Gostaríamos de informá-lo de que amanhã seremos mortos com nossas famílias

Gostaríamos de informá-lo de que amanhã seremos mortos com nossas famílias Philip Gourevitch




Resenhas - Gostaríamos de informá-lo de que amanhã seremos mortos com nossas famílias


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Beth 08/09/2024

Uma triste realidade
Impossível ler e não sentir um aperto no coração.
Mais de um décimo da população de Ruanda foi massacrada e exterminada e nada foi feito para evitar. Quando nos tornamos esse monstro indiferente às mazelas do próximo?
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Cheirinhodelivro 13/08/2024

Pesado e indispensável
Vc já tinha ouvido falar do genocídio que aconteceu na Ruanda, em 1994? Eu tbm não, até um mês atrás. Apenas 30 anos de um genocídio que dizimou quase 10% de uma população de 7 milhões e meio e NINGUÉM comentar sobre isso é muito estranho. A população que estava sendo exterminada pedia socorro, mas conforme fui lendo, entendi que de fato não havia interesse dos órgãos internacionais, as grandes potências mundiais, em informar ao mundo sobre esse horror, diminuíam a gravidade do problema... Teve uma parte em que o jornalista visitava o Museu Estadunidense Memorial do Holocausto, que havia sido inaugurado em abril de 1993, com o objetivo de lembrar às pessoas que algo parecido jamais aconteça de novo. Ironicamente um ano depois ocorreu o massacre em Ruanda. E eles foram deixados à própria sorte. Teve várias outras partes que eu não acreditava que havia sido real de tão absurdo, então parava a leitura, pesquisava, confirmava e ficava pasma. Esse livro é um divisor de águas pra compreender uma partícula desse mundo louco em que vivemos. Leiam!
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gabspeace 31/12/2022

Gostaríamos de informá-lo que amanhã seremos mortos... | ?
"É a história de uma sociedade que cai e que repete, durante a queda, como para se reconfortar: 'Até aqui está tudo bem. Até aqui está tudo bem.' O importante não é a queda, é a aterrisagem." ? La Haine (1995).

Assisti esse filme há alguns dias, e não pude parar de pensar nele enquanto lia 'Gostaríamos de informá-lo de que amanhã seremos mortos com nossas famílias.' Não porque 'La Haine' se relaciona com o tema principal do livro ? está longe disso ?, mas sim pela crua essência que ele passa ao relatar as violências e injustiças do cotidiano, assim como o temível ciclo que essas brutalidades perpetuam.

Assim, a obra de Philip Gourevitch é um relato do mais alto nível que a violência e a injustiça podem chegar quando todos os outros mecanismos de moderação presentes na lei são forçados à paralisação: o genocídio. Entretanto, para se chegar num momento tão extremo de desumanidade, tem que haver um motivo, certo?

Nessas páginas são expostas vários desses motivos, que tanto causaram quanto tiveram por consequência mais uma dúzia de motivos. O colonialismo foi o fator primário para que a história de Ruanda chegasse até esse ponto, e não há como apagar pensamentos racistas e eugenistas, que foram disseminadas ao longo de séculos, de forma tão rápida. Por isso, até mesmo a independência foi conquistada com ideais discrepantes.

"Ativistas políticos hutus começaram a clamar pelo governo da maioria e por sua própria 'revolução social'. Mas a luta política em Ruanda nunca foi de fato uma busca pela igualdade: a questão era simplesmente quem iria dominar o Estado etnicamente bipolar."

A manipulação social também se sobressaiu como um instrumento facilitador da agressão em todos os estados da palavra, e as redes de comunicação, assim como a própria educação, se tornaram meios de controlar e dominar os oprimidos. Na realidade, o genocídio em Ruanda aconteceu em decorrência da ignorância, de um senso deturpado de superioridade criado pelos verdadeiros opressores; pelo descaso da comunidade internacional com Ruanda, com o continente africano, com todos os lugares que eles próprios insuflaram sua desinformação e obscurantismo.

