Resenhas - A química que há entre nós (Chemical Hearts)

Anna3144 13/10/2023

Irritante
Terminei esse querido faz um tempinho mas tava com preguiça de fazer a resenha, pq tem tanta coisa pra falar que meu Deus.

Bom, a escrita é muito boa e o livro me prendeu DEMAIS. Mas honestamente, que cocozinho.

Me irritei TANTO, TANTAS vezes que meu Deus.
Eu entendo (e espero) que o objetivo da autora tenha sido escrever um romancezinho clichê de adolescentes confusos, problemáticos e totalmente burros e instáveis, porque ela fez exatamente isso.

Peguei um ranço TÃO grande do Henry e da Grace, que com o tempo foi até difícil terminar o livro.
Aquele mesmo lance de menina "diferente", "fechada", "misteriosa" não colou dessa vez.
A Grace toda confusa fudida lascada sem responsabilidade afetiva NENHUMA fazendo o Henry comer na mão dela e o bobão ainda lá tentando entender e ajudar ela (não julgo o pobre querido mas foi bem frustrante).

Apesar de eu adorar essas histórias de adolescente problemático que se apaixona e que tem vários diálogos profundos e etc, essa não foi tão boa quanto geralmente é.

Enfim, medo do filme. Depois de ler o livro acho muito difícil que o filme consiga não ser chato e meio brega, cafona, tipo um Querido John.

De qualquer jeito, me ajudou a sair de uma ressaca literária lascada que eu tava e sou grata por isso, mas realmente podia não ser tão insuportável.

Daniela 24/01/2021

que livro booom
assisti o filme primeiro, e como sempre estou impressionada em como o livro é melhor. ele tem uma escrita muito gostosa, fácil de ficar horas lendo e nem perceber, apesar de muitas horas ter muitas referências (principalmente de coisas que não conheço rs) e ficar um pouco irritada. adorei também o plot de ironizar uma manic pixie dream girl e a grace meio que ser isso e também por não ter esteriótipos forcados de escolas americanas e todo mundo viver em paz, como diz uma parte do livro que jogadores de futebol saiam direto para festas com os nerds, ou até mesmo a menina mais ?popular? da escola ser tão boazinha e não cair naquele clichê horroroso. o livro é muito inteligente, utilizando um artigo como inspiração (artigo que eu li) e fazendo referências a fisiologia do nosso corpo, além de frases que mudaram um pouco a minha percepção de mundo. o final eu achei MUITO melhor no livro, no filme da a entender que a grace ?mudou? e eventualmente ela ficaria com o henry, porém o livro deixou até que muito claro que isso não aconteceria, que eles se conheceram numa época errada e o henry nunca seria para a grace o que ela era pra ele, é tudo bem, a vida real é assim, sem conto de fadas o que fica bem explicado com a ?separação? dos pais dele.
um livro ótimo, porém ainda não sei qual música associar a história sem ser óbvia e colocar alguma do The Strokes.

Surrender_Nih 06/09/2022

A falta de Química entre eles foi marcante
Comecei esse livro pois, após terminar um livro de início de saga com mais de 500 páginas, precisava de um descanso mental. De certa forma, foi o que consegui mesmo lendo esse livro.

A escrita é leve e fácil de se ler. O enredo é clichê de colegial americano com uma veia mais voltada a tristeza e o sentido da vida (numa vibe bem "Por Lugares Incríveis", mas não chega a ser tão bom quanto). Aquele papo de amor sendo uma reação química (e eu adoro quando tentam "logisticar" o amor). Confesso que o final eu achei coerente, ainda que as frases finais me deixassem meio meh.

Os personagens, em sua grande maioria, são legais e tem seus momentos. Os dois protagonistas, no meu ver, foram os mais esqueciveis da história toda (mesmo com a Grace sendo a menina "diferentona" e misteriosa). Eu achei interessante que quem narra a história é o Henry e, apesar de ser muito perceptível como se trata de um personagem masculino escrito por uma mulher, é interessante ver o lado de um menino comum e toda a mudança em sua vida girando em torno da paixão. Os melhores amigos do Henry (Lola e Murray) são os melhores personagens dessa história assim como a irmã dele.

Sobre o relacionamento dos protagonistas, não consegui enxergar química nenhuma (e espero que esse seja o grande trocadilho da história). Chegava a ser agonizante ver ele se afundando em tudo o que sempre planejou por causa dela e ela nem aí pra ele. Me deu dó real de ver como ele era usado, mas tem como culpar alguém que tava passando por um luto doloroso e recente?
Acho que ambos erraram feio. Era óbvio que o que a Grace precisava era de um amigo, alguém com quem contar e o Henry não deveria ter passado disso. Claro que eu acho 100% bizarro como ninguém cuidou dessa guria no nível de deixar ela lidar com o luto da forma que estava lidando.
Acho que o pior era como a Grace projetava no Henry e ele sabia disso, mas ignorava do mesmo jeito porque não queria acreditar.

