O Uraguai

O Uraguai Basilio da Gama




Resenhas - O Uraguai


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brunalecture 12/04/2021

Eu li pra faculdade, mas não entendi muita coisa kkkkkk
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Lara.Bia 18/03/2021

Anotando aqui para estudar depois #2
Escola literária: Arcadismo;
-O livro é considerado um poema épico que tinha o objetivo de exaltar a política do Marquês de Pombal contra os jesuítas. Utilizando a Guerra Guaranítica como tema histórico, Basílio da Gama coloca a culpa do massacre indígena nos jesuítas.

Contexto histórico:
Em 1750, com o Tratado de Madrid, a missão dos Sete Povos passaria aos portugueses enquanto que Colônia de Sacramento, no Uruguai, passaria para os espanhóis. O poema narra a luta dos portugueses contra os índios das Missões (instigados pelos jesuítas espanhóis) que se recusam a sair de suas terras, dando início aos conflitos conhecidos como as Guerra Guaranítica (1754-56).

Resumo:
A crítica recai, principalmente, sobre o personagem Balda, padre jesuíta que encarna o mal. Corrupto e desleal, seduz uma índia e tem um filho com ela, Baldeta. Na aldeia moram também o chefe da tribo Cacambo e sua mulher Lindóia, casal que representa a força do guerreiro e a beleza e delicadeza da índia. Balda quer forçar Lindóia a se casar com Baldeta, enviando Cacambo para as batalhas na esperança de que o índio morra para uni-la a seu filho.

~soliteratura.com
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Barbara 14/03/2021

"aquela vista Lhe encheu o peito de ira, e os olhos de água"
Epopeia arcade que relata uma expedição dos portugueses e espanhóis contra indígenas e Jesuítas na região dos Sete Povos das Missões. A trajetória heróica dos personagens revela certo nacionalismo, colocando Jesuítas na posição de vilões.
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VicBanger 13/03/2021

Um poema problemático, mas de grande importância.
O Uraguai é um texto difícil. De forma alguma chega a ser uma tarefa que beira o impossível (para um alguém com experiência em textos mais rebuscados), mas a leitura do clássico poema épico escrito por Basílio da Gama chega a ser arrastada. Uma característica compreensível, já que estamos diante de uma obra escrita no século XVIII.

Apesar dos versos brancos (isto é, sem rimas) e da ausência de estrofes, temos aqui um poema feito com zelo em seu metro - com versos decassílabos. Tendo em mente isso, aviso que a leitura em voz alta pode servir de auxílio a quem se meter a ler este exemplar do Arcadismo "brasileiro". E, sim, se você for um entusiasta de nossa história literária, já deve saber que este texto apresenta elementos que pouco após foram aproveitados pelo nosso Romantismo.

Como se trata de um texto curto (se comparado a outros exemplares do alto escalão de seu gênero), a releitura torna-se uma recomendação bem certeira - o texto deve se tornar muito mais claro em um segundo contato. (Além de ser um texto com uma seleção lexical claramente datada, o poeta tomou, por exemplo, a decisão de não indicar com aspas ou travessões as falas dos personagens, misturando-as às palavras do narrador e abrindo caminho para uma confusão na leitura.)

Sim, o poema tem a sua beleza (o tom trágico que permeia a relação de Cacambo e Lindoia comove, por exemplo); por outro lado, temos a forte presença da voz do colonizador em O Uraguai...

"[...]
Fez-vos livres o céu, mas se o ser livres
Era viver errantes e dispersos,
Sem companheiros, sem amigos, sempre
Com as armas na mão em dura guerra,
Ter por justiça a força, e pelos bosques
Viver do acaso, eu julgo que inda fora
Melhor a escravidão que a liberdade.
[...]"

Ler estes versos me deu vontade de vomitar. Basílio da Gama coloca os portugueses e espanhois (que ganham voz pela "boca" do General Gomes Freire de Andrade) como heróis, os jesuítas como demônios e os indígenas como pobres ingênuos que foram enganados pelos padres. Fica perceptível que o autor quis dar um verniz de humanidade em sua observação sobre os indígenas, mas o que grita é a voz do colonizador tentando justificar os seus atos.

