/https://skoob.s3.amazonaws.com/livros/131477/A_BANDEJA__1342623893B.jpg "A Bandeja")
Resenhas - A Bandeja
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Luciane 13/12/2011
Não gosto de contar a história do livro, pois pode revelar surpresas inesperadas (também não leio as sinopses), mas gosto de deixar as minhas impressões:
O livro é ótimo, muito gostoso de ser lido. A leitura flui rápida.
E o que é melhor, traz muitas reflexões sobre decisões que podem alterar o rumo da vida, para o bem ou para o mal.
É um livro cristão e, por isso, traz bons valores.
Vale muito a pena ser lido.
Este livro é do Grupo Livro Viajante: http://www.skoob.com.br/grupo/1284-livro-viajante
Não gosto de contar a história do livro, pois pode revelar surpresas inesperadas (também não leio as sinopses), mas gosto de deixar as minhas impressões:
O livro é ótimo, muito gostoso de ser lido. A leitura flui rápida.
E o que é melhor, traz muitas reflexões sobre decisões que podem alterar o rumo da vida, para o bem ou para o mal.
É um livro cristão e, por isso, traz bons valores.
Vale muito a pena ser lido.
Este livro é do Grupo Livro Viajante: http://www.skoob.com.br/grupo/1284-livro-viajante
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Natália
07/12/2011
http://www.vireapagina.com
Como vocês podem ver, esse livro da Lycia é um pouco mais adulto do que o outro resenhado aqui, pois além da idade dos personagens, o ambiente é completamente outro. Como vocês sabem, nas Universidades brasileiras, a galera anda bem soltinha, então rola maconha, sexo, enfim... Mas em A Bandeja, estamos lidando com uma personagem cristã, logo não esperamos nada de muito ousado por parte de Angelina. Bem, a questão é que ela está apaixonada por um cara não-cristão, completamente "desvirtuado". Assim, Angelina começa a ir totalmente contra seus princípios e fazer coisas das quais nem seus pais nem ela se orgulhariam. Mas, no momento, nada mais importa além de Rico.
Bom, se tem uma coisa da qual gostei nesse livro foi, como da outra vez, a escrita. Lycia escreve muito bem, é clara em suas narrações e esse é um quesito em falta atualmente. Além disso, a história se passa em um ambiente conhecido por nós, brasileiros, e principalmente por mim, carioca. Já disse algumas vezes o quanto sinto falta do Brasil na literatura infanto-juvenil. Parece que estamos tão impregnados de cultura americana a ponto de nem nossos próprios autores escreverem sobre nosso país. Admiro isso em Lycia.
Apesar disso tudo, A Bandeja não me conquistou. Em Tortura Cor-de-Rosa, já tinha me sentido incomodada com a religião presente na vida dos personagens, mas o foco da história não era esse e sim o bullying. Aqui não. Nesse livro, a intenção é mostrar como a religião muda a vida das pessoas e talvez seja até uma forma de evangelizar os jovens. Há constantes conflitos de Angelina com sua postura perante Deus e muitas citações bíblicas. Isso me irritou bastante. Continuei lendo o livro porque a relação do casal era extremamente conturbada e coisa de louco mesmo. Aliás, Lycia explora um tipo de relacionamento bastante comum: quando o homem ou a mulher passa a viver somente em função do outro. Todo mundo sabe o quanto isso é prejudicial, tóxico até. E nesse ponto, concordo com ela. Um namoro sadio é aquele que te traz paz e felicidade e não o que te faz sofrer, te deixa maluca, paranoica, fora de si.
Talvez, se não tivesse toda essa questão religiosa envolvida, a trama não teria sustento, pois é tudo sobre como Deus ajudou Angelina a superar seu sofrimento (e acreditem, a garota sofre, coitada! E não falo de forma irônica. Se estivesse no lugar dela, provavelmente reagiria da mesma forma).
Se estiver passando por problemas amorosos do tipo meu-namorado-é-canalha-e-não-consigo-esquecê-lo, pode ser que te ajude a seguir em frente, porque apesar de Deus ser a solução para os problemas de Angelina, há muitas passagens com as quais eu concordo. Como essa duas:
"Se você acredita que alguém é perfeito, você está em idolatria. Pode ser pelo seu trabalho, por um hobbie, por uma pessoa. Tudo o que consome todo o seu ser de um jeito nocivo e tóxico. Quando você não tem tempo nem disposição para nada além daquilo, abandona seus sonhos, seus afazeres, seus amigos, sua família..."
"Sei que os jovens preferem colocar uma arma na boca ao invés de pedir conselhos sobre sua vida amorosa, principalmente para os pais, mas a verdade é que quem está de fora desse romance “totalitário e avassalador” tem condições de ver as coisas melhores do que os envolvidos."
Se você é ateu, não vai gostar desse livro. Se não tem saco pra religião, também vai odiar.
07/12/2011http://www.vireapagina.com
Como vocês podem ver, esse livro da Lycia é um pouco mais adulto do que o outro resenhado aqui, pois além da idade dos personagens, o ambiente é completamente outro. Como vocês sabem, nas Universidades brasileiras, a galera anda bem soltinha, então rola maconha, sexo, enfim... Mas em A Bandeja, estamos lidando com uma personagem cristã, logo não esperamos nada de muito ousado por parte de Angelina. Bem, a questão é que ela está apaixonada por um cara não-cristão, completamente "desvirtuado". Assim, Angelina começa a ir totalmente contra seus princípios e fazer coisas das quais nem seus pais nem ela se orgulhariam. Mas, no momento, nada mais importa além de Rico.
Bom, se tem uma coisa da qual gostei nesse livro foi, como da outra vez, a escrita. Lycia escreve muito bem, é clara em suas narrações e esse é um quesito em falta atualmente. Além disso, a história se passa em um ambiente conhecido por nós, brasileiros, e principalmente por mim, carioca. Já disse algumas vezes o quanto sinto falta do Brasil na literatura infanto-juvenil. Parece que estamos tão impregnados de cultura americana a ponto de nem nossos próprios autores escreverem sobre nosso país. Admiro isso em Lycia.
Apesar disso tudo, A Bandeja não me conquistou. Em Tortura Cor-de-Rosa, já tinha me sentido incomodada com a religião presente na vida dos personagens, mas o foco da história não era esse e sim o bullying. Aqui não. Nesse livro, a intenção é mostrar como a religião muda a vida das pessoas e talvez seja até uma forma de evangelizar os jovens. Há constantes conflitos de Angelina com sua postura perante Deus e muitas citações bíblicas. Isso me irritou bastante. Continuei lendo o livro porque a relação do casal era extremamente conturbada e coisa de louco mesmo. Aliás, Lycia explora um tipo de relacionamento bastante comum: quando o homem ou a mulher passa a viver somente em função do outro. Todo mundo sabe o quanto isso é prejudicial, tóxico até. E nesse ponto, concordo com ela. Um namoro sadio é aquele que te traz paz e felicidade e não o que te faz sofrer, te deixa maluca, paranoica, fora de si.
Talvez, se não tivesse toda essa questão religiosa envolvida, a trama não teria sustento, pois é tudo sobre como Deus ajudou Angelina a superar seu sofrimento (e acreditem, a garota sofre, coitada! E não falo de forma irônica. Se estivesse no lugar dela, provavelmente reagiria da mesma forma).
Se estiver passando por problemas amorosos do tipo meu-namorado-é-canalha-e-não-consigo-esquecê-lo, pode ser que te ajude a seguir em frente, porque apesar de Deus ser a solução para os problemas de Angelina, há muitas passagens com as quais eu concordo. Como essa duas:
"Se você acredita que alguém é perfeito, você está em idolatria. Pode ser pelo seu trabalho, por um hobbie, por uma pessoa. Tudo o que consome todo o seu ser de um jeito nocivo e tóxico. Quando você não tem tempo nem disposição para nada além daquilo, abandona seus sonhos, seus afazeres, seus amigos, sua família..."
"Sei que os jovens preferem colocar uma arma na boca ao invés de pedir conselhos sobre sua vida amorosa, principalmente para os pais, mas a verdade é que quem está de fora desse romance “totalitário e avassalador” tem condições de ver as coisas melhores do que os envolvidos."
Se você é ateu, não vai gostar desse livro. Se não tem saco pra religião, também vai odiar.
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Aione 05/12/2011
Difícil resenhar sobre um livro que foi uma surpresa para mim. Tal surpresa, entretanto, nada tem a ver com o fato de eu ter gostado do livro, já imaginava que este seria o resultado final da leitura, ainda que eu não esperasse o que, de fato, encontrei. Fui surpreendida por seu conteúdo.
Quando me deparei com a sinopse de “A Bandeja – Qual pecado te seduz?” me preparei para um romance recheado de mistérios. Há romance, há mistérios, mas estes só servem como um plano de fundo para uma mensagem muito maior. Pelo menos, foi essa a impressão que tive: Lycia Barros criou uma história para transmitir uma mensagem e foi muito feliz em seu resultado.
Primeiro, sobre a construção da história. Fui tragada para dentro do livro logo que comecei a ler. A narrativa é envolvente e convidativa, e vai se desenvolvendo aos poucos. Sabe quando a cronologia da história é rápida, mas o enredo é tão bem descrito que se torna verossímil? É o que acontece aqui: em momento algum duvidei da intensidade dos sentimentos de Angelina ou de seu deslumbramento. Ademais, se eu pudesse, dividiria a história em duas partes: na primeira, há o desenrolar dos fatos que criam a história e a encaminham para a segunda parte, na qual há o predomínio do auto-conhecimento e amadurecimento da protagonista.