Por fim, pretendo assistir a adaptação da Amazon (mas não sei quando) e quero analisar comparando. Então acho que vou estar de volta logo pra pôr minha opinião comparativa nos comentários.

. Quotes:

"A melhor coisa que o universo já nos deu é saber que vamos todos ser esquecidos"

Mar 11/03/2021

Simplesmente perfeito
O livro é uma leitura fácil e rápida, você se prende na história no momento que começa a ler o livro.
Todo mundo deveria ler. Ele relata acontecimentos que podem vir a acontecer e que você pode superar isso. Nada é pra sempre, então não tenha medo de viver. A felicidade não dura para sempre, mas o que nos conforta é que a dor também não.

Andressa Klemberg 19/09/2020

Vi o filme e corri para comprar o livro
A narrativa é bem chiclete, li em poucos dias e adorei, há tempos não lia um livro nesse estilo. E as referências dão um toque especial à narrativa!

Mariana Araujo 26/09/2020

Somos apenas poeira de estrelas...
Esse livro virou meu xodó, tinha primeiro assistido a sua adaptação e resolvi ler o livro em seguida e provei um ponto que já estava na minha cabeça quando assisti: o livro é MIL vezes melhor que o filme. Eu gostei muito como Henry evolui durante o filme em relação ao que ele sente e pensa sobre amor. Mas ainda assim acho que tiveram muitas pontas soltas que mereciam uma explicação mais detalhada no livro para que (pelo menos pra mim) não gerasse uma pontinha de curiosidade eterna. O livro é realmente bom e me fez chorar em certas partes, foi uma leitura interessante!!!

amandita 02/10/2020

Surpreendente
Um livro com temática juvenil cuja história, linguagem e reflexões me surpreenderam positivamente. Eu amei!

@somaisumparagrafo 27/10/2020

@somaisumparagrafo
Henry nunca viveu um amor, mas tem algumas ideias de como gostaria que fosse. Essas ideias caem por terra quando conhece Grace, com suas roupas masculinas, bengala, seu andar manco e todo o desleixo que a acompanha. Ele não sabe exatamente o que o atrai nela, mas sabe que não consegue ficar longe e quando menos espera, está envolto nos segredos obscuros da jovem e em um relacionamento que parece fadado ao fracasso.

-x-

Henry e Grace estão no Ensino Médio e passam a trabalhar juntos no jornal da escola. Henry faz o tipo bom garoto, com uma família bacana e na qual ele admira, é um romântico incorrigível, mas nunca se apaixonou. Grace acabou de ser transferida de escola, buscando fugir de um passado doloroso e traumático. Eles começam um relacionamento, mas Grace está despedaçada. Mesmo muito jovem, ela já carrega em seu corpo e em sua alma sua cota de sombras, pecados, dor, culpa e luto; e está muito longe de encontrar redenção.

Com uma narrativa jovem, envolvente e fluída, além de deliciosas referências pop, temos uma história sobre o ônus e o bônus do primeiro amor. O doar, se machucar, mas querer desesperadamente se jogar nessas emoções. Os personagens são bem construídos, vemos Henry amadurecer a imagem sobre o amor ao longo de sua pequena mas impactante experiência e temos Grace. O que falar sobre ela? Tão cheia de camadas que nos vão sendo despedidas e que me conquistou por completo com sua mente e alma tão alquebradas. E o final? Simplesmente perfeito, não poderia ter esperado por menos depois de todo o trilhar dos personagens. Um livro surpreendente, tão real e doloroso, ganhou lugar cativo no meu coração.

Taize @viagemliteral 18/11/2020

"O universo não é o lugar mágico que as pessoas pintam. É lindo de doer, mas não existe mágica ali, só ciência."

Grace é a típica garota estranha, que se veste com roupas masculinas e largas demais. Que usa uma bengala para se equilibrar e que visita o cemitério com regularidade.
Uma menina quebrada, diferente e linda, afinal, coisas que se partem e que com muitas batalhas conseguem juntar seus cacos, são de fato, pó de estrelas que resolvem se regenerar.

Henry percebeu isso desde a primeira vez em que seus olhos viram aquela menina cheia de segredos e cicatrizes por todos os lados do seu corpo e mente, mas não deixou de querer ama-la por isso.
Mas o amor, ah o amor, ele pode ser lindo e doloroso na mesma proporção, e eles experimentaram isso de forma uma única e intensa.

