Resenhas - Internacionalismo ou extinção

Paulo 29/04/2023

Alerta necessário
Trata-se de um livro que nasceu de uma participação do autor em um seminário, incluindo transcrições de entrevistas onde ele alerta para dois grandes problemas que podem sim nos levar a extinção: o aquecimento global e o risco de hecatombe nuclear. Por fim, ainda acrescenta um terceiro elemento: o risco às democracias com a ascensão da extrema-direita em vários lugares do mundo.

atila zeferino 26/02/2023

Livro muito bom.
Esse autor é excelente, mostra como estamos vulneráveis como sociedade, e como a conscientização das pessoas vai ser a chave para o progresso da humanidade

Xandhy 21/02/2023

Um livro escrito pelo renomado filósofo Noam Chomsky. Publicado em 2018, a obra discute os grandes desafios enfrentados pela humanidade em relação às mudanças climáticas, armas nucleares, desigualdade econômica e políticas de imigração. Chomsky argumenta que a única forma de evitar a extinção da humanidade é através do internacionalismo. A obra é uma leitura importante para todos aqueles que se preocupam com o futuro da humanidade e do planeta.

Taynan 05/02/2023

3 ?
Bom
Traz assuntos bons para refletirmos enquanto sociedade.
Foram abordados de uma forma mais superficial pois trata-se de trechos de palestras,mas para o propósito do livro foi ok.

Carol @solemgemeos15 01/02/2023

Alguns discursos de Noam Chomsky, em que ele aponta a necessidade de um acordo de nível internacional, caso não seja em nível internacional, nenhuma medida será eficiente o suficiente. Na verdade, a nossa extinção será iminente.
Como são reflexões de discursos, nada muito denso é discutido. Ao mesmo tempo, pontos centrais de ativismo e problemas são bem articulados.

Fernanda.Zaccaria 12/01/2023

Ótimo
Um livro muito importante para a sociedade atual. Nele, Noam Chomsky, um importante intelectual, cientista e ativista político, trata temas de importância global, destacando dois em específico: a iminente guerra nuclear e o aquecimento global. Ele comenta também sobre a importância de mantermos as democracias em um mundo cada vez mais radical.

Temas de extrema importância para que tenhamos um futuro nesse planeta. O que podemos fazer para que esse futuro exista e seja o menos catastrófico possível?

joaoggur 03/12/2022

Genialidade de Noam Chomsky.
?Em um mundo civilizado, os países ricos estariam dando assistência aos países necessitados, em vez de estrangulá-los, que é o que estamos fazendo, principalmente na Índia, mas também em grande parte do mundo.?

?Uma ideologia tipificada por Ronald Reagan, lendo o roteiro que lhe foi entregue por seus mestres corporativos, com o sorriso radiante, dizendo: ?O governo é o problema, vamos nos livrar do governo??o que significa: ?Vamos entregar as decisões a tiranias privadas, que não são obrigadas a prestar contas à opinião pública.?

?As variedades do capitalismo de Estado que existem hoje têm por base princípios que não deveriam ser tolerados. Algumas de suas propriedades dominantes, como ignorar externalidades e ser norteado pela busca de crescimento sem se importar com as consequências, são quase garantias de desastre.?

?A eleição de Jair Bolsonaro no Brasil alçou ao poder o mais extremista, o mais abominável dos ultranacionalistas de direita que agora assolam o hemisfério.?

Lisa Kolling 06/10/2022

Chomsky é brilhante mas traz nesse livro os problemas sobre sustentabilidade e armamento nuclear de forma muito rasa. Os melhores comentários do livro são sobre as ameaças à democracia e não são tão frequentes. Existem muitos pontos interessantes descritos por Chomsky e o incentivo de organizações populares como forma de resolução dos problemas apresentados.

Fellipe.Henrique 28/08/2022

Livro ok
O livro é ok, de uma leitura razoável, porém não me empolgou. Algumas páginas estavam sem nexo é a idea se perdia.