Angelina cresceu em uma família religiosa, cercada por conceitos que, na realidade, nunca compreendeu muito bem. Sua ida para a faculdade simboliza, acima de tudo, sua independência, é o primeiro momento de sua vida que ela não tem seus pais ou os melhores amigos, Natasha e Dante, para aconselhá-la prontamente. Dessa maneira, Angelina não sabe como lidar com as situações pelas quais acaba passando, principalmente com o fato de se apaixonar pela primeira vez.
Rico é envolvente, misterioso, charmoso e irresistível. É o oposto de Angelina e ambos se atraem feito o magnetismo de um imã. Invadida por um turbilhão de sensações desconhecidas, que a entorpecem por completo, a garota passa a ser comandada por seus sentimentos, sem enxergar motivos para ir contra a eles. Dessa maneira, sua paixão por Rico se torna sua única e exclusiva prioridade, nada mais em sua vida tem importância, porque ele é sua fonte maior de felicidade. Ao mesmo tempo, seus sonhos, cada vez mais reais e simbólicos, são indicações para o que ela vive, embora lhe falte o entendimento prévio dos ensinamentos dados pelos pais e pela igreja para compreendê-los.
Foram duas as coisas que mais me chamaram a atenção nesse livro: a primeira foi a realidade dos sentimentos de Angelina. Já senti muitas das suas angústias e temores e, se não os senti, já vi amigas que os sentiram. Seu deslumbramento cego é o que mais comumente ocorre quando se vive uma intensa paixão, capaz de derrubar com a mesma força que elevou em um primeiro momento.
A outra característica que me chamou a atenção foi também a responsável pela minha surpresa ao ler o livro: é um romance cristão. Embora haja menção desse conteúdo na sinopse do livro, não esperava que fosse tão presente na história. Por Angelina ser de uma família religiosa, é constante o aparecimento de trechos bíblicos no enredo, os quais fundamentam o aprendizado da protagonista. Entretanto, o livro não trata de religião, e sim do que acredito ser a base de todas as religiões: Deus. Independente da maneira de como é chamado, devido a uma variação cultural e religiosa, todas as religiões, ao meu ver, pregam, no fundo, os mesmos princípios de amor, fé e esperança, apenas se utilizam de palavras e métodos diferentes para isso. “A Bandeja” traz a mensagem desses princípios comuns, do significado e da importância do amor divino em nossas vidas acima de qualquer religião, e afirmo isso por nunca nem ao menos ter frequentado a igreja da religião de Angelina e, ainda assim, me deparei com muitos ensinamentos comuns ao que acredito.
Sem dúvida, ainda que eu não esperasse esse conteúdo, foi o que mais gostei na história. É bom quando encontramos com uma mensagem positiva em um livro, algo que nos faça refletir e que seja passível de aplicação em nossas vidas. Ao iniciar a leitura, esperava um bom entretenimento e, ao finalizá-la, não só atingi essa expectativa como também adquiri algo muito maior, através do aprendizado de Angelina. Independente de se concordar ou não com alguns dos conceitos apresentados, a mensagem de amor e fé apresentada na história é universal.
O único ponto negativo que poderia ressaltar nem ao menos chega a influenciar a leitura. Certas passagens são narradas muito superficialmente, apenas informando ao leitor o que aconteceu em determinado período de tempo. Somente em alguns trechos senti falta de uma maior descrição, principalmente os relacionados à Natasha. Gostaria de ter acompanhado melhor alguns dos acontecimentos ao invés de simplesmente ter conhecimento de que ocorreram. Porém, como já dito, isso mal chega a ter algum impacto na leitura.
“A Bandeja” é o primeiro livro da série “Despertares”. Porém, a série não é composta por volumes que continuam uma mesma história, e sim por histórias independentes, cada qual sobre um personagem que aparece no primeiro livro. O segundo, “Entre a mente e o coração”, narra a história de Rico e já foi lançado e estou curiosíssima para lê-lo. Só tenho a agradecer a Lycia por ter me possibilitado a leitura desse belíssimo romance, sua mensagem certamente tocou meu coração.
05/12/2011Difícil resenhar sobre um livro que foi uma surpresa para mim. Tal surpresa, entretanto, nada tem a ver com o fato de eu ter gostado do livro, já imaginava que este seria o resultado final da leitura, ainda que eu não esperasse o que, de fato, encontrei. Fui surpreendida por seu conteúdo.
Quando me deparei com a sinopse de “A Bandeja – Qual pecado te seduz?” me preparei para um romance recheado de mistérios. Há romance, há mistérios, mas estes só servem como um plano de fundo para uma mensagem muito maior. Pelo menos, foi essa a impressão que tive: Lycia Barros criou uma história para transmitir uma mensagem e foi muito feliz em seu resultado.
Primeiro, sobre a construção da história. Fui tragada para dentro do livro logo que comecei a ler. A narrativa é envolvente e convidativa, e vai se desenvolvendo aos poucos. Sabe quando a cronologia da história é rápida, mas o enredo é tão bem descrito que se torna verossímil? É o que acontece aqui: em momento algum duvidei da intensidade dos sentimentos de Angelina ou de seu deslumbramento. Ademais, se eu pudesse, dividiria a história em duas partes: na primeira, há o desenrolar dos fatos que criam a história e a encaminham para a segunda parte, na qual há o predomínio do auto-conhecimento e amadurecimento da protagonista.
Angelina cresceu em uma família religiosa, cercada por conceitos que, na realidade, nunca compreendeu muito bem. Sua ida para a faculdade simboliza, acima de tudo, sua independência, é o primeiro momento de sua vida que ela não tem seus pais ou os melhores amigos, Natasha e Dante, para aconselhá-la prontamente. Dessa maneira, Angelina não sabe como lidar com as situações pelas quais acaba passando, principalmente com o fato de se apaixonar pela primeira vez.
Rico é envolvente, misterioso, charmoso e irresistível. É o oposto de Angelina e ambos se atraem feito o magnetismo de um imã. Invadida por um turbilhão de sensações desconhecidas, que a entorpecem por completo, a garota passa a ser comandada por seus sentimentos, sem enxergar motivos para ir contra a eles. Dessa maneira, sua paixão por Rico se torna sua única e exclusiva prioridade, nada mais em sua vida tem importância, porque ele é sua fonte maior de felicidade. Ao mesmo tempo, seus sonhos, cada vez mais reais e simbólicos, são indicações para o que ela vive, embora lhe falte o entendimento prévio dos ensinamentos dados pelos pais e pela igreja para compreendê-los.
Foram duas as coisas que mais me chamaram a atenção nesse livro: a primeira foi a realidade dos sentimentos de Angelina. Já senti muitas das suas angústias e temores e, se não os senti, já vi amigas que os sentiram. Seu deslumbramento cego é o que mais comumente ocorre quando se vive uma intensa paixão, capaz de derrubar com a mesma força que elevou em um primeiro momento.
A outra característica que me chamou a atenção foi também a responsável pela minha surpresa ao ler o livro: é um romance cristão. Embora haja menção desse conteúdo na sinopse do livro, não esperava que fosse tão presente na história. Por Angelina ser de uma família religiosa, é constante o aparecimento de trechos bíblicos no enredo, os quais fundamentam o aprendizado da protagonista. Entretanto, o livro não trata de religião, e sim do que acredito ser a base de todas as religiões: Deus. Independente da maneira de como é chamado, devido a uma variação cultural e religiosa, todas as religiões, ao meu ver, pregam, no fundo, os mesmos princípios de amor, fé e esperança, apenas se utilizam de palavras e métodos diferentes para isso. “A Bandeja” traz a mensagem desses princípios comuns, do significado e da importância do amor divino em nossas vidas acima de qualquer religião, e afirmo isso por nunca nem ao menos ter frequentado a igreja da religião de Angelina e, ainda assim, me deparei com muitos ensinamentos comuns ao que acredito.
Sem dúvida, ainda que eu não esperasse esse conteúdo, foi o que mais gostei na história. É bom quando encontramos com uma mensagem positiva em um livro, algo que nos faça refletir e que seja passível de aplicação em nossas vidas. Ao iniciar a leitura, esperava um bom entretenimento e, ao finalizá-la, não só atingi essa expectativa como também adquiri algo muito maior, através do aprendizado de Angelina. Independente de se concordar ou não com alguns dos conceitos apresentados, a mensagem de amor e fé apresentada na história é universal.
O único ponto negativo que poderia ressaltar nem ao menos chega a influenciar a leitura. Certas passagens são narradas muito superficialmente, apenas informando ao leitor o que aconteceu em determinado período de tempo. Somente em alguns trechos senti falta de uma maior descrição, principalmente os relacionados à Natasha. Gostaria de ter acompanhado melhor alguns dos acontecimentos ao invés de simplesmente ter conhecimento de que ocorreram. Porém, como já dito, isso mal chega a ter algum impacto na leitura.
“A Bandeja” é o primeiro livro da série “Despertares”. Porém, a série não é composta por volumes que continuam uma mesma história, e sim por histórias independentes, cada qual sobre um personagem que aparece no primeiro livro. O segundo, “Entre a mente e o coração”, narra a história de Rico e já foi lançado e estou curiosíssima para lê-lo. Só tenho a agradecer a Lycia por ter me possibilitado a leitura desse belíssimo romance, sua mensagem certamente tocou meu coração.
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Renato 28/11/2011
Obrigado Lycia!
Não sei como definir esse livro. Posso chamá-lo de tocante, emocionante, realístico, incrível, dizer que tem uma grande lição de vida, mas nada disso seria suficiente para descrevê-lo.
A Escrita da Lycia é muito gostosa e o livro passa tão rápido que nem percebemos, ela consegue nos fazer entrar dentro do livro, e sentir tudo o que a Angelina sente. Essa é uma parte da qual eu não posso reclamar nem um pouco, é incrível mesmo!