"Portanto, a história de Ruanda é perigosa. Como toda a história, ela é uma realidade de sucessivas lutas pelo poder, e em grande medida o poder consiste na habilidade de fazer com que outros aceitem sua versão sobre a realidade ? mesmo, como é frequentemente o caso, quando essa versão é escrita com o sangue deles."

Dessa forma, Philip Gourevitch escreveu aqui um relato sobre todos que estiveram presentes nesse terrível período da história: quem fugiu ou ficou, quem viu seus familiares mortos, quem usou seu poder para ajudar ou matar. Aqui, ele foi tecendo, aos poucos, memórias de Ruanda, mas também memórias de um mundo que lhes negou as mãos.

'Gostaríamos de informá-lo de que amanhã seremos mortos com nossas famílias' é sobre as causas e consequências do que somos como seres humanos e até que ponto podemos e queremos chegar por algo. É, essencialmente, um aviso para os ciclos de tragédias que se restauram quando nós não somos corajosos o suficiente para parar o loop infinito de uma sociedade instigada pelo ódio. Eu recomendo, do fundo do meu coração, esse livro para todo mundo que quer entender a violência, a humanidade e, surpreendentemente, a esperança.

"Quem sobreviver vai lamentar pelo resto da vida o fato de ter ficado."
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Alexandre 03/01/2021

Bastidores surpreendentes de um genocídio
O livro é importantíssimo por nos trazer um relato menos superficial do que o que nos costuma chegar via agências internacionais de notícias. O genocídio da etnia tutsi, que ocorreu em 1994 em Ruanda, ficou mais conhecido por nós pelo filme "Hotel Ruanda", que recomendo.

É impactante saber a truculência da qual o ser humano é capaz contra outros seres humanos. Quase um milhão de pessoas foram eliminadas entre abril e julho de 1994 em Ruanda. O livro, publicado em 1998, também fala das sequelas desse genocídio. E isso é muito importante na obra: Philip Gourevitch nos relata o antes, o durante e o depois do conflito.

Para mim, foi um choque saber como o governo de Bill Clinton, nos Estados Unidos, e sua secretária Madeleine Allbright, a França de Jacques Chirac e François Mitterand, a Bélgica, as agências internacionais de notícias e até mesmo agências humanitárias e da ONU contribuíram para o massacre de tantas vidas na África Central. O livro nos abre os olhos para enxergar mais fundo as complexas realidades de um conflito.

Eu gostaria muito de saber o que Gourevitch pensa da prisão de Paul Rusesabagina, o hutu que salvou a vida de mais de mil pessoas no hotel Des Milles Collines em Kigali, a capital ruandesa. A história comovente foi retratada no filme Hotel Ruanda, e Rusesabagina é visto como um herói. Mas, agora, o governo de Paul Kagame, de quem Gourevitch se aproximou, prendeu Rusesabagina acusando-o de tramar terrorismo e ataques...

Tudo é muito complexo nesse jogo de forças, mas não se pode negligenciar que houve, sim, um genocídio da etnia hutu contra a etnia tutsi. Uma grande ferida na alma daquele povo.

Enfim, vale a pena demais a leitura. Se encontrarem alguma análise de Gourevitch sobre a situação ruandesa pós-1998 até os dias de hoje, por favor postem aqui. Obrigado!
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Marcos.Coelho 19/07/2020

Imperdível.
Um retrato duro e amplo da guerra civil de Ruanda, entre Hutus e Tutsis. Muito interessante a forma como os agentes humanitários, bancados pelos países integrantes da ONU se comportam. Uma aula sobre o q é um genocídio.
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Felps / @felpssevero 14/07/2020