Juliana 24/08/2022

Desenha todo o background dos conflitos atuais
Por acaso, li quando as ameaças à guerra na Ucrânia estavam apenas começando. O livro fez toda a diferença pra eu entender perfeitamente o que estava acontecendo e tudo fazer sentido. A questão é realmente urgente.

Cris609 22/07/2022

Além de outros problemas menores, mas não menos importantes, vivemos com dois grandes riscos a nossa existência: a ameaça nuclear e o aquecimento global. Esses riscos são fomentados pelo modo de vida neoliberalista. Estados extremamente cruéis e autoritários são totalmente compatíveis com o neoliberalismo. E deixar que ele atue livremente é jogar para baixo do tapete questões que podem ser fundamentais para o destino da humanidade.

Segundo Chomsky, a única solução para lidar com esses grandes problemas é a retomada da democracia de verdade, na qual o povo assumiria o controle de seu destino, tirando-a das mãos de sociopatas como Trump e Bolsonaro. Ele reforça que o ativismo popular consegue ser extremamente influente, apesar de não estar ainda na dose suficiente.

Contudo, como o autor alerta, é muito difícil pedir a militância para o povo quando ele ainda não está preparado para ela. Por isso, o trabalho deve ser paciente. Devemos, em primeiro lugar, espalhar a conscientização. Levar conhecimento para as pessoas é fundamental nesse sentido. E é o que esse livro começa a trazer. Portanto, leiam e busquem informações, sob pena de sermos exterminados em pouco tempo.

Art 12/07/2022

A sexta extinção da humanidade
A obra é composta por um compilado de entrevistas e seminários realizados com o autor, sendo praticamente uma transcrição das falas de Chomsky em formato de livro. São abordados 3 temas principais, os quais são tratados como motivos que podem nos levar às ruínas: o enfraquecimento da democracia, os já presentes problemas ambientais que se agravam cada vez mais e a ameaça de guerras nucleares.

Com o primeiro, temos uma análise da ascensão da extrema direita no período em que a obra estava sendo construída (Viktor Orbán, Bolsonaro, Trump, etc) e suas políticas autoritárias e negacionistas que se relacionam em muito com o segundo tema principal, enquadrando a ignorância de tais líderes na questão ambiental que leva ao ceticismo sobre o assunto, mesmo com a realização de pesquisas por parte de organizações internacionais (exemplo da PNUMA, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente). Inclusive, o autor ressalta importantes levantamentos que demonstram o quão esse pensamento está presente nos Estados Unidos. Cerca de 40% da população do país não acredita no aquecimento global ou em eventos climáticos, além da alta porcentagem de membros do partido republicado estadunidense que negam as consequências do aquecimento global ou, talvez até pior, reconhece que está acontecendo, mas acha que não deve fazer nada a respeito. Tais dados devastadores apenas refletem as políticas econômicas que ignoram os tratados de redução de gases estufa em pró da economia, a mais pura representação do capitalismo neoliberalismo e sua prática de colocar o interesse econômico e o lucro acima de qualquer coisa, mesmo que contribua para uma verdadeira extinção. Ao final da abordagem de ambos os pontos, temos trechos sobre o ativismo político e citações de Chomsky de como ele deve ser feito. A ideia é sempre prezar pela organização do movimento, com uma pauta bem definida e atacando a RAIZ do problema, atingindo e tentando mudar as condições dadas pela autoridade ou organização. Um exemplo dado por Chomsky é uma pesquisa (Arlie Hochschild) realizada em áreas pobres do estado de Louisiana onde Trump é majoritariamente apoiado, mesmo que ele e o partido republicado pouco faça política de assistência àqueles de menor renda. O objetivo é entender, de fato, o que leva tais pessoas a apoiarem o candidato de extrema direita.