Pra quem não sabe, eu estou tentando parceria com a Lycia, e ela me passou um desafio: ler "A Bandeja" em 20 dias e resenhá-lo. Aceitei e ela me passou o PDF. Ah se eu não tivesse tanta coisa pra fazer! Demoro pacas pra ler no PC, mas mesmo assim, o livro não deixou de ser maravilhoso.
O enredo é bem simples e intenso: uma garota ingênua vivendo o que ela acha que é um amor verdadeiro. Como disse, a Lycia nos faz sentir tão dentro do livro que acreditamos em todas as palavras de amor do Alderico, nos decepcionamos e depois perdoamos junto com a Angelina — e tudo isso com uma escrita simples. O livro é um tanto religioso, por assim dizer. Há muitas passagens da Bíblia, e este é um enorme ponto á ser discutido: Como misturar Romance com Religião?
Fiquei um pouco receoso no começo, achando que seria um daqueles livros que tenta te converter á qualquer custa. Decepção total! As passagens da Bíblia e o frequente nome de Deus no livro não o torna chato, muito menos viciado somente na religião. Sou católico, porém acredito no espiritismo, e isso não interferiu em nada — pelo contrário! Muitas vezes senti um arrepio na espinha ao ler as palavras da Bíblia, e muitas vezes estas servirem para o lado pessoal. O livro todo pode ser resumido nesse trecho, encontrado no final do livro:
"Aprendi que escolher o errado é sempre mais fácil, as coisas boas e permanentes nem sempre são as primeiras a aparecer. Se dependermos de Deus, não cometeremos os mesmos erros de quando somos independentes Dele. As escolhas são nossas... Rejeite a maldição e a benção te alcançará."
Não só devo dizer que a Lycia me surpreendeu, como este se tornou um dos meus livros favoritos. É aquele que você faz questão de levar em uma viagem, ou se te perguntam sobre ele, você começa a falar e não pára mais. Obrigado Lycia por fazer um livro tão emocionante e que, por duas ou três vezes, me deu um tapa na cara pra minha baixa auto-estima. Obrigado!
Confira mais resenhas em http://between-letters.blogspot.com
Obrigado Lycia!
Não sei como definir esse livro. Posso chamá-lo de tocante, emocionante, realístico, incrível, dizer que tem uma grande lição de vida, mas nada disso seria suficiente para descrevê-lo.
A Escrita da Lycia é muito gostosa e o livro passa tão rápido que nem percebemos, ela consegue nos fazer entrar dentro do livro, e sentir tudo o que a Angelina sente. Essa é uma parte da qual eu não posso reclamar nem um pouco, é incrível mesmo!
Pra quem não sabe, eu estou tentando parceria com a Lycia, e ela me passou um desafio: ler "A Bandeja" em 20 dias e resenhá-lo. Aceitei e ela me passou o PDF. Ah se eu não tivesse tanta coisa pra fazer! Demoro pacas pra ler no PC, mas mesmo assim, o livro não deixou de ser maravilhoso.
O enredo é bem simples e intenso: uma garota ingênua vivendo o que ela acha que é um amor verdadeiro. Como disse, a Lycia nos faz sentir tão dentro do livro que acreditamos em todas as palavras de amor do Alderico, nos decepcionamos e depois perdoamos junto com a Angelina — e tudo isso com uma escrita simples. O livro é um tanto religioso, por assim dizer. Há muitas passagens da Bíblia, e este é um enorme ponto á ser discutido: Como misturar Romance com Religião?
Fiquei um pouco receoso no começo, achando que seria um daqueles livros que tenta te converter á qualquer custa. Decepção total! As passagens da Bíblia e o frequente nome de Deus no livro não o torna chato, muito menos viciado somente na religião. Sou católico, porém acredito no espiritismo, e isso não interferiu em nada — pelo contrário! Muitas vezes senti um arrepio na espinha ao ler as palavras da Bíblia, e muitas vezes estas servirem para o lado pessoal. O livro todo pode ser resumido nesse trecho, encontrado no final do livro:
"Aprendi que escolher o errado é sempre mais fácil, as coisas boas e permanentes nem sempre são as primeiras a aparecer. Se dependermos de Deus, não cometeremos os mesmos erros de quando somos independentes Dele. As escolhas são nossas... Rejeite a maldição e a benção te alcançará."
Não só devo dizer que a Lycia me surpreendeu, como este se tornou um dos meus livros favoritos. É aquele que você faz questão de levar em uma viagem, ou se te perguntam sobre ele, você começa a falar e não pára mais. Obrigado Lycia por fazer um livro tão emocionante e que, por duas ou três vezes, me deu um tapa na cara pra minha baixa auto-estima. Obrigado!
Confira mais resenhas em http://between-letters.blogspot.com
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@leitoraincomum 24/11/2011
Bom, primeiro eu gostaria de dizer como tomei conhecimento do trabalho da Lycia Barros, que foi durante a Bienal desse ano no Rio de Janeiro. Estava em busca de informações sobre o evento e vi algum tweet relacionado ao livro 'A bandeja - Qual pecado te seduz?'. O nome do livro me chamou a atenção de imediato, e quando soube que era um romance cristão fiquei doida pra ler (é o primeiro livro desse tipo que eu leio). Fora que a capa é linda (essa acima, é a minha favorita que é a da primeira edição, a nova capa você pode conferir aqui) e eu me apaixono pelas capas dos livros.
A sinopse já nos fala um pouco sobre o que teremos pela frente, mas eu imaginei uma história muito diferente da que encontrei. Me surpreendi do começo ao fim, sofri com a Angelina durante a história e a partir da metade do livro era uma tortura ter que largá-lo fosse pra dormir ou pra terminar meu projeto da faculdade.
Durante a história, há diversas passagens biblícas, mas não é um livro para que você se converta em alguma religião, fala sobre as escolhas que todos nós fazemos diariamente, sejamos jovens ou não, cristãos ou não.
A história se inicia quando a personagem principal, Angelina, passa no vestibular para cursar Letras em uma universidade do Rio de Janeiro. Apesar da empolgação em começar a sua vida adulta, ela fica receosa de sair de seu lar até então, com o conforto da proteção dos seus pais, para morar em uma república. É nitido que ela é cristão apenas por tradição familiar no inicio do livro, ou seja, porque durante toda a sua vida não teve a necessidade de fazer muitas escolhas já que seus pais sempre intermediaram tudo pra ela e sua unica preocupação era agradá-los.
"Queria que as pessoas me conhecessem como eu sou, para depois saberem qual é a minha religião. Já tinha sofrido muitos distanciamentos prematuros por causa desse preconceito religioso, mas eu não me via nem um pouco diferente das meninas da minha idade, apesar de ter sido criada dentro de uma igreja."
Assim que chega na república, conhece Michele que será sua companheira de quarto nos próximos 4 anos e começa a ter seu choque de realidade, pois é através dela que ela começa a conhecer um mundo que até então ela nem se dava conta de que existia e que nem todas as pessoas são realmente o que ela espera. E não pense que as novidades passam por aí, ela conhece logo no primeiro dia de aula Rico (Alderico), seu professor 10 anos mais velho e incrivelmente lindo e atraente. Ele a fascina de tal forma que ela fica obcecada por ele e começa a agir contra tudo que idealizou até aquele momento: sua família, seus amigos e sua carreira. Nesse mesmo momento, ela começa a ter sonhos estranhos, que só descobrirá o porque deles tempos depois e entenderá que Deus nunca a abandonou, esteve sempre presente e é chegado o momento que ela precisa decidir entre o que é certo e o que é fácil. Nessa fase um de seus amigos de infância, Dante, retorna ao Brasil e a faz repensar tudo o que viveu até aqui e ver o quanto sua vida se transformou nos últimos meses. E não é só a vida de Angelina que se transforma durante a história, muitas coisas surpreendentes acontecem com pessoas ao seu redor através dela.
Uma história que fala sobre superação, amor, obsessão e desejos, que é a primeira da Coleção Despertares, que deve ter cinco livros, com dois já lançados (este e 'Entre a mente e o coração').
http://leitoraincomum.blogspot.com/2011/11/resenha-bandeja-qual-pecado-te-seduz.html
24/11/2011Bom, primeiro eu gostaria de dizer como tomei conhecimento do trabalho da Lycia Barros, que foi durante a Bienal desse ano no Rio de Janeiro. Estava em busca de informações sobre o evento e vi algum tweet relacionado ao livro 'A bandeja - Qual pecado te seduz?'. O nome do livro me chamou a atenção de imediato, e quando soube que era um romance cristão fiquei doida pra ler (é o primeiro livro desse tipo que eu leio). Fora que a capa é linda (essa acima, é a minha favorita que é a da primeira edição, a nova capa você pode conferir aqui) e eu me apaixono pelas capas dos livros.
A sinopse já nos fala um pouco sobre o que teremos pela frente, mas eu imaginei uma história muito diferente da que encontrei. Me surpreendi do começo ao fim, sofri com a Angelina durante a história e a partir da metade do livro era uma tortura ter que largá-lo fosse pra dormir ou pra terminar meu projeto da faculdade.
Durante a história, há diversas passagens biblícas, mas não é um livro para que você se converta em alguma religião, fala sobre as escolhas que todos nós fazemos diariamente, sejamos jovens ou não, cristãos ou não.
A história se inicia quando a personagem principal, Angelina, passa no vestibular para cursar Letras em uma universidade do Rio de Janeiro. Apesar da empolgação em começar a sua vida adulta, ela fica receosa de sair de seu lar até então, com o conforto da proteção dos seus pais, para morar em uma república. É nitido que ela é cristão apenas por tradição familiar no inicio do livro, ou seja, porque durante toda a sua vida não teve a necessidade de fazer muitas escolhas já que seus pais sempre intermediaram tudo pra ela e sua unica preocupação era agradá-los.