Eles, ainda tão jovens, viveram a dor do amor, do primeiro, do último, a dor da separação, por dias, anos ou a eternidade, mas entenderam que nem toda história terá um final feliz, e se você estiver num final feliz, talvez sua história ainda não tenha terminado.
E se formos analisar esse pensamento, ele está de fato muito correto, afinal, qual é o nosso fim?

"Nós somos apenas corações químicos. Isso deixa a história menos brilhante?"

Ao ler a sinopse, observar a capa ou até mesmo saber que "A química que há entre nós" se trata de um romance entre adolescentes, achamos que a autora nos entregará uma história recheada de clichês, não é?!
Mas, aqui somos surpreendidos com um enredo cheio de camadas: o primeiro amor de Henry, o sofrimento e a culpa que Grace carregava; duas pessoas que mesmo tendo idades semelhantes encontravam-se em fases diferentes da vida, mas que tinham tudo para se completar.
A busca pela superação do luto, de perdoar a si mesmo, de juntar os cacos que restam e aceitar que as pessoas podem ser lindas mesmo quebradas, deu a esse livro um brilho especial.

Uma obra repleta de ensinamentos, de personagens autênticos e excêntricos, de redenção, aceitação, amor e amizade!

"Coração partido é uma ciência, como o amor."

auroras 23/11/2020

O espaço sideral é a melhor cura para tristeza que conheço.
"Histórias com finais felizes são só histórias que não terminaram ainda."

Já aviso que o livro não promete finais felizes e nem meios felizes, mas a escrita da Krystal Sutherland traz o equilíbrio perfeito das partes tristes com um ótimo senso de humor e com personagens cativantes. A história te prende do início ao fim.

Munik 10/10/2024

Bobo demais
E um livro legal, me estressou em partes ele insistindo em relacionamento que desde o começo estava claro que ela não estava querendo, fica meio maçante, massss pior que tudo isso é a Lola, quando se tem uma amiga dessa, pra que inimigo ? ?? ser chato demais kkkk

Mim 11/12/2020

Eu jurava que ia ser só mais um clichê,mas eu realmente não esperava o final...

Tay 11/12/2020

Maravilhoso
Estou completamente apaixonada por esse livro. O desenvolvimento, a maneira que foi desenvolvida.
Me identifiquei muito com o Henry, e toda essa coisa de amores não correspondidos. Muita gente vai se identificar com a Grace, a coisa do luto e da culpa e de de sentir tão mal por não ser mais quem era depois de trauma tão severo.
Recomendo.

Brenda 01/01/2021

.

Edu 05/01/2021

#WOLFRESENHA | A QUÍMICA QUE HÁ ENTRE NÓS | Krystal Sutherland | @editoraalt
“Você não pode medir a qualidade de um amor pela quantidade de tempo que ele dura”

Grace Town é uma garota peculiar e Henry Page, um garoto um tanto quanto inteligente. Seus destinos se transformam quando Grace é transferida para o mesmo colégio de Henry e juntos são convidados a serem editores chefes do jornal da escola. Grace guarda um segredo profundo. Henry está disposto a conhecê-la melhor. Mas, será que ambos estão preparados?

O livro todo é narrado pelo Henry, e toda trama se desenvolve entre os personagens de uma forma um pouco monótona, abordando um relacionamento um pouco tóxico de ambas as partes do meu ponto de vista.

Henry busca a todo custo ser correspondido, e Grace mesmo sabendo que não está preparada para ter alguém do seu lado, em nenhum momento tem a iniciativa de dar um basta na situação.

O livro todo basicamente apresenta Henry tentando quebrar as barreiras construídas por Grace do qual não se encontra em um momento saudável para corresponder à altura dos sentimentos de Henry.

Mesmo possuindo uma abordagem adolescente, o livro não possui nenhuma reviravolta ou algo extremamente inesperado, pelo contrário traz algumas reflexões em torno do primeiro relacionamento e apresenta uma visão de como os jovens lidam com isso, mas não funcionou comigo.

Algo que gostei muito nesse livro foi o diálogo entre os personagens principais, há muitas piadas e referências à livros, filmes e músicas e em alguns momentos a leitura foi hilária.

Acreditei que o livro teria uma carga emocional mais forte, mas no geral foi uma história mostrando o amadurecimento de ambos os personagens, do qual, acabei interpretando como um relacionamento completamente tóxico.

As pessoas não devem ser tratadas como peças ou máquinas que podem ser quebras e consertadas da noite para o dia, é importante passar pelo momento, entender, crescer e evoluir com determinadas situações e nem sempre um amor é a cura para isso.

Conhece esse livro, qual é a sua opinião sobre ele?

site: https://www.instagram.com/wolfliterario/