O poderoso chefão

O poderoso chefão Mario Puzo
Mario Puzo




Resenhas - O Poderoso Chefão


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Klelber 22/01/2023

Perfeito!
O poderoso chefão moldou o gênero de Máfia e inspirou um dos maiores clássicos do cinema de todos os tempos, dirigido por Francis Ford Coppola e vencedor de várias estatuetas do Oscar. Essa edição conta com a tradução de Denise Bottmann e nova capa.

Tirano, chantagista, e assassino ? sua influência chega a todos os níveis da sociedade americana. Conheça Don Corleone, um homem amigável, um homem justo, um homem arrazoado. O capo mais mortal da Máfia, o padrinho, o poderoso chefão.

Mas nenhum homem se mantém no topo para sempre, não quando ele tem inimigos dos dois lados da lei. À medida que o já idoso Vito Corleone se aproxima do fim de uma longa vida no crime, seus filhos precisam se preparar para administrar os negócios da família. Sonny Corleone já atua nos negócios da família há anos; o veterano da Segunda Guerra Mundial Michael Corleone, porém, não está acostumado com o submundo e reluta em mergulhar na rede de crimes e poder político.

Tanto a polícia como os implacáveis chefes do crime rivais sentem o cheiro de sangue. Para que a família Corleone sobreviva, ela precisa de um novo Don. Mas o preço do sucesso em uma vida violenta pode ser alto demais para suportar...

Uma obra-prima moderna, O poderoso chefão é um retrato contundente do submundo do crime dos anos 1940. Chocante mesmo cinquenta anos depois de ter sido publicado pela primeira vez, essa história convincente de chantagem, assassinato e valores familiares é um verdadeiro clássico.
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Priscila 24/04/2020

Faz justiça a fama
Meu primeiro contato com livro de máfia e contra todas as expectativas eu gostei muito, nunca vi os filmes, mas sabia de alguns spoilers, o que de forma alguma tirou o brilho da leitura.
O livro tem um ritmo muito bom e é muito fluido, não cansa, apesar de ser um livro clássico. Muito bom, recomendo pra sair da zona de conforto.
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Mayara.Tanfoglio 11/09/2021

Mais que Preferido
Eu já perdi as contas de quantas vezes vi a trilogia do filme O Poderoso Chefão. Sempre fui apaixonada pela trama que me atingiu como um "raio" desde o primeiro momento.
Como sabemos, o livro nos trás milhares de informações que o filme descarta. Agora com a finalização dessa leitura ( que custou muuuito para ser finalizada porque eu não queria que o livro acabasse), posso mais uma vez testificar que para mim não existe livro melhor do que este.
Ele não merece ?????.
Ele merece o universo, pois não existe a mínima possibilidade de não sentir-se envolvido pela trama.
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Samara Diniz 10/04/2020

Poderoso guia
Um best seller de 1969 que continuar a hipnotizar. Além de ser um estudo pitoresco sobre estratégia, política e relações de poder e amizade. Tão bom quanto a trilogia clássica adaptada para o cinema
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Pedro.Melo 13/09/2021

Para não largar
Esse livro me fez sentir como se fizesse parte daquele cenário de mafia do início do século passado. O autor escreve de maneira fluida e a leitura é muito prazerosa. O filme é uma representação bem fiel à obra. Super indico a leitura
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Demes0 09/03/2022

Uma família! Uma máfia! Um grande filme!
Precisava conhecer o grande livro por trás disso tudo! Então singrei pelo livro O Poderoso Chefão, de Mario Puzzo.

O interessante do livro é que você descobre a origem de muitos personagens da história e do filme em sim! Que referências faz certas cenas que apenas deixam implícito muita coisa. Por exemplo, o livro fala mais do Genco Abbandando, o Consigliere de Guerra de Vito Corleone. Também é apresentado mais detalhes de o porquê Vito não escolheu o filho mais velho (Fredo). Você sabe porque?