"Queria que as pessoas me conhecessem como eu sou, para depois saberem qual é a minha religião. Já tinha sofrido muitos distanciamentos prematuros por causa desse preconceito religioso, mas eu não me via nem um pouco diferente das meninas da minha idade, apesar de ter sido criada dentro de uma igreja."
Assim que chega na república, conhece Michele que será sua companheira de quarto nos próximos 4 anos e começa a ter seu choque de realidade, pois é através dela que ela começa a conhecer um mundo que até então ela nem se dava conta de que existia e que nem todas as pessoas são realmente o que ela espera. E não pense que as novidades passam por aí, ela conhece logo no primeiro dia de aula Rico (Alderico), seu professor 10 anos mais velho e incrivelmente lindo e atraente. Ele a fascina de tal forma que ela fica obcecada por ele e começa a agir contra tudo que idealizou até aquele momento: sua família, seus amigos e sua carreira. Nesse mesmo momento, ela começa a ter sonhos estranhos, que só descobrirá o porque deles tempos depois e entenderá que Deus nunca a abandonou, esteve sempre presente e é chegado o momento que ela precisa decidir entre o que é certo e o que é fácil. Nessa fase um de seus amigos de infância, Dante, retorna ao Brasil e a faz repensar tudo o que viveu até aqui e ver o quanto sua vida se transformou nos últimos meses. E não é só a vida de Angelina que se transforma durante a história, muitas coisas surpreendentes acontecem com pessoas ao seu redor através dela.
Uma história que fala sobre superação, amor, obsessão e desejos, que é a primeira da Coleção Despertares, que deve ter cinco livros, com dois já lançados (este e 'Entre a mente e o coração').
http://leitoraincomum.blogspot.com/2011/11/resenha-bandeja-qual-pecado-te-seduz.html
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Lelê 22/11/2011
Resenha: A Bandeja - Qual Pecado te Seduz?
Comecei a ler esse livro a princípio por curiosidade. O título é curioso, pensei: " O que significa A Bandeja"? Depois pensei: "Eu não gosto de livros religiosos". Aí eu me enganei muito. Confesso que o livro é ótimo e não me arrependi em momento nenhum dessa agradável leirura. E o título é perfeito, conforme a história vai se desenrolando "A Bandeja" faz todo sentido.
A autora escreve de uma forma tão rápida, limpa e simples, que quando comecei a ler, só consegui parar no FIM.
Conta a história de Angelina, que vive com sua família em Petrópolis, uma menina bem criada, cercada de todo o carinho e atenção, estudiosa e que segue tranquilamente de acordo com as leis da igreja.
Até que ela entra para umas das melhores faculdades do Brasil, no Rio de Janeiro.
Com a ajuda de Michele, filha de uma amiga da sua mãe, que também estuda na mesma faculdade, ela consegue uma vaga em uma república de estudantes. E Michele se torna sua colega de quarto.
Naqueles dias Michele não tem vivido em comunhão com a igreja e junto com suas amigas, chegam a ridicularizar Angelina.
Com o passar do tempo, fora de casa, rodeada de pessoas bem diferentes do que ela está acostumada, Angelina sem querer acaba mudando muito e se afastando da igreja, dos amigos de infância, mas principalmente da familia.
Deixando assim a porta aberta para todos os conflitos de uma adolescente perdida.
Ela conhece Rico, um professor da faculdade. Ela se apaixona e entrega sua vida a essa paixão doentia. Ele vive uma vida de mentiras, longe de tudo o que é bom...
Nessa impressionante história, que parece real e que qualquer um poderia ter vivido, nós aprendemos o que é o Amor!
O amor próprio, aprendemos também que para perdoar o outro, temos que nos perdoar primeiro.
Ainda tem Natasha e seu irmão Dante, que deixam a história muito mais bonita. E Ana que dedica sua vida para o bem estar dos outros.
O livro traz carinho para a alma.
Eu gostei e recomento! Não se apegue a uma religião ou outra. Leia de coração aberto, que com certeza ele te tocará também.
22/11/2011Resenha: A Bandeja - Qual Pecado te Seduz?
Comecei a ler esse livro a princípio por curiosidade. O título é curioso, pensei: " O que significa A Bandeja"? Depois pensei: "Eu não gosto de livros religiosos". Aí eu me enganei muito. Confesso que o livro é ótimo e não me arrependi em momento nenhum dessa agradável leirura. E o título é perfeito, conforme a história vai se desenrolando "A Bandeja" faz todo sentido.
A autora escreve de uma forma tão rápida, limpa e simples, que quando comecei a ler, só consegui parar no FIM.
Conta a história de Angelina, que vive com sua família em Petrópolis, uma menina bem criada, cercada de todo o carinho e atenção, estudiosa e que segue tranquilamente de acordo com as leis da igreja.
Até que ela entra para umas das melhores faculdades do Brasil, no Rio de Janeiro.
Com a ajuda de Michele, filha de uma amiga da sua mãe, que também estuda na mesma faculdade, ela consegue uma vaga em uma república de estudantes. E Michele se torna sua colega de quarto.
Naqueles dias Michele não tem vivido em comunhão com a igreja e junto com suas amigas, chegam a ridicularizar Angelina.
Com o passar do tempo, fora de casa, rodeada de pessoas bem diferentes do que ela está acostumada, Angelina sem querer acaba mudando muito e se afastando da igreja, dos amigos de infância, mas principalmente da familia.
Deixando assim a porta aberta para todos os conflitos de uma adolescente perdida.
Ela conhece Rico, um professor da faculdade. Ela se apaixona e entrega sua vida a essa paixão doentia. Ele vive uma vida de mentiras, longe de tudo o que é bom...
Nessa impressionante história, que parece real e que qualquer um poderia ter vivido, nós aprendemos o que é o Amor!
O amor próprio, aprendemos também que para perdoar o outro, temos que nos perdoar primeiro.
Ainda tem Natasha e seu irmão Dante, que deixam a história muito mais bonita. E Ana que dedica sua vida para o bem estar dos outros.
O livro traz carinho para a alma.
Eu gostei e recomento! Não se apegue a uma religião ou outra. Leia de coração aberto, que com certeza ele te tocará também.
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Raíssa Lis 22/11/2011
Maravilhoso !!
Recebi esse livro do Booktour. Assim que recebi já comecei a ler e não consegui mais parar. Claro que todo mundo se identificará com a historia de Angelina e Alderico em algum momento da vida e, claro, comigo não poderia ser diferente.
Angelina tem 19 anos e acaba de ser aprovada para entrar na universidade pública, estudar Literatura, se tornando um grande orgulho para os pais. O único problema é que para estudar terá que morar no Rio de Janeiro, na república da universidade. Por isso terá que deixar para trás o conforto de sua casa e se adaptar a uma nova vida, mas sem esquecer-se de levar a bíblia, a grande aliada nos momentos difíceis, responsável por aproxima-la de Deus.
Logo no primeiro dia, já vê as dificuldade de não morar sozinha, Angelina divide o quarto com Michele, que junta às amigas para dar um tapinha quase todos os dias, o que incomoda e muito a Angelina devido seus princípios.
Michele é filha de uma amiga de seus pais, que moram em Petrópolis e participam da mesma igreja e foi responsável por conseguir a vaga na república para Angelina.
Já no seu primeiro dia de aulas Angelina fica decepcionada, pois criou um conceito de tudo ser muito correto e alguns professores faltam e outros liberaram a turma mais cedo. Para completar seu primeiro dia de aulas, ela, sem perceber, esbarra em um homem muito bonito e acaba falando de sua indignação sobre o primeiro dia e, ao entrar na próxima sala de aula, descobre que ele é seu professor. Assim acontece o primeiro encontro em Angelina e Alderico, que logo se tornariam constantes, principalmente por ele se hospedar na mesma república que ela.
Os dias se passaram e Angelina sentia uma forte paixão por Alderico, que correspondia com encontros românticos, piqueniques depois da aula e passeios em volta do lago da universidade.
Sem perceber seu envolvimento, Angelina se esquece de tudo e vive inteiramente em função de Alderico, deixando de passar finais de semana com a família para estar com ele. E para piorar, esquece-se de suas conversas com Deus se afastando cada vez mais dele.
Assim Angelina tem que decidir o que fazer diante dessa situação, junto com toda essa confusão ela começa a ter sonhos estranhos que a fazem repensar em sua vida e entender o que realmente aqueles sonhos querem dizer.
Um livro emocionante que prende o leitor fazendo pensar um pouco em nossas vidas e em nosso relacionamento com Deus. Mais do que recomendado, estou ansiosa para ler o segundo livro da série que se chama “Entre a mente e o coração”.
22/11/2011Maravilhoso !!
Recebi esse livro do Booktour. Assim que recebi já comecei a ler e não consegui mais parar. Claro que todo mundo se identificará com a historia de Angelina e Alderico em algum momento da vida e, claro, comigo não poderia ser diferente.
Angelina tem 19 anos e acaba de ser aprovada para entrar na universidade pública, estudar Literatura, se tornando um grande orgulho para os pais. O único problema é que para estudar terá que morar no Rio de Janeiro, na república da universidade. Por isso terá que deixar para trás o conforto de sua casa e se adaptar a uma nova vida, mas sem esquecer-se de levar a bíblia, a grande aliada nos momentos difíceis, responsável por aproxima-la de Deus.
Logo no primeiro dia, já vê as dificuldade de não morar sozinha, Angelina divide o quarto com Michele, que junta às amigas para dar um tapinha quase todos os dias, o que incomoda e muito a Angelina devido seus princípios.
Michele é filha de uma amiga de seus pais, que moram em Petrópolis e participam da mesma igreja e foi responsável por conseguir a vaga na república para Angelina.