O melhor livrorreportagem que já li.
Em maio de 1994, enquanto esperava na fila do Museu do Holocausto em Nova York, o jornalista Philip Gourevitch leu uma notícia de que em um pequeno país no centro da África um massacre acontecia. O número de corpos seria tamanho que represava as correntezas dos rios e cobria a superfície dos lagos. Vendo à sua volta pessoas usando bottoms de "Lembre-se" e "Nunca mais", ele se perguntou se um genocídio similar ao que ocorrera com os judeus durante a 2ª Guerra Mundial poderia se repetir. Durante os próximos anos, enquanto fazia a pesquisa para o incrível livrorreportagem "Gostaríamos de informá-lo de que amanhã seremos mortos com nossas famílias", ele chegou à triste resposta: Sim, um genocídio de proporções inimagináveis tinha ocorrido em Ruanda, a "comunidade internacional" havia assistido a tudo apaticamente e as poucas atitudes que tomara acabaram piorando ainda mais a situação.

Em questão de poucos meses, o governo extremista do Poder Hutu promovera o extermínio de mais de 1 milhão de pessoas da minoria tutsi e de hutus moderados por toda Ruanda. Só nos primeiros 100 dias foram 800 mil mortes, ou seja, 333,3 mortes por hora, ou 5,5 por minuto.

Gourevitch conta a história do antes, durante e depois do genocídio, entrevistando sobreviventes, assassinos, militares, políticos... O autor consegue capturar a dimensão humana da tragédia, mas sem ceder ao apelo de transformar o livro num simples apanhado de narrativas de horror vividas pelos ruandeses. Ao invés disso, ele se aprofunda na história do país e de seus vizinhos (Uganda, República Democrática do Congo, Burundi...), em sua cultura, sua política, sua economia, e com isso nos ajuda a tentar compreender o incompreensível: como a política do extremismo, do medo e do ódio podem cegar a ponto de levar pessoas comuns a matarem em nome de uma ideologia.

"Gostaríamos de informá-lo..." é um livro forte, pesado, cheio de informações e de histórias dantescas que infelizmente aconteceram. Nos ensina sobre uma região ignorada pela grande mídia, nos diz muito sobre política internacional e nos faz questionar a hipocrisia dos valores defendidos pelas potências ocidentais. Leitura mais que recomendada! Talvez o melhor livrorreportagem que eu já tenha lido.

@felpssevero
Gabriel Rodrigues 14/07/2020minha estante
Nossa tão bom assim?! eu quero.




Bookster Pedro Pacifico 20/04/2020

Gostaríamos de informá-lo de que amanhã seremos mortos com nossas famílias”, de Philip Gourevitch - Nota 8,5/10
Como é possível sabermos tão pouco sobre um dos episódios recentes mais tristes da humanidade? Por que não aprendemos na escola a história de um genocídio que, em 1994, exterminou mais de um milhão de pessoas em apenas 100 dias em Ruanda por conta de diferenças étnicas? Talvez o que acontece em um pequeno país no meio do continente africano possa não interessar muito aos meios de comunicação do ponto de vista político ou econômico… mas, independentemente disso, a gente pode corrigir esse filtro seletivo das informações que chegam até nós durante a juventude.

A história é, sim, extremamente triste. É visceral. Mas como seres humanos nós precisamos conhecer a nossa história, saber do que - infelizmente - somos capazes, até mesmo para evitar novos episódios como esse. Temos que saber que uma política discriminatória aparentemente inofensiva pode levar a um massacre coletivo, coisa de filme de terror. E é isso que o trabalho do jornalista norte-americano Philip Gourevitch, que passou três anos pesquisando sobre a tragédia, traz ao leitor. É um verdadeiro mergulho na história do país, percorrendo todo o período que antecedeu o genocídio, os próprios meses dos assassinatos em massa e os momentos seguintes ao acontecimento que deixou uma marca eterna nos cidadãos daquele país. São relatos com vítimas diretas de ataques, assassinos e pessoas ligadas ao governo.