Também apresenta mais detalhes das tramas e disputas entre as familias. As personagens são apresentadas com mais minúcias. Você pode aprofundar mais sobre os costumes patriarcais, laços de honra, amizades, código de honra entre os mafiosos, as fragilidades do judiciário, da polícia, a falta de confiança nos órgãos entre outras.

Bom, eu confesso que achei o filme muito melhor que o livro mesmo esse sendo bem mais completo e extenso, claro. E talvez por isso está a perfeição do filme: mostrar em resumo o melhor do livro de maneira que não perca a essência!

E você que amou o filme, eu recomendo ler o livro! Eu digo que assim que terminar você vai querer assistir novamente o filme imediatamente! Foi o que aconteceu comigo! kkkkk

https://www.instagram.com/mardemes/

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Rodrigo 28/10/2024

Consegue a proeza de ser melhor que a adaptação
Quando assisti a trilogia do Poderoso Chefão pela primeira vez nem fazia muita ideia que era mais um filme baseado em livro, muito menos que fosse um livro tão bom, estava protelando a leitura fazia um tempinho mas agora que a fiz me dá uma sensação de vazio daquelas de quando você lê, assiste ou ouve uma música tão maravilhosa que te deixa até meio sem ação, o livro é uma obra prima que na minha opinião supera o filme que tanto popularizou Vito Corleone e CIA e humanizou toda essa estrutura da máfia Siciliana printando de uma vez por todas esses período tão interessante da história mundial recheados de gângsters e seus feitos na cultura mundial, fiquei tenso, sorri , me emocionei e a cada página torcia pra que demorasse mais ou as páginas se duplicassem magicamente, ao mesmo tempo que a curiosidade me impelia a ler mais e mais, a triste noção de que a leitura se aproximava cada vez mais do fim me entristecia, um belo paradoxo confesso, tenho uma inveja enorme das pessoas que nunca leram ou nunca assistiram essa obra e mais ainda de quem nunca leu nem assistiu, que combo maravilhoso tem esses futuros exploradores!!!!
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Ana P. Maia 22/01/2018

O poderoso chefão - The Queen's Castle
Se esse Duque pudesse fazer uma oferta realmente irrecusável, sem dúvida ela seria “leia esse livro”. Para quem gosta realmente de literatura, seria uma oferta que não se poderia recusar. E não importa se o leitor já assistiu a adaptação cinematográfica de “The Godfather”, ainda que não tenha gostado do filme (isso é possível?). O livro em questão foi adaptado em uma trilogia, não reproduzido fielmente em um filme. Considero importante destacar o que é adaptação de verdade e o que é criação livre dos roteiristas (que, carinhosamente, eu chamo de “fanfic” por não ter relação com a obra original, exceto as personagens). O segundo filme adapta o trecho que o enredo narra sobre o passado de Vito Corleone. Todo o primeiro filme é adaptação do livro e, cronologicamente, o livro termina exatamente ao fim desse filme. Ou seja, toda a história cronológica posterior ao fim do primeiro filme (basicamente, o enredo do Michael Corleone no Segundo filme e todo o Terceiro filme) não é “adaptação”, mas criação livre dos roteiristas.
A adaptação cinematográfica de “O Poderoso Chefão” é meu filme favorito e é considerada uma das melhores adaptações de livros já feitas. Tal fato dificulta muito o trabalho de resenhar o livro original. Afinal, todos já assistiram ao filme, certo? Quem não assistiu, assista, as adaptações são realmente sensacionais. Conseguem retratar praticamente toda a história com grande fidelidade e grau absurdo de detalhes, além de contar com atuações magistrais de Marlon Brando, como Don Vito Corleone e os (então) jovens Al Pacino, como Michael “Mike” Corleone, Robert Duvall, como o consiglieri Tom Hagen, e Robert De Niro como o jovem Vito Andolini/Corleone (já na sequência, “The Godfather, part II”). Partindo desse fato, a primeira pergunta que devemos responder é: se a adaptação cinematográfica é tão boa, por que alguém deveria gastar alguns dias de sua vida lendo o livro? Principalmente para alguém que não tenha gostado do filme.