Já no seu primeiro dia de aulas Angelina fica decepcionada, pois criou um conceito de tudo ser muito correto e alguns professores faltam e outros liberaram a turma mais cedo. Para completar seu primeiro dia de aulas, ela, sem perceber, esbarra em um homem muito bonito e acaba falando de sua indignação sobre o primeiro dia e, ao entrar na próxima sala de aula, descobre que ele é seu professor. Assim acontece o primeiro encontro em Angelina e Alderico, que logo se tornariam constantes, principalmente por ele se hospedar na mesma república que ela.
Os dias se passaram e Angelina sentia uma forte paixão por Alderico, que correspondia com encontros românticos, piqueniques depois da aula e passeios em volta do lago da universidade.
Sem perceber seu envolvimento, Angelina se esquece de tudo e vive inteiramente em função de Alderico, deixando de passar finais de semana com a família para estar com ele. E para piorar, esquece-se de suas conversas com Deus se afastando cada vez mais dele.
Assim Angelina tem que decidir o que fazer diante dessa situação, junto com toda essa confusão ela começa a ter sonhos estranhos que a fazem repensar em sua vida e entender o que realmente aqueles sonhos querem dizer.
Um livro emocionante que prende o leitor fazendo pensar um pouco em nossas vidas e em nosso relacionamento com Deus. Mais do que recomendado, estou ansiosa para ler o segundo livro da série que se chama “Entre a mente e o coração”.
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Annie 06/11/2011
A Bandeja, por Ana Nonato.
Resenha completa em: http://seismilenios.blogspot.com/2011/11/resenha-bandeja-qual-pecado-te-seduz.html
Espaço
Alterna-se entre a casa (cidadezinha) da personagem e a faculdade (cidade grande). Também há o sonho da mesma que rege alguns capítulos.
• Caracterização: Uma caracterização de acordo com o foco da personagem; inteligente pelo fato de ser sucinta na necessidade. Quanto maior a importância do espaço no enredo, maior a caracterização dele, e assim inversamente.
Tempo
Este século.
• Caracterização: Não é o aspecto mais importante do livro, mas sempre está muito bem determinado nas ações das personagens, vestimentas, aparatos tecnológicos, fala... É consequência dos outros aspectos.
Personagens
Como o livro é narrado em 1ª pessoa, na maioria das vezes as outras personagens são vistas de um modo mais subjetivo de acordo com Angelina, a personagem-narradora. Nas outras vezes, a personagem adquire uma visão mais objetiva (a autora está ali, disfarçada) e neste caso as mesmas são descritas de um modo mais conciso e próximo à realidade de cada uma.
Um dos grandes diferenciais deste livro realmente é a personagem principal, Angelina, e seu crescimento pessoal durante o livro. A fé, com certeza, é a pauta principal por trás de tudo, é uma constante comparação e rege muitos momentos da personagem. Analogamente, pode-se compará-la com Eriana, do livro de mesmo nome escrito por Marcelo Paschoalin, já que sua fé é tão forte sem ser cega quanto; a diferença é que Angelina, em alguns momentos, não consegue "passar" nos testes que a vida e sua fé lhe impõem. E como é um livro que tem por regente a fé cristã, um ponto positivo é que Angelina aprende que nunca é tarde para aprender.
Coerência entre espaço, tempo e personagens
São muito coerentes entre si, principalmente espaço e personagens. Tempo está sempre junto deles, não destoa.
Enredo
É um enredo muito interessante. O cunho religioso é a parte mais e menos importante do livro ao mesmo tempo; mais importante por ser a inspiração do mesmo, mas menos importante porque não quer doutrinar o leitor (e este é um ponto EXCELENTE, um diferencial) e sim fazê-lo se questionar acerca de suas crenças, de como é a sua fé, se ele a tem... Acompanhando o crescimento de Angelina e o desenrolar da história, o próprio leitor se coloca no lugar das personagens e se pergunta se as suas ações seriam iguais ou diferentes. Acima de tudo, este é um enredo que possibilita a reflexão; muito bem escrito.
Capa e Sinopse
A capa é totalmente condizente com a história (principalmente com o sonho de Angelina); a sinopse é boa, mas acaba por revelar um pouco mais do que deveria.
Estrutura física
Muito bem diagramado e estruturado, os materiais de capa e páginas são muito bons. Fundo branco do papel pode cansar a visão do leitor.
Título condizente com a obra, erros nulos de português, tamanho excelente das letras.
Gostou da obra?
Eu confesso que não gosto muito de obras com cunho religioso principalmente pelo fato de que estes livros, na maioria absoluta dos casos, pretendem doutrinar seu leitor. A Bandeja é diferente, pretende apenas uma reflexão acerca de sua fé, e não importa que a personagem seja evangélica, como ela mesma diz: o que importa é a fé e seus valores. Há uma frase que explicita bem a que o livro quer chegar:
Deus é único; múltiplos são os caminhos de se chegar a ele.
Eu creio que esta frase é a expressão máxima do que o livro é. Foi uma experiência marcante, como eu nunca tive igual, e tive muito orgulho de esta produção ser NACIONAL, mais uma prova da qualidade de nossos escritores. Só há três autores que conheço que conseguiram imprimir a religiosidade em suas obras sem desrespeitar o leitor: J.B.Barone, Marcelo Paschoalin e Lycia Barros. Estes, sim, têm zelo por seu leitor sem abandonarem suas convicções.
Avaliação
- Enredo (original, sem grandes variações de intensidade, permite a reflexão): 5 (ótimo)
- Capa e sinopse (esquema de cores e conformidade excelentes): 4 (muito bons)
- Estrutura Física (bom material de capa e letras. Cor branca das páginas é uma desvantagem): 3 (boa)
- Espaço (caracterização excelente e inteligente): 4 (muito bom)
- Tempo (é atual, facilmente identificado pelo leitor): 3 (bom)
- Personagens (complexidade, crescimento de Angelina): 5 (ótimas)
- Fluxo narrativo (há uma variação, mas não altera de forma significativa): 4 (muito bom)
- Aspectos linguísticos (não há inconformidades): 5 (ótimos)
Nota: 4,1
Recomendações
A todos que queiram uma reflexão profunda acerca dos valores sem se preocupar com a compatibilidade entre suas crenças e as do livro. Não se recomenda a crianças por passagens sexuais (embora bem veladas) e profundidade reflexiva provavelmente acima da compreensão das mesmas.
06/11/2011A Bandeja, por Ana Nonato.
Resenha completa em: http://seismilenios.blogspot.com/2011/11/resenha-bandeja-qual-pecado-te-seduz.html
Espaço
Alterna-se entre a casa (cidadezinha) da personagem e a faculdade (cidade grande). Também há o sonho da mesma que rege alguns capítulos.
• Caracterização: Uma caracterização de acordo com o foco da personagem; inteligente pelo fato de ser sucinta na necessidade. Quanto maior a importância do espaço no enredo, maior a caracterização dele, e assim inversamente.
Tempo
Este século.
• Caracterização: Não é o aspecto mais importante do livro, mas sempre está muito bem determinado nas ações das personagens, vestimentas, aparatos tecnológicos, fala... É consequência dos outros aspectos.
Personagens
Como o livro é narrado em 1ª pessoa, na maioria das vezes as outras personagens são vistas de um modo mais subjetivo de acordo com Angelina, a personagem-narradora. Nas outras vezes, a personagem adquire uma visão mais objetiva (a autora está ali, disfarçada) e neste caso as mesmas são descritas de um modo mais conciso e próximo à realidade de cada uma.
Um dos grandes diferenciais deste livro realmente é a personagem principal, Angelina, e seu crescimento pessoal durante o livro. A fé, com certeza, é a pauta principal por trás de tudo, é uma constante comparação e rege muitos momentos da personagem. Analogamente, pode-se compará-la com Eriana, do livro de mesmo nome escrito por Marcelo Paschoalin, já que sua fé é tão forte sem ser cega quanto; a diferença é que Angelina, em alguns momentos, não consegue "passar" nos testes que a vida e sua fé lhe impõem. E como é um livro que tem por regente a fé cristã, um ponto positivo é que Angelina aprende que nunca é tarde para aprender.
Coerência entre espaço, tempo e personagens
São muito coerentes entre si, principalmente espaço e personagens. Tempo está sempre junto deles, não destoa.
Enredo
É um enredo muito interessante. O cunho religioso é a parte mais e menos importante do livro ao mesmo tempo; mais importante por ser a inspiração do mesmo, mas menos importante porque não quer doutrinar o leitor (e este é um ponto EXCELENTE, um diferencial) e sim fazê-lo se questionar acerca de suas crenças, de como é a sua fé, se ele a tem... Acompanhando o crescimento de Angelina e o desenrolar da história, o próprio leitor se coloca no lugar das personagens e se pergunta se as suas ações seriam iguais ou diferentes. Acima de tudo, este é um enredo que possibilita a reflexão; muito bem escrito.
Capa e Sinopse
A capa é totalmente condizente com a história (principalmente com o sonho de Angelina); a sinopse é boa, mas acaba por revelar um pouco mais do que deveria.
Estrutura física
Muito bem diagramado e estruturado, os materiais de capa e páginas são muito bons. Fundo branco do papel pode cansar a visão do leitor.
Título condizente com a obra, erros nulos de português, tamanho excelente das letras.
Gostou da obra?
Eu confesso que não gosto muito de obras com cunho religioso principalmente pelo fato de que estes livros, na maioria absoluta dos casos, pretendem doutrinar seu leitor. A Bandeja é diferente, pretende apenas uma reflexão acerca de sua fé, e não importa que a personagem seja evangélica, como ela mesma diz: o que importa é a fé e seus valores. Há uma frase que explicita bem a que o livro quer chegar:
Deus é único; múltiplos são os caminhos de se chegar a ele.
