aarrgh 28/05/2015
Ex Machina
Mitchell Hundred é um engenheiro que ganhou a habilidade de falar com máquinas quando foi chamado para verificar um brilho verde estranho numa das fundações da ponte do Brooklyn, e uma espécie de bomba explodiu no seu rosto. Ele usou as suas habilidades para o bem maior e se tornou um super-herói, The Great Machine. No entanto, Mitchell percebeu que poderia fazer mais pelo povo ao se candidatar à prefeitura de Nova York.
A arte de Tony Harris é sem igual. Embora os personagens sejam bastantes diversificados, facilmente identificáveis e realistas, todos parecem ser feitos da mesma "fôrma", mas é o que pode ser considerado o estilo do artista. Os gestos e as expressões faciais são bastante realistas também.
A história possui alguns clichês das histórias de super-herói, como o trem desgovernado e o edifício em chamas, e mesmo que isso seja uma forma de dar continuidade a tradição, é um pouco irritante. No entanto, não é mais uma história de super-herói, principalmente pelo tom político da série. Vaughan aproveita as páginas para discutir temas que acredito, não eram tão discutidos em 2004 (ano da primeira publicação), como racismo, casamento gay, direitos civis, estupro etc.
Não sei bem porquê, mas a história não conseguiu me engajar como Y - O último homem e Saga fizeram, por exemplo. Mesmo assim, ler Vaughan ainda é um prazer, e ainda quero descobrir o que são aqueles símbolos verdes e tal.
Mais um blog literário pra você ignorar: https://treslendo.wordpress.com/