Pois bem, apesar de ser uma grande adaptação, bem fiel e detalhada, e ter duração superior a três horas (somando-se ainda ao bom tempo que o segundo filme dedica a narrar o passado de Vito Corleone), é impossível para o cinema retratar tudo que o livro narra. O filme retrata bem a história, mas, com a quantidade de histórias paralelas, muita informação é perdida por ser difícil de o espectador acompanhar tudo e/ou relacionar o nome do personagem ao ator que o interpreta (os atores são antigos e aqueles que ainda são famosos eram jovens, à época). A qualidade incrível da direção e da interpretação também permitem que algumas coisas que se passam pela cabeça das personagens seja interpretada na expressão do ator, mas somente nos livros você consegue acompanhar com perfeição cada ligação do enredo, o que torna a experiência infinitamente mais agradável e completa.
O livro permite que você “entre” na cabeça das personagens. Quando se tem personagens tão bem criados e com tamanha capacidade, entender a linha de raciocínio dos protagonistas se torna uma experiência realmente fascinante. Além disso, diferente no livro, fica bem claro a função de cada homem do Império Corleone.

“Um dos homens, procurando explicar isso a seu caporegime, disse:
- Este país tem sido bom para mim.
Depois que essa história foi contada a Don Corleone, ele retrucou raivosamente para o caporegime:
- Eu fui bom para esse rapaz”

Mario Puzo conhece bem a estrutura de uma famiglia da Cosa Nostra. Explica a famosa omertà (a lei do silêncio da Máfia) e cita sua origem. Explica a repulsa que os mafiosi tinham ao Estado. E demonstra claramente que um grande Don tinha sua própria ética, que não necessariamente teria a ver com a legalidade, mas não era um homem sem escrúpulos. De um modo leve, enquanto apenas narra o enredo, o livro demonstra a estrutura da máfia italiana. Vê-se claramente a separação da máfia em famílias e as relações entre elas, que não são necessariamente hostis. Ele passa rapidamente pela história da fundação da Cosa Nostra, explicando que, do ponto de vista dos mafiosos, a sua forma de agir é apenas um mecanismo de autotutela, ou, no mínimo, de defesa.
A Cosa Nostra talvez não seja mais a organização mafiosa italiana mais poderosa na atualidade, mas certamente é a mais famosa do mundo por ter sido a exportada para os Estados Unidos. Na maioria das vezes, quando alguém se refere a “máfia italiana”, está se referindo à Cosa Nostra, por ter sido o estilo de organização que atuou nos Estados Unidos. Conhecedor de tal informação, esse Duque se chocou quando um personagem real e conhecido em todo o mundo, Al Capone, foi citado em algumas passagens. Don Corleone se dirige ao “Scarface” como “napolitano”, que “não deveria se meter em negócios de sicilianos”. A passagem pode chocar, pois não há referência direta à participação de Al Capone no enredo da adaptação cinematográfica. Mas sim, o protagonista de “O Poderoso Chefão” é poderoso o suficiente para “enquadrar” aquele que, na época em que a situação se passa no livro, era “o inimigo público nº 1” dos Estados Unidos. A minha agradável surpresa foi saber