Chantilly

Chantilly Mare Soares




Resenhas - Chantilly


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Desi Gusson 15/12/2011

Uma pena.
P.S. de antes: Antes de qualquer, a revisão do livro ficou mara, melhor do que a revisão de muita editora famosa por ai...

Bem, quando a Mare me pediu para fazer essa resenha, deixou claro que gostaria que ela fosse o mais sincera possível. Não seria justo com ela, com vocês ou comigo se não me esforçasse para isso.

Tive grandes expectativas em relação à essa obra, mas, infelizmente, quase nenhuma delas escapou de ser frustrada.

A sinopse de Chantilly promete nos levar através de um emocionante mistério, através França, junto dos três ‘investigadores’. A parte mais promissora do livro é justamente essa. Não me levem a mal! A história começa com uma boa troca de cartas entre Catherine e Ethan, ele doido para conhece-la pessoalmente e entrevista-la a respeito do problema de memória, mas ela se recusa. Daí Ethan conhece Leon, outro cara de Chantilly (a cidade), que diz, dez anos depois, estar perdendo suas memórias. (Não, Leon não é velho, pensem nele como Johnny Depp). Ethan despreza Leon, porém o mantém por perto, para investigar.

Então você pensa, humm, interessante, o que eles vão descobrir agora? A resposta: nada. O livro todo repete o quanto Ethan foi atrás de informações, o quanto Ethan pesquisou, o quanto Ethan rodou... é tudo tão vago e impessoal que me desanimou. O mesmo aconteceu com os personagens e suas relações, nenhum deles recebeu um aprofundamento digno! Não adianta o narrador dizer ‘essa é Anabelle, ela é uma mulher misteriosa, ela é exótica’ e não me dizer o por quê! Exótico pra mim é lêmure! Ethan e Leon também não ajudam, o primeiro acaba sendo uma nulidade e o segundo, mesmo ‘usando’ mais páginas, é totalmente confuso, o que não te leva para trás. Mas com certeza não caminha para frente. Não há espaço para uma possível identificação com os personagens, e isso é fundamental para a construção de uma empatia pela estória. O cenário é tremendamente ignorado, em nenhum momento ( que não dissesse especificadamente ‘fulano está em tal lugar’) me lembrei de que eles estavam na França, simplesmente não conseguia visualizar nada!

Os diálogos, para combinar com a falta de informação, foram forçados a estar ali. Esqueça qualquer discussão inteligente, cômica, acalorada ou suspirante, o que seja! Não estão lá.

Well, o livro não me cativou, e não foi porque o li em uma má hora ou sem vontade (muito pelo contrário !), mas a falta de sentimento, de profundidade, me fez passar pela leitura inabalada. Não estou dizendo que para um livro ser bom tem que te fazer chorar aos cântaros, rir histericamente, chamar pela mamãe de medo ou infligir qualquer emoção exagerada, porém o mínimo de comoção é básico. Foi como se eu estivesse lendo o esqueleto da obra, ainda sem carne, sangue e nervos. A melhor analogia possível é o clássico: sem sal, nem açúcar. O que era pra ser noir, não foi nem grise e, com a previsibilidade piorando conforme fui chegando ao fim, só fiquei ainda mais desmotivada....

Nas últimas páginas, Mare compartilha conosco algumas curiosidades sobre a criação de Chantilly. Foi lendo aquilo que me dei conta do motivo de tanta apatia. Originalmente a Mare queria um roteiro de filme, mas então decidiu fazer um livro! Daí pensei com os meus botões, humm, e se fosse um filme? Acho que ficaria bem bacana até... Logo, se Chantilly fosse um longa metragem, todas as imagens que não pude formular em minha mente estariam ali, provavelmente eu até torceria por um personagem ou outro, me envolveria de fato com a trama.
Balanço final: uma pena. A autora teve uma sacada genial, porém não soube aproveitá-la da melhor forma. Apenas me resta torcer para que Copenhagem, continuação de Chantilly, tenha tudo o que me fez tanta falta em seu predecessor.

P.S. de depois(pleonasmo-mo): Gente, eu gostaria de deixar muito claro que não tive a intenção de ser cruel, rude ou implicante com o livro nessa resenha e, principalmente, que não tenho absolutamente NADA contra Mare Soares! Pelo contrário, a admiro por dar a cara a tapa e tentar ser escritora nesse país que pouco estimula a literatura.
Maria Raquel 28/06/2012minha estante
Exatamente, o livro tinha tudo pra ser bestseller, mas realmente não foi bem aproveitado. Uma pena indeed!


