Rosinha, minha canoa

Rosinha, minha canoa José Mauro de Vasconcelos




Resenhas - Rosinha, minha canoa


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Maria 03/11/2024

" Loucos são os outros homens que perderam a poesia de Deus"
Mais uma vez me surpreendendo com o José Mauro de Vasconcelos, ele fala muito sobre ternura, e em cada página desse livro é perseptivel a ternura com que foi escrito, é impressionante a delicadeza com que essa história é contada. O livro me prendeu do início ao fim, fiquei com o coração apertado e me emocionei durante muitas partes da história. Eu amei o final, achei que foi escrito de uma forma muito delicada e sensata.
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eduarda2470 12/10/2024

Rosinha, minha canoa
Me encantei pelo José Mauro com o clássico "meu pé de laranja lima". Um dia visitando a sebo da minha cidade encontrei essa obra dele, já bem acabadinha, o português ainda antigo. Me senti uma criança lendo ou ouvindo uma história infantil. Cheia de magia, encanto, floreios. Uma leitura que flui tão bem, tão magnífica! E nesse mundo, eu gostaria de ser um pouco mais Zé Orocó, a poesia está na natureza!
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KAtia.Miranda 21/08/2024

Li adolescência e agora reli, quanta pureza na loucura de Zé Oroco, como e triste o manicômio nos meados de 1960, quanta pureza e delicadeza na descrição do rio Araguaia. Quanta emoção em um livro. ??
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Predo21 02/07/2024

Uma canoa cheia de emoções
Eu não vou me extender muito nessa resenha pois tenho pouquíssimas palavras a dizer em relação a esse livro maravilhoso,então vamo lá: Só desse autor ter conseguido fazer eu ficar extremamente triste lendo sobre um veio e uma canoa torna esse livro uma das maiores obras de arte que já tive o prazer de ler na minha vida. Eu quase chorei em um monte de parte e fiquei extremamente feliz em outras. Então meus amigos, posso dizer que livro é LITERATURA ABSOLUTA!!
xelaoloc 02/07/2024minha estante
deu vontade de ler veii slk




Gigihvs 08/06/2024

Rosinha, minha canoa
Que história linda e comovente, é incrível ver como a escrita do José Mauro de Vasconcelos da simplicidade a vida dos personagens é reflete bastante na personalidade deles e é impossível não criar vínculo com os protagonistas e o amor entre o Zé Orocó e a Rosinha é mto perfeito, narrativa leve q te cativa a ler mais e mais dessa obra da literatura brasileira, e como sempre, José Mauro de Vasconcelos me ganhou com mais um de seus livros.
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Beatriz3345 25/02/2024

Talvez eu n devesse ter lido meu pé de laranja lima antes de ler esse. Esperava mais. É bom, mas não me tocou muito? porém é uma leitura boa de se fazer, com alguns momentos que te deixam agoniados. É um livro de extrema importância. Recomendo pra quem tiver sabedoria para lê-lo
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Tamy 20/02/2024

Se eu chorei horrores?? Com certeza ??
Que história bela, doce, comovente e também amarga... Prepare-se para conhecer Zé Orocó e Rosinha, sua canoa, sua amiga, sua parceira de viagem pelo rio.

Impossível não criar vínculo com esses protagonistas. A relação de Zé com a natureza é linda, sincera, um sujeito que sabe ouvir aquilo que ela tem a dizer, reconhece seu valor e sabe usufruir daquilo que ela oferece.

Junto com Rosinha, uma canoa que possui alma e sentimentos, desfrutaremos de cenas lindas, de uma amizade sincera. Porém, nem tudo são os flores e com a chegada de um médico, a vida de Zé e Rosinha toma um rumo inesperado.

Zé Orocó, habituado com a natureza, é levado para longe, vai conhecer a crueldade do homem e foi de partir o coração acompanhar essa parte de sua vida, a cada palavra lida, cada cena visualizada, dava um aperto na alma. Como pode alguém fazer isso com um sujeito tão bom, que nunca fez mal a ninguém, que mantinha uma relação sincera com a natureza? Tudo isso por falar, ouvir e compreender a pobre Rosinha...

Afinal, seria ele louco por demonstrar tamanha afinidade com a natureza?
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AdharaLima 12/01/2024

Esse livro foi tão marcante pra mim que eu me lembrava exatamente de alguns trechos, mas que durante essa releitura me encantaram como se fosse a primeira vez.
A simplicidade da vida dos personagens reflete seus personalidades, são todos sinceros de sentimentos e com a escrita maravilhosa de José Mauro Vasconcelos é como se eu conhecesse todos já há tempos. O amor entre Zé Orocó e Rosinha é lindo demais e é muito difícil ler as ações dos que não entendem esse amor dos dois.
Já tinha ganhado meu coração na primeira leitura e agora se é possível eu amo ainda mais essa história. Favorito da vida, com certeza!
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Luana.Clemente 31/12/2023

Um livro que comecei a ler sem pretensões e a cada página me surpreendi. Um livro que narra a conturbada relação da humanidade com a natureza que construímos no Brasil, como conseguimos transformar um amor tão puro quanto de Zé Orocó com o meio que o cerca em algo demonizado.