Eu creio que esta frase é a expressão máxima do que o livro é. Foi uma experiência marcante, como eu nunca tive igual, e tive muito orgulho de esta produção ser NACIONAL, mais uma prova da qualidade de nossos escritores. Só há três autores que conheço que conseguiram imprimir a religiosidade em suas obras sem desrespeitar o leitor: J.B.Barone, Marcelo Paschoalin e Lycia Barros. Estes, sim, têm zelo por seu leitor sem abandonarem suas convicções.
Avaliação
- Enredo (original, sem grandes variações de intensidade, permite a reflexão): 5 (ótimo)
- Capa e sinopse (esquema de cores e conformidade excelentes): 4 (muito bons)
- Estrutura Física (bom material de capa e letras. Cor branca das páginas é uma desvantagem): 3 (boa)
- Espaço (caracterização excelente e inteligente): 4 (muito bom)
- Tempo (é atual, facilmente identificado pelo leitor): 3 (bom)
- Personagens (complexidade, crescimento de Angelina): 5 (ótimas)
- Fluxo narrativo (há uma variação, mas não altera de forma significativa): 4 (muito bom)
- Aspectos linguísticos (não há inconformidades): 5 (ótimos)
Nota: 4,1
Recomendações
A todos que queiram uma reflexão profunda acerca dos valores sem se preocupar com a compatibilidade entre suas crenças e as do livro. Não se recomenda a crianças por passagens sexuais (embora bem veladas) e profundidade reflexiva provavelmente acima da compreensão das mesmas.
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Flávia Mattos 30/10/2011
Li o livro, pelo grupo livro viajante e posso garantir que foi uma das melhores leituras minha de 2011.
Não dá para não se identificar com a personagem em vários momentos vividos por ela.
Super recomendo a leitura, li em 1 dia!!
Amei..parabéns a Autora pelo excelente livro :)
30/10/2011Li o livro, pelo grupo livro viajante e posso garantir que foi uma das melhores leituras minha de 2011.
Não dá para não se identificar com a personagem em vários momentos vividos por ela.
Super recomendo a leitura, li em 1 dia!!
Amei..parabéns a Autora pelo excelente livro :)
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Drik Ramiro 13/10/2011
Um tesouro em minha estante
Fundo musical: Adele album 21
Seria mais uns do muitos livros que compro aleatoriamente por gostar da capa ou da sinopse na contra capa, se não fosse revelar um dos melhores que eu li, para não dizer o melhor quanto a mensagem direta , pratica; transmitida de maneira tão clara e sem rodeios. Também o unico, que li dentro do universo de mensagem cristã, que rasga o verbo sobre assuntos que outros autores do mesmo universo, na tentativa de elucidar ou comentá-los , tratam-os escondidos por trás das muralhas de tabu exacerbado, jogando-os à mesmice do "não pode porque tudo é pecado!" Mas aí, as maravilhosas paginas de A Bandeja se abrem e você se depara com Angelina, se embrenhando em uma aventura que nos faz, sorrir, chorar, suspirar, se derreter e amar. As novidades que a cercam é de longe as mais surpreendentes se comparadas com aquele ser encantador que vem para abalar as mais sólidas convicções e conceitos de Angelina. Sempre acreditei que histórias de amor,devem acima de tudo, transmitir uma mensagem que cravem em nossas almas aquilo que carregaremos durante a vida e que em algum momento nos servirá para algo. Lycia Barros conquista os leitores pela dinâmica nas histórias de seus personagens, e mesmo quando elas se cruzam, o leitor não perde o ritmo da leitura e consegue acompanhá-los como se assistisse a um filme muito bom. Ela emociona e tem um humor maravilhoso. Sim, seus personagens tem vida. Os acontecimentos na vida de Angelina muita vezes reflete o dia-a-dia de muitas leitoras e leitores de forma criativa e envolvente o que torna a personagem viva e real...Outra coisa muito legal e forma simples de mostrar o caminho a seguir, mesmo quando parece que a personagem está na beira do abismo e é ai que a autora "manda bem", sem cansar, sem te fazer achar cliche, ela prepara o coração e alcança a alma do leitor, com uma mensagem unica e verdadeira: A ultima palavra vem de Deus e contar com Ele é o melhor a ser feito e mesmo que pareça impossível ele nos ouvir pela infindável gama de nossos erros, sim ele irá ouvir e pode fazer mais, muito mais do que possamos imaginar. Pois bem, se você ainda não leu, leia. Se viu a capa e achou interessante, convidativa, ela te trará mais que isso ao virá-la e cair dentro da leitura. Se achou a sinopse emocionante, você precisa ir a fundo e encontrar o que é as entrelinhas escrita pela autora na apresentação. Em "A Bandeja. Qual pecado te seduz?" você encontrará o que há tempos produra em termos de um bom romance.
Um tesouro em minha estante
Fundo musical: Adele album 21
Seria mais uns do muitos livros que compro aleatoriamente por gostar da capa ou da sinopse na contra capa, se não fosse revelar um dos melhores que eu li, para não dizer o melhor quanto a mensagem direta , pratica; transmitida de maneira tão clara e sem rodeios. Também o unico, que li dentro do universo de mensagem cristã, que rasga o verbo sobre assuntos que outros autores do mesmo universo, na tentativa de elucidar ou comentá-los , tratam-os escondidos por trás das muralhas de tabu exacerbado, jogando-os à mesmice do "não pode porque tudo é pecado!" Mas aí, as maravilhosas paginas de A Bandeja se abrem e você se depara com Angelina, se embrenhando em uma aventura que nos faz, sorrir, chorar, suspirar, se derreter e amar. As novidades que a cercam é de longe as mais surpreendentes se comparadas com aquele ser encantador que vem para abalar as mais sólidas convicções e conceitos de Angelina. Sempre acreditei que histórias de amor,devem acima de tudo, transmitir uma mensagem que cravem em nossas almas aquilo que carregaremos durante a vida e que em algum momento nos servirá para algo. Lycia Barros conquista os leitores pela dinâmica nas histórias de seus personagens, e mesmo quando elas se cruzam, o leitor não perde o ritmo da leitura e consegue acompanhá-los como se assistisse a um filme muito bom. Ela emociona e tem um humor maravilhoso. Sim, seus personagens tem vida. Os acontecimentos na vida de Angelina muita vezes reflete o dia-a-dia de muitas leitoras e leitores de forma criativa e envolvente o que torna a personagem viva e real...Outra coisa muito legal e forma simples de mostrar o caminho a seguir, mesmo quando parece que a personagem está na beira do abismo e é ai que a autora "manda bem", sem cansar, sem te fazer achar cliche, ela prepara o coração e alcança a alma do leitor, com uma mensagem unica e verdadeira: A ultima palavra vem de Deus e contar com Ele é o melhor a ser feito e mesmo que pareça impossível ele nos ouvir pela infindável gama de nossos erros, sim ele irá ouvir e pode fazer mais, muito mais do que possamos imaginar. Pois bem, se você ainda não leu, leia. Se viu a capa e achou interessante, convidativa, ela te trará mais que isso ao virá-la e cair dentro da leitura. Se achou a sinopse emocionante, você precisa ir a fundo e encontrar o que é as entrelinhas escrita pela autora na apresentação. Em "A Bandeja. Qual pecado te seduz?" você encontrará o que há tempos produra em termos de um bom romance.
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Juliana565 12/10/2011
Emocionante
Comprei o livro da Ly na Bienal pois como sabia que se tratava de uma ficção cristã eu estava louca para ler, para minha sorte encontrei com a Ly e ainda peguei autógrafos, comprei seus 3 livros autografados! Ela me encantou com seu jeito despojado e falante, eu estava toda travada porque estava nervosa em conhecê-la acho que foi por isso que não gritei ou mesmo tagarelei rs. Conversamos por alguns minutos agradáveis no stand da Danprewan e eu realmente amei a pessoa que ela é! Só queria dizer que esse livro literalmente mostra a realidade do que é cuidar das pessoas, quando você leitor ler vai entender, o verdadeiro evangelho é ''amar o próximo como a ti mesmo''. O que vale hoje no cristianismo é isso, não regras ou dogmas... Ly seu trabalho está espetacular, sei que você teve 3 ajudantes incríveis com você em todo o tempo que você escrevia. Por isso ficou essa benção!
Confesso que comecei a ler hoje às 17:00 e terminei às 23:00 do mesmo dia.
Ao iniciarmos a leitura, somos apresentados a Angelina, ela é carioca e é moradora da região serrana do Rio, Petrópolis. Uma menina criada em um lar cristão, que se muda para o Rio para entrar na Faculdade para cursar Letras. Porém Angelina não imaginava se apaixonar por ninguém e principalmente por seu professor de Linguística I. Alderico é um cara dos sonos, o colírio para olhares femininos... E a nossa querida protagonista é enfeitiçada pela capa linda do lobo... Ele literalmente é o lobo na pele de cordeiro. Vemos e presenciamos - como o livro é narrado na 1° pessoa - a angustia, felicidade, vicio e paixão dela por ele. A todo o momento eu queria entrar no livro e esbofetear a Angelina rs, Deus começou a alertá-la com sonhos, e não eram apenas sonhos, eram revelações. Ai enquanto eu lia e via que a Angelina não acordava eu ficava assim ''Oh meu Santo Deus faça essa menina acordar!''. Leva um tempo e o leitor vai ter que acompanhar o coração viciado dela por ele ser desintoxicado. Eu simplesmente estava a todo instante pensando que eu - felizmente - conhecia a autora dessa obra tão tocante no coração e alma, o livro mostra que - ao contrário desses muitos por ai - a pessoa não pode depender do amor de outra pessoa, uma pessoa deve depender somente e exclusivamente de Deus afinal ele não divide a Glória dele com ninguém.