Marcela M. 08/10/2012minha estante
Acho q o que mais me incomodou foi q nada tem um ponto final.
Primeiro o estilo em cartas, envolve um mistério, mas inconclusivo; Ethan encontra o Leon e esse grande encontro não dá em nada; aparece uma agente disfarçada indecisa qto a quem seguir e não descobri o pq.
E no fim o enredo mudou completamente sem concluir nenhuma idéia iniciada!




Amanda Azevedo 17/02/2012

Chantilly - Mare Soares

Conheci o livro Chantilly da Mare Soares visitando os blogs por aí. Eu não fazia ideia do que o livro falava, então lendo algumas resenhas e a sinopse do livro, descobri que Chantilly é uma cidade/povoado que fica na França (isso foi uma descoberta e tanto pra mim, eu não fazia ideia da existência desse lugar!). Num primeiro momento, no primeiro contato visual com o livro, eu pensei que fosse um livro fofinho, mas não se deixem enganar por essa capa cute, Chantilly é puro mistério.

O livro começa de uma forma diferente, um diário, escrito por Catherine Aragon. Nas páginas do seu diário ela clama por ajuda. Todos da cidade estão, misteriosamente, perdendo a memória. E ela teme que em breve isso aconteça com ela também. Ela vê no diário a saída para guardar as memórias que lhe restam e torcer para que alguém o encontre e descubra o que se passa em Chantilly.

Seu diário é encontrado 10 anos depois por Ethan, um cientista. Com a companhia de Leon, um bêbado desocupado e Anabelle, uma mulher sexy e misteriosa. Eles partem para a França para tentar desvendar o mistério que assombrou a cidade há dez anos. Mesmo, aparentemente não sendo o momento propício, surge entre Leon e Anabelle, um romance meio conturbado.

Eu fiquei simplesmente maravilhada coma ideia do livro, a Mare, sem dúvidas merece parabéns pela ideia brilhante. Livros com mistério me ganham, e com Chantilly não foi diferente. Além da ideia do livro ser ótima, a Mare escreve super bem. Isso faz com a leitura flua de uma maneira bem agradável.

Mas o livro tem um ponto negativo, creio eu que, por ser curto (147 páginas), as coisas acabam acontecendo rápido demais. Os personagens, as vezes, pegavam as coisas no ar. Isso faz com que a cena não tenha a devida emoção que deveria ter.

Chantilly não é sozinho no mundo, é uma trilogia, a Mare já está trabalhando nos próximos dois livros da série — Copenhague e Champagne — que eu não vejo a hora de ler.

O livro acaba, mas não acaba (ãn?)... É, isso mesmo! Tem muita coisa para ser descoberta nos próximos livros. Que rumo os personagens vão tomar? Quem sabe a verdade? Quem quer realmente a verdade? Quem diz a verdade? Quem está no caminho certo? Existe um caminho certo? Cabeças vão rolar? Essas são perguntas que ficam martelando ao terminar o livro.

Concluindo. Chantilly é um livro que vale a pena! Mas tirei uma estrelinha pelo fato citado acima, a rapidez com que as coisas acontecem. Não vejo a hora de ler os próximos livros. E espero que nos próximos, as cenas se desenvolvam de uma forma mais... Natural. (nem rastejante, nem rápido demais). Então já sabem, se tiverem a oportunidade de ler o livro, leiam.


Amanda — Lendo & Comentando
Visite: lendoecomentando.blogspot.com
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Psychobooks 02/06/2012

O livro é uma mistura de várias histórias que aos poucos vão se interligando. A pequena cidade de Chantilly, na França, tem uma epidemia misteriosa onde todos os moradores tem a perda progressiva da memória e em alguns casos, resultando em morte.
Os primeiros capítulos são narrados em 3º pessoa em forma de diário, mas muitas vezes a autora mesclou a narração entre 1º e 3º pessoa e que na falta de uma característica marcante do personagem, acabava me confundindo quem estava contando a história.
Além da "narração diário", os personagens trocavam entre si algumas cartas e muitas vezes só sabia quem era o remetente ao ver a assinatura no fim da carta.
Não senti emoção durante a leitura, emoção como leitora, de odiar um personagem e amar outro, faltou algo que criasse uma expectativa maior em torno da trama.
Confesso que pelo nome e a capa, julguei o livro como romance, mas está mais pra uma ficção científica com uma pitada de suspense. A história em si é ótima, mas achei que o tema não foi muito bem desenvolvido e trabalhado, algumas partes do livros foram um tanto exageradas e outras faltou um detalhamento maior.. Imagine você enviar uma carta pra alguém elogiando uma publicação dessa pessoa e contando sua história de vida. Na resposta a carta, o autor da publicação envia junto uma passagem de avião... você nunca viu ou falou com o cara e de repente ele te manda uma passagem de avião pra Paris? Estranho né!
O final do livro poderia ter sido reveladas algumas coisas, ficaram pontos soltos demais pro meu gosto a serem desvendados (quem sabe) em Copenhague.