A narrativa leve e comovente te cativa e leva à algumas reflexões, recomendo.
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Carlinha 14/10/2023

Zero defeitos
Que delicadeza, que leveza, que poesia!!!!
É um lindo romance brasileiro que deveria ser mais falado e mais sugerido.
Uma história suave e ao mesmo tempo forte, é um enredo feliz e ao mesmo tempo triste. É uma perfeição de narrativa que pode até ter acontecido em vida com algum persongem desse Brasilzão afora.
O enredo principal combina fantasia e ternura e nos apresenta o relacionamento singelo e inocente de Zé Orocó e sua canoa, Rosinha. Eles conversam durante grande parte da história. Eles se amam mutuamente e são companheiros durante boa parte da vida.
O primeiro capítulo do livro é “Conversa de Amor”, porém a obra inteira, é uma troca de sentimentos entre os personagens e a natureza.
Essa obra envelheceu muito bem, é uma ótima opção para os dias de hoje e acredito para todo o sempre.
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Daniela263 05/10/2023

Emocionante
História maravilhosa. A primeira parte é como uma poesia, cheio de magia e coisas bonitas.
Aos poucos vai ficando triste, chega a dar um aperto no peito de ler algumas partes.
Ao todo é um leitura muito tocante, simples, gostosa de ser lida.
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suellen 16/09/2023

ROSINHA, MINHA CANOA
" - Louco, você? Só porque consegue entender as árvores ou falar com as coisas? Bobagens? Loucos são os outros homens que perderam a poesia de Deus, que endureceram o coração e nem sequer podem entender os próprios homens. Êsses são loucos."

QUASE QUE EU FAVORITEI!!

Um padrão que encontrei nos livros nacionais (pelo menos nos antigos) é a solidão de um indivíduo ou de um pequeno grupo. Almas brasileiras são calorosas porém as vezes podem ser solitárias.

A segunda parte deste livro me deu nos nervos!! O que fizeram com Zé Orocó fora terrível. Ele nunca fez mal algum a ninguém.
Porém em compensação o final foi LINDO, MARAVILHOSO, INCRÍVEL ETC.
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Patty Lima 15/09/2023

A prosa poética representada em sua mais alta qualidade. Dá até pena chegar ao final. Que história forte, intrigante e poética. Que riqueza de imagens e significados. Compensou a maratona de leitura. Vi meu avô materno em Zé Orocó. Há ancestralidade na canoa Rosinha. As mazelas e maldades humanas não encobriram a beleza da alma do Zé e de seus amigos "da mata".
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Rebeca 01/08/2023

Zé Orocó e a ternura dos incompreendidos
Rosinha, minha canoa se tornou uma das minhas obras favoritas assim quando terminei de ler. É muito bela a forma em que o autor narra e descreve a ambientação que acontece na região da Ilha do Bananal, onde ocorre maior parte do enredo, não se esquecendo de enaltecer e compartilhar um pouco da cultura local do povo Iny, sem ocultar a destruição que os homens brancos vem fazendo neste pedaço de terra. Na primeira parte percebemos a ternura tão intrínseca na escrita de José Mauro Vasconcelos, e na segunda, vemos o sofrimento tão presente em suas outras obras. O que muitos chamam de loucura, Zé Orocó chama de ternura para com a natureza em seu entorno.

Citações favoritas:

"Os homens se matam por causa de diamantes. [...] Os homens não tem explicação. São a pior coisa do mundo. Vivem inventando coisas para destruir." (p. 51)

"Urupianga é a voz da selva, o deus dos bichos. Todo os anos, na primavera, ele aparece. E como é lindo! Moreno, alto, ombros largos. Todos os animais gostam de alisar suas costas e trançar os seus cabelos negros. Quando Urupianga fala, não sai voz, sai música." (p. 54)

"O deus das árvores? É um deus vegetal e muito calmo - Chama-se Calamantã. Ele nos dá somente uma coisa de que precisamos: paciência. Paciência para vivermos calmas e esperarmos o futuro impassivelmente." (p. 54)

"Nininha passou a noite tristemente. Dessa vez as estrelas brilhavam sem outro significado senão o de brilhar. Não havia fantasia porque a estranha revelação a colocara frente à realidade. Descobrira que a beleza não existia nas coisas e sim dentro da gente. E quando ela morria as coisas se tornavam opacas, apagadas e incrivelmente comuns." (p. 63)

"Na hora em que a selva fica mais bonita, quando o Sol s encontra quase encoberto pelas árvores que margeiam o rio, e o vento se torna tão manso que parece respirar, e as águas do rio adquirem aquela doçura calma com que esperam a paz da noite..." (p. 128)

" -- Sabe como é que os índios carajás chamam o Araguaia, doutor? Aposto que não sabe. E foi explicando, num tom cheio de amizade: ? É Beé-Rokan. Quer dizer 'água grande'." (p. 143)

"Há ocasiões na vida da gente que a gente só pensa em afundar. Sumir, ir para onde a gente possa pensar que está mais morto do que vivo." (p. 149)

"Urupianga coçava o seu bonito queixo de deus. Não ignorava que os brancos enganavam os índios e que nada que podia fazer, porque na escala da vida índio não era bicho e ainda não adquirira a maldade dos homens. Sabia eles se metiam meses e meses nas grandes caçadas e nas grandes pescarias. Faziam aquilo para diminuir a pobreza de suas vidas nas pequenas aldeias. E de nada adiantava aquele es- forço. Na volta dos mariscos, na hora de prestar as contas, os homens brancos davam-lhes bebidas e pagavam-lhes uma miséria em dinheiro, acompanhada de uns insignificantes metros de fazenda... e era tudo." (p. 184)

"- Isso é o Brasil, meus filhos. Um dia acabarão com todas as árvores de reserva, um dia acabarão com todos os bichos e todos os pássaros. Urupianga nada pode fazer contra os homens, porque o Deus deles é um deus superior a mim. E que devemos fazer, Urupianga? - Fugir. Só isso. Evitar corresponder a qualquer chamado sem primeiro se certificar de que não é um apelo verdadeiro." (p. 185)

"Louco, você? Só porque consegue entender as árvores ou falar com as coisas? Bobagens! Loucos são os outros homens, que perderam a poesia de Deus, que endureceram o coração e nem sequer podem entender os próprios homens. Esses são loucos." (p. 248)
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