Aline Teodosio @leituras.da.aline 03/10/2018
Este é um pequeno manifesto sobre a vida, escrito já na velhice do escritor, que traz consigo uma gama considerável de experiência e lucidez.
A resistência é estruturado em cartas que perpassam temas como os antigos valores, o bem e o mal, os valores comunitários, a resistência, a decisão e a morte. Nele, o autor critica os sentimentos superficiais e a vida sem sentido. Critica também a diversão por diversão como uma forma de alienação abominável. Critica a dominação por meio da televisão (atualizando para hoje: a internet). Critica, sobretudo, a falta de amor e de empatia entre as pessoas.
E, por fim, clama para que resistamos e lutemos. Luta, para que consigamos derrubar os preconceitos, o ódio, a hipocrisia, a cegueira social, a neurose coletiva e a histeria generalizada, sentimentos esses que emburrecem e atrasam a evolução humana. É preciso resistir para não sucumbir.
"A falta de gestos humanos gera uma violência que não podemos combater com armas, que só mais fraternidade entre os homens poderá sanar".
Mais atual impossível.