Acesse:
http://www.psychobooks.com.br/2012/04/resenha-chantilly.html
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Eli 22/06/2011

Uma das coiosas que não gostei do livro de Mare Soares é que ele acaba muito rápido. Quando a estória consegue te prender e você está totalmente envolvido com os personagens, o livro acaba. Acho que foi algo proposital, para que ficássemos com o gostinho para o próximo, então, nesse caso eu deixo passar... rsrsrs
O livro começa sendo narrado na primeira pessoa, por Catherine Aragon (uma homenagem clara a primeira esposa de Henrique VIII, Catarina de Aragão). Ao contar suas desventuras pessoais, ficamos sabendo que os moradores de Chamtilly estão perdendo a memória, e ao que parece, é algo irreversível. Catherine começa a escrever um diário para tentar preservar algumas lembranças, com a esperança de que alguém o leia e descubra o que aconteceu com a cidade. O Cientista Ethan não só descobre o diário de Catherine, como acha outra pessoa com o mesmo problema: Leon, um vagabundo charmoso que viveu em Chantilly quando era criança. Esse trio emprovável que respostas e não imaginam o perigo que estão correndo. Agora, só nos resta esperar pelos outros três livros que darão conta do que realmente aconteceu. Recomendo.
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Bárbara 10/01/2011

Chantilly - Mare Soares
[...]

Sério, você consegue pensar em algo que leve toda a população de uma cidade a perder suas memórias? Eu não consigo. Mas, pelo jeito, a Mare conseguiu pensar em algo muito intrigante.
Não, não vou fazer um resumo do livro, vou apenas insistir que o leiam porque vale muito a pena lê-lo, principalmente se você gosta de uma leitura que te deixe intrigada. Terminei o livro me perguntando o que está havendo e sei que precisarei esperar um pouco mais para descobrir.
Sabem o que achei interessantissimo? Não há romance propriamente dito no livro. Há um mistério que precisa ser resolvido, há perguntas a serem respondidas. Eu gosto de livros assim, inteligentes, que me façam questionar sobre qualquer coisa (não que eu não goste de romances).

[...]

Continue lendo em: http://babilorentz.com/?p=797
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Eve Barcelos 10/02/2012

Chantilly sem morango!
Uma cidadezinha da França. Pessoas começam a perder a memória. Catherine Aragon é uma das últimas pessoas não atingidas por seja lá o que atingiu a cidade. Em busca de ajuda ela começa a escrever um diário, que será encontrado 10 anos depois por Ethan Stuart, um cientista que está pesquisando o que ocorreu na cidade. Em sua busca por respostas, Ethan encontra um antigo morador da cidade, Leon Saiter que o ajuda a sua maneira e acaba trazendo para o caso Anabelle, uma jovem no mínimo estranha.

Pois é, a história parece bem interessante e de fato é. Ou tinha tudo para ser. Não sei se foi a rapidez, ou a falta de algumas respostas essenciais, o fato é que faltou alguma coisa.
Tudo acontece rápido demais, os personagens captam tudo no ar, e quase nada é respondido. Para começar eu não entendi muito bem como Ethan encontrou o diário de Catherine. E outra, Catherine é a única sobrevivente da cidade, quem em sã consciência ficaria ali? Eu não.
Sobre a rapidez ao contar a história, acho que a autora poderia ter economizado menos linhas e se aprofundado mais, para prender mais a atenção do leitor.
Não que o livro não prenda, mesmo porque ele é pequeno, dá pra ser lido de uma vez. Mas parece que toda vez que a história vai ficar mais interessante, o assunto é cortado. Acho que ela deixou muita coisa para ser respondida no próximo livro, já que esse é o primeiro de uma trilogia.