A escrita é envolvente, mas Gourevitch não se importa em revelar detalhes assustadores do que aconteceu em Ruanda. É um livro que causa extremo desconforto no leitor, mas que é fruto de uma pesquisa profunda da mentalidade do povo ruandês. A obra é extensa e, por isso, recomendo que você alterne com um livro de ficção mais tranquilo, o que pode evitar que a leitura se torne um pouco repetitiva e cansativa. Li o livro antes da minha viagem para Ruanda e, com toda certeza, a leitura enriqueceu muito minha experiência na viagem! O país é incrível, assim como o seu povo, que conseguiu aprender com a tragédia e se transformar em uma referência de desenvolvimento para os países africanos.

site: https://www.instagram.com/book.ster
VReithler 31/05/2020minha estante
Pedro, sobre o mesmo episódio histórico li o Baratas, da escritora ruandesa Scholastique Mukasonga. Um relato autobiográfico pungente, que nos dá um vislumbre do processo histórico que levou ao genocídio tutsi. Vi que está na sua lista de futuras leituras. Reforço a recomendação. De minha parte, fiquei curioso para ler o trabalho do Philip Gourevitch. É necessário (urge!) aprender com a história.




Ana Cris 06/02/2017

Um livro para não se esquecer
Philip Gourevitch é um jornalista que envolve o leitor, de tal forma que seguimos as histórias de personagens diversos em toda a leitura em busca de um desfecho que é comum a todos... é indiferente que não saibamos individualmente cada biografia e nem saberemos exatamente o que aconteceu com cada um; mas queremos conhecer melhor a memória nacional da Ruanda, encarar verdades que parecem tão irreais e, principalmente, queremos entender como ter esperança ainda.
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Fabiana 02/07/2015

Para que não aconteça de novo
Genocídio na África. E o mundo mal sabe disso.
Mas o autor nos mostta claramente as raízes históricas desse ódio e suas consequências.
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Fábio Valeta 23/02/2013

" 'Ouvi dizer que está interessado no genocídio', disse o americano. 'Você sabe o que é genocídio?'
Pedi para ele que me contasse.
'Um sanduíche de queijo', disse ele. 'Pode escrever. Genocídio é um sanduíche de queijo'.
Perguntei-lhe o que queria dizer com isso.
'Quem se importa com sanduíche de queijo?', disse. 'Genocídio, genocídio, genocídio. Sanduíche de queijo, sanduíche de queijo, sanduíche de queijo. Quem dá a mínima? Crimes contra a humanidade. Onde está a humanidade? Quem é a humanidade? Você? Eu? Você viu algum crime cometido contra você? Ora, só um milhão de ruandeses. Você já ouviu falar na Convenção do Genocídio?'
Respondi que sim.
'Aquela convenção', disse o americano no bar, 'daria um bom embrulho para um sanduíche de queijo'."

Entender o genocídio não é uma tarefa fácil (pelo menos não para pessoas razoavelmente sãs). E entender o genocídio de Ruanda particularmente parece ser mais complexo ainda. Um único país, dividido entre duas etnias sendo que em menos de 100 dias, quase um milhão de indivíduos de uma delas foi massacrado pelo outro lado. A história da rivalidade entre Tutsis e Hutus, narrada por Gourevitch é assustadora não apenas pelos relatos de violência e morte que se espalham pelo livro, mas principalmente em perceber em como uma divisão que durante séculos fez pouca diferença se tornou em um pequeno período de tempo em uma rivalidade que parecia ter existido desde o início dos tempos.

Como jornalista, o objetivo de Gourevitch não é o de esmiuçar o significado político/histórico/social/cultural/etc do genocídio - Jacques Sémelin fez isso brilhantemente no livro "Purificar e Destruir" - mas sim narrar a rivalidade existente na nação ruandesa de forma crua e simples. Felizmente, não foi interesse do autor em fazer apenas um apanhado de histórias de horror dos sobreviventes. Elas existem é claro... mas são espalhadas entre a narração dos fatos que levaram ao genocídio e a suas conseqüências.