que Al Capone tinha origem “Napolitana”. Entre aspas, porque a família do gangster real não era exatamente de Napoli, mas da região da Campania (região que Napoli é a principal cidade). Tecnicamente, como “napolitano”, Al deveria ser da Camorra, outra organização criminosa (de origem napolitana e, diferente da Cosa Nostra, de origem metropolitana e não rural), não da Cosa Nostra. Com essa informação que, apesar de ser um grande entusiasta da cultura e história italiana, eu desconhecia, passei a pesquisar rapidamente sobre Al. A conclusão foi que, a despeito de não ser realmente siciliano, Al Capone participou, de fato, da Cosa Nostra americana. Apesar de ser informação irrelevante para o enredo, que se desenvolveria bem sem ela e se encontra em apenas uma frase (“Por que um napolitano tem de se meter numa briga entre sicilianos?”), despertou todo esse interesse e permitiu essa chuva de informações. Resolvi incluí-las na resenha para demonstrar o quão bem feito foi o trabalho que Mario Puzo executou, ao escrever um preciso romance envolvendo a Máfia Italiana.
Como praticamente toda a história se desenvolve dentro de uma família mafiosa, a que era a mais poderosa dentro da cidade de Nova Iorque, é possível aprender claramente o trabalho e a forma de agir do Don, “o Padrinho”, “capo di tutti i capi” (chefe de todos os chefes, por tecnicamente funcionar como o líder das 5 famílias de Nova Iorque), de seu conseglieri, dos caporegimi e os soldados. Nada disso fica perfeitamente claro no filme, sequer qual a posição exata de cada integrante da família. A todo momento é possível perceber como o Don, apesar de extremamente respeitado em todo o país, está protegido das autoridades por uma rede muito maior, ainda que algum subalterno quebre a omertà. O livro deixa claro que a famiglia Corleone é a mais poderosa das 5 famílias de Nova Iorque no início do enredo, enquanto nos filmes a impressão que se tem é que é igual ou, talvez até inferior, à família Barzini.
Também fica claro que o comando dos “negócios de família” não é necessariamente hereditário. Desde o início do livro, Don Corleone já está em busca de um sucessor. Enquanto no filme dá a impressão que o primogênito Santino era o herdeiro óbvio da família, o livro deixa claro que Vito não pretendia deixar o comando da sua organização com o primogênito. Assim, quando Michael volta da Itália após a morte do irmão e assume a função de Don, nenhum leitor se pergunta o porquê da escolha, quando Fredo era mais velho. Michael sempre foi a escolha óbvia de Don Corleone, mesmo quando pretendia se afastar dos “negócios”. Vito realmente era frustrado com a impetuosidade de Sonny, tendo muita dificuldade de “educar” seu primogênito nos negócios da famiglia, embora ele tivesse um inegável talento “militar”.
Essa visão da família e sua estrutura não fica tão clara no filme, onde os caporegime’s parecem apenas outros gangsters. Luca Brasi também recebe uma importância muito maior na literatura. Aliás, Luca Brasi merece capítulos a parte, pois apesar de não ter alta hierarquia dentro da família, não sendo um caporegime, é um gangster diferenciado.