Bom, apesar disso tudo eu gostei da leitura. E quero ler logo os próximos para saber o que realmente aconteceu lá! Fiquei realmente curiosa para saber o que a autora imaginou, porque eu já tive mil e uma ideias de como poderia ser o próximo livro! =D
Comprei o livro no site da Mare e não me arrependo. Fora que estava apenas R$8,00, veio autografado, com marcador e chegou bem rápido!

Não quero que a resenha desmotive ninguém a ler. Como eu disse o livro é bom e provavelmente os próximos serão ainda melhores! Acho que cada um deve tirar suas próprias conclusões!


Mais resenhas no Blog > http://pensamentos-em-in-stantes.blogspot.com/
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Bruno Leandro 13/07/2011

Não julgue um livro pelo nome...
O livro Chantilly foi uma grata surpresa. Escrito por Mare Soares aos seus 17 anos, conta uma história noir, curiosamente no futuro, sobre uma mulher que perde parte de suas memórias e inicia um diálogo consigo mesma em um diário, com a intenção de preservar aquilo que ainda não se foi. Quando seu diário é descoberto por um cientista, começa a possível jornada para entender o que aconteceu e, se possível reverter o processo. Porém, cercado de mistério, o livro mostra que a perda de memória pode não ser tão simples quanto se pensava.
Para quem espera um livro doce, apenas por causa do nome, sinto dizer que irá se decepcionar. A atmosfera é carregada e pareceu que via um filme noir de verdade. Confesso que a questão da data em que se passa a história me incomodou um pouco, pois eu não vi necessidade, até o momento, da história ser no futuro. Não há apresentação de tecnologias futuristas, por isso não vejo o porquê das datas. Mas a história é muito boa, o final remete ao clima dos filmes do gênero, embora eu tenha sentido falta de algumas informações. Felizmente, o livro se tornou uma trilogia, assim poderemos entender o que realmente aconteceu em algumas partes da história. Ou assim espero.
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Núbia Esther 30/04/2013

Avilly e Chantilly são duas cidades do interior da França que tem em comum um estranho surto ocorrido em 2020 que culminou na degradação de ambas as cidades. Em 2020 ambas as cidades foram acometidas por uma estranha doença que além de afetar a memória dos moradores também provocou a morte de muitas pessoas. Catherine de Aragon, moradora de Chantilly, aterrorizada pela perda da memória iminente decide começar um diário narrando à situação vivida por ela e implorando para quem encontrar suas anotações no futuro, tente descobrir a causa para o que está acontecendo hoje e que se ainda for possível encontrar uma solução que os ajude.

É este diário, que dez anos depois cai nas mãos de Ethan Stuart, um cientista que está muito interessado em desvendar os misteriosos fatos envolvendo as cidades. E através de cartas trocadas entre Ethan e Catherine, que parece estar se recuperando dos danos causados pela doença, o interesse do pesquisador só aumenta e ele decide começar uma investigação por conta própria. E como todo Sherlock tem seu Watson, Leon Saiter, um antigo morador de Chantilly com um baita pendor para o alcoolismo, é escalado para o papel. É assim que ambos acabam indo parar na França, conhecem a misteriosa Anabelle e começam a descobrir mais sobre o misterioso acontecimento que ao que parece não foi por causas naturais, mas fruto de um experimento que pode ter envolvido até o governo francês.

A parte inicial da história é composta pelo diário de Catherine e pela troca de missivas entre Catherine e Ethan e entre este e Leon. E, apesar da utilização de cartas (em pleno 2030) ter sido proposital, como confirmado pela autora, não consegui ver uma razão palpável para tal uso. A escolha do meio de comunicação e o ar quase vitoriano (ainda que ela tenha tentado deixá-lo noir) da história nos faz pensar por que ela escolheu contar sua história tão no futuro. Seria muito mais coerente se os fatos ocorressem nos dias atuais ou mesmo em um passado recente. O que, é bom frisar, não impossibilitaria a possibilidade do uso de experimentos genéticos como apregoado por Ethan.