Eu amei o livro por diversas razões! Amar uma pessoa depois que ela te magoa é uma coisa muito difícil de se fazer! Depois que Rico arranca tudo o que Angelina tem, ele ainda quer mais, porém graças a Deus a essa altura a Angelina está firme e forte com Deus e resiste a tentação não se entregando. Deus é misericordioso ao longo da caminhada da Angelina, enviando a ela amigos de verdade e um presente que ela aprendeu a esperar. Dante é um amigo de infância e eu me apaixonei pelo jeitinho quieto e brincalhão ao mesmo tempo. Ele é que ajuda a Angelina se reerguer. O final me deixou com os nervos a flor da pele, e com aquela atitude de Dante eu passei a amá-lo mais ainda! Meu Deus que atitude mais linda aquela que ele tomou!
Bom se eu pudesse eu escreveria uma big resenha pois eu amei o livro, amei, amei e ameeeei! Vou começar a ler o segundo que é com outro personagem inclusive é narrado pelo Rico.
A literatura cristã está a cada dia me surpreendendo, não iria nunca escrever um livro cristão como escrevi sem saber como era lindo ler alguém se entregar aos braços do Pai e claro sem ajuda dos meus 3 ajudantes mais que lindos! Vocês me inspiram amor. Depois de ler Amor de Redenção eu procurei e procuro essa literatura que nos faz crescer espiritualmente e pessoalmente. E o livro A Bandeja é um desses que nos faz pensar e crescer. 5 estrelinhas com certeza!
Emocionante
Comprei o livro da Ly na Bienal pois como sabia que se tratava de uma ficção cristã eu estava louca para ler, para minha sorte encontrei com a Ly e ainda peguei autógrafos, comprei seus 3 livros autografados! Ela me encantou com seu jeito despojado e falante, eu estava toda travada porque estava nervosa em conhecê-la acho que foi por isso que não gritei ou mesmo tagarelei rs. Conversamos por alguns minutos agradáveis no stand da Danprewan e eu realmente amei a pessoa que ela é! Só queria dizer que esse livro literalmente mostra a realidade do que é cuidar das pessoas, quando você leitor ler vai entender, o verdadeiro evangelho é ''amar o próximo como a ti mesmo''. O que vale hoje no cristianismo é isso, não regras ou dogmas... Ly seu trabalho está espetacular, sei que você teve 3 ajudantes incríveis com você em todo o tempo que você escrevia. Por isso ficou essa benção!
Confesso que comecei a ler hoje às 17:00 e terminei às 23:00 do mesmo dia.
Ao iniciarmos a leitura, somos apresentados a Angelina, ela é carioca e é moradora da região serrana do Rio, Petrópolis. Uma menina criada em um lar cristão, que se muda para o Rio para entrar na Faculdade para cursar Letras. Porém Angelina não imaginava se apaixonar por ninguém e principalmente por seu professor de Linguística I. Alderico é um cara dos sonos, o colírio para olhares femininos... E a nossa querida protagonista é enfeitiçada pela capa linda do lobo... Ele literalmente é o lobo na pele de cordeiro. Vemos e presenciamos - como o livro é narrado na 1° pessoa - a angustia, felicidade, vicio e paixão dela por ele. A todo o momento eu queria entrar no livro e esbofetear a Angelina rs, Deus começou a alertá-la com sonhos, e não eram apenas sonhos, eram revelações. Ai enquanto eu lia e via que a Angelina não acordava eu ficava assim ''Oh meu Santo Deus faça essa menina acordar!''. Leva um tempo e o leitor vai ter que acompanhar o coração viciado dela por ele ser desintoxicado. Eu simplesmente estava a todo instante pensando que eu - felizmente - conhecia a autora dessa obra tão tocante no coração e alma, o livro mostra que - ao contrário desses muitos por ai - a pessoa não pode depender do amor de outra pessoa, uma pessoa deve depender somente e exclusivamente de Deus afinal ele não divide a Glória dele com ninguém.
Eu amei o livro por diversas razões! Amar uma pessoa depois que ela te magoa é uma coisa muito difícil de se fazer! Depois que Rico arranca tudo o que Angelina tem, ele ainda quer mais, porém graças a Deus a essa altura a Angelina está firme e forte com Deus e resiste a tentação não se entregando. Deus é misericordioso ao longo da caminhada da Angelina, enviando a ela amigos de verdade e um presente que ela aprendeu a esperar. Dante é um amigo de infância e eu me apaixonei pelo jeitinho quieto e brincalhão ao mesmo tempo. Ele é que ajuda a Angelina se reerguer. O final me deixou com os nervos a flor da pele, e com aquela atitude de Dante eu passei a amá-lo mais ainda! Meu Deus que atitude mais linda aquela que ele tomou!
Bom se eu pudesse eu escreveria uma big resenha pois eu amei o livro, amei, amei e ameeeei! Vou começar a ler o segundo que é com outro personagem inclusive é narrado pelo Rico.
A literatura cristã está a cada dia me surpreendendo, não iria nunca escrever um livro cristão como escrevi sem saber como era lindo ler alguém se entregar aos braços do Pai e claro sem ajuda dos meus 3 ajudantes mais que lindos! Vocês me inspiram amor. Depois de ler Amor de Redenção eu procurei e procuro essa literatura que nos faz crescer espiritualmente e pessoalmente. E o livro A Bandeja é um desses que nos faz pensar e crescer. 5 estrelinhas com certeza!
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Danni 09/10/2011
Uma lição...
A Bandeja foi um dos livros que me surpreendeu esse ano.
Li sem esperar nada,e foi totalmente uma surpresa, uma lição.
O livro conta a estória de Angelina,jovem cristã. Que saí de sua cidade para faculdade.
É lá que desenrola toda a estória, onde ela conhece Rico, um professor, e se apaixona perdidamente por ele, a ponto de deixar sua religião de lado.
Mas será que realmente vale apena? Esquecer Deus e seus princípios por um homem?
O livro traz bastante passagens da Bíblia, mas nada que seja chato, ao contrário. Uma lição pra nós.
Ainda mais nesse momento, que todos nós realmente precisamos de sua palavra.
Aguardo ansiosa pela continuação do livro....
Recomendo o livro, mas pra ler com a mente aberta, e deixar Deus entrar na sua vida!
09/10/2011Uma lição...
A Bandeja foi um dos livros que me surpreendeu esse ano.
Li sem esperar nada,e foi totalmente uma surpresa, uma lição.
O livro conta a estória de Angelina,jovem cristã. Que saí de sua cidade para faculdade.
É lá que desenrola toda a estória, onde ela conhece Rico, um professor, e se apaixona perdidamente por ele, a ponto de deixar sua religião de lado.
Mas será que realmente vale apena? Esquecer Deus e seus princípios por um homem?
O livro traz bastante passagens da Bíblia, mas nada que seja chato, ao contrário. Uma lição pra nós.
Ainda mais nesse momento, que todos nós realmente precisamos de sua palavra.
Aguardo ansiosa pela continuação do livro....
Recomendo o livro, mas pra ler com a mente aberta, e deixar Deus entrar na sua vida!
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Iris Figueiredo 27/09/2011
Mais resenhas em: www.literalmentefalando.com.br
Acho muito difícil encontrar livros de ficção cristã, pois a maioria dos livros em livrarias evangélicas são sobre "como agir em determinado momento". E eu não tenho muita paciência para livros-manuais, prefiro ficção. Quando comecei a ver resenhas sobre "A Bandeja", fiquei curiosa! Ficção cristã nacional? Queria conferir. E fui isso que fiz.
A história de "A Bandeja" acompanha Angelina, uma jovem que foi criada na igreja e veio de uma família cristã. Angelina cresceu em Petrópolis, sempre aos cuidados da família amorosa e protetora. Mas agora é hora dela traçar novos caminhos, entre eles a Universidade. Após ser aprovada no vestibular para Letras na UFRJ, Angelina vai morar em uma república no Rio de Janeiro, longe dos seus pais e em um mundo completamente novo. Ao chegar na universidade, Angelina se deslumbra com as possibilidades e conhece Rico, um professor maravilhoso e que tem muito a oferecer a ela. Um mundo aparentemente maravilhoso, servido em bandeja de prata. Mas qual caminho Angelina escolhe seguir?
Existe um "ditado" na igreja que diz que "filho de crente, crentinho não é", que quer dizer, mais ou menos, que cada pessoa é responsável pela sua própria fé - ninguém pode acreditar por você. Angelina foi criada na igreja, mas seu compromisso nunca foi forte. Para quem nasceu na igreja, sabe o quanto certas coisas são "difíceis" e "diferentes". A Universidade é um dos maiores obstáculos para o jovem cristão permanecer na fé, porque geralmente significa um lugar diferente, com pessoas diferentes e dizer o que você pensa muitas vezes é complicado. Por Angelina nunca ter tido esse compromisso sério com religião, ela acaba deixando a sua fé em segundo plano para aproveitar as outras coisas que aparecem.
Alguns conceitos de fé parecem um pouco abstratos para quem não segue uma religião, mas consegui enxergar na história de Angelina pontos relacionados à minha vida e pessoas que conheço. Essa identificação foi um ponto essencial durante a leitura. Angelina faz muita coisa que não deve, que ela sabe que está errado... De vez em quando, dá vontade de sacudir e apontar para ela as coisas certas, mas é impossível criar antipatia pela personagem, porque ela é muito humana. A não ser quando ela insiste no mesmo erro uma, duas, três vezes... Dá raiva sim e vontade de dizer: "não acredito que você está fazendo isso!".
Lycia fala sobre religião, escolhas, amor e outras coisas de uma forma muito fácil de assimilar, que não soa como uma "pregação". Acho que a autora fala também sobre cotidiano, a vida de todo mundo, mas possui uma mensagem cristã ao fundo. É uma característica da personagem, portanto, não há como ignorar. Se você não tem religião ou tem outra fé, isso não o impede de ler o livro. É para todos os tipos de pessoa.