E é sempre desanimador ler em como a ONU e o resto do mundo olharam sem fazer nada milhares de mortes, estupros e mutilações. Usando de desculpas e burocraria para não agir frente ao sofrimento de milhares de pessoas. Como sempre, a maior parte do mundo fingiu não ver nada ou acusou as vitimas por terem sido vitimas. E os países que não seguiram o mau-exemplo da França em apoiar quase que abertamente os genocidas, decidiram simplesmente olhar para o outro lado.
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Lori 05/11/2010

Gourevitch nos leva para Ruanda, provavelmente um dos países africanos que seriam esquecidos pelos outros se não fosse pelos eventos de 1994. E a utilização de ‘evento’, como muitos países fizeram na época, significa a tentativa de genocídio de uma etnia inteira. A maioria conhece o mínimo por causa do filme Hotel Ruanda, mas Gourevitch vai muito mais a fundo. Não somente por que ele trata de outros eventos simultâneos. Ele tenta explicar a base da diferença entre as duas etnias, hutu e tutsi, como também os eventos posteriores até o lançamento do livro em 98. O livro não segue uma linha temporal, o que o faz ser mais dinâmico e permite sentir diversas emoções. Por que em uma página você pode ler sobre a vida de alguém que sobreviveu e na seguinte sobre o massacre de uma vila.

O que eu gostei na forma como ele conduz o seu livro, é que ele não tenta fingir uma suposta imparcialidade. Ninguém é neutro, não há como um jornalista ver algo e noticiar imparcialmente. Principalmente por que quando você escolher falar de algo em vez de outra, já se está dando valores diferentes. Embora ele claramente defende os tutsis, ele não esconde que houve massacres de certos hutus quando esses voltaram para casa após terem se refugiado no Zaire (atual Congo) quando o genocídio acabou. Ele não tira a culpa daqueles que assassinaram, porém afirma que há um motivo para isso e é necessário entender. Há de se punir, contudo é compreensível que alguém tenha visto seu vizinho assassinar toda sua família voltar e ter a sua casa de volta enquanto a sua está destruída por causa dele.

A maior crítica, e a mais interessante também, que ele faz é a comunidade internacional. A forma que o mundo vira os olhos e finge que nada demais está acontecendo no país é assustadora. E o pior é que quando chega ao poder um novo governo, que expulsou os génocidaires, esse mesmo grupo internacional gasta um milhão por dia nos campos de refugiados e não dá um grampeador para o novo governo. O pior é que nesses campos haviam muito líderes do genocídio que não permitiam que os outros voltassem para o país, quando percebiam que estava calmo, por medo de só ficarem eles e assim saberem quem são. Também é interessante como Kagame, ainda presidente do país, fala que essa comunidade pede que esqueçam o que houve e voltem a conviver normalmente. O próprio militar responde que isso seria ótimo, o problema é que existe um detalhe: os sentimentos humanos. Como pode pedir para um povo esquecer de um dia para o outro todas as atrocidades que viram e fizeram?

Ainda no assunto sobre as opiniões da comunidade internacional, é interessante que o jornalista entrevista outros líderes. Como Museveni, até hoje presidente de Uganda, que está no poder desde 86. Ele diz que a comunidade internacional pede democracia de pluripartidarismo no mesmo momento, sem entender que cada local tem o seu tempo. Sim, tem que haver liberdade de imprensa, divisão de poderes, mas que esses partidos irão se transformar em defensores só de certas vilas/etnias. Não creio que a ditadura seja a melhor forma em nenhuma situação, ou um presidente que se elege com 95% dos votos. Contudo ele está certo quando diz que cada lugar tem a sua linha história, a própria França, mãe da liberdade, voltou para a monarquia depois da Revolução. Talvez o Ocidente devesse ouvir o que os líderes africanos têm a dizer, antes de apontar o dedo e afirmar que sabe o que precisa fazer.

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