O texto quase telegráfico em alguns momentos também me irritou. A impressão é que a autora tinha uma história para contar, mas não conseguiu fazê-la em sua totalidade. Faltou principalmente uma boa ambientação, pois a história pode até ser mais importante do que o lugar onde ela se desenrola, mas é impossível subestimar a importância que boas descrições de ambiente contribuem para melhorar a história, e diálogos robustos entre os personagens, pois estes em sua maior parte foram bastante mecânicos e superficiais. Outra falha que foi impossível relevar, até porque me fez voltar e reler o mesmo trecho mais de duas vezes para ter certeza de que não era loucura minha, foi e incoerência de algumas datas ao longo da história. Datar os capítulos é uma boa forma de deixar a linearidade temporal da história mais clara. Mas, deve ser feito com cuidado, pois qualquer deslize deixa em evidência datas poucos coerentes com o que é narrado. E infelizmente foi o que aconteceu. Em um determinado trecho Ethan e Leon recebem uma carta de Catherine no dia 18 de junho, após isso os dois a visitaram e em seguida Ethan partiu em uma viagem pela França (inteira como bem salientado pela autora) em busca de informações para sua investigação e pediu que enquanto isso Catherine e Leon se submetessem a testes genéticos e enviassem o resultado a ele. Após fazer isso, Leon decide tirar férias de um mês em Paris, período no qual trocou vários e-mails com Ethan e não, não foram no mesmo dia, ou pelo menos o personagem deixa a entender que alguns dias já se passaram. Até aí tudo bem, agora alguém consegue me explicar como isso tudo pode acontecer em apenas 24 horas, já que no dia 19 de junho uma notícia envolvendo Ethan foi publicada no jornal? Jack Bauer ficaria com inveja. Ela deveria ter continuado a usar datas genéricas citando apenas o mês e o ano, como fez na maioria dos capítulos.

A trama da história é boa, tem um mistério interessante, que possivelmente envolve conspiração (e eu adoro) e tem bons personagens. Contudo, acredito que a obra foi publicada quando ainda estava muito crua. Tinha todo o potencial para ser uma história inovadora, mas acabou ficando enfadonha por causa de suas falhas. Antes da publicação da continuação, acho que vale a pena se pensar em uma reedição do primeiro livro. E sim, apesar dos pesares pretendo ler Copenhague porque fiquei muito curiosa para saber o que aconteceu em Chantilly dez anos atrás.

[Blablabla Aleatório] - http://blablablaaleatorio.com/2013/04/30/chantilly-mare-soares/
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Pamela Chris 16/04/2012

www.pamelachris.blogspot.com
Chantilly, definitivamente, é uma história incomum. Começando com cartas e continuando em narrativas, ela nos leva ao mistério, desafiando-nos a descobrir o que aconteceu. O que torna o fato mais complicado, principalmente para personagens que perderam suas memórias.
Gostei as contrapartidas, dos mistérios, de como personagens entram (e saem), as novas informações, do perigo acarretado. Tudo isso faz o leitor questionar a verdade, sobre o passado e o futuro. O que dá uma ótima história, mas há um “porém”: como ela é contada.
O livro cai muito na narrativa, o que desmotiva bastante. Demorei muito para lê-lo por causa disso, e não penso em comprar os outros dois da trilogia, por mais que eu queira saber o final. Talvez se a narrativa melhorar, a autora explorar mais sua própria história e os personagens dela, eu dou uma 2° chance.
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*Rô Bernas 21/07/2011

Chantilly sem Morango
Não posso dizer que gostei desse livro e pior...nem posso dizer que não gostei. A história tem tudo pra ser boa...de verdade, mas os personagens não são carismáticos o que torna o livro muito insosso.

A Catherine Aragon que foi quem começou a narrativa, ao chegar o final do livro - que aliás, não tem final - some...não se fala mais dela.

Mesmo sendo uma trilogia, tem que deixar a coisa amarrada e não solta como ficou. A autora diz que nos aguarda em Copenhague para a continuação, mas tenho certeza que mesmo não sendo de Chantilly, vou esquecer tudo o que já li, pois a história não me marcou.

Mas, como sempre digo...leitura é uma coisa muito pessoal...leia e avaliem. ;-)
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Ju Oliveira 18/02/2011