"É fácil, digamos, em uma New Yorker, colocar um cartum sobre o Trump e sobre o quanto ele é ridículo, mas isso não é entender a questão. Talvez pareça ridículo, mas ele alcança pessoas por certos motivos, e nós deveríamos estar interessados nesses motivos. É como jovens muçulmanos no Ocidente se juntando aos movimentos de Jihad. Gritar com eles não é suficiente. Existem razões. Se você olhar para as circunstâncias de vida deles, poderá enxergá-las e então torna-se possível abordá-las"

Também é destacada a importância em se organizar para pressionar organizações sobre devidas demandas, mesmo que sejam pequenas, mas ainda úteis. Chomsky usa o exemplo de mães que se organizaram e conseguiram, por meio do diálogo com representantes locais, um semáforo para a rua que os filhos têm que atravessar quando vão à escola.

O terceiro ponto centraliza sua abordagem na política internacional e no processo histórico de proliferação mundial de armas nucleares e o que poderia ter sido feito por parte das grandes potências (principalmente se tratando dos EUA) para impedir tal situação por meio do exercício da diplomacia. O risco de conflitos envolvendo a OTAN também são apontados (e realmente eclodiram em 2022), principalmente como consequência da sua expansão e de suas políticas de "segurança nacional" (bem contraditórias), além, é claro, das práticas imperialistas dos Estados Unidos que, com o seu poder político e financeiro, consegue impor a submissão dos demais por meio de organizações internacionais financeiras que tem impacto mundial.

"Quando os EUA impõem sanções, sanções devastadoras e assassinas - e são o único país que pode fazer isso -, então todos têm que obedecer. A Europa pode não gostar das ações contra o Irã, mas todos os países têm que obedecer, devem "obedecer ao mestre"", ou então são expulsos do sistema financeiro internacional".

O livro é curto e, até por isso, não se aprofunda tanto em certos tópicos muito interessantes que acaba citando, mas a leitura ainda vale muito a pena pelos tópicos e reflexões principais.

Janaina Vieira - Escritora 19/06/2022

Chomsky: a voz da razão!
Quando Chomsky se pronuncia sobre qualquer assunto é preciso dar-lhe toda atenção. Afinal, ele certamente está certo em suas colocações/opiniões. Nesse livro, que é a compilação de várias entrevistas e eventos dos quais ele participou, ele fala de algo que, no fundo, muitos de nós já sabem: estamos nos encaminhando para o fim da nossa própria espécie, fato esse causado por nós mesmos, principalmente ao longo dos últimos 150 anos...

As causas que ele aponta são, basicamente, três: o aquecimento global, as armas nucleares e os sucessivos ataques à democracia em vários países de todo o mundo. A solução? Está, unicamente, nas mãos das pessoas, das populações, que, seja onde for, devem se unir e pressionar políticos e autoridades em prol de causas positivas para todos, em conjunto. Ou seja, Chomsky vê o ativismo como o único caminho para pararmos o relógio do Juízo Final que ameaça as cabeças de todos.

O livro nos faz pensar - e muito - no mundo em que vivemos, na banalidade e na inutilidade de continuarmos a valorizar coisas sem importância e na necessidade de pensarmos e agirmos coletivamente, pelo bem de todos. Se continuarmos passando pela vida em prol apenas de nossos próprios umbigos e de nossos interesses tantas vezes mesquinhos, o fim da raça humana sobre a Terra estará cada vez mais próximo. É o que queremos de fato? Penso que não! Por isso, mudar agora é a chave, é a solução, é o caminho a ser trilhado. Por todos.

Mari 25/05/2022

Necessário
Como será o futuro pós coronavírus?
Em seu novo livro, Noam Chomsky alerta sobre as grandes ameaças à sobrevivência do planeta. Reconhecido como um dos principais intelectuais contemporâneos, defensor ferrenho da democracia e crítico da política externa dos Estados Unidos e do poder global das grandes corporações, Chomsky mostra-se preocupado com o futuro e explica detalhadamente o porquê. Segundo ele, os estados nacionais não têm mais a capacidade para controlar o futuro e preservar o planeta. Só movimentos populares vão conseguir acordos mundiais em defesa do clima e da paz.

Bruna.Bandeira 08/05/2022

Necessário
Embora em sua maior parte traga falas e entrevistas do autor de 2016, as discussões e ponderações do livro estão mais atuais do que nunca.
Vale a pena para quem quer pensar o futuro.
Leitura fácil e dinâmica.