ler outros livros de Charles Dickens. Só falta abrir um tempo na agenda para poder mergulhar mais uma vez no universo incrível deste autor. Me senti muito tocado pela história que funcionou como uma espécie de livro de auto-ajuda no bom sentido: vale a pena lutar e manter a constância / coerência em torno de nossos ideais.
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katiadantas 28/01/2019

@cadalivroqueleio
Imagine terminar um livro e não se dar por satisfeito. Querer saber mais sobre a história, como a vida do seu personagem favorito vai ser dali pra frente. Em David Copperfield você tem isso: início, meio e fim de todos os personagens.
É uma vida inteira, cheia de detalhes, histórias importantes vividas por cada um deles, ganhos e perdas, felicidades e lágrimas. Um incrível e completo romance de formação.

Esse é o primeiro romance de Dickens a ser escrito em primeira pessoa e é repleto de detalhes, com ambientações muito bem desenvolvidas.
São inúmeros personagens, com características bem definidas e desempenhando lindamente seus papéis no decorrer da história. Nós leitores nos sentimos imersos na vida de cada um, torcendo, amando e odiando Steeforth, Pegotty, tia Betsy, Emily, Agnes e claro, David.

Dickens quando planejou esse romance, tinha praticamente a mesma idade de David e escreveu sobre coisas que ele mesmo viveu.
Alguns trechos são autobiográficos, como a triste fase de sua infância, trabalhando em uma empresa; e o personagem do Senhor Micawber, que foi inspirado no próprio pai, preso por dívidas.

Gostei bastante do próprio personagem contar sua história, com vívidas descrições sobre toda sua vida e sua visão do mundo em cada etapa.
David Copperfield é sobre amor, amizade, perda, escolhas e desafios da vida.

site: https://www.instagram.com/p/BtJrvaDgn-N/
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Cy 27/01/2019

Um dos grandes romances de formação da literatura
Estou encantada com esta leitura!
É um romance que me absorveu. A narrativa de Dickens é deliciosa, fluida e mais um monte de qualidades, sendo algumas delas a elegância, o velho bom humor inglês, e algumas frases muito lindas, poéticas até, que dão sutileza a algumas situações.
Os personagens são maravilhosos!!! (Tia Trotwood! *corações*). Tem personagens irritantes e outros péssimos, também (rsss) - no sentido de ruindade, aqueles que você odeia com força.
O romance é uma montanha russa de emoções: a gente sofre, chora, morre de rir, não quer largar o livro até saber que o menino está bem.
E, se nada valesse a pena, o capítulo "A tempestade" deveria ser utilidade pública. Uma amiga me chamou a atenção para a semelhança com o capítulo "A neve", de 'A Montanha Mágica', do Thomas Mann. Ambos provocam uma série de emoções no leitor devido à riqueza de descrições: temos dois marcos climáticos que têm paralelos com os sentimentos e sentidos do narrador e que ajudam a criar todo um ambiente de expectativa. "A tempestade" é um troço tão bem escrito e que toca tanto o leitor, que Tolstói o considerava "padrão pelo qual se deveria avaliar a boa ficção de todo o mundo".

Bom, eu amo livros que me causam reações intensas, e DC com certeza foi um deles. Acho que é uma ótima porta de entrada para quem quer começar a ler clássicos da literatura e também para a própria literatura do Dickens. Ele próprio o considera seu filho favorito. Vá ler!
Lili 27/01/2019minha estante
Que lindo! Leitura maravilhosa


Natalie Lagedo 27/01/2019minha estante
Gostei de David, mas acho que minha leitura não foi tão positiva por que já havia lido Grandes Esperanças e este me pareceu superior (além de ambos serem romances de formação com temas muito parecidos).


Lili 27/01/2019minha estante
Cy, a Uli tb preferiu Grandes Esperanças *mr. Bean*


Cy 29/01/2019minha estante
Êta!!!! Vamos TER que fazer esse sacrifício e ler Grandes Esperanças... nem queria. XD


Cy 29/01/2019minha estante
Natalie, eu AMO romances de formação. Inclusive, acho que isso e sagas familiares são dois dos meus temas favoritos.




Lili 02/01/2019

David Copperfield
É o primeiro livro de Dickens que leio e fiquei encantada com seu estilo. Elegância, ironia na dose certa e o adorável humor inglês.

Este livro é um 'romance de formação' bem característico, começa no nascimento do protagonista e vai até a vida adulta, contando com detalhes sua trajetória. David é uma pessoa interessante e cativante, e eu acompanhei seu crescimento torcendo muito por ele em todos os momentos. Como qualquer romance desse tipo, o que mais atrai não é o enredo, reviravoltas e afins, mas a maneira como as coisas são contadas, a construção dos personagens e a ideia que se tem de como era a vida na época. Neste caso ainda temos o 'brinde' de ser meio autobiográfico, então podemos ter vislumbres da vida de Dickens.

Recomendo muito.
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