“Há cerca de 15 anos, alguns indivíduos queriam apoderar-se dos negócios de importação de azeite do meu pai. Tentaram matá-lo e quase conseguiram. Luca Brasi foi atrás deles. O fato é que ele matou seis homens em duas semanas, e isso acabou com a famosa guerra do azeite”

Não há dúvidas que Luca Brasi é a personagem mais injustiçada pela adaptação cinematográfica de “O Poderoso Chefão”. Descrito no livro como um “homem para intimidar o próprio diabo no inferno”, Luca Brasi foi retratado como um gangster comum, muito forte nos cinemas, cuja morte não parece alterar o poder da família como os ferimentos do Don.
A Família Corleone tinha centenas, talvez milhares, de gangsters. Mas Luca Brasi não era “mais um”. Aliás, se tinha uma coisa que Luca Brasi não era, é “comum”, ele “pertencia a uma espécie rara de homens”. Era um dos pilares do poder da Família Corleone, junto com o intelecto e habilidades diplomáticas do Don, que garantia a ele proteção e influência com o governo (influência baseada na história real de Frank “Primeiro Ministro” Costello). A habilidade real de Brasi era de “exército de um homem só”. Sozinho, o gangster era capaz de fazer serviço de dezenas de soldados. Isso dificultava muito comprovar ser ele o autor das atrocidades, porque não havia comparsa para delatá-lo e porque era difícil acreditar que tudo fora serviço de apenas um sujeito. O passado de Luca Brasi é algo realmente assustador. Demonstra claramente o porquê de ser um homem capaz de intimidar o próprio diabo no inferno, mas, para saber sobre isso, será necessário ler o livro. Não consigo reproduzir o acontecimento do forno.
Enquanto, no cinema, parece ser apenas um homem muito forte e abobado, sem qualquer relevância para o desenrolar das histórias, o livro demonstra a razão para a qual a família Corleone mostrava tanta tranquilidade em saber que Luca protegeria e vingaria Vito Corleone, quando ele foi baleado.
Luca Brasi, no enredo, foi um dos principais responsáveis pela vitória da Família Corleone na guerra do azeite, que se passa quinze anos antes dos eventos do livro. Também foi o responsável por intimidar Al Capone, matando sozinho dois de seus principais soldados, ambos enviados a Nova Iorque para matar Don Vito, também anterior aos acontecimentos do livro. É um dos pilares do poder e o principal responsável pela intimidação e proteção de Vito Corleone. Não é à toa, portanto, que Michael demonstra grande empolgação ao encontrar “seu próprio Luca Brasi” em Albert Neri. A perda de Luca Brasi somente foi reparada quando Clemenza encontra Albert Neri e o indica para o novo Don, Mike Corleone.
A morte de Luca Brasi abalou bastante a força da família Corleone. Mesmo os caporegime’s temiam o desenrolar da guerra contra o Turco Solozzo. O filme demonstra certo abalo nos principais membros da família, mas não demonstra o desespero que Sonny e seus subordinados sentiram ao acreditar em uma possível traição de Brasi. Mas Luca Brasi jamais trairia seu Don, que era a única coisa/ser que ele realmente temia e idolatrava.

“Homens realmente grandes não nascem grandes, tornam-se grandes”

A adaptação cinematográfica consegue demonstrar o grande crescimento dos dois Don Corleone. O Segundo filme, com Don Vito, e o primeiro com Don Michael. O desenvolvimento de Mike é uma adaptação perfeita, o de seu pai, nem tanto. O segundo filme mostra um pouco do passado de Vito Corleone, por que saiu da Itália, como se tornou respeitado nos EUA, como conheceu Clemenza e Tessio. A partir daí, não vai muito adiante. O livro vai. Conta sobre a guerra do azeite, como a família Corleone surpreendeu as famílias rivais e se consolidou como a mais poderosa de Nova Iorque. É realmente espetacular.
Verifica-se o brilhantismo de Vito não apenas em conquistar alianças e fidelidade de seus subordinados, mas também em tática e controle de território. A divisão de seus regime para manter os territórios e surpreender os rivais foi incrível. Naturalmente, Michael não nasceu sabendo. O filme faz parecer que a transição do comando da família entre Vito e Mike seja instantânea e não é. Apesar de ser o herdeiro natural de Vito e ter características muito semelhantes, Vito passou a ensinar pessoalmente Michael por um bom período, antes de transferir o comando da família. A única coisa que o novo Don demora a entender é como dizer “não” às pessoas a quem você gosta, afinal, você não pode dizer não a quem você gosta.
Sonny também teve esses ensinamentos. Mas desde o primeiro capítulo fica claro que ele não nasceu para isso e não assimilava bem as lições, diferente de seu irmão mais novo. Ainda assim, também foi uma personagem muito injustiçada nos filmes. Ele tinha seus méritos. Poderia não ser um bom Don, como de fato, Vito lembra que nunca achou que Tom Hagen não fosse um bom consiglieri, ele apenas não achava Santino um bom Don. Mas era um bom Caporegime e um bom líder militar dentro da famiglia.
Por fim, é incrível que, mesmo “ausente”, Don Vito Corleone prevê e adverte Mike sobre o que aconteceria em sua sucessão e como lidaria com ela. Mike demonstra sua sabedoria ao seguir os ensinamentos do pai e força ao lidar com sua previsão, no final do enredo. E, se o filme deixa subentendido que Kay Adams descobriu o que seu marido se tornou, o livro deixa muito claro.
Foi uma resenha difícil de escrever, não pelo tamanho que acabou ficando, mas para controlar o ímpeto de digitar uma tese de doutorado sobre ele, em vez de uma resenha. Sem dúvidas um dos meus livros favoritos, ainda que eu o tenha lido já sabendo o desfecho. Como a maioria das pessoas, vi os filmes primeiro.
Nota: 5 de 5.