A trama tem reviravoltas, romance, mocinho, "vilão" e cotidiano. O livro também fala sobre muitas coisas que todo mundo se depara - além de escolhas certas ou erradas que a gente toma, independentemente de nossa fé.
Vocês vão se apaixonar pelo Dante - se bem que tem quem ame o Rico, vai entender! -, se comover com alguns personagens e querer saber mais sobre eles. Estou doida para conhecer, por exemplo, a história da Desirée. Me diz que vai ter livro sobre ela, Lycia!
A escrita de Lycia é bem gostosa, a única coisa que me incomodou foi que em alguns momentos a personagem principal não fala como uma menina de sua idade, mas usa palavras como se fosse alguém mais velho. Além disso, alguns comentários da narradora são colocados em parênteses entre as falas de outro personagem, mas isso é o de menos. A leitura é, sem dúvidas, recomendada.
Me chamou atenção o grupo missionário da história, que prega nas universidades. Me pareceu inspirado no Alfa e Ômega, um projeto cristão que existe em universidades ao redor do país. São reuniões de oração que acontecem algum dia da semana e ótimos lugares para conhecer pessoas com a mesma fé que você. Na UFRJ, universidade que Angelina estuda - e eu também -, existe o Alfa e Ômega. Tanto no campus do Fundão (onde fica a faculdade de Letras) quanto na Praia Vermelha (onde fica a Escola de Comunicação e eu estudo). Em outras universidades também existem. Caso você não conheça e queira saber mais, me pergunte que eu farei o possível para pesquisar pra vocês sobre o assunto! (E se quiser saber sobre o Alfa e Ômega Praia Vermelha, me perguntem que eu repasso para a galera que cuida do grupo).
Apesar da capa ter muito a ver com a trama e com os sonhos da protagonista, acho que o livro merecia algo muito mais bonito, que ajudasse a chamar mais atenção ao livro. Mantendo a mesma ideia, mas uma arte um pouco mais legal. O livro merecia! Em relação à revisão, nenhum erro que eu tenha reparado, o texto está bem cuidado.
O que pode incomodar a algumas pessoas que não estão acostumadas a ler a Bíblia são os versículos bíblicos no meio da história, mas para mim isso foi um plus! Só acho que poderiam ter usado alguma versão menos "robusta" do texto bíblico, para cativar aqueles que ainda não estão acostumados com a linguagem de versões mais sérias da Bíblia. A tradução em Nova Versão Internacional ou Nova Tradução na Linguagem de Hoje tem uma linguagem mais "prática" que serviria ao mesmo propósito no livro, mas isso não me incomodou. Afinal de contas, é ótimo as pessoas irem se acostumando com uma linguagem mais incrementada, aumentando o vocabulário - e a Bíblia é um excelente livro para isso. Além do que, algumas coisas em traduções mais "simplórias" acabam desviando do significado real da frase. Mas é bom destacar esses pontos para quem vier a ler o livro no futuro.
Se você não é cristão e está com o pé atrás, é só jogar o nome do livro no Google e ver opiniões de outras pessoas que não tem religião e leram o livro. Eu recomendo fazer isso, quem sabe você não se interessa mais ainda?
Assim que terminei, já peguei o segundo volume da coleção, "Entre A Mente e O Coração"! A série é composta de "companion books". São livros que se passam no mesmo universo e alguns personagens em comum, mas nenhum deles é narrado pelo mesmo narrador.
Mais resenhas em: www.literalmentefalando.com.br
Acho muito difícil encontrar livros de ficção cristã, pois a maioria dos livros em livrarias evangélicas são sobre "como agir em determinado momento". E eu não tenho muita paciência para livros-manuais, prefiro ficção. Quando comecei a ver resenhas sobre "A Bandeja", fiquei curiosa! Ficção cristã nacional? Queria conferir. E fui isso que fiz.
A história de "A Bandeja" acompanha Angelina, uma jovem que foi criada na igreja e veio de uma família cristã. Angelina cresceu em Petrópolis, sempre aos cuidados da família amorosa e protetora. Mas agora é hora dela traçar novos caminhos, entre eles a Universidade. Após ser aprovada no vestibular para Letras na UFRJ, Angelina vai morar em uma república no Rio de Janeiro, longe dos seus pais e em um mundo completamente novo. Ao chegar na universidade, Angelina se deslumbra com as possibilidades e conhece Rico, um professor maravilhoso e que tem muito a oferecer a ela. Um mundo aparentemente maravilhoso, servido em bandeja de prata. Mas qual caminho Angelina escolhe seguir?
Existe um "ditado" na igreja que diz que "filho de crente, crentinho não é", que quer dizer, mais ou menos, que cada pessoa é responsável pela sua própria fé - ninguém pode acreditar por você. Angelina foi criada na igreja, mas seu compromisso nunca foi forte. Para quem nasceu na igreja, sabe o quanto certas coisas são "difíceis" e "diferentes". A Universidade é um dos maiores obstáculos para o jovem cristão permanecer na fé, porque geralmente significa um lugar diferente, com pessoas diferentes e dizer o que você pensa muitas vezes é complicado. Por Angelina nunca ter tido esse compromisso sério com religião, ela acaba deixando a sua fé em segundo plano para aproveitar as outras coisas que aparecem.
Alguns conceitos de fé parecem um pouco abstratos para quem não segue uma religião, mas consegui enxergar na história de Angelina pontos relacionados à minha vida e pessoas que conheço. Essa identificação foi um ponto essencial durante a leitura. Angelina faz muita coisa que não deve, que ela sabe que está errado... De vez em quando, dá vontade de sacudir e apontar para ela as coisas certas, mas é impossível criar antipatia pela personagem, porque ela é muito humana. A não ser quando ela insiste no mesmo erro uma, duas, três vezes... Dá raiva sim e vontade de dizer: "não acredito que você está fazendo isso!".
Lycia fala sobre religião, escolhas, amor e outras coisas de uma forma muito fácil de assimilar, que não soa como uma "pregação". Acho que a autora fala também sobre cotidiano, a vida de todo mundo, mas possui uma mensagem cristã ao fundo. É uma característica da personagem, portanto, não há como ignorar. Se você não tem religião ou tem outra fé, isso não o impede de ler o livro. É para todos os tipos de pessoa.
A trama tem reviravoltas, romance, mocinho, "vilão" e cotidiano. O livro também fala sobre muitas coisas que todo mundo se depara - além de escolhas certas ou erradas que a gente toma, independentemente de nossa fé.
Vocês vão se apaixonar pelo Dante - se bem que tem quem ame o Rico, vai entender! -, se comover com alguns personagens e querer saber mais sobre eles. Estou doida para conhecer, por exemplo, a história da Desirée. Me diz que vai ter livro sobre ela, Lycia!
A escrita de Lycia é bem gostosa, a única coisa que me incomodou foi que em alguns momentos a personagem principal não fala como uma menina de sua idade, mas usa palavras como se fosse alguém mais velho. Além disso, alguns comentários da narradora são colocados em parênteses entre as falas de outro personagem, mas isso é o de menos. A leitura é, sem dúvidas, recomendada.
Me chamou atenção o grupo missionário da história, que prega nas universidades. Me pareceu inspirado no Alfa e Ômega, um projeto cristão que existe em universidades ao redor do país. São reuniões de oração que acontecem algum dia da semana e ótimos lugares para conhecer pessoas com a mesma fé que você. Na UFRJ, universidade que Angelina estuda - e eu também -, existe o Alfa e Ômega. Tanto no campus do Fundão (onde fica a faculdade de Letras) quanto na Praia Vermelha (onde fica a Escola de Comunicação e eu estudo). Em outras universidades também existem. Caso você não conheça e queira saber mais, me pergunte que eu farei o possível para pesquisar pra vocês sobre o assunto! (E se quiser saber sobre o Alfa e Ômega Praia Vermelha, me perguntem que eu repasso para a galera que cuida do grupo).
Apesar da capa ter muito a ver com a trama e com os sonhos da protagonista, acho que o livro merecia algo muito mais bonito, que ajudasse a chamar mais atenção ao livro. Mantendo a mesma ideia, mas uma arte um pouco mais legal. O livro merecia! Em relação à revisão, nenhum erro que eu tenha reparado, o texto está bem cuidado.
O que pode incomodar a algumas pessoas que não estão acostumadas a ler a Bíblia são os versículos bíblicos no meio da história, mas para mim isso foi um plus! Só acho que poderiam ter usado alguma versão menos "robusta" do texto bíblico, para cativar aqueles que ainda não estão acostumados com a linguagem de versões mais sérias da Bíblia. A tradução em Nova Versão Internacional ou Nova Tradução na Linguagem de Hoje tem uma linguagem mais "prática" que serviria ao mesmo propósito no livro, mas isso não me incomodou. Afinal de contas, é ótimo as pessoas irem se acostumando com uma linguagem mais incrementada, aumentando o vocabulário - e a Bíblia é um excelente livro para isso. Além do que, algumas coisas em traduções mais "simplórias" acabam desviando do significado real da frase. Mas é bom destacar esses pontos para quem vier a ler o livro no futuro.
Se você não é cristão e está com o pé atrás, é só jogar o nome do livro no Google e ver opiniões de outras pessoas que não tem religião e leram o livro. Eu recomendo fazer isso, quem sabe você não se interessa mais ainda?
Assim que terminei, já peguei o segundo volume da coleção, "Entre A Mente e O Coração"! A série é composta de "companion books". São livros que se passam no mesmo universo e alguns personagens em comum, mas nenhum deles é narrado pelo mesmo narrador.