Problemático, porém de inegável importância, O Uraguai é um texto que deve ser lido com um olhar crítico. Todo clássico pode ser encarado enquanto obra-prima? Creio que não. Acho que seria uma estupidez considerar este um exemplo de obra-prima somente por conta do fato de que o seu autor conhecia os segredos do metro (como se a sensibilidade do poeta acabasse na própria forma do poema). Mas, sim, este é um texto que deve ser lido.
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Girassor 11/03/2021

Leitura Delicada!
Infelizmente, o contexto da história é triste, por causa da guerra entre os índios, jesuítas, espanhóis e portugueses, além da leitura ser bem delicada, em questão de difícil entendimento e estilística do autor. No entanto, o texto em prosa auxilia muito na compreensão do poema.
Não é o tipo de leitura que prefiro, porém não tem como negar a excelência do autor, ao escrever uma história trágica com sabia escolha das palavras e composição.
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Yuririn 23/01/2021

Esse livro relata o conflito entre os jesuítas e índios vs os colonizadores europeus por meio de um relato que visa ao enaltecimento do Marquês de Pombal pelo autor (o qual fora preso, libertado e estava tentando se redimir com o marquês haha). Achei a leitura um pouco cansativa, mas ler em voz alta deixou o livro melhor para mim. Além disso, as outras versões desse livro com o texto em prosa ao lado são ótimos e me ajudaram muito a entender mais da história quando li pela primeira vez.
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caio.lobo. 14/01/2021

Dar menos de 4 estrelas para essa obra-prima é estupidez.
Um épico brasileiro, na divisa entre arcadismo e romantismo. Imaginava uma leitura mais difícil, claro que o texto em prosa ajuda, mas o original em versos tem uma fluidez clara.

Para a leitura ser melhor aproveitada e facilitada se deve ter em mente a configuração dessa forma de poesia.

Por exemplo, é um poema com versos decassílabos, ou seja, cada linha do poema tem 10 sílabas poéticas, veja abaixo:

Opunha o peito à fúria do inimigo
E servia de muro a sua gente.

Dividindo as sílabas fica assim:

O(1) pu(2) nhao(3) pei(4) toà(5) fú(6) ria(7) doi(8) ni(9) mi(10) go
E(1) ser(2) vi(3) a(4) de(5) mu(6) roa(7) su(8) a(9) gen(10) te
*a última sílaba átona não é contada

Essa configuração se mantêm durante toda a obra, pois o verso decassílabo é a característica fundamental da poesia épica, como em Os Lusíadas de Camões. Isso mantém certo ritmo, quase como uma música, que se completa com a acentuação tônica quase no mesmo lugar em todos os versos. No caso de O Uraguai as sílabas tônicas geralmente caem na 4°, 8° e 10° sílabas. Destaco a tônica em letras maiúsculas abaixo:

Com a pisTOla lhe fez o TIro aos PEItos.
Era peQUEno o espaço, e FEZ o TIro
No corpo desarmado o esTRAgo hoRRENdo.
Viam-se DENtro, pelas ROtas COStas,
Palpitar as estranhas. QUIS três VEzes
Levantar-se do chão: caIU três VEzes,
E os olhos, JÁ nadando em FRIa MORte,
Lhe cobriu SOMbra escura e FÉrreo SOno.

Dessa maneira o verso se torna rítmico e musical como uma batida que soa "tu tu tu TAM tu tu tu TAM tu TAM". Por fim, o tipo de verso é sem rima, ou verso branco (mas não é verso livre justamente por ter quantidade limitada de sílabas por versos e ritmo). Com essas informações fica mais fácil de ter a leitura fluída e "musical". Percebem a dificuldade de compor poesia, então valorizem os bons poetas.

A história se passa no Brasil Colônia, dos conflitos que envolvem as coroas portuguesa e espanhola com os jesuítas e índios. O autor da obra estudou e obteve todo o seu conhecimento erudito através dos jesuítas, que são a excelência na educação, mas por algum motivo se opõe a eles e se une ao Marquês de Pombal que os expulsou do Brasil. A obra então pinta os jesuítas como colaboracionistas que buscam um domínio mundial e no Brasil pretendem criar uma República no Sul do país e esse último fato é verdadeiro.