site: http://booksandcrowns.blogspot.com.br/2017/11/o-poderoso-chefao.html
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andre.nns 19/11/2022

Um dos raros casos em que o filme supera o livro, a história é praticamente igual mas não funciona de forma tão perfeita quanto o filme, mas mesmo com tudo isso é maravilhoso
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Leo Molleri 09/01/2009

Mario Puzo orquestra uma das mais bem elaboradas tramas do submundo da Máfia. Onde, podemos notar, que o autor mantem-se fiel aos personagens e os dedica trechos vastos do livro para suas descrições (origens), pensamentos e sentimentos. Um livro que nos absorve da realidade e nos faz querer comandar uma família ou simplesmente ser um caporegime fiel a alguma.
Sugiro - para quem gostou do livro ou gostaria de se aprofundar mais sobre o assunto - ler Omertá, também de Mario Puzo.
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disinho 18/01/2009minha estante
fala pessoal ! bem...ao tentar fazer o cadastro de um livro,executei uma busca,afim de evitar uma duplicidade e pra minha surpresa,achei um livro : " o poderoso chefão " de Mário Puzo,o fato,que o livro que tenho aqui,o título é : "O Chefão",de autoria de Mário Puzo e com uma outra capa,embora seja títulos um tanto parecido,capas diferentes e do mesmo autor,e pela sinópse aqui,ambos narram sobre a máfia,se trata do mesmo livro ? acaso será uma mesma história ?




Lenon 07/12/2022

Bom livro!
O livro começa em um ritmo bom e logo em seguida cai bastante.. O autor "perde" muito tempo e capítulos retratando a história e características de personagens que nem sempre tem peso na história.
Dessa forma, a história da máfia vai ficando de lado.. ao atingir 3/4 do livro, a história volta a ficar boa e o fim do livro é maneiro, o que me fez dar 4 estrelas.
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Lindsey 18/03/2017

Muito bom!
Temos aqui a prova de que um filme pode SIM ser tão bom quanto o livro. Quem concorda levanta a mão 0/. A história é sobre uma família italiana de mafiosos chefiada por Don Corleone. Tudo o que o 'padrinho' Corleone quer ele consegue, seja através de chantagem, esqueminhas ou mesmo sangue. Mas nem tudo é a ferro e fogo, ele tem seus critérios e sabe proteger seus amigos, sempre utilizando a inteligência para se manter no comando. Além de ser uma trama muuuito bem tecida, criada pelo incrível Mario Puzo, ela te surpreender a cada capítulo. Não é atoa que até hoje é um grande sucesso. Os filmes também não ficam devendo em nada, dirigidos por Coppola, estrelados por Robert De Niro, Marlon Brando e Al Pacino. Não tem como não amar.
* Confira minhas outras resenhas no Instagram @livro100spoiler

site: https://www.instagram.com/livro100spoiler
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Luiz 24/09/2022

Recomendo a leitura.
História frenética, faz com que você leia em menos de uma semana.
Recomendo a ver o filme tbm, após a leitura do livro.
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Wolffera 07/03/2020

O Chefão
Simplesmente maravilhoso...o que dizer de um livro que foi base do mito da máfia na vida real e no cinema?

Torcemos pelos anti heróis, abraçamos a ilegalidade e viajamos na vida do crime.

Recomendo sempre este livro que é um marco na literatura! Aproveitem!
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Marcus.Zilio 03/03/2020

Fantástico
Sem dúvidas uma obra incrível, uma leitura que prende o leitor a cada capítulo. Extremamente rica em detalhes. O que mais me cativou foi os flashbacks que o autor colocou que por diversas vezes narrava e explicava com extremo capricho os acontecimentos de capítulos anteriores.
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