Catherine Aragon é uma francesa de 28 anos, moradora da cidade de Chantilly, que fica a 40km ao norte de Paris. Sua pequena cidade está totalmente devastada. Todos os moradores foram acometidos subitamente por um surto de perda de memória. Uma situação insuportável, que além de perder suas preciosas recordações, as pessoas agora começam a morrer. Catherine, muito assustada com toda essa situação resolve escrever um diário relatando tudo o que tem se passado em Chantilly, antes que ela própria acabe perdendo totalmente a memória. Somente dez anos depois é que seu diário foi encontrado por um renomado cientista da Inglaterra, Ethan Stuart. Ele acaba se interessando pelo curioso caso de Chantilly e decide ajudar Catherine. Os dois começam a trocar correspondências. Surge então na história Leon Saiter, que por ter lido alguns artigos de genética escritos por Ethan, resolve procurá-lo. Ele relata que morou em Chantilly a dez anos atrás e também tem sérios lapsos de memória. Os dois resolvem se unir para tentar decifrar esse mistério e juntos partem para a França para se encontrar com Catherine. Mas tudo se complica ainda mais quando os dois se deparam com um misterioso assassinato. Alguém que poderia ter algumas respostas que eles estão procurando agora está morto. Uma misteriosa mulher também faz parte da história, se aproxima de Leon, mas sempre rodeada de mistério, inclusive seu verdadeiro nome ninguém sabe ao certo.

Chantilly é o primeiro livro de uma trilogia, criado pela jovem escritora Mare Soares. Eu gostei muito da facilidade com que a Mare usa as palavras, sem rodeio ou meias palavras. A acidez que aplicou à misteriosa personagem feminina, sempre ríspida em suas respostas, gostei muito! A personalidade de cada um dos personagem muito bem definida. Apesar do livro ser uma edição independente, achei muito melhor revisado do que alguns de grandes editoras conceituadas. O único ponto desfavorável , é que eu achei que a história foi interrompida muito bruscamente. Mesmo sendo uma trilogia, acho que poderia ter tido um final mais sutil, onde pelo menos algumas respostas fossem esclarecidas. Mas fora isso, um suspense muito bom, muito bem elaborado com um tema bem diferente.Como a própria autora citou no livro, que o vê como um filme, eu também tive a mesma impressão. E até já visualiso a atriz que fará o papel da mulher misteriosa, seria a Gabrielle Anwar. Ethan Stuart seria interpretado pelo ator Steve Buscemi. Os outros personagens ainda não consegui imaginar. Já estou louca pra ler a continuação e enfim descobrir qual o mistério de Chantilly! Recomendo!
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Amanda 12/08/2011

Chantilly - Mare Soares
Acho que não é novidade para quem me acompanha nas redes sociais, que eu queria esse livro há bastante tempo!
E, bom, eu finalmente consegui comprá-lo. Comprei por um preço muito bom na Livraria do Selo, que eu indico para todo mundo aqui.
O livro é curtinho e eu pude ler bem rapidamente.
E, vou lhes dizer uma coisa: eu gostei muito! De verdade!
Eu sempre gosto muito de incentivar a literatura nacional e fico muito feliz de não ter me arrependido ainda.
Chantilly é o livro de estreia da Mare e já nessa primeiro livro ela nos brinda com uma história fascinante.
Nessa cidade, onde todos de uma hora para outra perderam suas lembrança, Catherine Aragon, moradora do local, começa a escrever um diário com esperança de ser ajudada.
Suas escritas só são encontradas dez anos depois por Ethan Stuart, um cientista e historiador inglês.
Eu fiquei meio na dúvida sobre os motivos pelos quais o Ethan ficou tão interessado na história de Chantilly.
Curiosidade, vontade de escrever seu nome na história... Acho que esse foi um dos pontos que me deixou meio intrigada.
Achei os personagens muito bem construídos.
Principalmente o Leon *-* Bom, eu sempre tenho uma queda pelos que não prestam haha
Ele é um dos possíveis afetados pela epidemia que se juntará a Ethan para descobrir todo esse mistério.
Anabelle também me agradou bastante. Uma mulher forte, contemporânea, sem pudores.
Ela é uma peça importantíssima nesse quebra-cabeça.
No desenrolar da trama, depois de certas revelações, nossos três detetives perceberão que há algo muito maior por trás do caso Chantilly.
Uma história secreta e, acima de tudo, perigosa.
Quais seriam os reais motivos para essa tragédia?
Também estou louca para saber, pois o livro terminou em um suspense terrível!
Chantilly é um livro que te prende do início ao fim. Um ótimo livro e que com toda a certeza eu indico!
A Mare me surpreendeu. Eu já estava com a expectativa lá em cima devido a várias resenhas positivas, mas ainda assim fiquei mais surpresa.
Só lendo para saber.
Estou ansiosíssima para Copenhague, a sequência de Chantilly que ainda contará com um terceiro livro: Champagne.
Com certeza muito mistério ainda está por vir.
Espero poder saber logo o motivo de tudo isso.

Mais resenhas em: http://mandinhaleticia.blogspot.com/
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