Os índios inocentes são enganados pelos jesuítas e formam um exército indígena contra os portugueses. A poesia está cheia de personagens indígenas trágicos, e essa tragicidade e também o índio como herói são os primeiros vislumbres do romantismo.

A história é violenta e repleta de ação, muito bem feita e com sofisticado lirismo, então quem faz uma leitura profunda não tem como não admirar essa obra, um magnífico exemplo de nossa literatura.
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Monique 08/01/2021

É a segunda vez que leio esse livro e confesso que gostei muito mais do que da primeira vez, e a versão em prosa foi bem interessante. Não costumo gostar de livros desse estilo, mas esse é bom, no geral.
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Sílvia 17/11/2020

Quase ininteligível
Que texto horrível, incompreensível. Tive a impressão de que o autor achava que os índios eram semihumanos. Pesquisei um pouco e descobri que o autor era fã dos jesuítas. Com a guerra declarada contra eles pelo marquês de Pombal, o autor ficou num saia justa e produziu o texto para manter seus privilégios em Portugal. E, apesar de brasileiro, se educou em Lisboa e por lá ficou. E foi deprimente ao extremo ler que a escravidão é melhor do que a liberdade para um nativo. Fala sério. E tem um quê de Shakespeare no amor da india Lindóia.
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Moises Celestino 11/08/2020

Revisão do Livro...
Obra considerada clássica, mas difícil de digerir, conteúdo literário de alta complexidade, elaborado por Basílio da Gama. "O Uraguai", é daqueles livros que requer esforço e devida compreensão de qualquer leitor. Dou duas estrelas pela nostalgia...
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JoAo.Belos 30/07/2020

Olha... complicado. Não faz o meu estilo de leitura. Precisa de ter foco para terminá-lo.
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Afegc 15/06/2020

Essa obra faz parte do período árcade e, consequentemente, do início do sistema literário brasileiro.

O livro foi escrito em 5 cantos, ou seja, trata-se de um poema épico com versos brancos. A obra marca um estilo diferente para a literatura brasileira até então nunca vista, uma vez que os versos brancos não tinham sido a utilizados.
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Gi Valério 10/06/2020

Recomendo
Li esse livro por causa do vestibular e confesso que de primeira não conseguia engatar a leitura. Não sou afeiçoada com a escrita brasileira, muito menos com a mais antiga. Porém, com a ajuda de alguns vídeos que me ajudaram a entender o contexto da história, consegui ler a obra e achei simplesmente incrível. Recomendo muito que assistam algum vídeo antes de começar a ler pra que possam desfrutar dessa história.
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Babi159 07/06/2020

Inominável
Sabe aquele livro que você sempre pensa quando alguém faz a pergunta “Qual foi o pior livro que você leu na vida?” Então... Por mais bizarro que possa parecer (e realmente deve ser), li este livro por opção e não por obrigação. Na época estava no auge da adolescência e completamente fascinada pelo Arcadismo.

Recordo muito vagamente que li este livro nas férias escolares em uma tarde, em um PDF dos bravos. Sem sombra de dúvidas foi um dos piores e mais maçantes livros que li na vida, ainda que eu reconheça sua importância histórica. Lembro remotamente de alguns bons momentos desta pseudo-ficção baseada em fatos e heróis reais, como Sepé Tiaraju. Porém o livro não provoca desfechos satisfatórios para os seus personagens, muito menos para o seu pobre leitor.

No mais, se você não tiver obrigação, gostos peculiares ou arroubos literários insanos, não recomendo este livro. Até os zilhões de Sermões do Padre Antônio Vieira e as "epístolas" de Dirceu à Marília são menos torturantes.

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Thassia.Camille 17/05/2020

O Uraguai
Li a obra por causa do vestibular, não me prendeu no início, mas gostei muito do final. É uma escrita de outra época, por isso achei mais complicada e difícil de entender.
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